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22 de novembro de 2019

Por uma Terceira Via Política

A terceira via política está cada vez mais distante de nós e da realidade política no País.

De um lado, Bolsonaro com sua extrema direita, destruindo o Brasil; do outro, Lula com sua extrema esquerda, detonando o País da mesma forma. De extremismo em extremismo, vamos perdendo a sanidade, a estabilidade política e a normalidade do debate político.

Infelizmente, há sempre uma polarização que se impõe e dificulta o crescimento e amadurecimento do País. É dessa polarização que devemos urgentemente nos afastar, porque nenhum lado deste jogo abrirá a porta nova para as mudanças benéficas das quais a sociedade brasileira precisa.

Antes, tínhamos no embate a polarização PT x PSDB, inimigos ferrenhos. Hoje, com o tucanato na lona, lutando para não ser desintegrado ou unificado a outros partidos, temos Bolsonaro e o combalido PT, desgastado pela prepotência e arrogância de um líder que se acha o mais honesto do Brasil, mesmo tendo sido condenado em segunda instância por corrupção.

Chega! Queremos e merecemos uma terceira via decente, preocupada, de fato, com os rumos que o País está tomando; preocupada, verdadeiramente, com os percalços sociais; uma terceira via mais humana, sensata e correta no trato público.

Em 2014, esta terceira via, que ainda hoje não se impôs, havia tomado força e corpo com a candidatura do saudoso Eduardo Campos e Marina Silva, que sabemos muito bem no que deu, não é mesmo?

Na época, foi um sopro de esperança, um vislumbre de uma realidade diferente, que nascia ali com aquelas duas forças políticas juntas, unidas numa mesma chapa para derrotar a polarização (PT x PSDB) já desgastada. Mas aí veio o “acidente aéreo”, que ainda hoje está muito mal explicado e pouco digerível, e, na sequência, a avalanche de fake news contra Marina Silva, graças à união de forças negativas impetradas pela chapa de Dilma Rousseff e a de Aécio Neves.

Jogo sujo, jogo baixo, que esvaziou a candidatura de Marina à Presidência, que, na época, liderava as pesquisas. E assim, a tão sonhada terceira via minguou. E o PT reinou, de novo, para lamento e tragédia ao Brasil. A mesmice prevaleceu e um dos lados da polarização venceu por margem apertada de votos.

Em 2018, a verdadeira terceira via tentou se impor, mais uma vez, mas foi desidratada pelas demais chapas, que se sobressaíram devido às mentiras, manipulação, política rasteira, violência e deturpações da realidade. Assim, nasceu uma nova polarização, com um novo ator, destrambelhado, cuja fala de palanque não cessa, manchando a imagem do País.

A terceira via foi silenciada, porém, continua viva e resiste. Basta olharmos para sua verdadeira força, enaltecendo sua fibra moral e garra para lutar.

Nas próximas eleições, não nos enganemos com as falsas terceiras vias que querem, desde já, se impor nacionalmente, a exemplo do Governador de SP, João Dória (PSDB), que tenta ressuscitar o tucanato, e um tal neófito Luciano Huck, com a tal fachada do já antigo slogan “Não Sou Político”.

Terceira via, de verdade, terceira via raiz, vemos em Marina Silva: um nome, um projeto político a se considerar, que levanta a bandeira da sustentabilidade da Nação, com muito respeito e apreço ao ser humano. Lutemos por uma terceira via honrosa.

Acorda, Brasil!

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31 de março de 2018

"Me dê motivo(s)..."

Para que eu possa mudar de opinião, de escolhas, de votos, sobretudo alterar meu voto em um candidato(a) à Presidência da República, de Marina Silva (REDE) para Jair Bolsonaro (PSL), sempre digo que preciso, primeiramente, analisar argumentos e ideias prós e contras à candidata e ao candidato. E é o que tenho feito, incansavelmente, ao longo dos meses, participando de debates – um tanto quanto acalorados – nas redes sociais e entre amigos mais próximos, mas que, até o momento, só têm reforçado minha opinião em favor à Marina. Nunca há um fator determinante vindo de um seguidor do Bolsonaro, que me faça sequer me imaginar falando bem desse candidato. Mas continuo aberto e esperançoso em receber bons argumentos para que possa, ao menos, cogitar votar no “mito”, o tal defensor da moral e dos bons costumes, da família brasileira, nosso Salvador da Pátria.

Bolsonaro é um político tradicional, da velha-guarda e representa atraso ao País. Ou melhor, mais atraso ao Brasil. Ele não tem nada a ver com o perfil do eleitorado brasileiro. Esse aprendiz de ditador, fake-Trump, Putin-De-Meia-Tigela e Marine-Le-Pen-De-Quinta-Categoria, ficará em terceiro, quarto lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Acho que ele deveria ter se candidatado à Câmara dos Deputados, mais uma vez, para se manter na política e continuar se alimentando das generosas tetas governamentais, como vem fazendo há três décadas. Agora, sinto ter de anunciar aos bolsominions, mas é melhor Jair se despedindo do “mico”.

Quando comento tudo isso nas redes sociais, sou atacado, ferozmente, de forma deselegante e pouco polida, por seus seguidores, que não conseguem debater civilizadamente, desrespeitando à Gramática Normativa da Língua Portuguesa. É um caos, porém, digno de risos. Tragicômico! É surreal ler e reler as réplicas e tréplicas do bolsominions e isso me motiva a continuar com minha candidata, Marina Silva, que é a antítese de Bolsonaro; tem postura, discurso e ideias de Chefe de Estado; abraça e agrega a todos, no sentido mais amplo de governar para todos, sem exceção; respeita as opiniões divergentes e a história do próprio País; tem controle sobre seus próprios atos e palavras; age civilizadamente; é e serve de exemplo. Ou seja, tudo o que o aprendiz de ditador não é, não tem nem nunca será ou terá.

