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29 de maio de 2010

Serra com a força do povo?

Se José Serra tem mesmo a intenção de ganhar as eleições deste ano, é bom que se apresse em mudar suas posturas, buscando mostrar um outro Serra.


Peguemos o caso peculiar do "ainda-presidente" Luiz Inácio Lula da Silva. Antes das eleições de 2002, ele confessou que, só disputaria mais uma eleição se fosse pra ganhar, caso contrário nem entraria na peleja.

Aviso dado, marqueteiros e estrategistas de plantão do Partido dos Trabalhadores - trabalhadores? - trataram de criar um novo Lula. Só um outro Lula ganharia as eleições. Pois bem, o tetracandidato aparou a barba, vestiu terninho e gravata, tingiu o cabelo, abrandou seus discursos, colocou seu uniforme vermelho e camisa com Guevara estampado num baú empoeirado e voilá: Lula nova geração!

Ele mudou pelo poder.
Ele mudou para ter e ser o poder.

O new generation fez questão de esquecer-se de tudo o que tinha falado e, inclusive, escrito e defendido, como a moral e a ética. Tudo pra subir a tão sonhada rampa do Palácio do Planalto.

Lula-lá!

O operário, esquerdista, dono da verdade e defensor da ética, sumiu! Lula New Generation uniu-se a empresários, escreveu uma tal carta ao povo brasileiro para acalmar os ânimos interno e externo, acarinhou o Mercado e falou manso nos palanques. E aí está ele, nosso "ainda-presidente" Lula, tentando fazer Dilma Rousseff sua sucessora.

José Serra precisa estudar mais a biografia de Lula; necessita, urgentemente, mudar e se espelhar no "Lulinha Paz e Amor" de 2002, senão perderá sua última oportunidade de tronar-se presidente. Tronar-se, mesmo, não errei. Foi proposital!

Tenho notado algumas mudanças em sua postura, Serra. Por exemplo, percebi que tem andado mais com as mangas da camisa arregassadas, falado numa linguagem mais popular, metafórica e figurativa, gritado mais ao palanque em seus discursos, criticado mais enfaticamente seus oponentes, causado mais escândalos diplomáticos...

Está certo! Ou melhor, você está no caminho certo. O caminho de se assemelhar, cada vez MAIS aos trejeitos lulísticos. Quem sabe se, ao se travestir de populista, com jingles à la Lula "Serra com a força do Povo", consigamos ver o Serra-Lá?

Mude! Tome um banho de rua.
Seja a surpresa das eleições 2010 e não freguês do PT.

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16 de junho de 2010

"Vamos ganhar as eleições", afirma Marina Silva

Na manhã desta quarta-feira, o jornal Folha de São Paulo e o UOL Notícias sabatinaram a candidata à presidência da República, Marina Silva, do PV. Ela foi a primeira a participar. Na próxima segunda-feira, dia 21 de junho, o convidado será o candidato José Serra, do PSDB. Até o momento, a presidenciável Dilma Rousseff, do PT, não confirmou sua presença.

Os jornalistas Rodrigo Flores, Fernando Rodrigues, Renata Lo Prete e Vera Magalhães foram os escalados para as rodadas de perguntas à candidata.

Logo de início, a convidada teve de responder à ”queima-roupa” sobre o que a diferenciava de Dilma Rousseff, para que fosse escolhida como a primeira presidenta do Brasil. Antes de responder, Marina exaltou as qualidades das mulheres. “As mulheres são mais inclusivas e possuem melhor capacidade de articulação, negociação e de mediar conflitos e interesses. Por que não uma mulher?” Em seguida, acrescentou que “o olhar e a escuta da sociedade” é que irão diferenciá-la de Dilma. “Sai um Silva, entra uma Silva.”

ÉTICA

Bem humorada e confiante, em nenhum momento deixou de levantar a bandeira da ética e disse ser uma mulher de princípios, que honra com seus compromissos. Apontou alguns projetos parlamentares de sua autoria que demonstram e exemplificam sua capacidade de mediação. “Os licenciamentos do Rio São Francisco, os Complexos do Rio Madeira e BR 364. Não me verguei à grilagem [de terras]. Fui totalmente contra os grileiros.”

SAÍDA DO GOVERNO LULA

Dentre os assuntos pautados, ela teve a oportunidade de explicar os motivos que a levaram abandonar o ministério do meio ambiente no governo Lula. “Questão de sustentabilidade! Ausência de uma agenda da sustentabilidade. [o atual governo] perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade.” Indagada se houve algum embate sério com a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e Lula, Marina disse que sim, mas que não há nada de muito grave. “Minha saída foi a maior explicitação do embate. Falar de bastidores é falta de ética. Se tivesse algo grave, teria dito.”

Ainda sobre o governo Lula, houve citação ao escândalo do ”mensalão” no que ela é enfática ao tratar da polêmica. “Grandes pessoas no partido cometeram erros e erros graves. Não pratiquei mensalão e muitos não fizeram.”

IMPOSTOS

Quando o tema é carga de impostos, a candidata defende uma reforma tributária realizada dentro do princípio da justiça tributária, transparência e uniformização da cobrança de tributos feita pelos estados. Ela não criará mais impostos e seguirá o caminho da eficiência nos gastos públicos. “O Brasil tem vários impostos. Não vou aumentar, vou tentar diminuir, mas com qualidade.”

SAÚDE

A candidata assumiu “compromisso visceral” com a saúde e prometeu pressionar a emenda 29 que diz respeito à obrigatoriedade do repasse de verbas à área. Ela chegou a se emocionar ao contar uma passagem de sua vida, quando precisou utilizar hospitais públicos.

POLÍTICA EXTERNA

Houve críticas e elogios quanto à política externa do atual governo. Segundo Marina, o presidente Lula está certo quando estende a mão ao continente africano. “Acertou quando se voltou para outras regiões do mundo, como a África". E está errado quando ouve países problemáticos, como o Irã. “Dialogar a gente pode, mas quando cria audiência para país com problema é temerário. [a postura do Brasil] criou estranhamento na comunidade internacional.”

FHC X LULA

Marina Silva não tem receio em falar das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem do presidente Lula. Muito pelo contrário, ela reconhece avanços e deslizes de ambas e esboça o modelo do próximo representante do executivo. “Precisamos de um sucessor para esses 16 anos, nem opositor nem continuador. [o sucessor precisa ter] olhar crítico, integrar conquistas e apontar novos caminhos, o delta mais, numa nova direção.”

