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28 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010



Continuo com a lista dos 50 melhores comentários de 2010. Ontem, publiquei 10. Hoje, mais 20, totalizando 30. Até sexta-feira, você conhecerá todos os melhores.




"Ultimamente, anular também não tem resolvido nada. Anular é sinônimo de não poder dar opinião depois que o candidato vencedor for eleito. Que possamos fazer o certo, mesmo sem muitas opções. Afinal, ainda somos um país democrático".
http://laisa-house.blogspot.com/

"Estamos ficando sem opções para votar".
http://diariodonatan.blogspot.com/

"Vou votar nas prostitutas porque cansei de votar em seus filhos!"

http://amansim.blogspot.com/



"No sistema políti
co brasileiro, o vice normalmente é escolhido apenas para agradar um partido aliado, por isso é pouco divulgado nas campanhas. Mas, como a história nos mostra, há sempre uma chance considerável de ele assumir".
http://mulherices2009.blogspot.com/


"Quero ver quem vai ter coragem de fazer as reformas fundamentais ao País! O Brasil ainda não deu um salto de verdade!"
http://todososouvidos.blogspot.com/


"Política? [...] Coisa que não é tão complicada para se entender. Independente de opinião ou gosto, o melhor candidato é aquele que PENSA como a população... Que saiba interpretar suas necessidades. A política é um mal necessário... Mas deve ser exercida com ética".
http://communiquebr.blogspot.com/


"O povo é burro: essa é a lei! Vender votos, por exemplo, coisa mais antiga e que todos sabem ser o pior no final das contas. Mas enfim... Tem que haver uma geração, uma geração pra mudar".
http://stolenlips.blogspot.com/


"Acho que precisamos cobrar os candidatos em quem votamos, para ver se assim eles acordam. O conformismo é a pior saída".
http://communiquebr.blogspot.com/


"Quem bola o melhor slogan, se atentando às "cagadas" ditas, do tipo "relaxa e goza", acaba ganhando..."
Guttwein


"É triste morarmos em um país em desenvolvimento e a maioria da população ainda não ter conhecimento do que os políticos realmente fazem. É triste morarmos nesse país cuja população é comprada descaradamente por esses políticos. É triste pensar que vai ter outro 'líder mais influente do mundo' saindo do Brasil e o país AINDA do jeito que está".
http://futurismologa.blogspot.com/


"Acho que votar em branco não seria uma boa alternativa nem anular. O correto é ir pras ruas e colocar eles pra fora igual aos caras pintadas".
http://dptuning.blogspot.com/


"Sou Paulistano, e acho que o tempo do "Café com leite" ficou no passado remoto... Prefiro ver Aécio como presidenciável a essa guerrilheira mascarada que é a tal de Dilma... #fato"
Guttwein


"Vamos ficar atentos, mesmo! Tirar umas horas do nosso tempo assistindo ao horário político, lendo jornais, procurando na internet mais informações sobre os candidatos políticos. É o nosso dever como cidadão ter consciência para elegermos quem estará respondendo por nós. Estou trabalhando numa campanha publicitária que trata justamente disso, "consciência do voto", por isso gostei muito do seu texto".
"O povo quer ver mudança, mas não quer fazer parte dela! Se não está bom do jeito que está, porque permanecer no erro?! Tentar e tentar e tentar... um dia a gente consegue acertar. Queira Deus!"
http://karenoliveirapensandoalto.blogspot.com/


"Eu acho muito bonito o hino. Quando criança, eu cantava no colégio e sempre ficava orgulhosa dele. Mas hoje em dia, vejo que a letra realmente não condiz com o nosso país".
http://naumdigo.blogspot.com/


"Política, política...sempre a mesma coisa! Lula tem pose de bonzinho, mas deve saber de um montão de rolos, só que não fala nada e finge que não sabe como todos".
http://teuculazarento.blogspot.com/


"Eu curto política. Acho que tem de ser mais abordada e o povo, que tanto reclama, devia ser mais atuante. Fico feliz em ver mais um blog tratando de política. Afinal, muita gente tem a mania de achar que sempre serão os corruptos que irão estar no poder e que não podemos mudar nada".
http://homopensantis.blogspot.com/


"Olha, tenho que dizer que não sou muito de falar de política, mas o seu post está muito bem escrito e concordo com vc quando diz "a unificação é o caminho e o Brasil só tem a ganhar com isso". Bom, ainda não voto, só ano que vem, mas vou pensar bem antes de escolher alguém quando for votar".
m!sunderstood


"Tem gente que não gosta de política , mas será que tudo na vida não é política?"
http://amansim.blogspot.com/


"O Lula pensa que é o dono do mundo. Acha que vai resolver um conflito de milhares de anos em Israel, faz acordos com o Irã, é simpático aos regimes ditatoriais _ Cuba, por exemplo _ e leva várias multas, mas não aprende, continua a agir em desacordo com a lei. Esse é o nosso megalomaníaco presidente!"
http://redenacional1.blogspot.com/

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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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27 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010

Ao longo de 2010, o Seu Anônimo recebeu muitos comentários em várias de suas postagens publicadas. Não foram comentários ocos, superficiais e de pouca importância. Muito pelo contrário. O que vi foram opiniões contundentes e com alto teor crítico acerca da política, dos políticos e de suas politicagens no Brasil e no mundo.

Pude constatar que a blogosfera está cada vez mais antenada e sintonizada no mundo política, pensa, discute, debate e tem inteligência de sobra para apoiar uma mudança significativa no sistema político do nosso país.