O que Bolsonaro fez em 30 anos como político? E o principal: o que deixa como legado à Nação, ao povo do Rio de Janeiro? Veja como está o aquele estado, minha gente! É por isso que eu digo que ele é, por si só, um atraso para o Brasil. Sempre foi! Nada fez, nada fará e pode fazer com que retrocedamos ainda mais, caso ideias como a pena de morte, porte de armas, “minorias se curvando à maioria” e seu pouco apreço aos Direitos Humanos vinguem em um cada vez mais improvável mandato presidencial. Por que mesmo eu deveria votar em Bolsonaro? Ninguém, até o momento, conseguiu me responder. Por isso, continuo com Marina Silva

Muitos dizem que ela é fraquinha, mas como explicar sua fraqueza, diante de um cenário em que ela aparece empatada com Bolsonaro, no segundo lugar das pesquisas, e será a única a vencê-lo num segundo turno? Além disso, ela amealhou mais de 40 milhões de votos, nas duas últimas eleições que concorreu (2010 e 2014. Fraca ela não é.

Uns dirão: ah, mas ela sempre desaparece e ressurge em período eleitoral, a cada quatro anos. Está sumida! Sim, está sumida das páginas policiais. Sempre esteve! Contudo, sempre se posicionou sobre todos os principais assuntos do País, tendo declarado apoio à Lava Jato, à cassação da chapa Dilma-Temer, entre outros tantos assuntos de interesse à Nação. Sem contar que, de tão fraquinha que é, constantemente tem sido reconhecida internacionalmente por sua postura frente à sustentabilidade, meio ambiente e aquecimento global, assuntos caros ao mundo. Aliás, o mundo inteiro conhece a liderança de Marina, menos os brasileiros alienados, que lambem botas do aprendiz de ditador, que sonham com a volta da vergonhosa Ditadura Militar.

Vamos pesquisar um pouco mais acerca dos demais candidatos e sair da(o) bolha Bolsonaro, que hipnotiza seus militantes de cabresto, os quais acreditam no conto do vigário.

Quem defende e aposta em Bolsonaro, acha mesmo que ele fará 10% do que está pregando, sendo que tem pouquíssimo apoio político? Acha mesmo que esse tal candidato, que não conseguiu sequer aprovar um projeto na Câmara, conseguirá dialogar com o Congresso, que ele tanto desprezou? Das duas, uma: fará nada, ou fechará o Congresso, dando as costas à Democracia, tornando-se um verdadeiro ditador.

Marina Silva, diferentemente dos demais, e, sobretudo, do Bolsonaro, debate ideiais, não entra em embates regados à violência verbal, no destempero. Eis a postura de um estadista merecedor da cadeira presidencial. Quem minimiza Marina é porque não a conhece, de fato. Qual o seu legado? Reduziu o desmatamento na Amazônia quando Ministra do Meio Ambiente; brigou com grileiros e posseiros de terra; foi contra a corrupção nos governos petistas, tendo embates com Dilma Rousseff; reduziu o próprio salário quando senadora pelo Acre, aliás, a mais jovem eleita, na época. E o Bolso? NADA!

Marina discursou na COP-23; teve, no evento, uma reunião bilateral com o presidente da França, Emanuel Macron. Muita gente séria na política – e política de verdade, não a que o “mito” faz – conhece, reconhece e aplaude a candidata. Sabe por quê? Porque um Chefe de Estado, de verdade, precisa dialogar com o mundo, coisa que me parece não ser do feitio de Bolsonaro, que até rusga internacional já causou quando esteve em Taiwan.

Ninguém reconhece a liderança do “mico”, um candidato sem legado. Pesa contra ele, ainda, o fato de bater palmas para milicos, torturadores e da defesa a ferro e fogo da Ditadura. Não entende nada de nada e sobre nada, e terceiriza suas responsabilidades. Nem discursar consegue. Uma vergonha! Economia e Saúde, ele já deu vexame publicamente. Uma lástima! O mínimo que se espera de um candidato à Presidência da República Federativa do Brasil é que se tenha clareza na explanação de suas propostas, explicando o básico do básico, seja lá qual for a área. Já imaginou no debate entre os candidatos? Para responder a uma pergunta de Economia, chamará o Paulo Guedes, indicado a ser seu Ministro da Fazenda?

Vejo o Jairzinho como uma das grandes piadas das eleições 2018, como foi Levy Fidelix, em 2014.

Os bolsominions que estão cantando vitória antes da hora baseiam-se no que veem no Facebook e se esquecem que a campanha nem começou. Muitas peças do tabuleiro do Poder ainda irão se movimentar. Fiquemos de olho em Geraldo Alckmin! Guardadas as devidas proporções, peguemos como exemplo a campanha de 2016, em São Paulo: João Dória começou a corrida à Prefeitura com 3% das intenções de voto e Russomanno com 25%. Já sabem quem ganhou, né?

Política se faz com diálogo! Na política é assim: errar e acertar; errar e acertar. Não podemos votar sempre nos mesmos que estão no Poder há séculos; não podemos reeleger ninguém, e temos de olhar para a alternância do Poder. Mas agora, detonar a Democracia, como pretende o Bolsonaro, aí não. Temos de dialogar com todos os partidos e absorver os melhores quadros de cada um deles, como tem feito Marina Silva.

Para os bolsominions, só existe Bolsonaro! Tirem seus cabrestos, saiam da bolha do discurso barato desse Salvador da Pátria, com cheirinho de Collor, misturado com Figueiredo e pitadas de Malafaia. Ele não é apenas um candidato medíocre, ele é um ser humano medíocre, fraco, ignorante, isolacionista por natureza, destemperado, pavio curto, usurpador do dinheiro público, uma vez que não deixa legado algum como político, não trouxe nada de positivo ao País em três décadas como legislador; não respeita as mulheres e minorias; governará apenas para seu umbigo; defende gente da pior laia, como os torturadores do período ditatorial; não sabe discursar de forma clara – quem o entende?

 E pessoas medíocres votam em candidatos medíocres, porque têm o mesmo perfil.

O que eu acho engraçado é: como os eleitores do “mico” têm tanta certeza de que o candidato será eleito? Cuidado com o salto XV. Não cantem vitória antes da hora, mas, repito: é melhor Jair se despedindo do “mico”.


Se me derem um bom argumento pra votar no Bolsonaro, voto nele. Se me der um bom argumento contrário à Marina Silva, deixo de votar nela e procuro outro candidato, afinal, há mais de 20 deles por aí para eu escolher, não é mesmo?