Apesar da facilidade em sinalizar os dois governos, não chega a escolher o melhor entre os dois, dizendo que FHC e Lula são popularidades diferentes. “Um manteve a conquista do Plano Real, outro soube distribuir renda sem afetar o crescimento.”

NOVA FORÇA POLÍTICA

Ao ser lembrada que possui 12% nas pesquisas de intenção de votos, Marina se diz animada e esperançosa com seus eleitores e confia na força das redes sociais e numa nova força política que surgirá nessas eleições. “12% equivale a mais ou menos 16 milhões de pessoas. As pessoas votam em quem acreditam. Há uma nova energia quebrando a velha lógica [político-eleitoral], [que são] os movimentos espontâneos, não associados às máquinas partidárias.”

Marina ainda ataca sutilmente seus adversários e confia em sua vitória no segundo turno. “Não vejo diferença entre Serra e Dilma. Vamos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições!”

Marina critica posições políticas e afirma que, atualmente, não existe mais quem seja de esquerda ou de direita, por exigência da realidade mundial. “[Ser de esquerda ou de direita] não dá conta da realidade. Precisamos de todos os lados. Não sou nem esquerda, nem direita. Sou à frente!”

PINGA FOGO

Na rodada final de perguntas, o jornalista Fernando Rodrigues esquematizou um “pinga-fogo”. Foram levantados temas variados e pedido à candidata que respondesse objetivamente. O primeiro assunto foi reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, no que ela é contra e defende opinião semelhante a do candidato José Serra. “Contra a reeleição e favorável a 5 anos de gestão.”

Quando questionada sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina diz não ser favorável, mas defende os mesmos direitos civis que são assegurados aos heterossexuais para os homossexuais. Ela explica que, em sua visão pessoal, casamento é um sacramento. Em contrapartida, não tem opinião formada sobre adoção por casais gays, dizendo ser favorável à apenas a criança, ao bem estar do menor.

Não é favorável também, à descriminalização e liberalização das drogas, aborto e pena de morte e, se eleita, vai adiar a discussão dos royalties do petróleo do pré-sal.

O evento, com duração de, aproximadamente, 03 horas, ocorreu no Teatro Folha, localizado em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.

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7 de novembro de 2010

Dilma, FHC de saia?

Habemus Presidentum!


Já temos um presidente eleito, sim. Ou melhor, uma "presidenta". Melhor ainda, uma "presidente". Não mudemos a vogal temática do substantivo, por favor. Prefiram a presidente. Discordem da Dilma, quanto a isso.

Dilma13, finalmente, eleita!

Quem diria que uma desconhecida levaria a eleição, não é verdade? Também pudera, qualquer um receberia a faixa presidencial tendo como cabo eleitoral o presidente da República. Até um poste ganharia. O Lula, como diria um ex-presidente, é um político profissional: haja jeitinho brasileiro em um só homem!

Nunca antes neste país houve tantas surpresas, desrespeito à(s) lei(s) e mau caratismo por parte dos postulantes-petulantes ao Palácio do Planalto. Uma vergonha atrás da outra que, ao final, elegeu Dilma Rousseff.

Mas, ok, sem problemas. Ela sabe que jogou bem e sai dessa disputa com a consciência tranquila, garra, competência e autonomia para garantir que o Brasil possa progredir mais sob seu comando. Tomara! Estou ansiosíssimo para conferir o balanço dos 100 dias de seu governo.

Apesar dos pesares, acredito que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Porque se formos analisar com mais cautela a sua postura, agora, veremos uma mulher diferente da que foi apresentada ao longo da campanha. Chegaremos a uma mulher de verdade!

A propaganda política nem sempre vende o que deve ser vendido. O marketing político, os media training venderam a candidata do continuismo, aquela que vai APENAS continuar o governo Lula. Lançaram um Lula de saia e batom e esqueceram de mostrar a Dilma. Isso é até justificável. Afinal, era necessário ganhar de um José Serra e de uma Marina Silva, candidatos mais experientes e que a ameaçariam caso somente fosse mostrado a Dilma Vana Rousseff.

Para falar a verdade verdadeira de verdade, o povo queria o Lula. E foi isso que compraram, erroneamente: um Lula. E é aqui que digo que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Dilma não é Lula. Ela é muito diferente do nosso ainda-presidente. Ela, se não estiver cometendo um pecado, poderá se mostrar uma presidente à la FHC.

Digo tal disparate por analisar a postura séria, centrada, de fala e gestos comedidos, pela sagacidade e inteligência que a Dilma Vana possui e que, infelizmente, não foi possível ser apresentada na campanha, por justamente terem vendido a imagem Dilma é Lula.

Para comprovar a minha teoria, basta pesquisar entrevistas, reportagens e discursos da Dilma, antes de sua estreia na disputa presidencial. Vá ao Youtube e confira. Recomendo que assista a sua participação no Programa do Jô em 2008. É surpreendente!

Provavelmente, ao assisti-la, verá que é possível o que digo: ela será, na verdade, um FHC, ou até mesmo um Serra, de saia, pela postura que adota. Ela está muito longe de ser o que Lula foi, se compararmo-la com o apelo popular do presidente. E isso poderá, inclusive, influenciar em suas medidas governistas, no direcionamento que dará as suas políticas.

Pode ser que sim, pode ser que não. Esperemos, pelo menos, os 100 dias.

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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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14 de setembro de 2011

Enquete: Lula deveria se candidatar à Prefeitura de SP?

Com a aproximação das eleições municipais, todo o foco das atividades políticas tem se voltado à megalópole São Paulo. Afinal, quem não gostaria de ter em seu poder, cerca de R$ 265 bilhões, referentes ao PIB paulistano, Produto Interno Bruto? Quem é que não gostaria de liderar uma das 50 maiores economias do mundo, cuja riqueza gerada corresponde a quase 85% da economia de Israel?

Muitos politicozinhos estão ávidos para botar as garras nessa grana e no poderio emanado dessa cidade que é o principal centro financeiro da América Latina.