Selecionei 50 melhores comentários de blogueiros parceiros, aliados, visitantes, seguidores e simpatizantes do Seu Anônimo que expressam bem o que disse acima. Hoje, destacarei 10 deles - vide abaixo - e, até sexta-feira, completo o montante.

A você, o meu muito obrigado por enriquecer o Seu Anônimo! Quero sempre poder contar com a sua opinião sobre política: o que pensa? o que acha? como vê as políticas nacional e internacional?

Continue a falar...


"No dia da eleição estarei com 71 anos, não sendo, portanto, obrigado a votar. Mas vou comparecer à seção onde voto, porém com outro objetivo, que o de votar contra, ou seja, tentar fazer com que alguém não se eleja. Daí é que vem o meu lema: 'Nunca votei no CARA nem votarei na COROA'"
http://pontoetvirgula.blogspot.com/


"Política é algo que da raiva, viu!? O povo é burro, vota em gente que não presta e depois fica reclamando. Pra quê achar absurdo Sarney e Collor? Fomos nós quem os colocamos lá, afinal".
http://www.conversaintima.com/


"Tenho que confessar que já tenho minha opinião formada, antes mesmo das campanhas eleitorais começarem. E uma coisa eu digo, em uma pessoa que já cometeu crime contra o país, terrorismo, eu não voto. Mesmo o senhor popularidade a promovendo como sucessora. Escolher o "menos ruim", pedir a Deus que dê tudo certo e que o Brasil continue melhorando, com ou sem Dilma. Meu voto é da Marina Silva".
http://blogdolenivaldo.blogspot.com/


"Com tanta roubalheira em nossa política, seja pelo lado da direita ou oposicionistas, fica difícil acreditar que um voto consciente possa mudar nosso cenário, porque não sei se temos em quem confiar. Pra ser sincera, mudaria pra uma cidade bem longe daqui".
http://meraprendiz.blogspot.com/


"...eu sou um mineirinho! hahahha...e concordo plenamente com o Seu Anônimo sobre o Aécio Neves se tornar vice presidente da República. Mas pelo o que conheço dele, ele se acha bom demais pra poder ser vice, não percebeu ainda que só os mineiros o conhecem e que, pra ser presidente, ele precisará mostrar seu trabalho pro país todo. Aécio, esse seu orgulho, às vezes, poderá retardar sua presidência, mas confesso que nós iríamos adorar mesmo. Era pra você continuar por aqui, mesmo, mas como não dá, fazer o quê, não é?"
Fábio Bernardes


"Tudo o que vem do Maluf não está certo. O cara é o maior pilantra da face da terra!"
http://esteticamusical.blogspot.com/


"...fui petista a vida toda, mas me recuso a votar em Dilma (não consigo gostar dela). Além do que está estrelinha demais pro meu gosto. Vá lá que o símbolo do PT é uma estrela, mas mesmo assim. Por hora, prefiro continuar sobre o muro. Vamos dar um pouco mais de corda pra ver quem se enforca primeiro".
http://jerundiando.blogspot.com/


"Agora o Obama pode se referir ao Lula um pouquinho diferente... Antes era: "o cara" e agora: "o cara... de pau"
http://karenoliveirapensandoalto.blogspot.com/


"As pessoas não se interessam pela política, porque elas não a compreendem. Mas acho que esta falta de compreensão e até certo asco, se deve ao que você mesmo coloca em seu perfil: "a audácia e despudor das hilariantes, envergonhantes e escandalizantes ações de alguns políticos que desmoralizam o país”. É por isso que a política é tão mal vista, a ponto de cada vez mais o cidadão ser menos patriota e, assim, se importar menos com as questões importantes para o nosso país".
http://revistaopoeta.blogspot.com/


"Tem uma frase que eu desconheço o autor, que diz o seguinte: "É preciso que você se torne a mudança que você quer ver no mundo". Não adianta reclamar de corrupção se quando temos a oportunidade de sermos desonestos, não pensamos duas vezes".

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4 de outubro de 2016

Dória não é político? Seu secretariado dirá!

O que dizer da vitória histórica, no último domingo (02/10), do empresário João Dória Jr., recém-filiado ao PSDB, apelidado de coxinha, almofadinha, candidato dos ricos, queridinho do governador de São Paulo, o não político, o gestor, o administrador?

Digo apenas boa sorte a todos nós, paulistanos! Afinal, ninguém esperava tanto vigor do agora prefeito eleito, nem mesmo o tucanato, e muito menos uma vitória no primeiro turno, façanha até então jamais vista nos últimos 24 anos na selva de pedras. Realmente, algo fascinante, mas, ao mesmo tempo, nada surpreendente, haja vista a crise política, moral e ética por que passa nosso Brasil.

Com a queda do PT, nada mais óbvio do que a ascensão da facção rival, o PSDB, e foi exatamente isso que ocorreu no pleito municipal, sobretudo por se tratar de Sampa, que reflete, automaticamente, a política nacional.

Ao mesmo tempo em que desejo sorte a nós, receoso do que nos espera nos próximos quatro anos, parabenizo a coragem dos eleitores que foram às urnas e decidiram mudar. Isso, a meu ver, foi o mais louvável até aqui. MUDAR! Optaram por mudar mesmo sabendo que o “novo” não é assim tão inovador e representante da mudança verdadeira da qual precisamos. Com isso, tiveram a oportunidade de evitar uma reeleição. Ou seja, tiveram a lucidez de dizer não à perpetuação no poder, à continuidade, à mesmice que tão mal faz à saúde política. Optaram, sim, pela alternância do poder, o que vale a pena ser feito em todas as instâncias públicas.

