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4 de outubro de 2010

As lições do 1º turno da eleição presidencial

Segunda-feira amanheceu mais cinza e menos verde, em virtude da despedida de Marina Silva da disputa eleitoral à vaga de primeira presidente do Brasil.

Em contrapartida, muitos - como eu - tiveram a oportunidade de dizer em alto e bom tom, o seguinte desabafo: Uuuufaaaaaa! Dilma Rousseff não venceu em primeiro turno.
Havia a possibilidade de Marina ter rompido a polarização em torno dos dois "principais" partidos do país - PT e PSDB - e, inclusive, em alguns estados, isso até foi identificado, mas infelizmente não houve intensidade para tal façanha e a grande maioria dos eleitores optou por discursos menos ousados e consentiu apoiar o "mais dos mesmos" que aí estão nas disputas, sempre.

A verde "perdeu ganhando" de cabeça erguida: mais de 19 milhões de votos conquistados e a certeza de uma campanha limpa, propositiva, sem baixarias e com muita densidade.

Oficialmente, Marina não estará no segundo turno, porém, estará presente em cada um dos 19 milhões de eleitores que, sabiamente, concederão seus votos ao candidato menos pior e àquele que possuir mais condições técnicas para ser presidente da República.

Tira-se do resultado dessa eleição presidencial, 04 lições:

- Jamais devemos subestimar uma candidatura, por mais frágil que possa parecer ou pelo simples fato de ser dessa ou daquela religião, ideologia, opinião, gênero etc; ou por ter grande, pequena ou nenhuma coligação partidária; ou por ter pretendido levantar bandeiras em prol de um determinado segmento.

Subestimar o potencial de uma candidatura é estar fadado a erros de cálculo, como ocorreu com Dilma Rousseff e José Serra, cujo desdém à chapa de Marina Silva fez com que perdessem eleitores. Não só eles, como o "ainda-presidente" Lula também menosprezou a verde, chegando a dizer que ela era candidata de uma nota só.

- Soberba e aquela sensação do "já ganhou" afugentam eleitores. Humildade, garra, apresentação de boas propostas, transparência, experiência política e biografia deverão ser o mote desse segundo turno para atrair os eleitores, principalmente os de Marina Silva. Sinto que a candidata do PT não nos honrará com tais requisitos, contudo, acredito que ela tenha jogado fora seu salto XV.

- Pesquisas de intenção de votos não nos dizem praticamente nada. Quem se baseou nas projeções dos institutos de pesquisa deve estar inconformado com tamanha assertividade. Mais um motivo para fechar os olhos a elas.

- O cara, o Deus, o 80% de aprovação, o rei Midas, o do povo, aquele que está acima da Lei, o todo-poderoso presidente teflon, o nosso ainda mandatário-mor da Nação, Luiz Inácio Lula da Silva, não possui tanta força como alardearam por aí. Mesmo com presença total na campanha da Rousseff, não conseguiu fazer com que seu ventríloquo ganhasse em primeiro turno.

Ah! José Serra, fique esperto! Você foi o que mais perdeu nesse primeiro turno. Escapou de uma derrota vergonhosa nesse round inicial, graças à Marina. E se quiser chegar ao Planalto, é melhor repensar estratégias, senão será apenas lembrado, futuramente, como o melhor presidente que o Brasil nunca teve.


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30 de março de 2010

Greve dos professores aleija alunos

A greve dos professores em São Paulo é mesquinha e, realmente, de cunho político. Professores [de verdade] da rede estadual de ensino devem repensar a greve!


Maria Izabel Azevedo Noronha, professora e presidente da APEOSP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo [e provavelmente petista fanática], diz querer "quebrar a espinha dorsal de José Serra" - governador de São Paulo. Quer mais cunho político do que essa afirmação?

A verdade é que estão quebrando a espinhal dorsal de um grupo de estudantes e não do governador. Querem quebrar a espinha de Serra, mas estão conseguindo aleijar os alunos da rede estadual que precisam voltar às aulas o mais rapidamente possível.

Atenção, alunos: podem dar adeus às férias de julho e aos sábados, a reposição de aulas está vindo aí. Agradeçam aos seus professores!

Não estou defendendo o governo, dizendo que Serra está correto ou é o sensato por não acatar o aumento salarial exigido pelos docentes, mas vejo o protesto dos professores como um ato egoísta, mesquinho e em momento inoportuno.

Corrija-me caso esteja pensando de forma equivocada, porém, não vejo nenhum professor protestar pela qualidade do ensino público. Professor algum sinaliza essa vontade! Interceder pelos alunos ninguém faz. Os professores precisam e devem ser a voz dos alunos. Cadê os manifestos inteligentes e não-violentos que exijam atenção e assistência aos alunos?

Professore(zinhos), o que vão responder a seus alunos ao serem questionados sobre o motivo da greve? Não vale mentir e usar de demagogia pró-PT para ludibriá-los, hein!? Levantem outra bandeira nessa greve, pois a do "queremos mais dinheiro!" é muito triste e vergonhosa à classe.

Pobres alunos aleijados!
"(...)a greve vai ser longa." disse a professora, presidente da APEOESP e colega de palanque de Dilma Rousseff.

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20 de janeiro de 2012

Acorda, PSDB!