Já temos alguns postulantes-petulantes à vaga de Prefeito, mas nenhum deles com aquele "quê" de competência para administrar a cidadade-nação. Dentre eles, a sempre candidata Marta Suplicy (PT) - ex-Ministra do Turismo; Eduardo Suplicy (PT); Fernando Haddad (PT) - o Ministro das escorregadas do ENEM; José Serra (PSDB); Andrea Matarazzo (PSDB); José Aníbal (PSDB); Bruno Covas (PSDB); Aloysio Nunes (PSDB); Paulo Skaff (PMDB); Gabriel Chalita (PMDB); Guilherme Afif Domingues (sem partido); Eduardo Jorge (PV); Celso Russomanno (PP); Paulo Maluf - procurado pela Interpol; e, para fechar bem, a lista ainda conta com Netinho de Paula (PC do B). Ai, ai...

Cogitaram, há um tempo, a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela sucessão de Gilberto Kassab, mas já desmentiram a tal aberração, para alívio geral da oposição. Mas antes de o PT ter tirado o Lula do rol dos prefeitáveis, o Seu Anônimo havia perguntado:

Lula deveria se candidatar à Prefeitura de São Paulo?

59% dos leitores responderam NÃO;
31% disseram SIM;
E apenas 03 pessoas não souberam responder.

Parece-me que, se dependesse dos leitores do blog, Lula não seria eleito. Mas e aí, você acha que o ex-presidente se arriscaria nessa estratégia política, a fim de romper com a hegemonia tucana sobre a cidade e, futuramente, no Estado de São Paulo? Porque, sem dúvida, Lula usaria a Prefeitura como trampolim político, candidatando-se a governador em 2014, como fez José Serra em 2006. Clique aqui e veja um dos meus posts a respeito.

Entretanto, a estratégia para 2012 é outra: embelezar e turbinar o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Contudo, faço a mesma pergunta que fiz na campanha de Dilma Rousseff: QUEM É FERNANDO HADDAD?

Resposta: o mais novo poste do PT, com condições de vencer uma eleição.

Já está no ar a nova enquete. Nela, pergunto-lhe se é contra ou a favor do Voto Distrital.

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8 de fevereiro de 2015

A ponta do enorme iceberg

Ouvi, no mês passado, o depoimento abaixo de um empresário, que estava em uma conversa informal com dois outros colegas. Leia-o e depois responda: há como não concordar com o ponto de vista exposto? 


"Tudo o que está acontecendo ao nosso redor, sobretudo na política, pesará muito mais nos próximos dois, três anos. O comprometimento desse pessoal com a corrupção está tão forte, que já começou a refletir na Economia. E aí, quando entram pessoas sérias, com perfil técnico na área econômica, com propósitos e objetivos claros para organizar a casa, precisam reajustar tudo: energia, transporte, gasolina etc... 

Então, meus amigos, a perspectiva para a população não é boa, principalmente para os mais pobres, dependentes dos programas sociais do governo federal que reelegeram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores para mais quatro prejudiciais anos.

Há, também, outra problemática, com relação ao mercado de trabalho. Eu vejo muito êxodo de bons profissionais no País. Se não estão saindo agora, para o exterior, já estão se preparando para isso, porque o Brasil não tem privilegiado e investido em sua própria mão de obra e qualificação profissional dos seus trabalhadores.

Além disso, o empresário hoje, para investir no País, tem pensado duas, três vezes. A população, passado o período eleitoral, começa a reavaliar suas escolhas políticas e está chegando à conclusão de que o PT é igual ou até pior do que os demais partidos. Uma das razões é o baixo retorno que temos dos impostos pagos. 

Em Londres, se você tiver qualquer problema de saúde, como uma dor de ouvido, pode ligar para uma distrital [posto médico], dizer os sintomas e já receber, por telefone, os procedimentos que deve seguir no tratamento. O médico orienta: “Tome o remedinho tal e, se em três horas não melhorar, venha até o posto para ser examinado”. Você acha que isso daria certo no Brasil? Jamais! Sabe por quê? Porque não há planejamento e vontade política. É desanimador! 

Em bate-papo com amigos, todos dizem que se forem a fundo na Operação Lava Jato, conseguirão estourar algum processo político sobre a presidente, ainda no primeiro semestre deste ano. Acho difícil, porque o Mensalão ficou por isso mesmo e o Lula saiu mais forte desse escândalo abominável. O Petrolão também deixará a Dilma fora de problemas. É Brasil, meus caros!

E tem outra: o problema maior não é a Lava Jato, está no BNDES. Na hora em que estourar o BNDES, meus amigos, não sei se terá alguém para apagar a luz. 

Estou muito preocupado!"


Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência, em 2018, é recomendável intensificar sua estratégia de marketing para se desvincular da imagem da presidente Dilma Rousseff. A situação política e econômica do País está ficando incômoda para o PT e ao governo, reflexo da incompetência administrativa que sempre foi a marca de quaisquer gestões petistas, uma vez que responsabilidade e respeito para com o erário nunca foram pautas palatáveis aos vermelhos.


Algumas dicas de estratégias que podem funcionar para o projeto 2018:

:: Dilma e Lula em silêncio total, optando pelo ostracismo;
:: Depoimento zero à imprensa acerca de quaisquer assuntos delicados, como o Mensalão, o Petrolão, o Pibinho etc.;
:: Rompimento fictício de Lula com Dilma. Ou seja, martelar por aí que o ex-presidente discorda de todas as manobras de sua própria criatura;
:: Culpar apenas o PT;
:: A saída de Dilma e Lula do Partido dos Trabalhadores, no melhor exemplo do ex-presidente Itamar Franco.

O "Zeus-Lula" jamais poderá cair do Monte Olimpo; em hipótese alguma ele deverá ser considerado um mero mortal, passível de erros crassos no meio político. Que façam o diabo para proteger a imagem da vossa majestade...

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20 de agosto de 2017

Por ora, Dória será vice na chapa de Alckmin

Antes de chegar às explicações do título deste post, quero expor o que ocorreu comigo esta semana, na rede social de Zuckerberg...

Passando por minha timeline, o seguinte post do jornal O Estado de S. Paulo, página "Política Estadão":


"Prefeito de São Paulo deve visitar 9 cidades de 8 Estados, no mês de agosto; ao final do evento com empresários do Ceará, ele disse: 'Acelera, Brasil'. Titulo da reportagem: "Dória xinga Lula de 'preguiçoso' e 'covarde' em Fortaleza.