Vale destacar ainda que, em uma eleição cujos figurões-experientes no trato da política tradicional, como Luiza Erundina, Marta Suplicy, Fernando Haddad e Celso Russomanno, os quais entoaram suas mentiras, mostraram seus vícios, esfregaram suas politicagens em nossas caras pintadas de luto, vomitaram seus discursos demagógicos e digladiaram-se em debates maçantes, não conseguiram sequer ir ao segundo turno. Então, alçar o neófito João Dória à prefeitura teve um quê de mudança, sim.

Mas repito: optaram por mudar mesmo sabendo que o novo não é assim tão novo e inovador e representante da mudança verdadeira, uma vez que o candidato rico é aliado e filiado a um partido tradicionalíssimo que há mais de 20 anos comanda o estado de São Paulo. Enfim, se isso não foi uma jogada política, não sei mais o que dizer sobre “ser político”. Afinal, ele poderia ter escolhido outro partido para concorrer à prefeitura, não? Por que o PSDB?

Entretanto, o que está feito, feito está! Respeitemos. Não o escolhi como candidato, optei pelo vereador Ricardo Young, da Rede Sustentabilidade, por acreditar na diversidade de vozes daquele partido e das propostas críveis de se fazer e pensar uma política nova e diferente para a cidade de São Paulo. Contudo, respeito a decisão das urnas, de olho no jeito “gestor” do João Dória para a condução da nossa querida cidade.

Assim, sugiro que todos os paulistanos fiquem atentos à nomeação do secretariado daquele que se diz “não político”. Aí estará uma das primeiras provas para atestar se estamos lidando, de fato, com um gestor. Se os secretários indicados se confirmarem como tática de saciedade de cargos aos aliados, veremos que Dória sempre foi um político-nato.

A conferir.


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22 de janeiro de 2011

"O grande nó está na política"

Ano novo, enchentes novas. Melhor dizendo, ano novo, problemas velhos e já bem conhecidos pela população. Algumas regiões alagadas continuam a fazer vítimas como no ano passado e continuarão a fazer. Outras são novidades, mas que deixarão de ser, logo no ano seguinte, quando retornarem.

É vergonha dupla essa situação, pois nos envergonha e repercute negativamente no exterior. O mundo inteiro está abismado com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em várias cidades do estado mais rico do país, inclua-se aí, a capital paulista, Minas Gerais e em demais localidades da federação.

A tragédia está mais para crime a qualquer outra conotação. E os criminosos, você já deve saber quem são: nossos próprios representantes, aqueles em que deveríamos confiar para que pudessem evitar o perrengue vivenciado agora. Uma lástima, MAIS UMA VEZ.

O absurdo não chega a ser o número de mortes, que beira mais de 780, e os milhares de desabrigados, mas sim, a reincidência desse crime. Os corruptos, omissos e incompetentes que foram eleitos são os verdadeiros algozes e não as fortes chuvas que recebemos todos os anos. O descaso e a inação por parte do poder público deixam qualquer um perplexo e revoltado. Mas mesmo assim o Sérgio Cabral foi reeleito, a Dilma foi eleita, o Tiririca foi eleito...

Vi um especialista em enchentes e em demais “desastres naturais”, numa das tantas e tantas reportagens que estão pululando por aí, afirmar veementemente que o culpado pelo o que houve é, e sempre foi, o governo. Ou pior, os governos. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

Falta vontade política dos nossos representantes para uma ação eficaz pró-população a vários problemas - além das enchentes - que assolam nosso Brasil. E falta interesse em política dos cidadãos-eleitores para enxugar os corruptos do cenário político.

Enquanto esse mal, chamado corrupção, não for expurgado da política nacional – o que é muito difícil – ou amenizado – o que é possível – sai ano, entra ano, continuaremos a presenciar assassinatos como os da região serrana do Rio.

Marina Silva, certa vez, soltou uma frase ao longo de sua campanha à presidência que serve de reflexão a todos nós, principalmente agora, quando vivenciamos acontecimentos desagradáveis. Ela disse na época que “o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.”

Nossas vidas estão em jogo e nas mãos de jogadores um tanto quanto desprovidos de valores. Cabe a nós darmos outro rumo a isso. Afinal, “a política é muito importante para permanecer somente nas mãos dos políticos” e as nossas vidas, também.

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21 de dezembro de 2014

Criancinhas do meu Brasil, cresçam!

Um ano e dez meses depois, cá estou eu a publicar uma nova postagem. Muito tempo hibernando, não? Peço desculpas aos poucos leitores que acompanhavam o Seu Anônimo no período “aquecido” de 2010, 2011 e um pouquinho de 2012, mas é que a política, ultimamente – ou sempre? –, me tem deixado de péssimo humor. É um misto de revolta, decepção, raiva e desânimo que me engessaram e paralisaram, fazendo com que houvesse um bloqueio do meu grito de protesto. Tentarei, a partir de hoje, estar mais presente por aqui.

E para recomeçar, voltemos a 2013...

Antes do famigerado bordão “O Gigante Acordou” ecoar pelo Brasil, já vínhamos percebendo diversos grupos de jovens “pró-política-decente” se organizar, cobrando respeito, fichas limpas e o fim da roubalheira em nosso país, com pequenas manifestações aqui e outras acolá. Até que, enfim, chegou o “Dia D”, mais precisamente 13 de junho de 2013, uma data marcante para a política nacional, que relembrou o movimento dos “Caras Pintadas”. A classe política estremeceu! Após anos e anos em silêncio, o anestesiado povo brasileiro recuperou-se e foi para as ruas protestar.

