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25 de outubro de 2012

Serra e Haddad? Preciso anular meu voto!

Após as surpresas do primeiro turno das eleições 2012, em São Paulo, quando o “já ganhou” Celso Russomanno foi eliminado da disputa, vem aí o segundo turno com dois candidatos fraquíssimos que não empolgam o eleitorado. A Cidade pode mais e poderia ter rompido com o status quo, buscando uma renovação, o novo de verdade. Infelizmente, nenhum dos dois postulantes - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - fará um governo forte, com mudanças essenciais das quais nós, cidadãos-eleitores, gostaríamos de vivenciar.

Eu não me vejo representado nem por Serra, muito menos por Haddad. Não me identifico com nenhum dos dois nem com suas propostas mirabolantes. E isso é ruim? Não! Sabe por quê? Porque há, ainda, uma forma de contestar o que aí está: anulando o voto. É vergonhoso e triste dizer isso, mas anular o voto é o que de mais sensato me compete fazer.O tucano e o petista podem até não ter bom senso, escrúpulos, decência, ética, compromisso com os paulistanos e com a "causa pública", mas eu, como eleitor, tenho. E é por essa razão que PRECISO ANULAR MEU VOTO. De todas as eleições que participei, nunca me ocorreu de não ter um candidato, contudo, dessa vez, minha consciência grita para agir assim.

Cansei de ver o Serra como o "menos pior" a ser votado num segundo turno. Sim, porque foi isso que ocorreu em 2010, quando o digníssimo se candidatou à Presidência da República. Agora, mais uma vez num second round eleitoral, ele não será eleito... ou melhor, a parti de agora, não se elege nem para síndico de condomínio da CDHU. O meu pensamento para essa hecatombe tucana explica-se na fala do vereador eleito Mário Covas Neto: "o PSDB perdeu a oportunidade de lançar um nome novo para São Paulo". Perdeu mesmo. O Bruno Covas era um dos pré-candidatos que poderia emplacar uma liderança boa e uma briga "bonita" de se ver entre Haddad, Chalita e Russomanno, logo no primeiro turno. Mas optou-se por mais do mesmo. Isso não é estratégia ruim, beira à burrice política e os peessedebistas terão de engolir o PT, de novo, caso no próximo domingo Fernando Haddad seja eleito prefeito.

Se o PT sair vitorioso, a máxima "o crime não compensa" cairá por terra, uma vez que, a população paulistana fará vistas grossas ao "mensalão", perdoando o Partido dos Trabalhadores. Ou seja, esquecendo-se da gravidade do grande esquema de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e votando no Haddad.

Ora, ora, ora...o crime compensa: Lula foi reeleito em 2006, um ano depois da eclosão do mensalão; na sequência, conseguiu fazer sua sucessora, Dilma Rousseff, e, agora, conseguirá fazer o Fernando, prefeito da maior cidade do Brasil, do "maior cofre" brasileiro. Nunca antes na história desse País, compensou tanto cometer um crime. 

Agora, uma observação: renovação política em São Paulo? Balela! É o antigo e o velho, com roupa nova. A única renovação que começa a nascer em São Paulo é a da Câmara Municipal: muitos dinossauros políticos foram extintos, como, por exemplo, Wadih Mutran. Já vai tarde.

Engulamos o PT versus PSDB, mais uma vez. Parece-me que os paulistanos estão tão condicionados e adestrados com os números 13 e 45 na cabeça, que só sabem apertar um desses dois números na urna eletrônica. Poxa, Sampa... acorde!

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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28 de agosto de 2012

Sobre a 'sessão besteirol' e renovação política

Pois é, galera! Mais uma vez, elas estão aí, batendo em nossas portas: as eleições. E com elas, para nos atazanar, vem a famigerada e necessária(?) propaganda eleitoral obrigatória e "gratuita", que de gratuita não há nada, uma vez que, quem paga a "bendita", somos nós, os contribuintes. 

Convenhamos: propaganda eleitoral é uma encheção de saco, uma sessão besteirol cheia de lenga-lengas, trazendo candidatos totalmente maquiados - como já é sabido há muito tempo -, os quais não conseguimos distinguir os que dizem mentira dos que falam mais mentiras. Uma lástima!

Alguém sabe me dizer qual a utilidade do horário político-eleitoral? Dizer que é um momento para se conhecer os candidatos, pra mim, é balela, porque o marketing político blinda quaisquer deslizes e desvios de conduta dos postulantes-petulantes a um cargo eletivo. Vejam o José Serra: um exemplo de prefeito sensível. Onde, quando e como?  Se o tucano não teve a sensibilidade e hombridade de dizer não ao trampolim, em 2004, mesmo tendo esfregado na cara dos paulistanos que não deixaria a Prefeitura. Como é que ele pode se intitular "sensível"? Deveríamos ter ouvido a Marta Suplicy, que chegou a nos alertar. E o Fernando Haddad: um homem ético. Onde, quando e como? Se o petista aceitou uma aliança com o Paulo Maluf, que é o símbolo de tudo o que há de pior em nossa política. Homem novo? Conte outra estorinha...

Serra, Haddad e Russomanno? 
Repense o seu voto!

Mas voltando ao horário político...será que alguém tem paciência, tempo e disposição para enfrentar meia hora de encenações sem graça? Foi-se o tempo.

Pra começar, a sessão besteirol nem justa é. Onde já se viu um candidato com sete minutos, enquanto o outro tem apenas alguns segundos? Outra lástima! Essa tão almejada exposição na tevê deveria ser igualitária. O erro do horário eleitoral já começa aí. Mudanças são muito bem-vindas e o Brasil agradece.

Enfim, mas você está de olho nos candidatos a vereador da sua cidade? Claro que não, né? Pois então, sugiro que preste atenção em candidatos de partidos alternativos, como os do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Eles, com certeza, nos surpreenderão. Basta analisar o desempenho de qualquer político do PSOL e você descobrirá que o que falo é verdade: eles levam a sério o cargo que ocupam e, por esse motivo, merecem o nosso voto de confiança. Fica a dica! 

Outra dica que precisa permear todas as nossas escolhas políticas: RENOVAR É PRECISO! Nestas eleições municipais, não desperdice o seu voto nos mesmos inúteis e chupins de sempre. Reeleger vereador? Por favor, não! 

Vote em gente nova! 
Renove a Câmara Municipal da sua cidade.

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7 de março de 2012

"Serra, outra vez? Nem de brincadeira!"

Dos pré-candidatos que ja estão por aí em disputa velada, aguardando o momento da oficialização de suas respectivas candidaturas, não me interessei por nenhum e não sei responder em quem votaria, no dia 07 de outubro. No entanto, aponto, com certeza, quem não merece a nossa aprovação, confiança e, principalmente, o nosso voto: José Serra.