Eis que me ponho a comentar:

Um dos pontos positivos dessas cutucadas do Dória, no Nordeste, é invadir, literalmente, o espaço petista, chacoalhando as estruturas; é entrar na seara petista, em que o Lula nada de braçadas, e marcar território, mesmo que só leve pauladas ou ovadas, mas é um primeiro passo para começar a desestruturar, aos poucos, uma região que vem votando há muito tempo nos vermelhos. O prefeito paulistano é um estranho no ninho, tentando persuadir a população local e cutucando a jararaca cada vez mais, a fim de deixá-la mais fraca e cansada do que ela já está. Vá em frente, Dória. Prepare terreno opara você mesmo, ou para seu candidato, Geraldo Alckmin. Melhor marqueteiro para o picolé de chuchu, não há.
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Na sequência, recebo o comentário abaixo, de uma tal Analu, que deve ser uma militante de cabresto, do PT:

Legal chamar toda uma população de jararaca. Jararaca é o teu passado,"mermão". Não vem ofender nordestino, não! Esse povo que vota no PSDB é todo assim: nutre um ódio irracional contra nordestino e acha que precisa dominar a gente. A gente tá de boa aqui. Não queremos conta com gente dessa estirpe. 

Eu acho que a Analu não entendeu o que eu quis dizer, então, repliquei:

Analu, jararaca refere-se ao Lula. Dê um Google e veja o que o petista-mor disse com referência à jararaca. O "chamar toda uma população de jararaca" fica por sua inteira e única interpretação. Não disse isso nem quis dizer dizer tal disparate. Releia meu comentário. Ah! Procure se atualizar sobre o que seu próprio candidato anda dizendo por aí. 

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Recebi outro comentário, dessa vez de uma tal Yaracy:

Então, João Dória está totalmente no lugar errado. Deveria estar ali no ABCD, que é o berço maior do Lula. Se não está lá é por falta de coragem? O Dória está aqui no Nordeste unicamente a convite de políticos do PSDB e apoiadores, e não a convite da população. E, atualmente, o maior empenho do PSDB é fazer de tudo para reconquistar territórios perdidos nas últimas eleições e em todo o Brasil. Está começando pelo Nordeste apenas e, como sempre, será bode expiatório desta lambança nascida em São Paulo. E como sempre, o nojento jogo político está apenas começando...


Fiz questão de também responder ao comentário:

Yaracy, todos os partidões estão perdendo território, mas o que mais está indo à falência é o seu PT. As eleições municipais deixaram bem clara a desnutrição do Partido dos Trabalhadores. A gente quer MUDANÇA! A gente não quer mais os mesmos concorrendo. Faça um favor ao Brasil: não vote em PT, PSDB ou PMDB, em 2018, e não reeleja ninguém. MUDE! Dê chance a outros. RENOVE! 

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E para minha surpresa, recebi mais um comentário, de um alguém chamado Lu Roc, o qual me fez pensar como tem gente nesse Brasil com pensamento limitado, enxergando apenas o maniqueísmo. Confira:

Pode tentar pela eternidade. Pobre não vota em riquinho metido à besta, que nunca pegou no pesado nem foi peão de fábrica. As pessoas se lembram.


Ao que eu respondi:

Lu Roc, pobre x rico; PT x PSDB; proletário x patrão; preto x branco; esquerda x direita. Enquanto continuarmos a pensar em dualidades, no melhor estilo do "eles contra nós", tudo, no Brasil, continuará do jeito em que está: um caos! Acredito que as pessoas vão se lembrar, sim, de tudo, inclusive de quem Lula, de fato, é e representou, quando esteve no Poder, e de quem o PT representa e representou. O País não permitirá o retorno desse partido. Isso se realmente o brasileiro se lembrar do que ocorreu nos últimos anos.

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E, para fechar, eis que sou agraciado com uma esculhambação, vinda de um tal de Dionizio:

Você é só mais um eleitor frustrado do Aécio. Você não passa de um asno.

Gente inteligente é outro nível, não é verdade? Para esse comentário, nem deveria ter perdido meu tempo respondendo, mas não me aguentei:

Querido Dionizio, seu argumento pouco polido, desrespeitoso e pouquíssimo inteligente, que demonstra o quão politizado você é, só me faz acreditar que o que eu disse tem toda a razão de ser. Quero muito rir da sua cara, em 2018, quando você vir que seu partidinho não chegará nem ao segundo turno das eleições. Enquanto quem voto no Aécio Neves se arrependeu amargamente e não cometerá a burrice de votar nele de novo, vocês, petistas e militantes de cabresto, adulam, ovacionam e protegem um condenado, que ludibriou um país. Boa sorte com seu PT.

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João Dória tem feito o que pouquíssimos presidenciáveis fazem: rodar o Brasil, sentir a temperatura local, expor sua opinião acerca de vários assuntos e não ter medo de falar. Sendo marketing ou não, não importa, ele está fazendo algo; está se mexendo e movimentando as peças no grande tabuleiro do jogo político que sempre existiu e nunca deixará de existir. Os tucanos precisam aprender com o neófito Dória, que acredita muito na máxima: "A melhor defesa é o ataque!". 

Se Geraldo Alckmin quer mesmo ser o escolhido, está na hora de mudar seu estilo, bem como fez Lula, em 2002. Se não o fizer, terá de contentar em ser o vice da chapa de João Dória, em 2018. Por enquanto, a estratégia é ampliar a visibilidade do melhor marqueteiro tucano de todos os tempos, João Dória, para aumentar a vantagem do PSDB à candidatura de Alckmin à presidência. Todos sabem que o novato é o maior puxa-saco do governador, né? Mas, caso o picolé de chuchu não decole, por que não unir os dois numa chapa puro-sangue, como ocorreu em 2014?


Acompanhemos os próximos capítulos...




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23 de dezembro de 2010

Muito além do cidadão Lula

Alguns fatos que criaram condições para que chegássemos a um razoável desenvolvimento econômico e político vivenciado nos dias atuais:

- Eleição de Tancredo Neves em 1985, que enterrou a ditadura militar;
- A Constituição de 1988, que deu importante contribuição para a modernização institucional;
- A derrubada da inflação com o Plano Real;
- A Lei de Responsabilidade Fiscal;
- A criação do PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional - que garante a calma e a estabilidade no sistema financeiro nacional, além de assegurar os baixos índices inflacionários, que poderiam ser revertidos se o dinheiro depositado nas instituições fosse jogado no sistema;
- A criação das agências reguladoras;
- As privatizações, especialmente a da telefonia, Vale, da EMBRAER etc.