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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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19 de abril de 2016

O grande jogo do poder

Triste, muito triste o que presenciamos anteontem, dia 17 de abril de 2016, na Câmara dos Deputados. A admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT), apesar de previsível e nada surpreendente, é lamentável e desanimador para todos nós, brasileiros e brasileiras.

Mais um representante-mor da Nação está prestes a ser defenestrado do Palácio do Planalto, via processo constitucional de impedimento. SIM! CONS-TI-TU-CI-O-NAL. Quer queira, quer não, o impeachment está previsto na Carta Magna do Brasil e pode ser utilizado para abreviar um mandato presidencial.

Sabe o que tudo isso significa, meu caro(a)? Significa que todos os que se dizem representantes do povo, dentre eles os tais vereadores, deputados, prefeitos, governadores, presidentes, na verdade são representantes única e exclusivamente do poder e do dinheiro, sobretudo os que disseram SIM e NÃO ao impeachment da presidente.

Quem tem o poder nas mãos sempre quer tê-lo por mais tempo; e quem não o tem, quer conquistá-lo a qualquer custo, nem que para isso tenha de vender a própria alma, a decência e a essência da democracia. Aliás, democracia é tratada por aqui como um mero instrumento facilitador do funcionamento de um sistema político putrefato. E funciona da seguinte forma: o povo, cego e com audição aguda para captar, assimilar e acatar qualquer “verdade” criada por marqueteiros e vomitada pelos políticos ávidos pelo poder, avaliza tudo o que nos é imposto.

O que vimos anteontem é triste, lamentável e desanimador, justamente por tudo o que expressei nos parágrafos acima. O circo armado no Congresso deixou claro, mais uma vez, que somos representados por ninguém. Ou sua voz estava lá?

Agora, me responda, sinceramente: o que você ganhará com o impeachment? E, o principal, o que você ganharia se o processo fosse barrado?

Não sejamos inocentes. Todo o discurso enfadonho de ambos os lados serve somente para legitimar um jogo do qual não jogamos. Situação e oposição têm a mesma força nesse jogo e cada um tem o mesmo interesse: o PODER. A presidente detém a máquina; a oposição dispõe de artifícios constitucionais, como o impeachment. Cada ator dessa peça política tem força suficiente para lutar. O grande segredo nessa contenda, em toda jogada, ou melhor, cartada, é o TEMPO. A oposição soube aproveitá-lo bem, por isso está ganhando as partidas. A situação subestimou a força dos parlamentares, demorou para agir e, quando (re)agiu, escorregou e perdeu ainda mais tempo. Óbvio que o impeachment se aproxima e, provavelmente, virá.

Tudo não passa do grande jogo do poder, possível graças a um sistema político que, para nós, meros mortais e anônimos, não nos interessa.

A ladainha do golpe é estratégia ridícula de um lado; crime de responsabilidade e fim da corrupção também é estratégia ridícula do outro. E o posicionamento do “novas eleições”, ação que vale a pena pensar de novo, é um tanto quanto uma estratégia delicada, vinda de uma terceira via representada por Marina Silva. Todas as opções descritas estão por aí, borbulhando, causando frisson na sociedade, contudo, sem eficácia. Se o sistema não cair, nada será permanente; nada será verdade; e continuaremos a apenas legitimar governos e mais governos, observando de longe o jogo do qual não jogamos, sem acesso ao poder do qual temos direito.

Todas as opções, para nós, povo, são paliativas. Que não nos falte força para lutar pela mudança verdadeira. Continuemos a nos manifestar, a ir às ruas, mas para exigirmos a reforma política. Um novo sistema!


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8 de fevereiro de 2016

Legislar pela acessibilidade e diversidade

Diante de tantos escândalos na política em diversas esferas, crises, corrupção, imoralidades, desinteresse parlamentar em ouvir as demandas da população brasileira, pífia representatividade no Congresso, nas Assembleias e Câmaras pelo Brasil afora, quando surge um político que defende os interesses populares, fazendo jus ao seu cargo – o que é raridade –, devemos sempre encorajá-lo a continuar nesse caminho. Ainda mais quando sua atuação está focada na defesa dos deficientes físicos e de outras minorias, os quais merecem atenção redobrada.

Com esta postagem, quero destacar o trabalho do ex-deputado federal e atual senador Romário Faria, que chegou lá e fez, e continua fazendo e defendendo os cidadãos portadores de necessidades especiais. Basta acessar sua conta no Instagram (@romariofaria) para visualizar seus feitos, Projetos de Leis, ações pró-acessibilidade, apoio a eventos de reconhecimento a personalidades que contribuem com a defesa das pessoas com deficiência no Brasil, enfim, Romário veste a camiseta, se engaja e legisla para quem de fato precisa de seus esforços.

Só para citar um dos Projetos de Lei de sua autoria, destaco o PL 528/2015, aprovado recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, que orienta os candidatos à Presidência, Governo Estadual, Prefeitura e senadores a disponibilizar panfletos em Braille nas campanhas eleitorais. Outro: extinção da necessidade de compensação de horas de trabalho para servidores públicos federais que tenham cônjuges, filho ou dependente com deficiência.

Isso é investir em acessibilidade, que é fundamental à Democracia! Portanto, caro senador, fique firme, coragem e siga adiante, porque há muita gente precisando de cuidados, atenção e, sobretudo, valorização como cidadão brasileiro.

É válido ressaltar que há outros parlamentares atuantes na causa, como a deputada federal Mara Gabrilli, mas são poucos. Queremos mais, muitos mais, porque todo parlamentar precisa legislar pela acessibilidade e diversidade. Foi para isso que votamos em vossas excelências. Ou estou enganado?

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14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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8 de fevereiro de 2015

A ponta do enorme iceberg

Ouvi, no mês passado, o depoimento abaixo de um empresário, que estava em uma conversa informal com dois outros colegas. Leia-o e depois responda: há como não concordar com o ponto de vista exposto? 


"Tudo o que está acontecendo ao nosso redor, sobretudo na política, pesará muito mais nos próximos dois, três anos. O comprometimento desse pessoal com a corrupção está tão forte, que já começou a refletir na Economia. E aí, quando entram pessoas sérias, com perfil técnico na área econômica, com propósitos e objetivos claros para organizar a casa, precisam reajustar tudo: energia, transporte, gasolina etc... 