Quando li a notícia de que o tucano se propôs a participar das prévias do PSDB, colocando-se à disposição do partido para sair como candidato à Prefeitura de São Paulo, desacreditei de sua postura de homem público sério, competente e compromissado com os interesses da população. Tais características vêm sendo desgastadas há tempos, de eleição em eleição, e sua verdadeira roupagem emerge, principalmente agora, diante de nós: a de um politicozinho, como outro qualquer, cujas ambições e interesses pessoais se sobrepõem aos anseios e expectativas da população.

Serra nunca esteve, não está e nem estará comprometido com a cidade de São Paulo. Não nos esqueçamos de sua desistência, quando foi eleito Prefeito, em 2004 e se elegeu Governador de São Paulo em 2006. O famoso e inesquecível trampolim! Ou seja, neste ano, ele quer apenas destaque, foco, holofotes, câmeras e microfones ao seu redor, para que possa erguer o seu palanque presidencial. Sim, porque o tucano quer mesmo é a Presidência da República e desbancar o PT e sua trupe do poder. Sonho adormecido? Conte outra estorinha, Zé, porque essa aí não nos convence jamais.

Outro porém ronda o nossa realidade, para analisarmos a situação política atual.

O episódio da repentina decisão do Serra, após ter dito diversas vezes que não sairia candidato à Prefeitura de São Paulo, me fez lembrar o que um dirigente do PT disse sobre a candidatura de Lula em 2014: o ex-presidente só será candidato, caso seja constatado que a Dilma não tenha forças para se reeleger. Aí entraria o Lula na disputa, a fim de garantir a perpetuação do PT no poder.

Tal relato nos remete à situação aqui em São Paulo, hoje. Todos nós sabemos que o PSDB é predominante no Estado e na Capital paulista. Neste ano, há uma ameaça ao poderio peessedebista, seja por causa do fator Chalita-PMDB, seja por Haddad-PT, mas existe uma ameça à espreita. Sendo assim, o PSDB se utiliza da mesma artimanha do PT: usar o seu coringa José Serra, para garantir a sua perpetuação no poder. Afinal, lá se vão mais de 16 anos de história. Perder essa "boquinha" - que de "inha" não tem nada - para o tucanato corresponde a suicídio eleitoral.

Mas São Paulo quer, merece e buscará, em outubro, renovação política e, infelizmente, José Serra não sairá vitorioso dessa disputa, pois, se eleito, representará a estagnação e a mesmice na Capital; Serra será o porta-voz do retrocesso político e um aceite, por parte dos paulistanos, do que de pior há nas práticas políticas: mentiras e jogos do poder - ou jogos de influências, se preferir -. O tucano mostrará o seu desleixo para conosco, uma vez que - repito - seu interesse não é o de cuidar da cidade e melhor nos representar, mas sim, o de cuidar dos interesses partidários e, acima de tudo, das suas ambições pessoais.

Em carta aberta encaminhada ao diretório municipal do PSDB, em que que se dispõe a concorrer à Prefeitura, Serra diz que, para ele, "[...]a política não é uma atividade privada, objeto apenas da vontade e do desejo pessoal, ou fruto de ambição íntima. Encaro a política como atividade pública e coletiva, com propósitos determinados, destinada à promoção do bem comum e à melhoria das condições de vida de toda a coletividade". Então, por que não completou o seu primeiro mandato, em 2004? Ele ainda completa, apontando que aprendeu a "[...]reconhecer que o interesse coletivo se sobrepõe, sempre, aos planos pessoais daqueles que abraçaram de fato a causa pública." Mentira! O interesse coletivo, em 2004, era o de você, Serra, permanecer como Prefeito até o final do mandato e isso não ocorreu, mesmo tendo assinado um documento em cartório. E agora quer testar a confiança do povo paulistano, de novo?

Serra, pra mim, eleitor paulistano, não é uma opção confiável. E olha que eu votei no cara, em 2010, para a Presidência, no segundo turno das eleições, hein!? Todavia, mantenho a minha opinião e a repito, para que você, caro leitor, também repense se vale a pena desperdiçar o seu voto no Serra, mais uma vez, e, ainda, para a Prefeitura de São Paulo: José Serra não é uma opção confiável em 2012.

O interesse do Serra não está na Prefeitura; ele pouco se importa com a cidade. Ele quer, como já disse, a Presidência. Veja o que ele diz na carta ao PSDB, quando comenta como será a eleição na maior cidade do País: "Uma disputa entre duas visões distintas de Brasil[...]". Discuta São Paulo e seus problemas, Serra. Não use a eleição aqui, como revanchismo de 2010. Primeiramente, debata a Capital e não o seu projeto nacional.

Gostaria, de verdade, que o (pré)candidato em questão não desistisse do seu sonho e tentasse, mais uma vez, concorrer à Presidência da República, em 2014, só que, por favor, sem usar da Prefeitura de São Paulo como mecanismo para a realização de tal projeto político-pessoal.

Sugestão de jingle requentado:
"Toc, toc, toc / bate na madeira / Serra outra vez / nem de brincadeira"

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20 de janeiro de 2012

Acorda, PSDB!

Mais um ano de eleição! E, como de costume, há sempre um ou outro pré-candidato que, frequentemente, arranja um jeitinho de postergar a oficialização da futura candidatura. Não que essa seja uma postura inadequada e fadada a provocar deslizes nas campanhas, mas é que se nós fizermos uma comparação com a eleição presidencial de 2010, constataríamos que, adiar ou demorar a escolher o candidato para a disputa, gera ônus ao partido político e, principalmente, ao testa-de-ferro que pleiteia o cargo.

É o que tem ocorrido com o PSDB: José Serra, no início de 2010, relutou, relutou e relutou para dizer o SIM que o definiria como candidato a Presidente da República pela segunda vez, e o que aconteceu? Viu a sua campanha ruir aos poucos, da pior forma possível: despencou nas pesquisas de intenções de voto; agonizou em praça pública, à espera do milagre Aécio-vice; e ainda teve de engolir o Índio da Costa, na chapa, por imposição do Democratas. Além disso, precisou beijar as mãos de Marina Silva, por ter conseguido ir ao segundo turno do pleito porque, sem ela, Dilma Rousseff teria ganho no primeiro round.

Ou seja, uma maldição, um atraso de vida para o candidato que optou por deixar para o último minuto do segundo tempo, a oficialização de sua candidatura. Pelo visto, o PSDB não aprendeu nada com o que houve em 2010 e tende a lançar o pré-candidato à Prefeito de São Paulo, neste ano, apenas em abril, prazo limite. Um absurdo!

O PT e o PMDB, os maiores rivais do PSDB, já têm definido um candidato, desde o final do ano passado; o PPS já possui um nome; o PC do B e o PRB, também; até o PSD, do Kassab, já está prestes a escolher um pau-mandado a disputar a eleição. E o PSDB? NADA!

Alguns dirão que os tucanos possuem bons nomes para a disputa, por isso a escolha do (pré)candidato torna-se demorada; outros falarão que o partido é democrático e preza as prévias para apontar o bode expiatório; uns já disseram que a causa é a soberba do "eu sou"dos tucanos. O que você acha?