Belíssimas imagens de jovens com as cores do Brasil, levantando cartazes que exigiam nova postura dos governantes foram vistas pelas principais ruas e avenidas de grandes cidades; pessoas de várias classes, cores e religiões gritavam palavras de ordem, marchando rumo a MUDANÇAS, impedindo o aumento da tarifa do transporte público, que subiria de R$ 3,00 para R$ 3,20, e, também, pedindo o cancelamento da Copa do Mundo de Futebol.

“Copa, o caralho! Educação, saúde e trabalho!”, gritavam os estudantes na avenida Radial Leste, em São Paulo. Em Brasília, a invasão ao Palácio do Planalto: uma das cenas mais surpreendentes e emocionantes já vistas. Acho que vale repeteco, galera! De fato, a classe política tremeu na base. A presidente Dilma Rousseff precisou entrar em cadeia nacional para tentar costurar um acordo e apaziguar os ânimos. Sua popularidade despencou, e o sonho da reeleição começava a ir por água abaixo.

Pois bem, as manifestações, toda a grita, os protestos, a pressão da massa e todo o caos gerado em busca por MUDANÇAS foram úteis momentaneamente e resultaram em apenas um benefício à população: o congelamento das passagens de ônibus e Metrô. 

O acordo presidencial minguou. Dele, só o tal “Mais Médicos” vingou, mas trouxe consigo a ineficiência estampada por mais médicos (cubanos) e menos saúde aos brasileiros.
E os resultados eficazes, com sustância, de toda a luta de junho e julho de 2013, dos quais exigíamos nas ruas, não apareceram, porque a Copa-Circo chegou e os brasileiros vibraram, mesmo com o medíocre futebol jogado. Vaiaram a presidente na abertura? Sim! Mas de forma deselegante e desinteressada, sem conteúdo... E assim, mais uma página política foi virada e o povo se esqueceu – ou não quis se importar – com o rumo tomado pelo País.

Dilma recuperou sua popularidade, a oposição acordou tardiamente, e a eleição deste ano, o senhor leitor já sabe no que deu: presidente, governadores, fichas sujas e palhaços reeleitos, mesmo com economia ridicularizada, investidores indo embora do País; escândalos e mais escândalos nas estatais, a começar pela Petrobras; deslizes na condução das políticas públicas, como o descontrole da inflação, entre outras vergonhas que continuarão a ser realidades nos próximos quatro anos, graças a você, eleitor, que perdeu a oportunidade, mais uma vez, de por um fim no continuísmo.

Ou seja, que mudança é essa que o brasileiro tanto exigiu nas ruas, se tudo permaneceu e nada, nada efetivamente mudou? Não consigo entender qual é a do brasileiro. Tudo o que ocorreu em 2013 foi uma grande encenação, brincadeirinha de criança mimada?

Criancinhas do meu Brasil, cresçam! Vamos protestar, manifestar e agir com profundidade, fundamentos e posturas inovadoras. MUDAR, mudar sempre – mesmo que o outro não seja assim tão bom quanto merecemos – é o segredo para oxigenar e manter uma democracia sadia.

Sonho com o dia em que a música de Renato Russo, composta em 1987, “Que País é este?”, deixe de ser tão atual, desnudando a realidade brasileira.

2018 já começou! 



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4 de julho de 2011

Redes sociais, os novos partidos

Qual a utilidade de um partido?

Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:

Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.

Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.

Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.

Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:

"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."

Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é o contato, a organização via internet. Então, pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.

Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido. Clique aqui e confira. Perde a democracia!

Marina sai quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.

O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."

Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes: as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos e sindicatos.

Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão, apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.

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22 de novembro de 2019

Por uma Terceira Via Política

A terceira via política está cada vez mais distante de nós e da realidade política no País.

De um lado, Bolsonaro com sua extrema direita, destruindo o Brasil; do outro, Lula com sua extrema esquerda, detonando o País da mesma forma. De extremismo em extremismo, vamos perdendo a sanidade, a estabilidade política e a normalidade do debate político.

Infelizmente, há sempre uma polarização que se impõe e dificulta o crescimento e amadurecimento do País. É dessa polarização que devemos urgentemente nos afastar, porque nenhum lado deste jogo abrirá a porta nova para as mudanças benéficas das quais a sociedade brasileira precisa.

Antes, tínhamos no embate a polarização PT x PSDB, inimigos ferrenhos. Hoje, com o tucanato na lona, lutando para não ser desintegrado ou unificado a outros partidos, temos Bolsonaro e o combalido PT, desgastado pela prepotência e arrogância de um líder que se acha o mais honesto do Brasil, mesmo tendo sido condenado em segunda instância por corrupção.

Chega! Queremos e merecemos uma terceira via decente, preocupada, de fato, com os rumos que o País está tomando; preocupada, verdadeiramente, com os percalços sociais; uma terceira via mais humana, sensata e correta no trato público.

Em 2014, esta terceira via, que ainda hoje não se impôs, havia tomado força e corpo com a candidatura do saudoso Eduardo Campos e Marina Silva, que sabemos muito bem no que deu, não é mesmo?

Na época, foi um sopro de esperança, um vislumbre de uma realidade diferente, que nascia ali com aquelas duas forças políticas juntas, unidas numa mesma chapa para derrotar a polarização (PT x PSDB) já desgastada. Mas aí veio o “acidente aéreo”, que ainda hoje está muito mal explicado e pouco digerível, e, na sequência, a avalanche de fake news contra Marina Silva, graças à união de forças negativas impetradas pela chapa de Dilma Rousseff e a de Aécio Neves.