Então, meus amigos, a perspectiva para a população não é boa, principalmente para os mais pobres, dependentes dos programas sociais do governo federal que reelegeram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores para mais quatro prejudiciais anos.

Há, também, outra problemática, com relação ao mercado de trabalho. Eu vejo muito êxodo de bons profissionais no País. Se não estão saindo agora, para o exterior, já estão se preparando para isso, porque o Brasil não tem privilegiado e investido em sua própria mão de obra e qualificação profissional dos seus trabalhadores.

Além disso, o empresário hoje, para investir no País, tem pensado duas, três vezes. A população, passado o período eleitoral, começa a reavaliar suas escolhas políticas e está chegando à conclusão de que o PT é igual ou até pior do que os demais partidos. Uma das razões é o baixo retorno que temos dos impostos pagos. 

Em Londres, se você tiver qualquer problema de saúde, como uma dor de ouvido, pode ligar para uma distrital [posto médico], dizer os sintomas e já receber, por telefone, os procedimentos que deve seguir no tratamento. O médico orienta: “Tome o remedinho tal e, se em três horas não melhorar, venha até o posto para ser examinado”. Você acha que isso daria certo no Brasil? Jamais! Sabe por quê? Porque não há planejamento e vontade política. É desanimador! 

Em bate-papo com amigos, todos dizem que se forem a fundo na Operação Lava Jato, conseguirão estourar algum processo político sobre a presidente, ainda no primeiro semestre deste ano. Acho difícil, porque o Mensalão ficou por isso mesmo e o Lula saiu mais forte desse escândalo abominável. O Petrolão também deixará a Dilma fora de problemas. É Brasil, meus caros!

E tem outra: o problema maior não é a Lava Jato, está no BNDES. Na hora em que estourar o BNDES, meus amigos, não sei se terá alguém para apagar a luz. 

Estou muito preocupado!"


Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência, em 2018, é recomendável intensificar sua estratégia de marketing para se desvincular da imagem da presidente Dilma Rousseff. A situação política e econômica do País está ficando incômoda para o PT e ao governo, reflexo da incompetência administrativa que sempre foi a marca de quaisquer gestões petistas, uma vez que responsabilidade e respeito para com o erário nunca foram pautas palatáveis aos vermelhos.


Algumas dicas de estratégias que podem funcionar para o projeto 2018:

:: Dilma e Lula em silêncio total, optando pelo ostracismo;
:: Depoimento zero à imprensa acerca de quaisquer assuntos delicados, como o Mensalão, o Petrolão, o Pibinho etc.;
:: Rompimento fictício de Lula com Dilma. Ou seja, martelar por aí que o ex-presidente discorda de todas as manobras de sua própria criatura;
:: Culpar apenas o PT;
:: A saída de Dilma e Lula do Partido dos Trabalhadores, no melhor exemplo do ex-presidente Itamar Franco.

O "Zeus-Lula" jamais poderá cair do Monte Olimpo; em hipótese alguma ele deverá ser considerado um mero mortal, passível de erros crassos no meio político. Que façam o diabo para proteger a imagem da vossa majestade...

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28 de dezembro de 2014

É ASSIM, MESMO?


"'Entre as deformações do sistema democrático', ensina-nos a Doutrina Social da Igreja, 'a corrupção política é uma das mais graves porque trai, ao mesmo tempo, os princípios da moral e as normas da justiça social; compromete o correto funcionamento do Estado; distorce na raiz a função das instituições representativas.'"


Dom Raymundo Damasceno Assis
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em artigo publicado, no jornal Folha de S. Paulo, em 28/12/2014, no caderno "Tendências e Debates".



É por isso que devemos sempre MUDAR e optar pela ALTERNÂNCIA DE PODER, sobretudo quando assistimos incrédulos a corrupção corroendo nossas riquezas e caráter nacional. 


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25 de outubro de 2012

Serra e Haddad? Preciso anular meu voto!

Após as surpresas do primeiro turno das eleições 2012, em São Paulo, quando o “já ganhou” Celso Russomanno foi eliminado da disputa, vem aí o segundo turno com dois candidatos fraquíssimos que não empolgam o eleitorado. A Cidade pode mais e poderia ter rompido com o status quo, buscando uma renovação, o novo de verdade. Infelizmente, nenhum dos dois postulantes - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - fará um governo forte, com mudanças essenciais das quais nós, cidadãos-eleitores, gostaríamos de vivenciar.

Eu não me vejo representado nem por Serra, muito menos por Haddad. Não me identifico com nenhum dos dois nem com suas propostas mirabolantes. E isso é ruim? Não! Sabe por quê? Porque há, ainda, uma forma de contestar o que aí está: anulando o voto. É vergonhoso e triste dizer isso, mas anular o voto é o que de mais sensato me compete fazer.O tucano e o petista podem até não ter bom senso, escrúpulos, decência, ética, compromisso com os paulistanos e com a "causa pública", mas eu, como eleitor, tenho. E é por essa razão que PRECISO ANULAR MEU VOTO. De todas as eleições que participei, nunca me ocorreu de não ter um candidato, contudo, dessa vez, minha consciência grita para agir assim.

Cansei de ver o Serra como o "menos pior" a ser votado num segundo turno. Sim, porque foi isso que ocorreu em 2010, quando o digníssimo se candidatou à Presidência da República. Agora, mais uma vez num second round eleitoral, ele não será eleito... ou melhor, a parti de agora, não se elege nem para síndico de condomínio da CDHU. O meu pensamento para essa hecatombe tucana explica-se na fala do vereador eleito Mário Covas Neto: "o PSDB perdeu a oportunidade de lançar um nome novo para São Paulo". Perdeu mesmo. O Bruno Covas era um dos pré-candidatos que poderia emplacar uma liderança boa e uma briga "bonita" de se ver entre Haddad, Chalita e Russomanno, logo no primeiro turno. Mas optou-se por mais do mesmo. Isso não é estratégia ruim, beira à burrice política e os peessedebistas terão de engolir o PT, de novo, caso no próximo domingo Fernando Haddad seja eleito prefeito.

Se o PT sair vitorioso, a máxima "o crime não compensa" cairá por terra, uma vez que, a população paulistana fará vistas grossas ao "mensalão", perdoando o Partido dos Trabalhadores. Ou seja, esquecendo-se da gravidade do grande esquema de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e votando no Haddad.