Com relação ao que estão dizendo por aí, sobre o impasse peessedebista, só tenho a concordar com a soberba e, também, com as seguintes declarações:

José Dirceu: "É um retrato do isolamento e da confusão em que vivem a oposição tucana e seus atuais e ex-aliados".

Dirigente do PSD: "O PSDB nos jogou no colo de Haddad (pré-candidato do PT), desprezando o potencial da máquina municipal na eleição".

Acorda, PSDB!

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14 de setembro de 2011

Enquete: Lula deveria se candidatar à Prefeitura de SP?

Com a aproximação das eleições municipais, todo o foco das atividades políticas tem se voltado à megalópole São Paulo. Afinal, quem não gostaria de ter em seu poder, cerca de R$ 265 bilhões, referentes ao PIB paulistano, Produto Interno Bruto? Quem é que não gostaria de liderar uma das 50 maiores economias do mundo, cuja riqueza gerada corresponde a quase 85% da economia de Israel?

Muitos politicozinhos estão ávidos para botar as garras nessa grana e no poderio emanado dessa cidade que é o principal centro financeiro da América Latina.

Já temos alguns postulantes-petulantes à vaga de Prefeito, mas nenhum deles com aquele "quê" de competência para administrar a cidadade-nação. Dentre eles, a sempre candidata Marta Suplicy (PT) - ex-Ministra do Turismo; Eduardo Suplicy (PT); Fernando Haddad (PT) - o Ministro das escorregadas do ENEM; José Serra (PSDB); Andrea Matarazzo (PSDB); José Aníbal (PSDB); Bruno Covas (PSDB); Aloysio Nunes (PSDB); Paulo Skaff (PMDB); Gabriel Chalita (PMDB); Guilherme Afif Domingues (sem partido); Eduardo Jorge (PV); Celso Russomanno (PP); Paulo Maluf - procurado pela Interpol; e, para fechar bem, a lista ainda conta com Netinho de Paula (PC do B). Ai, ai...

Cogitaram, há um tempo, a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela sucessão de Gilberto Kassab, mas já desmentiram a tal aberração, para alívio geral da oposição. Mas antes de o PT ter tirado o Lula do rol dos prefeitáveis, o Seu Anônimo havia perguntado:

Lula deveria se candidatar à Prefeitura de São Paulo?

59% dos leitores responderam NÃO;
31% disseram SIM;
E apenas 03 pessoas não souberam responder.

Parece-me que, se dependesse dos leitores do blog, Lula não seria eleito. Mas e aí, você acha que o ex-presidente se arriscaria nessa estratégia política, a fim de romper com a hegemonia tucana sobre a cidade e, futuramente, no Estado de São Paulo? Porque, sem dúvida, Lula usaria a Prefeitura como trampolim político, candidatando-se a governador em 2014, como fez José Serra em 2006. Clique aqui e veja um dos meus posts a respeito.

Entretanto, a estratégia para 2012 é outra: embelezar e turbinar o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Contudo, faço a mesma pergunta que fiz na campanha de Dilma Rousseff: QUEM É FERNANDO HADDAD?

Resposta: o mais novo poste do PT, com condições de vencer uma eleição.

Já está no ar a nova enquete. Nela, pergunto-lhe se é contra ou a favor do Voto Distrital.

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22 de março de 2011

Aberração à vista!

Sei que ainda faltam cerca de 570 dias para a realização do 1º turno das eleições municipais, mas sei também que muitos têm especulado a respeito do famigerado pleito de 2012. Não poderia ficar de fora dessa empreitada, não é mesmo?

O foco atual é Gilberto Kassab, seu legado e futuro político. Terá êxito na fundação do PSD - Partido Social Democrático? Pois é, mudou de nome. De PDB para PSD. Outras perguntas que pairam no ar:

1) Kassab conseguirá fazer seu sucessor?
2) Quem tem condições de sucedê-lo?
3) Concorrerá a governador de São Paulo, em 2014?
4) Ele tem chances de bater e abater Geraldo Alckmin, como o fez em 2008, quando os dois concorreram à prefeitura de São Paulo?
5) José Serra está com Kassab? Por que estaria? Por que não estaria?

Você, caro leitor, ou melhor, eleitor paulistano, consegue responder às questões acima? Ah! Não quer responder, é avesso a discussões político-partidárias? Mas você precisa acompanhar essa orgia e ver o quão devassos podem ser os nossos representantes nesse bacanal político. Eles são capazes de tudo, com tudo e com todos, aliados ou não.

Ah! Você acha que ainda está muito cedo pra isso? Pois saiba que, para eles, 2014 já começou! Veja meu post anterior.

Se 2014 já começou para Kassab e Serra, saiba que a oposição também já está em polvorosa, de olho na maior e mais rica cidade do Brasil. Afinal, não querem ficar mais 8 anos distantes dessa boquinha. Quero dizer, bocona!

O problema é que, bem como os políticos da situação, os de oposição não possuem nomes fortes para a disputa. E aí, retorno a minha segunda pergunta lá de cima: quem tem condições de suceder Gilberto Kassab?

O senador Aluysio Nunes, PSDB? O vice-governador Guilherme Afif, DEM? A senadora Marta Suplicy, PT, de novo? O ministro Aloizio Mercadante, PT, mais uma vez? O assessor José Genoino, PT?

Deus nos livre de tais aberrações. E por falar nisso, um nome tem sido martelado pelos bastidores... um nome que nos faz refletir sobre as chances de o PT obter o controle da cidade e, futuramente, do estado de São Paulo, findando os 20 anos do reinado tucano: Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a maior cidade, por quê não um presidente?

Lula seguirá o exemplo do Serra. Entrará para a prefeitura - tendo como vice o próprio Mercadante ou Marta Suplicy - e ficará governando por 02 anos apenas. Depois disso, passará para o governo do estado ou retornará ao Palácio do Planalto. É uma aberração ou não é? Sim, claro. Mas não deixa de ser tentador para o PT.

Assim como o PSDB - principal representante da oposição, atualmente - tem copiado o PT na forma de governar, investindo no SOCIAL e ouvindo SINDICATOS, qual o problema de o Partido dos Trabalhadores copiá-los na forma de estratégia política?

O nosso ex-presidente poderá realizar um grande sonho: eleger-se em primeiro turno. O que nunca conseguiu!

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12 de março de 2011

2014 já começou!

Nestes últimos dias, o que se ouve e lê na "grande" imprensa é que o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, deixará o seu atual partido DEM (Democratas), para fundar outro, o PDB (Partido da Democracia Brasileira). Tal ação política - sem preocupação ética, ideológica, apenas visando o poder pelo poder - ainda não foi formalmente realizada. Só está no campo das ideias, contida na cabecinha do Kassab, que, até o momento, não sabe o que fazer. E se o Kassab sabe, está procurando apenas os meios legais e indicações do seu padrinho político, José Serra, para dar o seu pontapé inicial.

A briga pelo poder é tão...como eu posso dizer?...é tão, tão...nojenta, não é verdade? Veja o que um "político-marionete", como o prefeito da maior cidade do Brasil, faz para não largar o PODER.