Muito além do cidadão Lula! Ele sabe que o Brasil não foi descoberto em 2003.

"Eu tenho consciência que outros presidentes não tiveram as mesmas condições que eu. O presidente Sarney pegou o Brasil em época de crise. O Fernando Henrique, mesmo se quisesse fazer, não poderia, pois o Brasil estava atolado numa dívida com o FMI. Quando você deve, tem até medo de abrir a porta e o cobrador te pegar".

Luiz Inácio Lula da Silva
Ainda-presidente da República em discurso improvisado, reconhecendo que seus antecessores não tiveram as
mesmas condições que ele ao assumir a presidência.

Delfim Netto, ex-ministro da economia faz o arremate, servindo de gancho e base para a teoria de que Lula deu sorte.

"O nível do mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi ele quem elevou o nível do mar".

Para não deixar de reconhecer alguns feitos, não podemos deixar de registrar que a economia cresceu, as exportações triplicaram, a inflação caiu, a taxa básica de juros cedeu e o desemprego foi reduzido pela metade. Contudo, reformas úteis e essenciais para tornar a economia mais forte e competitiva e Estado mais eficiente, como as tributária, previdenciária e política, não foram realizadas. E a educação, saúde e infraestrutura do país continuam a ostentar má qualidade.

Mas há algo inegável na conduta e postura do quase ex-presidente da República, Luiz Inácio da Silva, que temos de respeitar: seu apreço pela democracia.

"O presidente Lula deixa o governo como estadista democrático que honrou boa parte dos compromissos assumidos numa trajetória épica".
Editorial da Folha de S. Paulo em 19/12/2010



Despedimo-nos:

- Adeus, Lula!

No que ele responde, com as mesmas palavras do "companheiro" José Serra:

- "Não é adeus, é até logo"




Vamos aguardar os próximos capítulos dessa "trajetória épica"...

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30 de novembro de 2010

Por que tu não falas, Serra?

Encerrada a eleição presidencial, vitória de Dilma, Lula sai do Planalto como deus, novo governo prestes a ser uma cópia da cópia e oposição na lona, em frangalhos, deteriorando-se dia após dia. E a pergunta que se faz é: por onde anda José Serra?

A indagação não deveria ser bem essa, mas sim, pra onde vai José Serra, seu PSDB e a oposição em si? Quais caminhos percorrerá o (ex)adversário de Dilma Rousseff, a partir de ontem, de já, de agora?

Perguntas que, ao mesmo tempo, são fáceis e difíceis de serem respondidas de pronto. São difíceis, haja vista que, em 8 anos da Era Lula, a oposição, encabeçada pelo PSDB, PPS e DEM não conseguiu sequer agir como tal. Conseguirão, agora? E são fáceis, porque sabemos que, governo novo, Era Nova. Tudo tende a mudanças. Tudo pode acontecer, inclusive, a possibilidade de conhecermos a oposição nova geração.

A oposição tem de agir como oposição, num estilo clássico Lula 1989. Os petistas precisam provar um pouco do seu próprio veneno. Chega de cavalheirismo. Houve muita brandura nos puxões de orelha em Lula. Os três partidos de oposição agiram como "cavalheiros" com um governo arrogante, pedante e assoberbado, cuja petulância é tamanha que foi possível a tomada de patente do descobridor do Brasil. Cabral deve estar se remoendo no túmulo.

Há de se aproveitar o novo tempo, a nova era que se inicia, para que Serra e toda a oposição se reinventem. Faz-se necessário bater em Dilma Rousseff com vontade e precisão, porque senão, o repeteco Lula será inevitável e, mais uma vez, terão de engolir o PT na reeleição da petista, em 2014.

Não adianta chorar o leite derramado. Aliás, leite que derramou-se há tempo e eles - Serra e seu combalido PSDB - não conseguiram sequer levantar a xícara caída e vazia. Pelo contrário, o leite derramou, a xícara continua no chão e, ainda por cima, trincada. Que tal começarem a consertá-la?

2014 está logo ali. Não se sabe quem disputará a presidência pela oposição: Aécio ou Serra? Tudo dependerá daquele que mais se mostrar combativo, como foi Mário Covas, cuja filosofia era: ENFRENTAR, COMBATER E VENCER.

Solta a língua, solta o verbo, solta os cachorros...a começar por cobrar solução a problemas que nos preocupam e que a Dilma terá de mostrar resultados imediatos: deficiência nos aeroportos e energia elétrica, sistema educacional, judicário, segurança pública e as 04 reformas pendentes (tributária, política, trabalhista e previdenciária).

"Por qué no te callas, Serra?", nada disso. "Por que tu não falas, Serra?" Eis a questão! Afinal, 43.711.388 de brasileiros estão esperando por um grito da oposição. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/11, entitulado "Saudades do PSDB com um projeto político nítido" explicita a fraca atuação da oposição nas duas últimas eleições presidenciais:

"Não há problemas em perder eleição, pois assim é a democracia e o futebol. Ninguém vai ganhar todas. Difícil é perder jogando futebol que não é o nosso, ver o nosso candidato sem uma identidade partidária, que talvez tivéssemos construído com o devido debate partidário. O que nos distingue deles?"

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7 de setembro de 2010

"Independência ou Dilma"



Nesta data comemorativa do 07 de setembro, façamos jus ao seu significado e sejamos independentes frente as nossas decisões políticas. Escolhamos nossos candidatos sem que para isso façamos uso das indicações. É difícil pra você?


Votar em um determinado candidato, porque o Lula mandou, ou o Geraldo Alckmin indicou, ou o Aécio Neves pediu, para mim, é ser totalmente dependente, sem opinião e desprovido de inteligência.

Hoje, façamos um juízo de valores e retornemos ao passado, analisando alguns fragmentos da biografia política daquele que se intitula "Filho do Brasil" e como o melhor presidente da história do país.

Abaixo, recortes do texto de Ferreira Gullar - jornalista e um dos maiores nomes da Literatura Brasileira - publicado no jornal Folha de São Paulo, no dia 05 de setembro. O título é bem sugestivo:

"Vamos errar de novo?"

O que me fez mudar de opinião sobre o PT: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura - o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo Neves foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.

Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziram importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal a fim de anulá-la.

As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.

Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.

(...) Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.

A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. (...) Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.