Ora, ora, ora...o crime compensa: Lula foi reeleito em 2006, um ano depois da eclosão do mensalão; na sequência, conseguiu fazer sua sucessora, Dilma Rousseff, e, agora, conseguirá fazer o Fernando, prefeito da maior cidade do Brasil, do "maior cofre" brasileiro. Nunca antes na história desse País, compensou tanto cometer um crime. 

Agora, uma observação: renovação política em São Paulo? Balela! É o antigo e o velho, com roupa nova. A única renovação que começa a nascer em São Paulo é a da Câmara Municipal: muitos dinossauros políticos foram extintos, como, por exemplo, Wadih Mutran. Já vai tarde.

Engulamos o PT versus PSDB, mais uma vez. Parece-me que os paulistanos estão tão condicionados e adestrados com os números 13 e 45 na cabeça, que só sabem apertar um desses dois números na urna eletrônica. Poxa, Sampa... acorde!

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9 de janeiro de 2012

"Eles não desistiram..."

Eu sei que é notícia antiga e que muitos já devem ter ouvido falar da personalidade de 2011 escolhida pela revista "Time": um anônimo. Não, obviamente não foi o Seu Anônimo, mas, sim, uma figura representativa que levou jovens, no mundo árabe e de outras partes do mundo, como na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina a saírem pelas ruas para protestar: "The Protester".

A figura representativa citada é Mohamed Bouazizi, um jovem trabalhador que ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra a corrupção em seu país, a Tunísia, no final de 2010, início de 2011. Tal protesto desencadeou a "primavera árabe", levante popular e político, que destronou ditadores como Hosni Mubarak - Egito - e Muammar Kadaffi, Líbia.

A revista justificou sua escolha dizendo que os protestos de rua de 2011, iniciados com a "primavera", mudaram a forma como a política está sendo feita mundo afora, haja vista a queda de ditaduras jurássicas que só tiveram fim, graças à pressão das ruas e daqueles que protestaram e continuam a protestar, exigindo mudanças radicais e políticas pró-cidadãos.

De acordo com a "Time", "Eles discordaram, reivindicaram. Eles não desistiram, mesmo quando as respostas vieram em forma de nuvens de gás lacrimogêneo ou de saraivadas de tiros. Eles literalmente encarnam a ideia de que a ação individual pode trazer mudanças coletivas colossais".

Ou seja, diferentemente de nós, aqui no Brasil, que, há muito tempo, temos dito amém, amém e amém aos mandos e desmandos dos nossos dinossauros corruptos lá do Congresso, das Assembleias e Câmaras Municipais país adentro, sem arregaçarmos as mangas para brigar e gritar, cujo status quo é a regra, OS OUTROS têm dado exemplo e arquitetado mudanças gigantescas.

Precisamos de mudanças coletivas colossais, também. E, para que isso ocorra, uma mudança individual precisa ser desencadeada: levar mais a sério a política que os nossos "políticos" dizem fazer para nos representar.

Fizemos diversas manifestações em alguns feriados, no ano passado, mas a ação foi tão pífia que, bastou chegar o Natal, Réveillon, verãozão, para a galera do país tropical se debandar para a praia, abandonando as palavras de ordem ouvidas nos protestos de 07 de setembro, em Brasília, por exemplo. E com o Carnaval aí na porta, dificilmente haverá a alteração desse cenário.

Aqui, a estação nunca muda e nada se altera. Entretanto, nós, anônimos brasileiros com o poder do voto e do panelaço, e por sermos mais do que os de colarinho branco, poderíamos mudar essa realidade, não? Não para estampar a capa da "Time", mas para estamparmos um Brasil mais bonito pra nós mesmos e para o mundo.

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4 de janeiro de 2012

Dilma, cadê você?

O governo da presidente Dilma Vana Rousseff completou 1 ano e nada, ou quase nada mudou, se formos compará-lo ao do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Mas isso é um bom sinal, pois nos mostra que a presidente é uma governante de palavra e cumpre com os seus compromissos de campanha: continuar o que o seu mentor e padrinho político deixou como legado, mantendo-se firme para não cair na tentação de "personalizar" o seu governo.

Afinal, para quê mudar, se a economia flui - já somos a 6ª maior potência econômica - e estamos prestes a injetar milhões no FMI?

Economicamente bem, politicamente mal é a síntese dos 365 dias do primeiro ano de Dilma, uma vez que a corrupção continua a corroer o Estado; o mau uso dos recursos públicos permanece gritante; continuamos em 75º no ranking de desenvolvimento humano, sem que nem um primeiro passo tenha sido dado para amenizar tal disparate; a Comissão da Verdade engatinha e fomos condenados em Haia por desrespeito aos Direitos Humanos, por não investigarmos efetivamente as atrocidades do período ditatorial; ausência de investimentos em saneamento básico; postos e aeroportos à míngua e por aí vai...

Dilma tem sorte por não precisar encarar a oposição que, infelizmente, está em frangalhos, não possui um representante forte e continua a definhar-se, sem fôlego para gritar ou tacar pedras na vidraça governista, bem como Lula fazia. Lastimável!

Por incrível que pareça, ainda não consigo responder quem é Dilma Rousseff e/ou a que veio, de fato. Espero que, em seu segundo ano, ela inicie o seu mandato. Há tempo, não?

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14 de agosto de 2011

Pega ladrão!

Meu Deus!


Nunca houve momento tão oportuno como o de agora, para relembrarmos o saudoso Bezerra da Silva, com o seu famoso sucesso:

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

Escândalos e mais escândalos de corrupção, envolvendo 4 ministérios! Isso, mesmo, 4 ministérios, como você já deve ter visto por aí, nos notíciários. As pastas do Turismo, Transportes, Casa Civil e Agricultura, não exatamente nessa ordem, estão sujas, sujinhas da Silva. Ou melhor, sujinhas da Dilma. É bem provável que tais escândalos tenham derrubado a aprovação ao governo da presidente. Quem sabe!?

Mas o fato é que, se gritarmos "pega ladrão", mais uma vez, próximos a quaisquer Ministérios, provavelmente veremos o estouro de mais uma "nova-velha crise".