Eu sei, prefeito. É difícil abrir mão da caneta. Toda a manobra é em busca da projeção para sua permanência no poder. Ainda não sabemos se a ação agradará a gregos ou a troianos. Na esfera nacional, entenda-se por gregos, oposição e, troianos, governo federal. Ou ainda, agradar a Serra.

A ideia de que, com o PDB, criar-se-á um partido de princípios, ideologicamente correto e blablablá é tudo mentira. Tudo faz parte de um grande trampolim que pretende içar Kassab, Serra e aliados para 2014, ganhando impulsos fortes em 2012.

Lá na frente, quem terá de enfrentar o prefeito, mais uma vez, é o governador Geraldo Alckmin, que tentará a reeleição. Nada mais justo Kassab querer cercear os poderes do tucanato paulista, agora, para não ter de encarar gigantes daqui a 2 e 3 anos.

Em 2008, por manobras sombrias encabeçadas por José Serra, Alckmin amargou uma derrota para Kassab, em disputa pela prefeitura de São Paulo. O atual governador foi relegado às traças pelo próprio partido. Será que Serra também está nos bastidores, agora, armando para o seu "amigo" Alckmin, em conluio a Kassab, de novo? Não há dúvidas! O ex-candidato à presidência tentará de todas as formas manter o seu poderio em São Paulo para concorrer a presidência em 2014. Para isso, nada mais justo do que trabalhar como ventríloquo, cuja marionete já se sabe quem é.

Serra não quer a prefeitura, muito menos o governo estadual. Ele quer estar no Palácio do Planalto. Ou melhor, disputar a cadeira ocupada por Dilma Rousseff. E sabe que sua situação é delicada no PSDB, por existir um Aécio Neves. Aliar-se a Kassab é uma forma de manter-se na jogada, porque de certa forma, a iniciativa do prefeito pressiona as forças políticas municipais, estaduais e federais, assustando o PSDB.

Se o PDB for mesmo criado e Serra não conseguir espaço no PSDB, há chances de ele se projetar na nova facção e disputar a presidência em 2014, enfrentando, inclusive, o virgem Aécio. Kassab entraria em sintonia com o governo federal, aproveitaria parcerias e programas oficiais e, em 2014, se alinharia com José Serra.

A briga pelo poder em 2014 começou.


Essa história de 3ª via em São Paulo, em que haverá outro partido forte disputando eleições, juntamente a PSDB e PT, ocorrerá apenas se José Serra não conseguir um compromisso, agora, em disputar a presidência pelo PSDB, mais uma vez. Se por ventura, não houver esse acordo, - o que é mais provável - o PDB sairá do papel e fundir-se-á a outro partido, fazendo Gilberto Kassab candidato ao governo de São Paulo e Serra a presidente.

O jogo está bem positivo a Kassab, que deve se movimentar, sim, nas próximas semanas em torno do PDB. O grande pavor do PSDB é se o prefeito virar a casaca e mergulhar de mãos dadas com o PT, e/ou com sua base aliada, sem beijar o projeto nacional com Dilma. Há a possibilidade do hibridismo nessa 3ª via política no estado, a estilo da chapa formada por PSDB e PMDB em 2010, aqui em São Paulo.

Aí, sim, trema PSDB! Ainda mais tendo a possibilidade de um José Serra na chapa. Aécio Neves e Geraldo Alckmin disputariam com José Serra e Gilberto Kassab. A grande questão é: Kassab e Serra teriam votos suficientes para levar, respectivamente, o governo de São Paulo e presidência? Acho que não. O povo diria não a esse disparate político. Mas, como se sabe, na política tuuuudo pode acontecer.

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8 de março de 2011

Refrescando a memória

Aponto abaixo, a título de lembrança desagradável, mas que precisa ser divulgada, alguns escândalos do governo Lula, o qual Dilma Rousseff participou e que, por força do "destino", transformou-se em nossa atual presidente, apesar dos pesares. Explicitando, para não haver dúvidas: Dilma participou do GOVERNO, não dos ESCÂNDALOS. Ah! Deixa pra lá. Entenda como quiser.

Enfim, é sempre útil e salutar refrescarmos a memória, para não nos esquecermos de que o PT, com sua corja aliada, persiste firme e forte no poder, mesmo depois de manchada sua reputação, lambança com dinheiro público, caixa 2, dossiês, mentiras etc. Estou quase acreditando que merecemos, de verdade, os nossos "representantes". Em todo o caso, isso é uma discussão para um próximo post. Agora, quero ater-me ao despudor do PT, partido da presidente.

O refresco será importante, também, para refletirmos sobre as origens da Dilma, para não nos surpreendermos com quaisquer novos escândalos que possam vir à tona, neste ano e/ou nos próximos. Faz parte do show petista, não é verdade? Já não serão novidades. O povo aceita tudo, de tudo, pra tudo, a todo momento.

"Não há nada que você não se acostume..." Que vergonha dizer isso, mas é a pura verdade. Acostumamo-nos a reajuste salarial de 62% para parlamentares, reajuste real do salário mínimo de 0,37%, benefícios, auxílio-disso-e-daquilo, aposentadorias gooordas e mais outras benesses aos inúteis do Congresso, apagão, aumento da carga tributária, aumento da tarifa de ônibus e por aí vai.

"Não há nada que você não se acostume..." Os escândalos, por exemplo, todo mundo já esqueceu, votou no PT. Acostumou-se ao descaramento, amoralidade e imoralidade daqueles que nos representam. Acredito que eles têm nos representado de forma exemplar. Afinal, não conseguiram uma cadeira por mágica, mas por voto.

(Alguns) ESCÂNDALOS:

WALDOMIRO DINIZ
Fev.2004 - Vídeo de 2002 mostra o subchefe de Assuntos Paralamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, pedindo propina ao empresário Carlos Cachoeira. Diniz foi afastado, e Dirceu saiu enfraquecido.

MENSALÃO
Jun.2005 - Consistia em um esquema de pagamento de propina a deputados que apoiassem o governo. José Dirceu deixou a Casa Civil e foi cassado. Também perderam o mandato Roberto Jefferson e Pedro Corrêa.

CASO FRANCENILDO
Mar.2006 - O caseiro Francenildo Costa teve seu sigilo bancário violado após revelar que o então ministro da Fazenda Antônio Palocci - atual ministro da Casa Civil do governo Dilma - frequentava reuniões com lobistas em uma mansão em Brasília. Palocci caiu na época e, agora, está em pé, ao lado da presidente.

SANGUESSUGAS
Mai.2006 - Polícia Federal prende quadrilha que desviou R$ 110 milhões na compra de ambulâncias por prefeituras com verbas federais. Dos 72 congressistas acusados, nenhum foi cassado.

ALOPRADOS
Set.2006 - Polícia Federal apreende R$ 1,7 milhão com petistas ligados à campanha de Aloizio Mercadante - atual ministro de Ciência e Tecnologia do governo Dilma - que tentavam comprar um dossiê forjado para ligar José Serra à máfia dos sanguessugas. Lula criticou os "aloprados".