Mais um ano de eleição! E, como de costume, há sempre um ou outro pré-candidato que, frequentemente, arranja um jeitinho de postergar a oficialização da futura candidatura. Não que essa seja uma postura inadequada e fadada a provocar deslizes nas campanhas, mas é que se nós fizermos uma comparação com a eleição presidencial de 2010, constataríamos que, adiar ou demorar a escolher o candidato para a disputa, gera ônus ao partido político e, principalmente, ao testa-de-ferro que pleiteia o cargo.

É o que tem ocorrido com o PSDB: José Serra, no início de 2010, relutou, relutou e relutou para dizer o SIM que o definiria como candidato a Presidente da República pela segunda vez, e o que aconteceu? Viu a sua campanha ruir aos poucos, da pior forma possível: despencou nas pesquisas de intenções de voto; agonizou em praça pública, à espera do milagre Aécio-vice; e ainda teve de engolir o Índio da Costa, na chapa, por imposição do Democratas. Além disso, precisou beijar as mãos de Marina Silva, por ter conseguido ir ao segundo turno do pleito porque, sem ela, Dilma Rousseff teria ganho no primeiro round.

Ou seja, uma maldição, um atraso de vida para o candidato que optou por deixar para o último minuto do segundo tempo, a oficialização de sua candidatura. Pelo visto, o PSDB não aprendeu nada com o que houve em 2010 e tende a lançar o pré-candidato à Prefeito de São Paulo, neste ano, apenas em abril, prazo limite. Um absurdo!

O PT e o PMDB, os maiores rivais do PSDB, já têm definido um candidato, desde o final do ano passado; o PPS já possui um nome; o PC do B e o PRB, também; até o PSD, do Kassab, já está prestes a escolher um pau-mandado a disputar a eleição. E o PSDB? NADA!

Alguns dirão que os tucanos possuem bons nomes para a disputa, por isso a escolha do (pré)candidato torna-se demorada; outros falarão que o partido é democrático e preza as prévias para apontar o bode expiatório; uns já disseram que a causa é a soberba do "eu sou"dos tucanos. O que você acha?

Com relação ao que estão dizendo por aí, sobre o impasse peessedebista, só tenho a concordar com a soberba e, também, com as seguintes declarações:

José Dirceu: "É um retrato do isolamento e da confusão em que vivem a oposição tucana e seus atuais e ex-aliados".

Dirigente do PSD: "O PSDB nos jogou no colo de Haddad (pré-candidato do PT), desprezando o potencial da máquina municipal na eleição".

Acorda, PSDB!

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8 de março de 2011

Refrescando a memória

Aponto abaixo, a título de lembrança desagradável, mas que precisa ser divulgada, alguns escândalos do governo Lula, o qual Dilma Rousseff participou e que, por força do "destino", transformou-se em nossa atual presidente, apesar dos pesares. Explicitando, para não haver dúvidas: Dilma participou do GOVERNO, não dos ESCÂNDALOS. Ah! Deixa pra lá. Entenda como quiser.

Enfim, é sempre útil e salutar refrescarmos a memória, para não nos esquecermos de que o PT, com sua corja aliada, persiste firme e forte no poder, mesmo depois de manchada sua reputação, lambança com dinheiro público, caixa 2, dossiês, mentiras etc. Estou quase acreditando que merecemos, de verdade, os nossos "representantes". Em todo o caso, isso é uma discussão para um próximo post. Agora, quero ater-me ao despudor do PT, partido da presidente.

O refresco será importante, também, para refletirmos sobre as origens da Dilma, para não nos surpreendermos com quaisquer novos escândalos que possam vir à tona, neste ano e/ou nos próximos. Faz parte do show petista, não é verdade? Já não serão novidades. O povo aceita tudo, de tudo, pra tudo, a todo momento.

"Não há nada que você não se acostume..." Que vergonha dizer isso, mas é a pura verdade. Acostumamo-nos a reajuste salarial de 62% para parlamentares, reajuste real do salário mínimo de 0,37%, benefícios, auxílio-disso-e-daquilo, aposentadorias gooordas e mais outras benesses aos inúteis do Congresso, apagão, aumento da carga tributária, aumento da tarifa de ônibus e por aí vai.

"Não há nada que você não se acostume..." Os escândalos, por exemplo, todo mundo já esqueceu, votou no PT. Acostumou-se ao descaramento, amoralidade e imoralidade daqueles que nos representam. Acredito que eles têm nos representado de forma exemplar. Afinal, não conseguiram uma cadeira por mágica, mas por voto.

(Alguns) ESCÂNDALOS:

WALDOMIRO DINIZ
Fev.2004 - Vídeo de 2002 mostra o subchefe de Assuntos Paralamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, pedindo propina ao empresário Carlos Cachoeira. Diniz foi afastado, e Dirceu saiu enfraquecido.

MENSALÃO
Jun.2005 - Consistia em um esquema de pagamento de propina a deputados que apoiassem o governo. José Dirceu deixou a Casa Civil e foi cassado. Também perderam o mandato Roberto Jefferson e Pedro Corrêa.

CASO FRANCENILDO
Mar.2006 - O caseiro Francenildo Costa teve seu sigilo bancário violado após revelar que o então ministro da Fazenda Antônio Palocci - atual ministro da Casa Civil do governo Dilma - frequentava reuniões com lobistas em uma mansão em Brasília. Palocci caiu na época e, agora, está em pé, ao lado da presidente.