Atenção, oposição! Que tal cutucarem o Ministério de Minas e Energia? Lembra-se dos apagões? Lembra-se, também, que Dilma Rousseff foi Ministra dessa pasta, antes mesmo de assumir a Casa Civil no governo Lula? Pois bem, é outro Ministério a ser escarafunchado. Não duvido nada de que de lá saiam pautas quentíssimas.

Não sei por quê me veio à mente, agora, a imagem de um dedetizador e sua dedetização. Acompanhe: o profissional chega próximo ao bueiro onde há m.... pra tudo quanto é lado e diversos insetos repugnantes na escuridão, escondidos e se multiplicando, rapidamente. Ele se aproxima, mas nem chega a abrir a tampa da fossa. Injeta um "veneninho" no local e, em poucos minutos, cerca de 05, 10, 15 baratas nojentas começam a desentocar do putrefato ambiente.

É o que tem ocorrido, atualmente!

O engraçado, de todo o espetáculo ministerial vergonhoso e dos costumeiros escândalos, é ouvir a frase recorrente e decoradíssima dos políticos governistas ao se pronunciarem à população:

Temos de investigar! Deixe a Polícia Federal trabalhar...

Ou seja, respostas inócuas, nada pragmáticas, cuja punição - quando há - demora a vir.

Agora, o mais revoltante: nenhuma manifestação nas ruas, panelaço, protestos, greves, cara pintada e/ou indignação por parte da sociedade.

Dona Marta Suplicy, ex-ministra do turismo, é pré-candidata do PT à prefeitura de São Paulo pela enésima vez. Quer apostar que, caso entre na disputa eleitoral, no ano que vem, acabará ficando entre as mais votadas? Ô povinho anestesiado que gosta de apanhar, viu!? Aliás, ser paulistano, hoje, é sinônimo de burrice e o Tiririca está aí para comprovar essa titulação!

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

E como disse Marina Silva, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, na última sexta-feira 12/8/2011,"...o grande problema é o da 'falta da falta', sobretudo de sentido público e de vergonha por não mais se usar a ética como guia para referenciar escolhas e ações. Se algo está realmente fora da ordem, é a falta de valores."

O vídeo do Titãs, postado aqui, embaixo, é um singelo desabafo e recado direto ao governo.
É o meu grito!

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27 de janeiro de 2011

Em prol do(s) libertário(s)

"O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso."
Bertold Brecht

Com essa frase inicio o post para falar sobre o impacto Julian Assange. O quão criminoso é esse tal "divulgador de informações sigilosas"?

Quiséramos nós se tivéssemos um Assange para mostrar os bastidores, podridão, vergonhas, curiosidades, mistérios, vexames e CRIMES dos governos brasileiros que passaram e do que acabou de chegar, não é verdade? E olha que o Brasil tem muita informação útil à sociedade a ser imediatamente escancarada que, infelizmente, está sob segredo de Estado. O que é uma pena! Sobre isso, basta tocarmos numa ferida chamada documentos ultrassecretos e arquivos da Ditadura Militar.

Imagine quantos dados sigilosos e vergonhosos estão segredados nos porões do Ministério da Casa Civil, Itamaraty, Ministério da Defesa, Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência - ABIN... Precisamos ter acesso aos documentos. Eles devem vir à tona. Cadê o nosso Assange, quando mais precisamos de um?

Os arquivos PRECISAM ser abertos e seus conteúdos divulgados a todos nós, principalmente aqueles referentes ao período ditatorial brasileiro. Merecemos ter acesso às informações. Temos de ter ao nosso lado uma Lei Geral de Acesso à Informação para que se aumente a transparência, combata-se, inclusive, a corrupção, haja o aperfeiçoamento da cidadania e para que tenhamos um serviço público de qualidade.

Por qual razão censurar documentos?
Quem e o quê estão tentando preservar?
O que há de tão "indivulgável" nesses arquivos ultra, mega, hiper-secretos?

Para essas perguntas, acredito que já conheça as respostas: atrocidades contra os direitos humanos; políticos carniceiros da "era de chumbo" que continuam ativos na política nacional e sem ressentimentos; confirmações das torturas e torturados e por aí vai. Uma vergonha!

Segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os documentos sobre a Ditadura Militar no Brasil já foram todos eliminados. Será? Pode ser que ainda existam alguns por aí em mãos anônimas. Que tal uma olhadinha em porões de igrejas, pra começar? Em São Paulo há tantas delas.

Não somos merecedores de conhecermos a(s) verdade(s)?

Aposto que existem muitas informações em sigilo que acabariam com a economia e política de um país, levariam indústrias, petrolíferas e empresas à falência, exilaria políticos e alguns cidadãos "comuns", enfim, causaria danos irreparáveis. Contudo, a verdade e o conhecimento acerca do mundo real seriam instaurados, o que ajudaria-nos a entender muita coisa ao nosso redor.

Já pensou se descobríssemos, por exemplo, - eu disse POR EXEMPLO - que os remédios genéricos não possuem 100% da sua fórmula original? Ou que há uma solução prática e inteligente para tornarmo-nos uma potência sustentável em energia, sem precisarmos mais da PETROBRAS, ELETROPAULO, FURNAS e ITAIPU?

É por essas e outras que precisamos de um Assange brasileiro, ou, quem sabe, até ele mesmo poderá vir a contribuir conosco. "Talvez o Brasil seria um bom país para que coloquemos parte de nossas operações", informou.

A briga entre Segredo de Estado e Liberdade de Expressão continuará e tende a ser ampliada, graças a essa possibilidade da era digital que se materializou num site chamado Wikileaks. Não há mais segredos bem guardados.

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22 de janeiro de 2011

"O grande nó está na política"

Ano novo, enchentes novas. Melhor dizendo, ano novo, problemas velhos e já bem conhecidos pela população. Algumas regiões alagadas continuam a fazer vítimas como no ano passado e continuarão a fazer. Outras são novidades, mas que deixarão de ser, logo no ano seguinte, quando retornarem.

É vergonha dupla essa situação, pois nos envergonha e repercute negativamente no exterior. O mundo inteiro está abismado com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em várias cidades do estado mais rico do país, inclua-se aí, a capital paulista, Minas Gerais e em demais localidades da federação.