ERENICE GUERRA
Set.2010 - Israel Guerra, filho da ministra interina da Casa Civil, Erenice Guerra, foi acusado de cobrar propinas para intermediar negócios em estatais, com o conhecimento da ministra. Ela deixou o cargo.

Fonte:
Folha de S. Paulo


Vídeo ilustrativo criado pela oposição - que sumiu do mapa - acerca dos escândalos petistas.


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23 de dezembro de 2010

Muito além do cidadão Lula

Alguns fatos que criaram condições para que chegássemos a um razoável desenvolvimento econômico e político vivenciado nos dias atuais:

- Eleição de Tancredo Neves em 1985, que enterrou a ditadura militar;
- A Constituição de 1988, que deu importante contribuição para a modernização institucional;
- A derrubada da inflação com o Plano Real;
- A Lei de Responsabilidade Fiscal;
- A criação do PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional - que garante a calma e a estabilidade no sistema financeiro nacional, além de assegurar os baixos índices inflacionários, que poderiam ser revertidos se o dinheiro depositado nas instituições fosse jogado no sistema;
- A criação das agências reguladoras;
- As privatizações, especialmente a da telefonia, Vale, da EMBRAER etc.

Muito além do cidadão Lula! Ele sabe que o Brasil não foi descoberto em 2003.

"Eu tenho consciência que outros presidentes não tiveram as mesmas condições que eu. O presidente Sarney pegou o Brasil em época de crise. O Fernando Henrique, mesmo se quisesse fazer, não poderia, pois o Brasil estava atolado numa dívida com o FMI. Quando você deve, tem até medo de abrir a porta e o cobrador te pegar".

Luiz Inácio Lula da Silva
Ainda-presidente da República em discurso improvisado, reconhecendo que seus antecessores não tiveram as
mesmas condições que ele ao assumir a presidência.

Delfim Netto, ex-ministro da economia faz o arremate, servindo de gancho e base para a teoria de que Lula deu sorte.

"O nível do mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi ele quem elevou o nível do mar".

Para não deixar de reconhecer alguns feitos, não podemos deixar de registrar que a economia cresceu, as exportações triplicaram, a inflação caiu, a taxa básica de juros cedeu e o desemprego foi reduzido pela metade. Contudo, reformas úteis e essenciais para tornar a economia mais forte e competitiva e Estado mais eficiente, como as tributária, previdenciária e política, não foram realizadas. E a educação, saúde e infraestrutura do país continuam a ostentar má qualidade.

Mas há algo inegável na conduta e postura do quase ex-presidente da República, Luiz Inácio da Silva, que temos de respeitar: seu apreço pela democracia.

"O presidente Lula deixa o governo como estadista democrático que honrou boa parte dos compromissos assumidos numa trajetória épica".
Editorial da Folha de S. Paulo em 19/12/2010



Despedimo-nos:

- Adeus, Lula!

No que ele responde, com as mesmas palavras do "companheiro" José Serra:

- "Não é adeus, é até logo"




Vamos aguardar os próximos capítulos dessa "trajetória épica"...

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11 de dezembro de 2010

A pagadora de promessas

Promessas realizadas em campanha e feitas há poucos dias, não serão esquecidas, dona Dilma.

Espera-se que a senhora não venha a "tergiversar" ao longo dos seus 04 anos à frente da presidência da República, bem no momento de cumprir com suas obrigações.

Pode até ser que a presidente eleita, os petistas em geral e toda a corja aliada - quero dizer, base aliada - não venha, futuramente, a reconhecer as promessas, abaixo, como promessas, mas que elas foram alardeadas por aí em comícios, depoimentos e em comunicados à imprensa, não há dúvidas e não poderão negar, porque está tudo registrado.

Acompanhe o que a Era Dilma terá a nos oferecer, de acordo com o palavrório e verborreia da nova mandatária da Nação e seus súditos:

- Corte de gastos - Dilma tentará reduzir de 41% para 30% a relação entre a dívida pública líquida e o PIB - Produto Interno Bruto;

- Política monetária mais branda, com foco na redução dos juros e prioridade ao controle da inflação;

- Liberdade de imprensa - vale ressaltar, aqui, uma fala da presidente que deve ser anotada e guardada com muito carinho para ser apresentada em momento oportuno no futuro: "O único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo controle remoto." OUTRA: "Prefiro o ruído da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório."

- Direitos Humanos - mais uma fala da Dilma: "Eu não concordo com o modo como o Brasil votou na ONU" - com relação ao voto contra do Brasil pela condenação do Irã por seus recorrentes atentados aos Direitos Humanos. Inclui-se aí, uma questão delicada, o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani;

- Autonomia das agências reguladoras*;

- Vigilância de fronteiras - pelo jeito a oposição, no período da campanha eleitoral, tocou numa ferida aberta e doeu. Quem diria que o PT investiria nessa área, não é? José Serra tinha razão acerca das drogas da Bolívia.

- Reformas Política e Tributária;

- Combate ao crime organizado - já estamos vendo alguma coisa acontecer! Haja vista as ações de combate ao tráfico nas favelas do Rio de Janeiro.

- Melhoria dos setores de inteligência;

Há mais 13 delas na seção PROMESSAS, aqui no Seu Anônimo. Vale a pena conferi-las! Vamos torcer para que Dilma Rousseff seja uma boa pagadora e abra mão do seguinte discurso:

"Concedam-me mais 04 anos para que possa concluir os avanços iniciados em minha primeira gestão. Um mandato é pouco para a concretização dos projetos essenciais ao nosso Brasil. Não troque o certo pelo duvidoso, é Dilma de novo!"

Já conheço tal ladainha...

A melhor, principal e primordial promessa não foi feita. Não foi sequer citada, nessa última eleição, por nenhum dos candidatos - com exceção de Marina Silva, a que deveria estar no lugar de Dilma Rousseff, agora - que é a que realmente nos interessa, atualmente. Quer saber qual? Então, leia o comentário de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, a seguir:

"À humanidade do século 21 não interessa só as promessas de facilidades, progresso econômico, tecnologia de ponta e conforto contidas no ideário comunitário. Ser ético, correto e honesto é essencial."


*Exercem a fiscalização, controle e regulação sobre serviços delegados a terceiros em determinado setor da Economia, como: energia elétrica, telecomunicações, produção, vigilância sanitária, aviação civil, transportes etc.

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30 de novembro de 2010

Por que tu não falas, Serra?

Encerrada a eleição presidencial, vitória de Dilma, Lula sai do Planalto como deus, novo governo prestes a ser uma cópia da cópia e oposição na lona, em frangalhos, deteriorando-se dia após dia. E a pergunta que se faz é: por onde anda José Serra?

A indagação não deveria ser bem essa, mas sim, pra onde vai José Serra, seu PSDB e a oposição em si? Quais caminhos percorrerá o (ex)adversário de Dilma Rousseff, a partir de ontem, de já, de agora?