Jogo sujo, jogo baixo, que esvaziou a candidatura de Marina à Presidência, que, na época, liderava as pesquisas. E assim, a tão sonhada terceira via minguou. E o PT reinou, de novo, para lamento e tragédia ao Brasil. A mesmice prevaleceu e um dos lados da polarização venceu por margem apertada de votos.

Em 2018, a verdadeira terceira via tentou se impor, mais uma vez, mas foi desidratada pelas demais chapas, que se sobressaíram devido às mentiras, manipulação, política rasteira, violência e deturpações da realidade. Assim, nasceu uma nova polarização, com um novo ator, destrambelhado, cuja fala de palanque não cessa, manchando a imagem do País.

A terceira via foi silenciada, porém, continua viva e resiste. Basta olharmos para sua verdadeira força, enaltecendo sua fibra moral e garra para lutar.

Nas próximas eleições, não nos enganemos com as falsas terceiras vias que querem, desde já, se impor nacionalmente, a exemplo do Governador de SP, João Dória (PSDB), que tenta ressuscitar o tucanato, e um tal neófito Luciano Huck, com a tal fachada do já antigo slogan “Não Sou Político”.

Terceira via, de verdade, terceira via raiz, vemos em Marina Silva: um nome, um projeto político a se considerar, que levanta a bandeira da sustentabilidade da Nação, com muito respeito e apreço ao ser humano. Lutemos por uma terceira via honrosa.

Acorda, Brasil!

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13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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31 de março de 2018

"Me dê motivo(s)..."

Para que eu possa mudar de opinião, de escolhas, de votos, sobretudo alterar meu voto em um candidato(a) à Presidência da República, de Marina Silva (REDE) para Jair Bolsonaro (PSL), sempre digo que preciso, primeiramente, analisar argumentos e ideias prós e contras à candidata e ao candidato. E é o que tenho feito, incansavelmente, ao longo dos meses, participando de debates – um tanto quanto acalorados – nas redes sociais e entre amigos mais próximos, mas que, até o momento, só têm reforçado minha opinião em favor à Marina. Nunca há um fator determinante vindo de um seguidor do Bolsonaro, que me faça sequer me imaginar falando bem desse candidato. Mas continuo aberto e esperançoso em receber bons argumentos para que possa, ao menos, cogitar votar no “mito”, o tal defensor da moral e dos bons costumes, da família brasileira, nosso Salvador da Pátria.

Bolsonaro é um político tradicional, da velha-guarda e representa atraso ao País. Ou melhor, mais atraso ao Brasil. Ele não tem nada a ver com o perfil do eleitorado brasileiro. Esse aprendiz de ditador, fake-Trump, Putin-De-Meia-Tigela e Marine-Le-Pen-De-Quinta-Categoria, ficará em terceiro, quarto lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Acho que ele deveria ter se candidatado à Câmara dos Deputados, mais uma vez, para se manter na política e continuar se alimentando das generosas tetas governamentais, como vem fazendo há três décadas. Agora, sinto ter de anunciar aos bolsominions, mas é melhor Jair se despedindo do “mico”.

Quando comento tudo isso nas redes sociais, sou atacado, ferozmente, de forma deselegante e pouco polida, por seus seguidores, que não conseguem debater civilizadamente, desrespeitando à Gramática Normativa da Língua Portuguesa. É um caos, porém, digno de risos. Tragicômico! É surreal ler e reler as réplicas e tréplicas do bolsominions e isso me motiva a continuar com minha candidata, Marina Silva, que é a antítese de Bolsonaro; tem postura, discurso e ideias de Chefe de Estado; abraça e agrega a todos, no sentido mais amplo de governar para todos, sem exceção; respeita as opiniões divergentes e a história do próprio País; tem controle sobre seus próprios atos e palavras; age civilizadamente; é e serve de exemplo. Ou seja, tudo o que o aprendiz de ditador não é, não tem nem nunca será ou terá.

O que Bolsonaro fez em 30 anos como político? E o principal: o que deixa como legado à Nação, ao povo do Rio de Janeiro? Veja como está o aquele estado, minha gente! É por isso que eu digo que ele é, por si só, um atraso para o Brasil. Sempre foi! Nada fez, nada fará e pode fazer com que retrocedamos ainda mais, caso ideias como a pena de morte, porte de armas, “minorias se curvando à maioria” e seu pouco apreço aos Direitos Humanos vinguem em um cada vez mais improvável mandato presidencial. Por que mesmo eu deveria votar em Bolsonaro? Ninguém, até o momento, conseguiu me responder. Por isso, continuo com Marina Silva

Muitos dizem que ela é fraquinha, mas como explicar sua fraqueza, diante de um cenário em que ela aparece empatada com Bolsonaro, no segundo lugar das pesquisas, e será a única a vencê-lo num segundo turno? Além disso, ela amealhou mais de 40 milhões de votos, nas duas últimas eleições que concorreu (2010 e 2014. Fraca ela não é.

Uns dirão: ah, mas ela sempre desaparece e ressurge em período eleitoral, a cada quatro anos. Está sumida! Sim, está sumida das páginas policiais. Sempre esteve! Contudo, sempre se posicionou sobre todos os principais assuntos do País, tendo declarado apoio à Lava Jato, à cassação da chapa Dilma-Temer, entre outros tantos assuntos de interesse à Nação. Sem contar que, de tão fraquinha que é, constantemente tem sido reconhecida internacionalmente por sua postura frente à sustentabilidade, meio ambiente e aquecimento global, assuntos caros ao mundo. Aliás, o mundo inteiro conhece a liderança de Marina, menos os brasileiros alienados, que lambem botas do aprendiz de ditador, que sonham com a volta da vergonhosa Ditadura Militar.