A tragédia está mais para crime a qualquer outra conotação. E os criminosos, você já deve saber quem são: nossos próprios representantes, aqueles em que deveríamos confiar para que pudessem evitar o perrengue vivenciado agora. Uma lástima, MAIS UMA VEZ.

O absurdo não chega a ser o número de mortes, que beira mais de 780, e os milhares de desabrigados, mas sim, a reincidência desse crime. Os corruptos, omissos e incompetentes que foram eleitos são os verdadeiros algozes e não as fortes chuvas que recebemos todos os anos. O descaso e a inação por parte do poder público deixam qualquer um perplexo e revoltado. Mas mesmo assim o Sérgio Cabral foi reeleito, a Dilma foi eleita, o Tiririca foi eleito...

Vi um especialista em enchentes e em demais “desastres naturais”, numa das tantas e tantas reportagens que estão pululando por aí, afirmar veementemente que o culpado pelo o que houve é, e sempre foi, o governo. Ou pior, os governos. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

Falta vontade política dos nossos representantes para uma ação eficaz pró-população a vários problemas - além das enchentes - que assolam nosso Brasil. E falta interesse em política dos cidadãos-eleitores para enxugar os corruptos do cenário político.

Enquanto esse mal, chamado corrupção, não for expurgado da política nacional – o que é muito difícil – ou amenizado – o que é possível – sai ano, entra ano, continuaremos a presenciar assassinatos como os da região serrana do Rio.

Marina Silva, certa vez, soltou uma frase ao longo de sua campanha à presidência que serve de reflexão a todos nós, principalmente agora, quando vivenciamos acontecimentos desagradáveis. Ela disse na época que “o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.”

Nossas vidas estão em jogo e nas mãos de jogadores um tanto quanto desprovidos de valores. Cabe a nós darmos outro rumo a isso. Afinal, “a política é muito importante para permanecer somente nas mãos dos políticos” e as nossas vidas, também.

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30 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010


Abaixo, os 10 últimos melhores comentários de 2010, encerrando a lista dos 50 mais do ano.


A você, caro leitor, agradeço, mais uma vez, por enriquecer o Seu Anônimo.

Até 2011!


"Você colocou a palavra-chave na primeira frase: representar. Acontece que as pessoas não enxergam os políticos como representantes (se o fizessem certamente pensariam melhor na hora do voto). Às vezes penso que as pessoas não querem se mobilizar, querem que outros se mobilizem por elas. E ainda tem a questão ética: se você cobrar dos políticos o cumprimeto da lei, você também terá que cumpri-la, estritamente. Será que a população quer isso?"
Silvana Persan


"Depender de politicos, hoje, é esperar chuva em deserto. E o pior é que as pessoas reclamam e não fazem nada a respeito. Cadê os movimentos iguais aos que mudaram a história do nosso país? Não há!"
http://palavrasaouniverso.blogspot.com/


"O mal do Brasil é que brasileiro se contenta com muito pouco: Miséria de Bolsa Família. E ficam todos felizes. A acomodação nos colocou no buraco e não vai nos deixar sair tão cedo!"
Marcus Portella


"Ninguém está feliz, mas continua agindo da mesma forma. Na verdade eu até faço uma ideia: é esse nosso complexo de inferioridade, de achar que um homem público apenas por ser público é melhor do que você, eu e os outros anônimos... Em meio a tantas dúvidas e questionamentos repetidos, vejo apenas uma solução viável: a completa renovação! Se for para sermos sacaneados e usados como massa de manobra por esses coronéis, melhor arriscar tudo, não? Afinal, os Dinossauros já foram extintos há tempos!"
http://catarseonline.blogstpot.com/


"É mesmo uma palhaçada, meu amigo! Triste e vergonhoso...eu fiquei muito revoltada quando vi no noticiário. O melhor é a urgência com que tudo é resolvido, não? Se fosse pra votar em alguma coisa para o bem do povo...ahhhhhh, duraria meses e meses, anos e anos!"
http://nicellealmeida.blogspot.com/


"Enquanto política for sinônimo de jogo de interesses e o povo for desinteressado, as decisões no Senado e Congresso serão apenas em prol dos próprios governantes".
http://redenacional1.blogspot.com/


"Eu completaria essa sua frase assim: "Votamos, ou melhor, optamos pela mesmice, por aquilo que representa a inépcia parlamentar, que atrasa e ridiculariza ainda mais o Congresso Nacional E O BRASIL."


"Se eleger o Tiririca foi uma forma de protesto ou brincadeira (de mau gosto) em São Paulo, uma coisa é certa: deram um tiro no pé! Vergonhoso... Vergonhoso... O sujeito não tem como defender nem ele mesmo, menos ainda um estado. Enfim... Parece que o povo gosta de pagar pra ver!"
http://barbaranonato.wordpress.com/


"Meu amigo, me perdoe, mas o caso do Lula parar de governar pra fazer campanha, se isso aqui fosse um país sério ele teria sido tirado do poder".
http://amansim.blogspot.com/


"É amigo, a democracia perdeu para o jogo sujo, a compra de votos, a corrupção, e o deboche. A democracia tão decantada mostrou que nosso país ainda não está preparado para escolhas, porque votos de protesto não deveriam prevalescer e valer, como foi o caso do Tiririca. Mas fazer o que? O dia em que o voto não for obrigatório como deveria ser em uma verdadeira democracia aí sim o povo escolherá o governante certo".
http://amansim.blogspot.com/

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29 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010

Continuo a publicar os melhores comentários de 2010. Acompanhe mais 10:


"Infelizmente o povo brasileiro não entendeu ainda a importância do voto e o que pode fazer com ele. O dia em que todos tivermos consciência da importância do voto teremos, com certeza, um país melhor".
http://inezpsi.blogspot.com/


"Se num pode ficha suja, vamos votar em quem?"
http://ksasogra.blogspot.com/


"Muito boa pergunta: QUEM É DILMA? A resposta é simples: é o engodo, é o continuismo, é a afirmação que o Lula quer para o mundo (ele quer muito projeção mundial), que ele é "o cara". Consegue transferir seus votos até pra... Quem é mesmo? Esqueci!"
http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/


"O Brasil é um país de acomodados. Sim... eu me incluo... E tenho inveja de pessoas que conseguem falar de política sem sentir um embrulho no estômago!"
http://acaderneta.blogspot.com/


"Infelizmente, temos que admitir que não estamos tão avançados quanto pensamos".
http://analisefc.blogspot.com/


"Eu acho que o voto deveria ser facultativo, assim pessoas que não possuem ideia sobre, poderiam se isentar de tomar esta decisão. Deveria ser facultativo".
Eduarda


"Embora não acredite que qualquer coisa será capaz de acabar com a corrupção [esse povo evolui e se adapta sempre, ô praga!]Enfim, sou um pouquinho humanofóbica. Quanto ao voto, não acho que deveria ser compulsório. Afinal de contas, me dá um trabalhão danado ir até lá para votar nulo".
Mulherices.