Perguntas que, ao mesmo tempo, são fáceis e difíceis de serem respondidas de pronto. São difíceis, haja vista que, em 8 anos da Era Lula, a oposição, encabeçada pelo PSDB, PPS e DEM não conseguiu sequer agir como tal. Conseguirão, agora? E são fáceis, porque sabemos que, governo novo, Era Nova. Tudo tende a mudanças. Tudo pode acontecer, inclusive, a possibilidade de conhecermos a oposição nova geração.

A oposição tem de agir como oposição, num estilo clássico Lula 1989. Os petistas precisam provar um pouco do seu próprio veneno. Chega de cavalheirismo. Houve muita brandura nos puxões de orelha em Lula. Os três partidos de oposição agiram como "cavalheiros" com um governo arrogante, pedante e assoberbado, cuja petulância é tamanha que foi possível a tomada de patente do descobridor do Brasil. Cabral deve estar se remoendo no túmulo.

Há de se aproveitar o novo tempo, a nova era que se inicia, para que Serra e toda a oposição se reinventem. Faz-se necessário bater em Dilma Rousseff com vontade e precisão, porque senão, o repeteco Lula será inevitável e, mais uma vez, terão de engolir o PT na reeleição da petista, em 2014.

Não adianta chorar o leite derramado. Aliás, leite que derramou-se há tempo e eles - Serra e seu combalido PSDB - não conseguiram sequer levantar a xícara caída e vazia. Pelo contrário, o leite derramou, a xícara continua no chão e, ainda por cima, trincada. Que tal começarem a consertá-la?

2014 está logo ali. Não se sabe quem disputará a presidência pela oposição: Aécio ou Serra? Tudo dependerá daquele que mais se mostrar combativo, como foi Mário Covas, cuja filosofia era: ENFRENTAR, COMBATER E VENCER.

Solta a língua, solta o verbo, solta os cachorros...a começar por cobrar solução a problemas que nos preocupam e que a Dilma terá de mostrar resultados imediatos: deficiência nos aeroportos e energia elétrica, sistema educacional, judicário, segurança pública e as 04 reformas pendentes (tributária, política, trabalhista e previdenciária).

"Por qué no te callas, Serra?", nada disso. "Por que tu não falas, Serra?" Eis a questão! Afinal, 43.711.388 de brasileiros estão esperando por um grito da oposição. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/11, entitulado "Saudades do PSDB com um projeto político nítido" explicita a fraca atuação da oposição nas duas últimas eleições presidenciais:

"Não há problemas em perder eleição, pois assim é a democracia e o futebol. Ninguém vai ganhar todas. Difícil é perder jogando futebol que não é o nosso, ver o nosso candidato sem uma identidade partidária, que talvez tivéssemos construído com o devido debate partidário. O que nos distingue deles?"

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24 de novembro de 2010

Os 'três porquinhos' artilheiros

Leia, abaixo, o depoimento do ministro do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Ricardo Lewandoski concedido à revista Carta Capital, meses antes das eleições 2010. Ao final desse post, conclua o que há muito você já deve ter constatado: nossos políticos continuam a jogar sujo quando estão em campanha eleitoral.

"O jogo de futebol mais bonito é aquele em que o juiz menos intervém, em que o jogo fica por conta dos jogadores. No processo eleitoral é assim também. As eleições ficam mais bonitas quanto menor for a intervenção da Justiça Eleitoral. Mas o TSE está atento para marcar os pênaltis e os impedimentos".

Agora, acompanhe o resultado final da campanha dos "foras da lei". Veja a sujeirada dos três porquinhos.

Lula, Dilma e Serra devem 114,5 mil reais à Justiça Eleitoral.
Dilma Rousseff deve 37 mil; José Serra, 30 mil e o "ainda-presidente" Lula, 47,5 mil reais.

A maior parte dessas multas é em decorrência de propaganda eleitoral antecipada e o Lula é o único multado por atividade de campanha em eventos do governo federal.

Se o TSE decidir pelo pagamento das multas, os 3 terão o prazo de 30 dias para quitá-las.

Eu lhe pergunto:
Quem pode ser considerado o artilheiro dos artilheiros, dentre os porquinhos em destaque? O Lula, claro!

O revoltante de tudo isso é saber que essa não será a última vez que a tal porquice deixará de pautar uma campanha eleitoral. 2012 está aí, prepare-se!

Que belo jogo, não?

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19 de novembro de 2010

Enquete: concorda com a neutralidade de Marina Silva no 2º turno?

A eleição presidencial já está encerrada, mas o Seu Anônimo não pode deixar de divulgar o resultado da última enquete realizada, cujo tema envolvia a postura da ex-candidata Marina Silva no segundo turno.

Só para lembrar, Marina saiu da disputa presidencial, logo no primeiro turno, ganhando 20 milhões de votos e, ainda, teve a expertise de declarar independência, ou melhor, a neutralidade, face à mesmice eleitoral que se fixou no segundo turno: PT x PSDB.

Assim sendo, o Seu Anônimo perguntou: você concorda com a neutralidade de Marina Silva no segundo turno das eleições?

Nenhuma surpresa para com a resposta: 76% responderam sim!

16% disseram não, acrescentando que ela deveria ter apoiado o candidato do PSDB, José Serra. E, apenas 7% optaram pelo não, apontando que a candidata do PV teria de apoiar a petista Dilma Rousseff.

Para o marqueteiro da campanha da Dilma, nossa futura presidente, João Santana, Marina Silva representou o voto de espera, o voto reflexivo, utilizado para mandar alguns recados para os candidatos que foram para o segundo turno.

"Para a Dilma: 'Olha, eu aprovo o governo de vocês, mas não concordo com tudo o que aconteceu dentro dele; adoro o Lula, mas quero conhecer melhor a Dilma.'

Para o Serra:
'Seja mais você mesmo, porque desse jeito aí você não me engana; mas, afinal, qual é mesmo esse Brasil novo que você propõe?; me diga lá: você é candidato a prefeito, a pastor ou a presidente?'"

Você concorda?

Não deixe de votar na enquete atual:

Qual dos dois você prefere, FHC ou Lula?

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7 de novembro de 2010

Dilma, FHC de saia?

Habemus Presidentum!


Já temos um presidente eleito, sim. Ou melhor, uma "presidenta". Melhor ainda, uma "presidente". Não mudemos a vogal temática do substantivo, por favor. Prefiram a presidente. Discordem da Dilma, quanto a isso.

Dilma13, finalmente, eleita!

Quem diria que uma desconhecida levaria a eleição, não é verdade? Também pudera, qualquer um receberia a faixa presidencial tendo como cabo eleitoral o presidente da República. Até um poste ganharia. O Lula, como diria um ex-presidente, é um político profissional: haja jeitinho brasileiro em um só homem!

Nunca antes neste país houve tantas surpresas, desrespeito à(s) lei(s) e mau caratismo por parte dos postulantes-petulantes ao Palácio do Planalto. Uma vergonha atrás da outra que, ao final, elegeu Dilma Rousseff.