Vamos pesquisar um pouco mais acerca dos demais candidatos e sair da(o) bolha Bolsonaro, que hipnotiza seus militantes de cabresto, os quais acreditam no conto do vigário.

Quem defende e aposta em Bolsonaro, acha mesmo que ele fará 10% do que está pregando, sendo que tem pouquíssimo apoio político? Acha mesmo que esse tal candidato, que não conseguiu sequer aprovar um projeto na Câmara, conseguirá dialogar com o Congresso, que ele tanto desprezou? Das duas, uma: fará nada, ou fechará o Congresso, dando as costas à Democracia, tornando-se um verdadeiro ditador.

Marina Silva, diferentemente dos demais, e, sobretudo, do Bolsonaro, debate ideiais, não entra em embates regados à violência verbal, no destempero. Eis a postura de um estadista merecedor da cadeira presidencial. Quem minimiza Marina é porque não a conhece, de fato. Qual o seu legado? Reduziu o desmatamento na Amazônia quando Ministra do Meio Ambiente; brigou com grileiros e posseiros de terra; foi contra a corrupção nos governos petistas, tendo embates com Dilma Rousseff; reduziu o próprio salário quando senadora pelo Acre, aliás, a mais jovem eleita, na época. E o Bolso? NADA!

Marina discursou na COP-23; teve, no evento, uma reunião bilateral com o presidente da França, Emanuel Macron. Muita gente séria na política – e política de verdade, não a que o “mito” faz – conhece, reconhece e aplaude a candidata. Sabe por quê? Porque um Chefe de Estado, de verdade, precisa dialogar com o mundo, coisa que me parece não ser do feitio de Bolsonaro, que até rusga internacional já causou quando esteve em Taiwan.

Ninguém reconhece a liderança do “mico”, um candidato sem legado. Pesa contra ele, ainda, o fato de bater palmas para milicos, torturadores e da defesa a ferro e fogo da Ditadura. Não entende nada de nada e sobre nada, e terceiriza suas responsabilidades. Nem discursar consegue. Uma vergonha! Economia e Saúde, ele já deu vexame publicamente. Uma lástima! O mínimo que se espera de um candidato à Presidência da República Federativa do Brasil é que se tenha clareza na explanação de suas propostas, explicando o básico do básico, seja lá qual for a área. Já imaginou no debate entre os candidatos? Para responder a uma pergunta de Economia, chamará o Paulo Guedes, indicado a ser seu Ministro da Fazenda?

Vejo o Jairzinho como uma das grandes piadas das eleições 2018, como foi Levy Fidelix, em 2014.

Os bolsominions que estão cantando vitória antes da hora baseiam-se no que veem no Facebook e se esquecem que a campanha nem começou. Muitas peças do tabuleiro do Poder ainda irão se movimentar. Fiquemos de olho em Geraldo Alckmin! Guardadas as devidas proporções, peguemos como exemplo a campanha de 2016, em São Paulo: João Dória começou a corrida à Prefeitura com 3% das intenções de voto e Russomanno com 25%. Já sabem quem ganhou, né?

Política se faz com diálogo! Na política é assim: errar e acertar; errar e acertar. Não podemos votar sempre nos mesmos que estão no Poder há séculos; não podemos reeleger ninguém, e temos de olhar para a alternância do Poder. Mas agora, detonar a Democracia, como pretende o Bolsonaro, aí não. Temos de dialogar com todos os partidos e absorver os melhores quadros de cada um deles, como tem feito Marina Silva.

Para os bolsominions, só existe Bolsonaro! Tirem seus cabrestos, saiam da bolha do discurso barato desse Salvador da Pátria, com cheirinho de Collor, misturado com Figueiredo e pitadas de Malafaia. Ele não é apenas um candidato medíocre, ele é um ser humano medíocre, fraco, ignorante, isolacionista por natureza, destemperado, pavio curto, usurpador do dinheiro público, uma vez que não deixa legado algum como político, não trouxe nada de positivo ao País em três décadas como legislador; não respeita as mulheres e minorias; governará apenas para seu umbigo; defende gente da pior laia, como os torturadores do período ditatorial; não sabe discursar de forma clara – quem o entende?

 E pessoas medíocres votam em candidatos medíocres, porque têm o mesmo perfil.

O que eu acho engraçado é: como os eleitores do “mico” têm tanta certeza de que o candidato será eleito? Cuidado com o salto XV. Não cantem vitória antes da hora, mas, repito: é melhor Jair se despedindo do “mico”.


Se me derem um bom argumento pra votar no Bolsonaro, voto nele. Se me der um bom argumento contrário à Marina Silva, deixo de votar nela e procuro outro candidato, afinal, há mais de 20 deles por aí para eu escolher, não é mesmo?


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10 de setembro de 2010

Seu Anônimo Explica:

I D I O T A adj. 1 - Diz-se da pessoa incapaz de coordenar ideias; 2 - Pateta, parvo; 3 - Que denota estupidez.


Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, a palavra idiota vem do grego idiótes, expressão usada para designar quem não participava da vida política, considerada uma atividade suprema e nobre.


Idiotes, eu?

Não seja idiótes, participe da vida política do seu bairro, cidade, estado e país, para que possamos acabar com os idiotas construídos, maquiados e programados para parecerem políticos competentes no horário político.

Não basta somente acatar o que é veiculado pela mídia e pelas indicações. É necessário buscar informações sobre o candidato no qual se pretende confiar o voto. Afinal, ele ou ela será eleito como seu representante!