SANGUESSUGAS
Mai.2006 - Polícia Federal prende quadrilha que desviou R$ 110 milhões na compra de ambulâncias por prefeituras com verbas federais. Dos 72 congressistas acusados, nenhum foi cassado.

ALOPRADOS
Set.2006 - Polícia Federal apreende R$ 1,7 milhão com petistas ligados à campanha de Aloizio Mercadante - atual ministro de Ciência e Tecnologia do governo Dilma - que tentavam comprar um dossiê forjado para ligar José Serra à máfia dos sanguessugas. Lula criticou os "aloprados".

ERENICE GUERRA
Set.2010 - Israel Guerra, filho da ministra interina da Casa Civil, Erenice Guerra, foi acusado de cobrar propinas para intermediar negócios em estatais, com o conhecimento da ministra. Ela deixou o cargo.

Fonte:
Folha de S. Paulo


Vídeo ilustrativo criado pela oposição - que sumiu do mapa - acerca dos escândalos petistas.


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24 de março de 2010

Alô, Aloízio!

Adivinhe quem irá concorrer ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo de São Paulo)?

Atenção aos postulantes:
ALOIZIO MERCADANTE
e MARTA SUPLICY.[Por que ela insiste em manter o sobrenome?] Veja bem, eu disse pos-tu-lan-tes e não pe-tu-lan-tes. Apesar de que o segundo adjetivo caberia aos dois, sem dúvida.


Dois nomes "fortes" e teimosos, com passado publicoadministrativo e particular meio conturbado. Ficha suja? Não posso afirmar assertivamente, porém, o passado dos respectivos postulantes ao cargo-mor do estado, não é muito positivo. Quem tem boa memória sabe do que estou falando.

Então, entre os dois, quem tem mais chances de ser escolhido a concorrer com o eterno governador, GERALDO ALCKMIN? A previsão que faço e tenho a certeza de que se concretizará é a escolha do senador MERCADANTE. Dona Marta já teve seu estrelato, momento "star" em 2008 com a pífia campanha à prefeitura de São Paulo. Agora é a vez de Aloízio! [Alô, Aloízio!]

EDUARDO SUPLICY, a meu ver, seria um nome muito mais forte e sensato que o bigodudo. Contudo, imagine o debate político com Suplicy...[Tédio] Mesmo assim, preferiria o senador Suplicy.

Independente de quem seja o candidato, isso é um problema do PT. É o partido quem sabe o que deve ser feito. Ou melhor, é o LULA quem sabe de tudo, opina em tudo e manda em todos. Afinal, é o maior garoto-propaganda que o PT já teve. "Nunca antes na história desse país" houve algo parecido: um presidente teflon que consegue separar sua imagem presidencial do próprio governo. Eu explico: governo Lula é uma coisa, o Lula é outra. Realmente, incrível!

Aqui vai um fragmento da excelente e inteligente ideia do presidente, a qual acredito que tenha sido dada por experiência própria:

"Lancem sempre o mesmo nome para o governo de São Paulo que um dia o PT ganha"

Antes dos 'mercadantistas' ficarem felizes com a minha previsão, vale lembrar alguns causos relacionados ao senador:

- Economista, o petista tem como obra mais genial o conselho dado a Lula e ao PT em 1994: recomendou que o partido atacasse o Plano Real. Para ele seria um fracasso certo. [Ledo engano, coitado!];

- Perdeu eleitores em meio ao escândalo da mala de dinheiro usada para o dossiê antitucano. [Lembra-se disso?]

- Disse que renunciaria (irrevogavelmente) ao cargo, caso JOSÉ SARNEY [Zé, você ainda não entendeu que o Brasil lhe despreza?], permanecesse na presidência do Senado. Revogou o irrevogável!

Um pouco contraditório, o nosso futuro candidato à sucessão do presidenciável JOSÉ SERRA. Mas, anote aí na sua caderneta:
Alô, Aloízio! - esse nome vai dar o que falar!

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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28 de agosto de 2012

Sobre a 'sessão besteirol' e renovação política

Pois é, galera! Mais uma vez, elas estão aí, batendo em nossas portas: as eleições. E com elas, para nos atazanar, vem a famigerada e necessária(?) propaganda eleitoral obrigatória e "gratuita", que de gratuita não há nada, uma vez que, quem paga a "bendita", somos nós, os contribuintes. 

Convenhamos: propaganda eleitoral é uma encheção de saco, uma sessão besteirol cheia de lenga-lengas, trazendo candidatos totalmente maquiados - como já é sabido há muito tempo -, os quais não conseguimos distinguir os que dizem mentira dos que falam mais mentiras. Uma lástima!

Alguém sabe me dizer qual a utilidade do horário político-eleitoral? Dizer que é um momento para se conhecer os candidatos, pra mim, é balela, porque o marketing político blinda quaisquer deslizes e desvios de conduta dos postulantes-petulantes a um cargo eletivo. Vejam o José Serra: um exemplo de prefeito sensível. Onde, quando e como?  Se o tucano não teve a sensibilidade e hombridade de dizer não ao trampolim, em 2004, mesmo tendo esfregado na cara dos paulistanos que não deixaria a Prefeitura. Como é que ele pode se intitular "sensível"? Deveríamos ter ouvido a Marta Suplicy, que chegou a nos alertar. E o Fernando Haddad: um homem ético. Onde, quando e como? Se o petista aceitou uma aliança com o Paulo Maluf, que é o símbolo de tudo o que há de pior em nossa política. Homem novo? Conte outra estorinha...