O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada - Jânio e Collor. O resultado foi desastroso.

Acha que vale a pena correr de novo esse risco?

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18 de abril de 2011

Garotos de recados

Sabe por quê os jornais se transformaram em ringue para os pugilistas Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva? Porque ambos são covardes garotos de recados! Nenhum tem aquele estilo Mário Covas de ser: enfrentar, combater e vencer. Um não tem coragem de olhar na cara do outro para debater governos, de forma civilizada. Apenas mandam recado via ringue.

Enquanto um grita, protegido em sua redoma petista de um lado, que "tem um presidente que diz que não precisa ficar atrás do 'povão'. Não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão", o outro, enclausurado, redige artigos e mais artigos, retrucando que "Se Lula fosse um adversário leal, saberia reconhecer que não desprezo o povão". Tem-se aí, um perfeito bate boca entre comadres.

E o povão continua "numa boa", nem aí para com a discussão. Aliás, o tal povão nem sabe, não quer saber e tem raiva de quem sabe o porquê da animosidade entre os dois ex-presidentes. Ou seja, tem mais o que fazer, não é verdade?

Lembro-me que FH chegou a chamar Lula para um arranca-rabo, ou melhor, um "passando a limpo", mas o vermelho amarelou e, até o momento, recusa o convite do ex-presidente tucano. E olha que o petista já colocou o pijama faz tempo...

Lembrando o que disse o peessedebista:

"Presidente Lula, quando acabar a eleição, quando você puser o pijama, venha a meu instituto, vamos conversar, cara a cara."

"Uh! Cadê? O Lula sumiu!" (bis)

Quem não deve, não teme. E os dois já estão bem crescidos para picuinhas, disse-me-disse, birra e desprezo para com os diálogos adultos, olhos nos olhos. Concorda? Adoraria vê-los num debate, discutindo o país de ontem, de hoje e o do futuro. (Não) seria enriquecedor e esclarecedor?

Cada qual teve seu ponto de relevância nesses 16 anos; cada qual foi responsável pela situação em que se encontra o país, tanto para o lado positivo, quanto para o negativo. Sim, existiram e existem inúmeros pontos negativos. O Brasil não está lindo, perfumado e maravilhoso. Há muito, ainda, por fazer e esperamos que o que tenha de ser feito ocorra no governo Dilma Rousseff.

Pelo o que percebemos, a presidente não é de mandar recados: entra muda, sai calada de quaisquer eventos e viagens. Não é articulada nem dialoga com os brasileiros, autenticamente. É fria, emplastificada, inexpressiva e robótica. Cadê a mulher-Dilma, aquela que representa a "mulher brasileira e sua força verdadeira"? Deixa pra lá. Fica para um próximo post a análise de perfil.

Voltando aos ex-presidentes, lembrei-me de um ditado do povão: "ex bom é ex morto". Não literalmente, claro. Longe de mim esse pensamento mórbido. Mas é que para o povão...

"...a ditadura e o oprimido / o prometido e o não cumprido / e o programa do partido / Tudo vira bosta..."

"...a prostituta e o deputado / a virtude e o pecado / esse governo e o passado / Tudo vira bosta"

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10 de maio de 2010

Lula-Poder-a-qualquer-preço.

Quais são os atributos que um candidato precisa ter para pleitear o cargo de presidente da República?


1 - um bom padrinho político.
2 - o dom da palavra que encanta multidões.
3 - uma postura no estilo "sou do povão".
4 - um marqueteiro bom, mesmo que corrupto.

As 04 opções acima estão defasadas e fora de cogitação! [será?]. O presidente tem de ter GARRA, AUTENTICIDADE - mostrando-se íntegro e possuidor de uma única cara diante do cidadão-eleitor - e deve ter, também, CORAGEM...

...Coragem para confessar seus erros e corrigi-los com garra, posteriormente; ...Coragem o suficiente para cumprir com suas obrigações e promessas, tendo humildade em explicar aos brasileiros o porquê de não ter ralizado tais projetos, quando não conseguir cumpri-los;
...Coragem para não trair seus próprios princípios.

Como você já percebeu, nosso "ainda-presidente" não possui nenhum desses almejados atributos, mas tornou-se presidente.

Sabe por quê?

Porque se escondeu e continua a se esconder por detrás de uma PU-BLI-CI-DA-DE efetiva, porém mesquinha, medíocre e leviana. [Duda Mendonça, ex-marqueteiro de campanhas petistas foi indiciado por receber din-din de caixa dois - lembra-se?] Continuando...

Porque Lula, muito provavelmente, acoberta esquemas do mal - para não ficar repetindo palavrinhas nauseantes e desagradáveis como corrupção, nepotismo e blablablás - e obtém apoios duvidosos como o de impeachmados, envolvidos em escândalos e de coronéis. Pois é, os coronéis ainda existem! [José Sarney, vossa excelência gostaria de dar uma palavrinha sobre isso?]

Em suma, Lula é presidente, graças a um projeto muito bem arquitetado. Essa tal "força do povo" que muitos dizem estar com ele, é força cuja luz vem de lanternas e não do Sol.

Lula é presidente, graças a aliança feita entre o Lula-Homem e o Lula-Poder-a-qualquer-preço. Um pacto que custou sua própria alma.

Não se vê mais o Homem e, sim, um Político.

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5 de dezembro de 2023

Olá, meus amores! VOLTEEEEIIIII...

Olha eu aqui outra vez! Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Mesmo sem a audiência de outrora, lá dos anos 2010, eu, Fernando Piovezam, continuo a manter o Seu Anônimo no ar porque aqui registro fragmentos políticos, ou melhor, visões pessoais da história política atual do Brasil.



Aqui, neste blog, escrevo sobre a minha perspectiva acerca do que de mais impactante aconteceu e vem acontecendo no país referente à política. E tudo como forma de registro para a posteridade. Lá na frente, quero reler meus escritos e suspirar dizendo: “Nossa! Passamos por isso e sobrevivemos”, como no caso da catástrofe chamada Jair Messias Bolsonaro. NOSSA! PASSAMOS POR ISSO E ESTAMOS SOBREVIVENDO. Por que estamos? Porque mesmo o ex-presidente estando inelegível, o bolsonarismo continua, infelizmente, e resistente às instituições.




E assim vamos caminhando para 2024, acompanhando o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que continua um animal político, mas não tão selvagem como antigamente, e já domesticado e acariciado pelo Congresso, ou melhor, pelo Centrão. Haja dinheiro para alimentar essa boca faminta.