Mas, ok, sem problemas. Ela sabe que jogou bem e sai dessa disputa com a consciência tranquila, garra, competência e autonomia para garantir que o Brasil possa progredir mais sob seu comando. Tomara! Estou ansiosíssimo para conferir o balanço dos 100 dias de seu governo.

Apesar dos pesares, acredito que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Porque se formos analisar com mais cautela a sua postura, agora, veremos uma mulher diferente da que foi apresentada ao longo da campanha. Chegaremos a uma mulher de verdade!

A propaganda política nem sempre vende o que deve ser vendido. O marketing político, os media training venderam a candidata do continuismo, aquela que vai APENAS continuar o governo Lula. Lançaram um Lula de saia e batom e esqueceram de mostrar a Dilma. Isso é até justificável. Afinal, era necessário ganhar de um José Serra e de uma Marina Silva, candidatos mais experientes e que a ameaçariam caso somente fosse mostrado a Dilma Vana Rousseff.

Para falar a verdade verdadeira de verdade, o povo queria o Lula. E foi isso que compraram, erroneamente: um Lula. E é aqui que digo que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Dilma não é Lula. Ela é muito diferente do nosso ainda-presidente. Ela, se não estiver cometendo um pecado, poderá se mostrar uma presidente à la FHC.

Digo tal disparate por analisar a postura séria, centrada, de fala e gestos comedidos, pela sagacidade e inteligência que a Dilma Vana possui e que, infelizmente, não foi possível ser apresentada na campanha, por justamente terem vendido a imagem Dilma é Lula.

Para comprovar a minha teoria, basta pesquisar entrevistas, reportagens e discursos da Dilma, antes de sua estreia na disputa presidencial. Vá ao Youtube e confira. Recomendo que assista a sua participação no Programa do Jô em 2008. É surpreendente!

Provavelmente, ao assisti-la, verá que é possível o que digo: ela será, na verdade, um FHC, ou até mesmo um Serra, de saia, pela postura que adota. Ela está muito longe de ser o que Lula foi, se compararmo-la com o apelo popular do presidente. E isso poderá, inclusive, influenciar em suas medidas governistas, no direcionamento que dará as suas políticas.

Pode ser que sim, pode ser que não. Esperemos, pelo menos, os 100 dias.

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30 de outubro de 2010

Dúvida continua após último debate

Enfim, o último debate!


Quem o assistiu teve a percepção da "mudança de ares" ao compará-lo com os debates ocorridos ao longo do primeiro e segundo turnos da eleição presidencial. O da Globo, "o último", foi um pouco diferente, por trazer aos telespectadores, ou melhor, aos teleleitores, uma tal impressão de ruptura do pré-moldado, pré-programado e pré-estabelecido por marqueteiros. É claro que isso, de fato, não ocorreu, mas a sensação passada foi a de que houve um cara a cara com o eleitor, uma espécie de "Hei! Estou falando com você. Ouça-me!", por parte dos candidatos.

Posso estar enganado, ou sendo ingênuo por falar isso, contudo, a meu ver, o último debate deixou o Serra e a Dilma muito mais soltos, leves e descarregados, apesar de estarem em uma arena, digladiando-se, em busca dos eleitores desiludidos.

Troca de farpas entre os dois, quase nada, principalmente por não terem feito perguntas um ao outro - uma pena! Cutucadas apareceram, mas foram sutis, quase imperceptíveis. A petista foi a que mais alfinetou, porém, foi ignorada pelo oponente. Engraçado como a candidata vende bem a imagem de vítima, não é?

Além das observações citadas, gostaria de acrescentar outros apontamentos curiosos e engraçados, sobre o desenrolar do "espetáculo democrático".

1) O vai e vem do general: não sei se foi proposital, mas a todo momento, quando Serra estava respondendo a uma pergunta de algum indeciso da plateia, Dilma ficava pra lá e pra cá, com as mãos pra trás e de cabeça baixa, atrás do tucano. Estaria ela, em busca de desviar a atenção dos telespectadores para com o Serra?

2) O relógio e a ira: quanta agressividade, Dona Dilma! Ficou toda irritada só porque o cronômetro parou de funcionar? No mínimo deve ter pensado em golpe midiático contra ela: PIG - Partido da Imprensa Golpista contra-ataca para impulsionar seu candidato e derrubá-la. Quem não viu, veja: D.Rousseff e o Relógio

Aliás, por falar em cronômetros, eles deram dor de cabeça aos dois candidatos nesses últimos debates. Na Record, por exemplo, também houve o mesmo problema, no entanto, com o candidato José Serra. Ele, diferentemente de sua adversária, não deu chilique, teve de apontar o problema técnico com o cronômetro por duas vezes. Plínio de Arruda, no primeiro turno, foi até cortado, acompanhe: Plínio e o corte

Há algo obscuro nisso, ou trata-se apenas de uma triste coincidência? Na Record, o relógio falha para o Serra; na Globo, ele quebra para a Dilma. Quero acreditar que seja somente uma ilusão conspiratória.

No geral, presenciamos boas discussões de ideias e projetos dos dois candidatos e ficamos mais ainda em dúvida: quem será nosso próximo presidente? Já não somos tão inocentes a ponto de acreditarmos piamente nas pesquisas de intenções de votos, correto? Portanto, acompanhemos, amanhã, o resultado da saga eleitoral, em busca da faixa presidencial.

Quem vai ganhar, menino ou menina?

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21 de outubro de 2010

O que vem "de baixo" atinge, sim!

Jornais de bairro não deveriam ser subestimados, principalmente no segundo turno de uma das mais acirradas disputas eleitorais. Eles podem ser essenciais e fatais, e saber utilizá-los pode ser fator decisivo para a vitória.

Os dois candidatos, pelo visto, tem ignorado-os: Dilma Rousseff e José Serra precisam prestar mais atenção neles, valorizá-los, observando-os de perto, matéria por matéria, manchete por manchete e fazer uso desses pequenos, porém, grandes veículos de comunicação. Tais "periódicos" têm o poder e a capacidade de disseminar diversos conteúdos, direcionando-os a um público que, muitas vezes, faz a diferença e pode mudar o rumo de uma campanha e resultado final da eleição.

Os bairristas têm a primazia e oportunidade única, que os grandões, como Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, entre outros, não possuem: aproximação com os leitores e comunidade a qual pertencem, e a possibilidade de o leitor romper a barreira da redação inalcançável-inatingível, uma vez que abordam, mais especificamente e com mais frequência, os problemas locais dos moradores.

Por conseguirem falar, muitas vezes, de igual para igual, cara a cara e usarem textos empáticos, os jornais de bairro podem derrubar candidatos, ou pelo menos, reduzir as chances de uma candidata ganhar brilhantemente no primeiro turno, por exemplo. Querendo ou não, acabam por corroborar para o desgaste da imagem de um postulante a um cargo eletivo, numa deteminada zona eleitoral.