Serra, Haddad e Russomanno? 
Repense o seu voto!

Mas voltando ao horário político...será que alguém tem paciência, tempo e disposição para enfrentar meia hora de encenações sem graça? Foi-se o tempo.

Pra começar, a sessão besteirol nem justa é. Onde já se viu um candidato com sete minutos, enquanto o outro tem apenas alguns segundos? Outra lástima! Essa tão almejada exposição na tevê deveria ser igualitária. O erro do horário eleitoral já começa aí. Mudanças são muito bem-vindas e o Brasil agradece.

Enfim, mas você está de olho nos candidatos a vereador da sua cidade? Claro que não, né? Pois então, sugiro que preste atenção em candidatos de partidos alternativos, como os do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Eles, com certeza, nos surpreenderão. Basta analisar o desempenho de qualquer político do PSOL e você descobrirá que o que falo é verdade: eles levam a sério o cargo que ocupam e, por esse motivo, merecem o nosso voto de confiança. Fica a dica! 

Outra dica que precisa permear todas as nossas escolhas políticas: RENOVAR É PRECISO! Nestas eleições municipais, não desperdice o seu voto nos mesmos inúteis e chupins de sempre. Reeleger vereador? Por favor, não! 

Vote em gente nova! 
Renove a Câmara Municipal da sua cidade.

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7 de novembro de 2010

Dilma, FHC de saia?

Habemus Presidentum!


Já temos um presidente eleito, sim. Ou melhor, uma "presidenta". Melhor ainda, uma "presidente". Não mudemos a vogal temática do substantivo, por favor. Prefiram a presidente. Discordem da Dilma, quanto a isso.

Dilma13, finalmente, eleita!

Quem diria que uma desconhecida levaria a eleição, não é verdade? Também pudera, qualquer um receberia a faixa presidencial tendo como cabo eleitoral o presidente da República. Até um poste ganharia. O Lula, como diria um ex-presidente, é um político profissional: haja jeitinho brasileiro em um só homem!

Nunca antes neste país houve tantas surpresas, desrespeito à(s) lei(s) e mau caratismo por parte dos postulantes-petulantes ao Palácio do Planalto. Uma vergonha atrás da outra que, ao final, elegeu Dilma Rousseff.

Mas, ok, sem problemas. Ela sabe que jogou bem e sai dessa disputa com a consciência tranquila, garra, competência e autonomia para garantir que o Brasil possa progredir mais sob seu comando. Tomara! Estou ansiosíssimo para conferir o balanço dos 100 dias de seu governo.

Apesar dos pesares, acredito que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Porque se formos analisar com mais cautela a sua postura, agora, veremos uma mulher diferente da que foi apresentada ao longo da campanha. Chegaremos a uma mulher de verdade!

A propaganda política nem sempre vende o que deve ser vendido. O marketing político, os media training venderam a candidata do continuismo, aquela que vai APENAS continuar o governo Lula. Lançaram um Lula de saia e batom e esqueceram de mostrar a Dilma. Isso é até justificável. Afinal, era necessário ganhar de um José Serra e de uma Marina Silva, candidatos mais experientes e que a ameaçariam caso somente fosse mostrado a Dilma Vana Rousseff.

Para falar a verdade verdadeira de verdade, o povo queria o Lula. E foi isso que compraram, erroneamente: um Lula. E é aqui que digo que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Dilma não é Lula. Ela é muito diferente do nosso ainda-presidente. Ela, se não estiver cometendo um pecado, poderá se mostrar uma presidente à la FHC.

Digo tal disparate por analisar a postura séria, centrada, de fala e gestos comedidos, pela sagacidade e inteligência que a Dilma Vana possui e que, infelizmente, não foi possível ser apresentada na campanha, por justamente terem vendido a imagem Dilma é Lula.

Para comprovar a minha teoria, basta pesquisar entrevistas, reportagens e discursos da Dilma, antes de sua estreia na disputa presidencial. Vá ao Youtube e confira. Recomendo que assista a sua participação no Programa do Jô em 2008. É surpreendente!

Provavelmente, ao assisti-la, verá que é possível o que digo: ela será, na verdade, um FHC, ou até mesmo um Serra, de saia, pela postura que adota. Ela está muito longe de ser o que Lula foi, se compararmo-la com o apelo popular do presidente. E isso poderá, inclusive, influenciar em suas medidas governistas, no direcionamento que dará as suas políticas.

Pode ser que sim, pode ser que não. Esperemos, pelo menos, os 100 dias.

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7 de outubro de 2010

Ciro porque qui-lo?

Sabe quem a Dilma Rousseff convidou para compor a equipe que coordenará a sua campanha, nesse segundo turno? O deputado federal Ciro Gomes, PSB.