Foi um ano produtivo, sem surpresas desagradáveis, como as que tivemos de engolir com Bolsonaro, e com a certeza de que a casa brasilis está sendo arrumada. Porque Bolsonaro e seus asseclas quase destruíram o País e Brasília, com a lamentável cena de depredação e vandalismo do Oito de Janeiro. A gente gosta mesmo de copiar os Estados Unidos, né?



Revoltava-me e me entristecia acompanhar a cobertura televisiva dos horrores da tentativa aloprada de golpe, no início do ano. Que selvageria! Aquilo foi a típica demonstração da essência do bolsonarismo e do que a extrema direita é capaz de fazer.




É preciso estar atento e forte para lutarmos sempre contra essa força vil que ainda tem sobrevida no Brasil e está preparada para outros golpes.



Mas como foi linda a imagem da união dos Três Poderes em prol da reconstrução, não? Que cena tocante aquela dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de mãos dadas, dando o recado de que as instituições permanecem firmes e fortes, apesar dos pesares. E assim continuamos a preservar e a lutar pela jovem democracia brasileira, que resiste e terá sempre cidadãos a venerá-la e a protegê-la.



Prédios não são poderes, fascistas! Até nisso a burrice bolsonarista torna seus seguidores incompetentes. Contudo, a justiça está sendo feita, e os culpados-golpistas punidos com o rigor da Lei. Pega elas, Xandão! Que sirva de lição a outros aventureiros.



Tudo certo e caminhando dentro da normalidade institucional, em 2023, rumo a um 2024 ainda melhor. No entanto, nem tudo são flores no Lula III, haja vista as escorregadas do atual presidente nas duas indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF): Zanin, advogado particular de Lula, e, agora, Flávio Dino, ministro da Justiça do governo.



Não desconjuro as indicações, pois sei que são dois profissionais que esbanjam competência no Direito e muito profissionalismo para lidar com as pautas, mas o primeiro, como advogado do Lula e amigo íntimo, gerou e sempre deixará suspeitas em suas atuações na Corte por uma questão óbvia de aproximação com o petista; o segundo, a crítica se centraliza por não ter sido uma mulher a ocupar a indicação, uma vez que substituirá Rosa Weber.




Cadê aquele discurso da diversidade e do apoio incondicional às mulheres, sobretudo as negras? HIPOCRISIA! Ainda mais quando presenciamos aquela cena maravilhosa da subida da rampa presidencial, no dia Primeiro de Janeiro, na cerimônia de posse. QUE IMAGEM LINDA! Ficará para sempre registrada em meu coração. Mas aí vem a realidade das indicações ao STF e arranha tal imagem e simbologia. ESCORREGADA BRABA!



Outra escorregada foi a lambeção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, quando este esteve em visita oficial ao Brasil. Isso é temerário demais. Precisamos manter o canal de comunicação com o vizinho? Sim, mas adulá-lo, com passadas de mão na cabeça por tudo o que a ditadura venezuelana tem feito aos cidadãos de lá, já é demais.   



Maduro é um tirano que precisa ser defenestrado do poder. E agora, para ficar bem na fita internamente, e como se já não tivéssemos tantas encrencas internacionais, com as guerras da Ucrânia e Israel, o venezuelano me inventa de querer anexar uma parte da pequena Guiana. Ou seja, um ultraje internacional, e Lula posando ao lado desse tipo de país como melhor amigo. Alô, alô, presidente! Se liga, hein!?



Nem tudo é perfeito! Assim seria se Marina Silva fosse a presidente. Aí, sim! Ela acabou de ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo, segundo revista do Financial Times (FT). Sem contar que está fazendo um trabalho extraordinário como Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática. Já reduziu bastante a tendência ascendente de desmatamento herdada do governo Bolsonaro.



Eu sempre soube da competência de Marina, e votei nela em 2010, 2014 e 2018 para a Presidência da República, por identifico nela o poder, a força de realização que ela possui, que tanto é reconhecida pelo mundo, como bem fez o FT.




Mas já perdi as esperanças em vê-la como presidente. Entretanto, que honra tê-la como ministra; que orgulho termos essa grande brasileira entre nós. VAI, MARINA!


 


Que nosso 2024 seja ainda mais reconfortante e repleto de agradáveis surpresas.


Feliz Natal e um Ano-Novo abençoado a todos nós.

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24 de novembro de 2010

Os 'três porquinhos' artilheiros

Leia, abaixo, o depoimento do ministro do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Ricardo Lewandoski concedido à revista Carta Capital, meses antes das eleições 2010. Ao final desse post, conclua o que há muito você já deve ter constatado: nossos políticos continuam a jogar sujo quando estão em campanha eleitoral.

"O jogo de futebol mais bonito é aquele em que o juiz menos intervém, em que o jogo fica por conta dos jogadores. No processo eleitoral é assim também. As eleições ficam mais bonitas quanto menor for a intervenção da Justiça Eleitoral. Mas o TSE está atento para marcar os pênaltis e os impedimentos".

Agora, acompanhe o resultado final da campanha dos "foras da lei". Veja a sujeirada dos três porquinhos.

Lula, Dilma e Serra devem 114,5 mil reais à Justiça Eleitoral.
Dilma Rousseff deve 37 mil; José Serra, 30 mil e o "ainda-presidente" Lula, 47,5 mil reais.

A maior parte dessas multas é em decorrência de propaganda eleitoral antecipada e o Lula é o único multado por atividade de campanha em eventos do governo federal.

Se o TSE decidir pelo pagamento das multas, os 3 terão o prazo de 30 dias para quitá-las.

Eu lhe pergunto:
Quem pode ser considerado o artilheiro dos artilheiros, dentre os porquinhos em destaque? O Lula, claro!

O revoltante de tudo isso é saber que essa não será a última vez que a tal porquice deixará de pautar uma campanha eleitoral. 2012 está aí, prepare-se!

Que belo jogo, não?

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21 de junho de 2010

Que rei sou eu?

Quem é Dilma Rousseff?


Essa é a pergunta que não quer calar! Pelo menos pra mim, claro. Não sei o que você, caro leitor, pensa a respeito, mas eu, sinceramente, desconheço a candidata petista.