Pesquise fatos, reportagens, recorra à história, biografias, depoimentos, dados quantitativos e qualitativos acerca dos candidatos e vote com a consciência tranquila.

O vídeo abaixo mostra como podemos ser facilmente enganados por confiar unicamente na imagem divulgada pela propaganda política.

Deixe a idiotice de lado e se engaje à causa política, evitando futuras decepções!

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19 de julho de 2010

Leitores apontam que Internet 2.0 extinguirá políticos corruptos.


A internet 2.0 pode extinguir o tipo de política e políticos que existem atualmente?

No mês passado, o Seu Anônimo fez a pergunta acima, a você, caríssimo leitor. A resposta, numa análise mais aprofundada, foi positiva! Quase 100 pessoas deram a sua contribuição à pesquisa informal.

Dos leitores respondentes, cerca de 61% disseram SIM à pergunta proposta. Em seguida, apenas 17% apontaram que NÃO, a internet 2.0 não vai eliminar o tipo de política e políticos que existem hoje.

Apenas 13% se demonstraram indecisos, apontando que TALVEZ a internet 2.0 possa contribuir à mudança para uma nova forma de se fazer política.

As respostas DEPENDE e NÃO SEI RESPONDER, totalizaram, cada uma, 3% dos participantes.

Fazemos parte de uma nova revolução. Somos atores, agentes, peças importantes nesse gigantesco quebra-cabeça que está sendo montado. Com a revolução tecnológica, alavancada pela internet, mais acesso à informação e a inúmeros contatos somos capazes de ter.

Os laços sociais estão cada vez mais fortes! E isso permitirá que façamos a construção de uma nova política e, em decorrência disso, novos políticos - e espero que sejam do bem - aparecerão no cenário eleitoral, no Congresso, Câmaras, Assembleias e governos.

Daqui pra frente, a internet 2.0 será o nosso "jeitinho" de dizer aos bandidos de colarinho branco, "hasta la vista!".

Agradeço por você contribuir com sua opinião nas enquetes do Seu Anônimo. Já está no ar mais uma! A pergunta que lhe faço, agora, é:

Voto obrigatório: direito ou dever?

Aguardo seu voto!
Lembro-lhe de que essa nova enquete estará on line até o dia 30/09.

Forte abraço,

Seu Anônimo
. aquele que escreve sem assinar !

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16 de junho de 2010

"Vamos ganhar as eleições", afirma Marina Silva

Na manhã desta quarta-feira, o jornal Folha de São Paulo e o UOL Notícias sabatinaram a candidata à presidência da República, Marina Silva, do PV. Ela foi a primeira a participar. Na próxima segunda-feira, dia 21 de junho, o convidado será o candidato José Serra, do PSDB. Até o momento, a presidenciável Dilma Rousseff, do PT, não confirmou sua presença.

Os jornalistas Rodrigo Flores, Fernando Rodrigues, Renata Lo Prete e Vera Magalhães foram os escalados para as rodadas de perguntas à candidata.

Logo de início, a convidada teve de responder à ”queima-roupa” sobre o que a diferenciava de Dilma Rousseff, para que fosse escolhida como a primeira presidenta do Brasil. Antes de responder, Marina exaltou as qualidades das mulheres. “As mulheres são mais inclusivas e possuem melhor capacidade de articulação, negociação e de mediar conflitos e interesses. Por que não uma mulher?” Em seguida, acrescentou que “o olhar e a escuta da sociedade” é que irão diferenciá-la de Dilma. “Sai um Silva, entra uma Silva.”

ÉTICA

Bem humorada e confiante, em nenhum momento deixou de levantar a bandeira da ética e disse ser uma mulher de princípios, que honra com seus compromissos. Apontou alguns projetos parlamentares de sua autoria que demonstram e exemplificam sua capacidade de mediação. “Os licenciamentos do Rio São Francisco, os Complexos do Rio Madeira e BR 364. Não me verguei à grilagem [de terras]. Fui totalmente contra os grileiros.”

SAÍDA DO GOVERNO LULA

Dentre os assuntos pautados, ela teve a oportunidade de explicar os motivos que a levaram abandonar o ministério do meio ambiente no governo Lula. “Questão de sustentabilidade! Ausência de uma agenda da sustentabilidade. [o atual governo] perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade.” Indagada se houve algum embate sério com a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e Lula, Marina disse que sim, mas que não há nada de muito grave. “Minha saída foi a maior explicitação do embate. Falar de bastidores é falta de ética. Se tivesse algo grave, teria dito.”

Ainda sobre o governo Lula, houve citação ao escândalo do ”mensalão” no que ela é enfática ao tratar da polêmica. “Grandes pessoas no partido cometeram erros e erros graves. Não pratiquei mensalão e muitos não fizeram.”

IMPOSTOS

Quando o tema é carga de impostos, a candidata defende uma reforma tributária realizada dentro do princípio da justiça tributária, transparência e uniformização da cobrança de tributos feita pelos estados. Ela não criará mais impostos e seguirá o caminho da eficiência nos gastos públicos. “O Brasil tem vários impostos. Não vou aumentar, vou tentar diminuir, mas com qualidade.”

SAÚDE

A candidata assumiu “compromisso visceral” com a saúde e prometeu pressionar a emenda 29 que diz respeito à obrigatoriedade do repasse de verbas à área. Ela chegou a se emocionar ao contar uma passagem de sua vida, quando precisou utilizar hospitais públicos.