Escolha um tanto quanto curiosa, da parte do PT, uma vez que o deputado citado, em abril deste ano, resolveu falar algumas verdades, dizendo, inclusive, que o candidato "José Serra está mais preparado para governar [o país] do que Dilma Rousseff". Tal afirmação ocorreu momentos depois de ele não ter conseguido emplacar a sua candidatura à presidência e ter sido ignorado pelo 'ainda-presidente' Luiz Inácio da Silva. Na época, Ciro chegou a cogitar sua saída da política partidária e declarou que Lula estaria "navegando na maionese", ao ter lançado Dilma à presidência.

O que esperar da campanha eleitoral de Dilma, que tem em sua chapa, nesse segundo turno, um amigo meio suspeito, que já se declarou favorável ao Serra, da facção rival?

Não tenha dúvidas de que tal escolha é estratégica, com o intuito de angariar votos e mais votos do eleitorado e, principalmente, mantê-los. Mas, cá pra nós, pegou muito mal ter escolhido-o como coordenador de campanha. Isso só reforça a ideia que permeia o senso comum dos eleitores sobre os políticos serem todos iguais, interesseiros, volúveis, maquiavélicos e em busca do poder a qualquer custo.

Das duas, uma: ou a candidata petista escorregou feio nesse início de campanha, ou a política é o fantástico mundo do vale tudo.

Pelo andar da carruagem - como diria a minha avó - há a possibilidade de as duas alternativas se confirmarem, até o dia 31/10.

É esperar pra ver!

Se você quiser conferir a reportagem, clique aqui e obtenha mais detalhes a respeito das declarações de Ciro Gomes, ou aqui, para ler acerca da escorregada inicial da candidata vermelha.

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19 de novembro de 2010

Enquete: concorda com a neutralidade de Marina Silva no 2º turno?

A eleição presidencial já está encerrada, mas o Seu Anônimo não pode deixar de divulgar o resultado da última enquete realizada, cujo tema envolvia a postura da ex-candidata Marina Silva no segundo turno.

Só para lembrar, Marina saiu da disputa presidencial, logo no primeiro turno, ganhando 20 milhões de votos e, ainda, teve a expertise de declarar independência, ou melhor, a neutralidade, face à mesmice eleitoral que se fixou no segundo turno: PT x PSDB.

Assim sendo, o Seu Anônimo perguntou: você concorda com a neutralidade de Marina Silva no segundo turno das eleições?

Nenhuma surpresa para com a resposta: 76% responderam sim!

16% disseram não, acrescentando que ela deveria ter apoiado o candidato do PSDB, José Serra. E, apenas 7% optaram pelo não, apontando que a candidata do PV teria de apoiar a petista Dilma Rousseff.

Para o marqueteiro da campanha da Dilma, nossa futura presidente, João Santana, Marina Silva representou o voto de espera, o voto reflexivo, utilizado para mandar alguns recados para os candidatos que foram para o segundo turno.

"Para a Dilma: 'Olha, eu aprovo o governo de vocês, mas não concordo com tudo o que aconteceu dentro dele; adoro o Lula, mas quero conhecer melhor a Dilma.'

Para o Serra:
'Seja mais você mesmo, porque desse jeito aí você não me engana; mas, afinal, qual é mesmo esse Brasil novo que você propõe?; me diga lá: você é candidato a prefeito, a pastor ou a presidente?'"

Você concorda?

Não deixe de votar na enquete atual:

Qual dos dois você prefere, FHC ou Lula?

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1 de abril de 2010

Mais uma campanha eleitoral: em quem acreditar?

Prepare-se: vai começar mais uma campanha eleitoral!

Os presidenciáveis, "governadoráveis" e "senadoráveis" já estão livres, leves e soltos de seus cargos oficiais e começam o primeiro e grande passo: concorrer às eleições 2010.

O governador de São Paulo, JOSÉ SERRA e a Ministra da Casa Civil, DILMA ROUSSEFF, já estão fora de seus cargos! Amanhã, todos viverão do ócio! E será do ócio que nascerão os belos e maquiados discursos; as investigações sobre o principal oponente para se descobrir seus pontos-fracos; estratégias maquiavélicas; dossiês anti-isso-anti-aquilo; denúncias, (mais) ações no Tribunal Regional Eleitoral contra um determinado candidato - ou até mesmo contra o próprio presidente-propaganda; caminhadas inocentes e sem pretensões pelas principais ruas e avenidas de uma dada capital e conglomerados humanos; twittadas pra lá, twittadas pra cá; fortalecimento de alianças, escolha dos vices e por aí vai.

Afinal, "ócios do ofício".


Para nós, pobres (e necessários) eleitores, nos fica a missão nauseante (e necessária) de escolher os candidatos ficha limpa (desculpe, Maluf, mas você não entra nessa categoria.) para nos representar.

REPRESENTAR! Parece até piada, não é mesmo? Mas o que quero trazer aqui, para discussão, é a seguinte questão: em quem acreditar?

Muito em breve seremos bombardeados com vários números, pesquisas e dados (des)informativos acerca de obras faraônicas aqui, outras acolá, índices de crescimento, avanços num governo e retração noutro, contudo, não conseguiremos discernir e confiar em tudo o que for veiculado e propagandeado. Nós não vamos ter sequer TEMPO e, principalmente, ESTÔMAGO para digerir o amontoado de dados que serão vomitados nas propagandas e debates políticos.

Repito: em quem acreditar?