Veja algumas manchetes e trechos de alguns editoriais de jornais de bairro da zona leste da capital paulista:

"'...porque nesta eleição nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória...' - disse Dilma"

"Urnas não mentem. Pesquisas, sim - ...como Lula tem horas que pensa que é Deus e outras que tem certeza de que é Deus, tudo é possível."

"O importante é que teremos mais uma oportunidade para demonstrar aos petistas que tomar o poder na 'marra' não é fácil; não se ganha votos só comprando-os com o Bolsa Família."

"...o que nos deixa de alma lavada é que pensavam que já havia ganho e que estavam apenas cumprindo tabela. Até a festa já estava armada em Brasília, mas viram que não é bem assim."

"Por que a zona leste não exerce o direito de ter um legítimo representante em Brasília?"


Esses são alguns exemplos que mostram um pouco do poder de fogo dos pequenos notáveis. Portanto, não há como ignorá-los, não é mesmo? Não são apenas as mídias sociais, como blogs, Orkut, Twitter, Facebook e derivados que podem prejudicar uma determinada candidatura, os jornais de bairro, os ditos comunitários, também possuem grande poder de destruição.

Não subestimemos os pequenos veículos jornalísticos: o resultado pode ser catastrófico.

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16 de outubro de 2010

Se a Marina disse, por quê não?

A pergunta que não quer calar, ao longo dessas últimas semanas, finalmente ganhará um cala boca, amanhã - eu acho! Enquanto não houver resposta, a pergunta continua a ser martelada pela mídia e entre a militância dilmista e serrista.

Afinal, qual candidato receberá, merecidamente ou não, o apoio de Marina Silva e do Partido Verde? Marina optará pela independência - ou neutralidade, para ser mais claro - e o PV, pelo apoio à candidatura José Serra. Isso é o que está se cristalizando!

A ex-ministra do Meio Ambiente não ficará ao lado de Dilma Rousseff pelo mesmo motivo que a fez deixar o governo Lula. "O atual governo perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade", afirmou em sabatina ao jornal Folha de São Paulo, há quatro meses. Não apoiará Dilma, também, em decorrência a vários atritos, brigas e indisposições que travou com a petista, quando as duas eram ministras. "Minha saída foi a maior explicitação do embate".

Portanto, não seria sensato e coerente, para uma candidata que arrebanhou 20 milhões de votos no primeiro turno e que levantou a bandeira da ética, da cara e ficha limpas, ter, agora, um discurso totalmente oposto ao que foi pregado a seus eleitores. Se assim fizer, perderá mais da metade desses votos e não será a favorita em 2014.

Quanto ao José Serra, Marina também não o apoiará, por já ter declarado que ambos os candidatos são idênticos. "Não vejo diferença entre Serra e Dilma", afirmou a verde. Então, não tem o porquê concedê-lo apoio formal.

Agora, o Partido Verde poderá apoiar um dos candidatos, sim. E pelo o que tudo indica, o presidenciável escolhido será José Serra. Lembre-se de que três ou mais diretórios regionais do partido já se posicionaram favoravelmente ao tucano. Alguma dúvida quanto a formalização do apoio nacional do PV?

O candidato à vice-presidente na chapa da Marina, Guilherme Leal, logo após a divulgação da apuração dos votos, disse que não pisaria em nenhum palanque no segundo turno. Torçamos para que Marina Silva siga o exemplo de seu companheiro.

Fico aqui, pensando [só] com os meus botões: Dilma Rousseff apenas está onde está, nesse exato momento, graças a seu padrinho político, o todo-poderoso Luiz Inácio Lula da Silva. Nosso "ainda-presidente" mandou todo mundo votar na Dilma e muitos paus-mandados disseram amém e votaram nela no primeiro turno.

Será que os eleitores de Marina Silva também são tão "maria-vai-com-as-outras" e sem opinião própria, a ponto de acatarem às suas ordens, cegamente, sem refletirem a opção de voto nesse segundo turno?

Espero que não.

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10 de outubro de 2010

Seu Anônimo está no segundo turno!

José Serra e Dilma Rousseff não são os únicos que conseguiram ir para o segundo turno de uma eleição: o Seu Anônimo acaba de iniciar a segunda parte de uma campanha, também!

Ao atingir pontuação expressiva no primeiro turno, o Seu Anônimo entra, a partir de hoje, para a fase final da votação ao Prêmio TOPBLOG 2010.

O resultado de todo o "processo eleitoral" só foi possível graças a você! Então, nada mais justo que agradecer pelo reconhecimento e por tê-lo(a) por aqui, sempre, prestigiando o conteúdo postado e interagindo comigo através de comentários inteligentes e críticos.

Saiba que, receber o seu feedback, em cada novo texto que publico, já é o suficiente para continuar escrevendo e divulgando as minhas opiniões e visões - provavelmente sejam as suas, também - acerca do mundo política.

Muitíssimo grato por ter me colocado no segundo turno. Conto com o seu voto, novamente, para mais uma vitória.

Para votar no Seu Anônimo, você sabe: basta apenas dar um clique no banner do Top Blog ali na seção ALERTA ou clicar na imagem acima.


Mais uma vez, muito obrigado pelo reconhecimento!

Forte abraço,

Fernando Piovezam
. aquele que escreve sem assinar !

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7 de outubro de 2010

Ciro porque qui-lo?

Sabe quem a Dilma Rousseff convidou para compor a equipe que coordenará a sua campanha, nesse segundo turno? O deputado federal Ciro Gomes, PSB.

Escolha um tanto quanto curiosa, da parte do PT, uma vez que o deputado citado, em abril deste ano, resolveu falar algumas verdades, dizendo, inclusive, que o candidato "José Serra está mais preparado para governar [o país] do que Dilma Rousseff". Tal afirmação ocorreu momentos depois de ele não ter conseguido emplacar a sua candidatura à presidência e ter sido ignorado pelo 'ainda-presidente' Luiz Inácio da Silva. Na época, Ciro chegou a cogitar sua saída da política partidária e declarou que Lula estaria "navegando na maionese", ao ter lançado Dilma à presidência.

O que esperar da campanha eleitoral de Dilma, que tem em sua chapa, nesse segundo turno, um amigo meio suspeito, que já se declarou favorável ao Serra, da facção rival?

Não tenha dúvidas de que tal escolha é estratégica, com o intuito de angariar votos e mais votos do eleitorado e, principalmente, mantê-los. Mas, cá pra nós, pegou muito mal ter escolhido-o como coordenador de campanha. Isso só reforça a ideia que permeia o senso comum dos eleitores sobre os políticos serem todos iguais, interesseiros, volúveis, maquiavélicos e em busca do poder a qualquer custo.

Das duas, uma: ou a candidata petista escorregou feio nesse início de campanha, ou a política é o fantástico mundo do vale tudo.

Pelo andar da carruagem - como diria a minha avó - há a possibilidade de as duas alternativas se confirmarem, até o dia 31/10.

É esperar pra ver!

Se você quiser conferir a reportagem, clique aqui e obtenha mais detalhes a respeito das declarações de Ciro Gomes, ou aqui, para ler acerca da escorregada inicial da candidata vermelha.

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