POLÍTICA EXTERNA

Houve críticas e elogios quanto à política externa do atual governo. Segundo Marina, o presidente Lula está certo quando estende a mão ao continente africano. “Acertou quando se voltou para outras regiões do mundo, como a África". E está errado quando ouve países problemáticos, como o Irã. “Dialogar a gente pode, mas quando cria audiência para país com problema é temerário. [a postura do Brasil] criou estranhamento na comunidade internacional.”

FHC X LULA

Marina Silva não tem receio em falar das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem do presidente Lula. Muito pelo contrário, ela reconhece avanços e deslizes de ambas e esboça o modelo do próximo representante do executivo. “Precisamos de um sucessor para esses 16 anos, nem opositor nem continuador. [o sucessor precisa ter] olhar crítico, integrar conquistas e apontar novos caminhos, o delta mais, numa nova direção.”

Apesar da facilidade em sinalizar os dois governos, não chega a escolher o melhor entre os dois, dizendo que FHC e Lula são popularidades diferentes. “Um manteve a conquista do Plano Real, outro soube distribuir renda sem afetar o crescimento.”

NOVA FORÇA POLÍTICA

Ao ser lembrada que possui 12% nas pesquisas de intenção de votos, Marina se diz animada e esperançosa com seus eleitores e confia na força das redes sociais e numa nova força política que surgirá nessas eleições. “12% equivale a mais ou menos 16 milhões de pessoas. As pessoas votam em quem acreditam. Há uma nova energia quebrando a velha lógica [político-eleitoral], [que são] os movimentos espontâneos, não associados às máquinas partidárias.”

Marina ainda ataca sutilmente seus adversários e confia em sua vitória no segundo turno. “Não vejo diferença entre Serra e Dilma. Vamos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições!”

Marina critica posições políticas e afirma que, atualmente, não existe mais quem seja de esquerda ou de direita, por exigência da realidade mundial. “[Ser de esquerda ou de direita] não dá conta da realidade. Precisamos de todos os lados. Não sou nem esquerda, nem direita. Sou à frente!”

PINGA FOGO

Na rodada final de perguntas, o jornalista Fernando Rodrigues esquematizou um “pinga-fogo”. Foram levantados temas variados e pedido à candidata que respondesse objetivamente. O primeiro assunto foi reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, no que ela é contra e defende opinião semelhante a do candidato José Serra. “Contra a reeleição e favorável a 5 anos de gestão.”

Quando questionada sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina diz não ser favorável, mas defende os mesmos direitos civis que são assegurados aos heterossexuais para os homossexuais. Ela explica que, em sua visão pessoal, casamento é um sacramento. Em contrapartida, não tem opinião formada sobre adoção por casais gays, dizendo ser favorável à apenas a criança, ao bem estar do menor.

Não é favorável também, à descriminalização e liberalização das drogas, aborto e pena de morte e, se eleita, vai adiar a discussão dos royalties do petróleo do pré-sal.

O evento, com duração de, aproximadamente, 03 horas, ocorreu no Teatro Folha, localizado em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.

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2 de fevereiro de 2011

Você aí parado: também foi roubado!

Começou, ontem, mais uma vergonhosa legislatura das duas casas mais sórdidas do país: Senado Federal e Câmara dos Deputados.


No Senado, o dinossauro José Sarney ainda prospera vigoroso, suntuoso e muito emocionado por tal faceta: estar em seu 4º ano como presidente da Casa-mor da Nação e se gabar dos 56 anos de árduo trabalho servil à política nacional em favor dos mais carentes, dos trabalhadores e de todo o povo brasileiro.

Diz ele que será seu último ano à frente do Senado Federal. Será? Já está mais do que na hora de se aposentar e aproveitar sua senilidade com os polpudos benefícios a que tem direito, advindos da classe trabalhadora que tanto pena, anualmente, para carregar elefantes, como vocês, nossos parlamentares. Pasme em dobro, agora: o novo mandato do Sarney durará até 2013 e Renan Calheiros é o potencial candidato para substituí-lo.

Congressistas brasileiros passam a ganhar 20 vezes mais que a média da população do país. Cada um representará um custo médio de R$ 128 mil reais por mês. Se computados outros benefícios além do salário, como passagens aéreas, auxílio moradia, correspondências grátis, carros com motoristas e planos de saúde - e o SUS, não é de boa serventia? - o valor equivale a R$896 mil reais por ano.

Vamos ver se a inutilidade parlamentar na Câmara dos Deputados, principalmente, continuará a ser destaque. O que não é difícil ocorrer, mais uma vez. Há projetos importantíssimos, em tramitação, esperando por votação dos ilustríssimos e, até agora, nada. Como por exemplo a Proposta de Emenda Constitucional 300, propondo piso salarial a policiais e bombeiros; projeto de criminalização da homofobia, legalização do aborto, reforma política, a vergonhosa microrreforma tributária, Novo Código Florestal - vetar ou não? -, novo salário mínimo e por aí vai.

Ah! Teve eleição para a escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados, também. Avacalhação: PT na cabeça!

Mas o que mais me enche de esperança é saber que há uma nova geração chegando, com muito gás e ânimo para cobrar, fiscalizar, vigiar, que sabe votar e protesta contra a desmoralização da política praticada no Brasil. É cada vez mais constante a presença de jovens a fazer protestos inteligentes, exigindo respeito e moralidade dos politiqueiros do país e mais atenção no trato do que é público e do povo que precisa ser REPRESENTADO.

Pequenos grupos de manifestantes podem ser vistos por aí, em todo o território nacional, com bandeiras, discursos de ordem, narizes de palhaço, ocupando e desocupando espaços públicos, elaborando manifestos e marchando, mesmo que a passos de formiga, na direção do resgate da ética, sansatez e da verdadeira representação política a qual merecemos.


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