Quando me faço essa pergunta, sempre me vem uma única e oca resposta em mente: candidata petista à presidência da República. E isso é tudo de concreto que consigo obter a seu respeito. Uma candidata! Até pouco tempo, "pré-candidata".

Já pesquisei seu passado, descobri alguns absurdos da sua biografia - sem comprovação da autenticidade, mas descobri! - absorvi conteúdo partidário que (mente) descreve uma candidata forte pra suceder o "ainda-presidente" Lula, mas nada muito profundo, relevante, exemplar e merecedor de palmas para que ela seja, em 01 de janeiro de 2011, agraciada com a faixa presidencial.

Muitos me classificam de eleitor da direita - como se ainda existisse tais posições políticas, atualmente. -, de serrista, peessedebista, tucano, elitista, cego, desprovido de inteligência, alienado, "leitor da Folha" - essa é a mais divertida e, por que não, ignorante classificação? -, pouco conhecedor de história, enfim, concedem-me diversos predicativos impactantes quando me atrevo a perguntar: QUEM É DILMA ROUSSEFF?

Só pra esclarecer, não votarei em José Serra. Pelo menos não nesse primeiro turno. Acredito que existam outros candidatos, muito bons, por sinal, que estão merecendo a nossa atenção e que podem apresentar-nos um discurso diferente, pró-Brasil.

Mas afinal, quem é aquela tal candidata? É natural questionarmos, uma vez que pretendamos elegê-la presidente. Quando Lula diz: "Meu nome é Dilma!", deixa-me confuso e preocupado, porque não consigo distinguir quem é quem. É um presidente que gostaria de ser o que Dilma é, ou uma candidata que quer ser o que o presidente foi?

Confunde, confunde mesmo.

Como podemos votar em alguém que não sabemos quem é?
Como votar numa Dilma, sabendo que ela, de fato, não está disputando a vaga com seus demais rivais, que são verdadeiros candidatos?

Quero ter a segurança de não votar numa candidata que será facilmente manipulada e feita de marionete, joguete político quando chegar lá. Não quero uma presidente que irá se distrair e soltar o leme quando o Brasil mais precisar de um líder.

Tudo por quê? Porque confiamos o nosso voto às cegas, votamos numa candidata companheira de um presidente simpático que acarinha seus eleitores com cédulas de reais do Bolsa Família.

Não basta apenas ter feito parte de um governo que deu sorte e que fez seu arroz com feijão, magistralmente; não basta só ter sido a ministra do presidente Lula e ser lançada como a única que pode continuar o trabalho iniciado pela gestão de Fernando Henrique Cardoso; não basta somente apresentar-se como o exemplo de mulher brasileira - que exemplo? - a mulher brasileira é bem mais do que uma Dilma; não basta apropriar-se de discursos bem elaborados pela equipe de assessores da campanha;

O sucessor deve ser mais que tudo isso!
O sucessor tem de ser um líder (com experiência política e administrativa e força de mediação), que tenha a cara do povo.

O "discursinho" que tenta ludibriar-nos a eleger sucessores, não cola mais. Principalmente aqui em São Paulo, onde já levamos uma porrada do Maluf em 1996, na campanha que levou Celso Pitta à prefeitura.

Portanto, amigo, tente ver Dilma Rousseff como candidata e não como um Lula de saia, e tente respoder a pergunta: QUEM É DILMA ROUSSEFF?

Se obtiver uma resposta sensata, que não seja manipulada por seus marqueteiros, e que a torne uma candidata cheia de conteúdo, por favor, não hesite em me dizer.

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24 de março de 2010

Alô, Aloízio!

Adivinhe quem irá concorrer ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo de São Paulo)?

Atenção aos postulantes:
ALOIZIO MERCADANTE
e MARTA SUPLICY.[Por que ela insiste em manter o sobrenome?] Veja bem, eu disse pos-tu-lan-tes e não pe-tu-lan-tes. Apesar de que o segundo adjetivo caberia aos dois, sem dúvida.


Dois nomes "fortes" e teimosos, com passado publicoadministrativo e particular meio conturbado. Ficha suja? Não posso afirmar assertivamente, porém, o passado dos respectivos postulantes ao cargo-mor do estado, não é muito positivo. Quem tem boa memória sabe do que estou falando.

Então, entre os dois, quem tem mais chances de ser escolhido a concorrer com o eterno governador, GERALDO ALCKMIN? A previsão que faço e tenho a certeza de que se concretizará é a escolha do senador MERCADANTE. Dona Marta já teve seu estrelato, momento "star" em 2008 com a pífia campanha à prefeitura de São Paulo. Agora é a vez de Aloízio! [Alô, Aloízio!]

EDUARDO SUPLICY, a meu ver, seria um nome muito mais forte e sensato que o bigodudo. Contudo, imagine o debate político com Suplicy...[Tédio] Mesmo assim, preferiria o senador Suplicy.

Independente de quem seja o candidato, isso é um problema do PT. É o partido quem sabe o que deve ser feito. Ou melhor, é o LULA quem sabe de tudo, opina em tudo e manda em todos. Afinal, é o maior garoto-propaganda que o PT já teve. "Nunca antes na história desse país" houve algo parecido: um presidente teflon que consegue separar sua imagem presidencial do próprio governo. Eu explico: governo Lula é uma coisa, o Lula é outra. Realmente, incrível!

Aqui vai um fragmento da excelente e inteligente ideia do presidente, a qual acredito que tenha sido dada por experiência própria:

"Lancem sempre o mesmo nome para o governo de São Paulo que um dia o PT ganha"

Antes dos 'mercadantistas' ficarem felizes com a minha previsão, vale lembrar alguns causos relacionados ao senador:

- Economista, o petista tem como obra mais genial o conselho dado a Lula e ao PT em 1994: recomendou que o partido atacasse o Plano Real. Para ele seria um fracasso certo. [Ledo engano, coitado!];

- Perdeu eleitores em meio ao escândalo da mala de dinheiro usada para o dossiê antitucano. [Lembra-se disso?]

- Disse que renunciaria (irrevogavelmente) ao cargo, caso JOSÉ SARNEY [Zé, você ainda não entendeu que o Brasil lhe despreza?], permanecesse na presidência do Senado. Revogou o irrevogável!

Um pouco contraditório, o nosso futuro candidato à sucessão do presidenciável JOSÉ SERRA. Mas, anote aí na sua caderneta:
Alô, Aloízio! - esse nome vai dar o que falar!

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