Em debates é muito comum lançarem números estrambólicos sobre o que um fez e o que o outro deixou de fazer: "no meu governo, 10.592 famílias saíram da linha da miséria. Há 08 anos, 50.297 famílias entravam na categoria citada." Em contrapartida, vem o adversário e contesta a afirmação, distorcendo os dados e jogando mais 14.254 números.

Tenho certeza de que disso se beneficiam os nossos aclamados candidatos. Beneficiam-se não ao ponto de estufarem o peito discursando a "numerologia" dos fatos, mas da falta de paciência do povão de averiguar a veracidade, que é plenamente justificada e compreensível, haja vista a vergonhosa corja de políticos que temos em nosso país. Deveria ser exatamente por esse motivo que teríamos de buscar a verdade dos fatos, pois "a política é muito importante para ser deixada nas mãos (apenas) dos políticos".

Prepare-se: vai começar mais uma campanha!


Aceita um DRAMIN, aí?






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21 de março de 2010

E a chapa puro-sangue, vem ou não vem?

“A demora [de JOSÉ SERRA lançar-se candidato do PSDB à presidência, midiaticamente, publicamente.] é burra, tendo o PT já mostrado as suas armas.”

Todo mundo diz que não é, não é e não é, mas no fundo acaba aceitando ser candidato ou vice na chapa, em nome de um projeto nacional [mentira].

Na verdade, ve
rdadeira de verdade, há de se submeter ao que as pesquisas de intenção de votos e o QG de cada “pré-candidato” [ai, que raiva!] ordena.

A “nerdice” é tamanha, que há de se lançar, primeiramente, PRÉ-CANDIDATO e só depois CANDIDATO. Que diferença faz? É a famigerada “burrocracia” do magistrado em ação, falando mais alto.

Puro-sangue, demorou para abalar!

Uh! Cadê? A oposição sumiu! Uh! Cadê? A oposição sumiu! [ Cadê? ]

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20 de maio de 2010

Os esquecidos.

Você conhece Plínio de Arruda Sampaio?

Já ouviu falar em Rui Costa Pimenta e Mário Oliveira?

Não?

Aposto que você saberia me dizer quem é Américo de Souza e Oscar Silva.

Também não?

E se eu perguntasse sobre José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva?
Aaaaaaahhhh...esses, sim, não é? Esses nomes são muito mais familiares. [Familiares? Que pecado dizer isso. Família é algo sagrado!].

Saiba que os nomes citados, antes dos três mais aclamados pela mídia, também estão na peleja pela mais cobiçada vaga do país: a de presidente da República. Dentre todos esses nomes, apenas um subirá a rampa do Palácio do Planalto. [Ainda bem que é apenas um!]

Quem você acha que receberá a faixa presidencial das mãos do ainda-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

É claro que um dos aclamados, obviamente. É fato. Afinal, o eleitor não se interessa e pouco ou quase nada se importa com um assunto "insignificante" como o de eleger seus representantes. O eleitor vota naquele que está à frente das pesquisas VOX POPULI, IBOPE, DATAFOLHA, DATASENSUS e blablablas... [triste, muito triste!].

Faço a você, caro leitor, a seguinte pergunta: os três candidatos [o tucano, a da estrela e a verdinha] são mais expostos porque o povo assim quer, ou o povo assim quer porque são os mais expostos?

Alguns candidatos que citei, possuem plataformas governistas bem estruturadas e muito sensatas. Precisamos sair um pouco do "mundinho alienante que a grande mídia nos enclausura" e buscarmos novos parâmetros e conhecimento, para que possamos tomar decisões mais independentes.

Não saia votando em quem está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos ou tem mais chances de vencer.
Não saia optando de imediato pelo voto nulo, também.

Busque informações, seja crítico, duvide, questione, PENSE e, só depois, decida-se.

Os esquecidos pela mídia merecem a nossa atenção.


Uma lembrancinha do nosso amigo Gabriel, "O pensador":

"A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você."



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28 de setembro de 2010

Ditadura partidária versus liberdade de escolha

Algo surpreendente está acontecendo nestas últimas eleições e que se tornará prática comum daqui pra frente: a não obrigatoriedade do voto partidário. Ou seja, muitos políticos estão ignorando as regras de seus partidos e concedendo apoio a candidatos extra-partidários, fora da base aliada.

Cada vez mais vejo representantes de um determinado partido ignorarem as convenções nacionais, só para apoiarem candidatos de outros partidos.

Há vários exemplos por aí, a começar pelo PMDB, partido que, nacionalmente, está com Dilma Rousseff e se dá ao luxo de apoiar Geraldo Alckmin, do PSDB de José Serra, aqui em São Paulo. Outro exemplo, Pedro Simon, senador pelo PMDB, que acaba de declarar seu apoio a candidatura da presidenciável Marina Silva, do PV.

Fora as costuras partidárias em vários estados, brigas na montagem de palanques e anomalias aprovadas pelos eleitores, como em Minas Gerais, onde há indícios de que os mineiros elejam Anastasia, do PSDB, ao governo do estado e Dilma, PT, para a presidência. O famoso jargão "Dilmasia".

O que tenho percebido é uma autonomia de escolhas por parte dos candidatos, políticos e pelos eleitores, também. Aquela fixação por votar apenas em candidatos do "meu partido favorito", o "respeito" às decisões - burras ou não - de cada um deles, o votar na e pela ideologia do partido têm ficado à margem da decisão e do apoio ao voto.

Mesmo se identificando e/ou pertencendo a determinados partidos, muitos têm declarado apoio a candidatos de partidos diferentes e isso é muito bom! É sinal de que está havendo uma mudança, um amadurecimento democrático.

Estamos presenciando a ruptura da ditadura partidária que obriga candidatos e, até mesmo eleitores, a falarem a mesma língua do partido.

Sei que há várias responsabilidades as quais os filiados têm de se submeter, mas só o fato de dizerem não ao que o "partido xyz" dita, já dá novos ares à liberdade, estado em que todos os cidadãos, sejam eles políticos ou não, devem apreciar, principalmente quando se trata de democracia plena.

Democracia é isso, liberdade [total] de escolha!
Espero que tais amarras partidárias se dissipem em sua totalidade, para que nas próximas eleições haja liberdade suficiente para votarmos em candidatos e não em partidos.

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12 de maio de 2010

...e se ela não for uma boa presidente...

Atenção, caro leitor!


Lanço algumas dicas importantes para você:

Analisem as entrelinhas das propagandas políticas e discursos bem feitos. Já, já começa a campanha eleitoral, legalmente falando. Imoralmente, já começou faz tempo.

Em eleições é bom abrir [mais]os olhos. Eu sei que ao fazer isso, temos só decepção, surpresas desagradáveis e irritação, mas, mesmo assim, é necessário ficar bem atento aos discursos, posturas e comportamentos dos pré-candidatos a quaisquer cargos eletivos, principalmente o de presidente da República.

Outra dica que concedo aqui, é a de aplicar o provérbio "Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és" aos governadoráveis, senadoráveis, presidenciáveis etc. É um bom aliado pra nós e já ajuda a eliminar, um pouco, a corja de políticos pilantras - desculpe-me a expressão, mas não encontrei nenhum outro adjetivo para caracterizá-los.

Conheça bem seus candidatos! Veja bem, candidatos e não garotos-propagandas como o senhor Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente pode até estar bem avaliado, mas não está concorrendo. Peço maior atenção sobre isso, por conhecimento de causa, como paulistano experiente no assunto.

Veja !


[Será que] a partir de julho ouviremos Lula dizer:

"Votem na Dilma! E se ela não for uma boa presidente, nunca mais votem em mim." [Será?]

Na época, Paulo Maluf ostentava recordes de popularidade como prefeito da maior cidade do país, fez seu sucessor e os paulistanos amargaram a pior gestão da história.

Portanto, conheça bem seus candidatos! Eu disse e repito: os canditados!

Não necessariamente o sucessor - apoiado pelo "pop" - fará o mesmo que o antecessor. A máxima vale, também, ao tucanato. Se bem que o garoto-propaganda Fernando Henrique Cardoso não está "muito bem na fita", não é?

Contudo, seguindo o raciocínio acima, eu pergunto a você: é bom ou ruim para José Serra? Afinal, não necessariamente o sucessor replica o antecessor, mesmo que tenha sido apoiado por ele.

Ah! Não entre na onda das propagandas com musiquinhas bonitinhas e emocionantes. E desconfie de tudo, não se deixando levar pelas pesquisas de opinião.

Analise as propostas, histórico pessoal, ético e bagagem administrativa e tente - pelo menos tente, faça um esforço. - TENTE NÃO SE ENGANAR COM OS ENGANOS DA CORJA. Difícil, mas não impossível.

CQC, desculpe-me, mas preciso fazer uso do seu slogan...

"EU ESTOU CORRENDO ATRÁS, porque sei que eles estão à solta."

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23 de dezembro de 2010

Muito além do cidadão Lula

Alguns fatos que criaram condições para que chegássemos a um razoável desenvolvimento econômico e político vivenciado nos dias atuais:

- Eleição de Tancredo Neves em 1985, que enterrou a ditadura militar;
- A Constituição de 1988, que deu importante contribuição para a modernização institucional;
- A derrubada da inflação com o Plano Real;
- A Lei de Responsabilidade Fiscal;
- A criação do PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional - que garante a calma e a estabilidade no sistema financeiro nacional, além de assegurar os baixos índices inflacionários, que poderiam ser revertidos se o dinheiro depositado nas instituições fosse jogado no sistema;
- A criação das agências reguladoras;
- As privatizações, especialmente a da telefonia, Vale, da EMBRAER etc.

Muito além do cidadão Lula! Ele sabe que o Brasil não foi descoberto em 2003.

"Eu tenho consciência que outros presidentes não tiveram as mesmas condições que eu. O presidente Sarney pegou o Brasil em época de crise. O Fernando Henrique, mesmo se quisesse fazer, não poderia, pois o Brasil estava atolado numa dívida com o FMI. Quando você deve, tem até medo de abrir a porta e o cobrador te pegar".

Luiz Inácio Lula da Silva
Ainda-presidente da República em discurso improvisado, reconhecendo que seus antecessores não tiveram as
mesmas condições que ele ao assumir a presidência.

Delfim Netto, ex-ministro da economia faz o arremate, servindo de gancho e base para a teoria de que Lula deu sorte.

"O nível do mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi ele quem elevou o nível do mar".

Para não deixar de reconhecer alguns feitos, não podemos deixar de registrar que a economia cresceu, as exportações triplicaram, a inflação caiu, a taxa básica de juros cedeu e o desemprego foi reduzido pela metade. Contudo, reformas úteis e essenciais para tornar a economia mais forte e competitiva e Estado mais eficiente, como as tributária, previdenciária e política, não foram realizadas. E a educação, saúde e infraestrutura do país continuam a ostentar má qualidade.

Mas há algo inegável na conduta e postura do quase ex-presidente da República, Luiz Inácio da Silva, que temos de respeitar: seu apreço pela democracia.

"O presidente Lula deixa o governo como estadista democrático que honrou boa parte dos compromissos assumidos numa trajetória épica".
Editorial da Folha de S. Paulo em 19/12/2010



Despedimo-nos:

- Adeus, Lula!

No que ele responde, com as mesmas palavras do "companheiro" José Serra:

- "Não é adeus, é até logo"




Vamos aguardar os próximos capítulos dessa "trajetória épica"...

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18 de setembro de 2010

Baú das Promessas !




José Serra
, candidato à presidência pelo PSDB, promete acabar com o regime semi-aberto do sistema prisional.


Além disso, se eleito, aumentará o salário mínimo para R$ 600,00 em seu primeiro ano de mandato e trabalhará melhor o investimento do dinheiro público, cortando gastos inúteis do erário.

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6 de julho de 2010

O 'blablabla vuvuzelero' começa hoje!

Demorou, poderia ter demorado mais, mas chegou aquele dia tão esperado: a campanha eleitoral.

Tão esperado pelos candidatos, claro! Se dependesse de nós, eleitores, esse dia tardaria a chegar, haja vista o baixo nível que impera em todas as campanhas. Propostas e projetos que é bom, nada.

Hoje, dia 06 de julho, começa oficial e legalmente o blablabla vuvuzelero dos nossos a(r)mados candidatos.

O "vote em mim" poderá ser dito alto e em bom tom nos quatro cantos do país, sem aquele medo de represálias jurídicas, como a aplicação das famosas multas pelos Tribunais Eleitorais espalhados pelo Brasil afora.

Ah! As multas... há instrumento mais desnecessário e ineficaz nessa nossa Terra Tupiniquim? Digo isso ao me lembrar de um certo presidente - certo? - que já levou 06 MULTAS e não está nem aí para com sua postura diante do seu povo que o idolatra.

Mas hoje é chegado o momento de extravasar:

"Sou candidato, o melhor dentre todos. Estou confiante na vitória e lhe peço um voto de confiança! Eu lhe darei mundos e fundos..."

Prepare-se!
A partir de hoje você acompanha a guerra disse-me-disse, a novela fez-não-fez, a comédia jingles-e-jingles e o circo dos debates.

A campanha presidencial deste ano promete ser a mais apimentada da história. E já começamos bem:

José Serra, candidato do PSDB à presidência da República chamou a candidata do PT, Dilma Rousseff, de "ventríloquo de marqueteiro". [Por que será, hein!?]. Alguns apelidos carinhosos, como esse direcionado à petista, chegam a identificar um pouco o perfil de cada postulante ao Planalto. Alguém arrisca um ao tucano?

Como você pode perceber, o blablabla já começou oficialmente.

Emocionante, não é?

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24 de novembro de 2010

Os 'três porquinhos' artilheiros

Leia, abaixo, o depoimento do ministro do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Ricardo Lewandoski concedido à revista Carta Capital, meses antes das eleições 2010. Ao final desse post, conclua o que há muito você já deve ter constatado: nossos políticos continuam a jogar sujo quando estão em campanha eleitoral.

"O jogo de futebol mais bonito é aquele em que o juiz menos intervém, em que o jogo fica por conta dos jogadores. No processo eleitoral é assim também. As eleições ficam mais bonitas quanto menor for a intervenção da Justiça Eleitoral. Mas o TSE está atento para marcar os pênaltis e os impedimentos".

Agora, acompanhe o resultado final da campanha dos "foras da lei". Veja a sujeirada dos três porquinhos.

Lula, Dilma e Serra devem 114,5 mil reais à Justiça Eleitoral.
Dilma Rousseff deve 37 mil; José Serra, 30 mil e o "ainda-presidente" Lula, 47,5 mil reais.

A maior parte dessas multas é em decorrência de propaganda eleitoral antecipada e o Lula é o único multado por atividade de campanha em eventos do governo federal.

Se o TSE decidir pelo pagamento das multas, os 3 terão o prazo de 30 dias para quitá-las.

Eu lhe pergunto:
Quem pode ser considerado o artilheiro dos artilheiros, dentre os porquinhos em destaque? O Lula, claro!

O revoltante de tudo isso é saber que essa não será a última vez que a tal porquice deixará de pautar uma campanha eleitoral. 2012 está aí, prepare-se!

Que belo jogo, não?

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8 de agosto de 2010


É ASSIM, MESMO?


"José Serra parece aquele boneco "João Bobo". Bate, bate, bate e ele continua de pé, empatado com uma adversária que tem o maior cabo eleitoral do país, o maior partido, o maior leque de alianças e uma visibilidade imensa."

Eliane Catanhêde

Colunista do jornal Folha de São Paulo
[É assim, mesmo!]

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