"Se fosse assim, ninguem iria votar. Antes precisamos criar uma cultura política entre as pessoas. Vejo aqui mesmo em Brasília, que as pessoas votam em quem vai dar lote a elas ou emprego no governo, só por isso. Outra prova é que centenas de pessoas que vivem em Goiás votam no DF só para obter favores políticos. O voto sendo facultativo só irar gerar um número maior de venda de votos. Temos que educar antes de trazer liberdade".
Luciana

"Acho que a internet irá ajudar bastante, mas não extinguirá de vez a corrupção. Acho que ainda tem muita coisa pra ser descoberta. Coisas que ninguém imagina! O voto não deveria ser obrigatório, mas é o nosso dever escolher, pois, afinal, o país tem que estar nas mãos de alguém competente!"
Fábio Bernardes


"Muitos debates em sequência acabam sendo repetitivos e cansando os eleitores que já não são muito chegados a política, infelizmente. Deveria em cada rede de televisão ser um debate temático: um sobre saúde apenas, um outro sobre educação e assim por diante."

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27 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010

Ao longo de 2010, o Seu Anônimo recebeu muitos comentários em várias de suas postagens publicadas. Não foram comentários ocos, superficiais e de pouca importância. Muito pelo contrário. O que vi foram opiniões contundentes e com alto teor crítico acerca da política, dos políticos e de suas politicagens no Brasil e no mundo.

Pude constatar que a blogosfera está cada vez mais antenada e sintonizada no mundo política, pensa, discute, debate e tem inteligência de sobra para apoiar uma mudança significativa no sistema político do nosso país.

Selecionei 50 melhores comentários de blogueiros parceiros, aliados, visitantes, seguidores e simpatizantes do Seu Anônimo que expressam bem o que disse acima. Hoje, destacarei 10 deles - vide abaixo - e, até sexta-feira, completo o montante.

A você, o meu muito obrigado por enriquecer o Seu Anônimo! Quero sempre poder contar com a sua opinião sobre política: o que pensa? o que acha? como vê as políticas nacional e internacional?

Continue a falar...


"No dia da eleição estarei com 71 anos, não sendo, portanto, obrigado a votar. Mas vou comparecer à seção onde voto, porém com outro objetivo, que o de votar contra, ou seja, tentar fazer com que alguém não se eleja. Daí é que vem o meu lema: 'Nunca votei no CARA nem votarei na COROA'"
http://pontoetvirgula.blogspot.com/


"Política é algo que da raiva, viu!? O povo é burro, vota em gente que não presta e depois fica reclamando. Pra quê achar absurdo Sarney e Collor? Fomos nós quem os colocamos lá, afinal".
http://www.conversaintima.com/


"Tenho que confessar que já tenho minha opinião formada, antes mesmo das campanhas eleitorais começarem. E uma coisa eu digo, em uma pessoa que já cometeu crime contra o país, terrorismo, eu não voto. Mesmo o senhor popularidade a promovendo como sucessora. Escolher o "menos ruim", pedir a Deus que dê tudo certo e que o Brasil continue melhorando, com ou sem Dilma. Meu voto é da Marina Silva".
http://blogdolenivaldo.blogspot.com/


"Com tanta roubalheira em nossa política, seja pelo lado da direita ou oposicionistas, fica difícil acreditar que um voto consciente possa mudar nosso cenário, porque não sei se temos em quem confiar. Pra ser sincera, mudaria pra uma cidade bem longe daqui".
http://meraprendiz.blogspot.com/


"...eu sou um mineirinho! hahahha...e concordo plenamente com o Seu Anônimo sobre o Aécio Neves se tornar vice presidente da República. Mas pelo o que conheço dele, ele se acha bom demais pra poder ser vice, não percebeu ainda que só os mineiros o conhecem e que, pra ser presidente, ele precisará mostrar seu trabalho pro país todo. Aécio, esse seu orgulho, às vezes, poderá retardar sua presidência, mas confesso que nós iríamos adorar mesmo. Era pra você continuar por aqui, mesmo, mas como não dá, fazer o quê, não é?"
Fábio Bernardes


"Tudo o que vem do Maluf não está certo. O cara é o maior pilantra da face da terra!"
http://esteticamusical.blogspot.com/


"...fui petista a vida toda, mas me recuso a votar em Dilma (não consigo gostar dela). Além do que está estrelinha demais pro meu gosto. Vá lá que o símbolo do PT é uma estrela, mas mesmo assim. Por hora, prefiro continuar sobre o muro. Vamos dar um pouco mais de corda pra ver quem se enforca primeiro".
http://jerundiando.blogspot.com/


"Agora o Obama pode se referir ao Lula um pouquinho diferente... Antes era: "o cara" e agora: "o cara... de pau"
http://karenoliveirapensandoalto.blogspot.com/


"As pessoas não se interessam pela política, porque elas não a compreendem. Mas acho que esta falta de compreensão e até certo asco, se deve ao que você mesmo coloca em seu perfil: "a audácia e despudor das hilariantes, envergonhantes e escandalizantes ações de alguns políticos que desmoralizam o país”. É por isso que a política é tão mal vista, a ponto de cada vez mais o cidadão ser menos patriota e, assim, se importar menos com as questões importantes para o nosso país".
http://revistaopoeta.blogspot.com/


"Tem uma frase que eu desconheço o autor, que diz o seguinte: "É preciso que você se torne a mudança que você quer ver no mundo". Não adianta reclamar de corrupção se quando temos a oportunidade de sermos desonestos, não pensamos duas vezes".

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24 de dezembro de 2010

Os Abelardos

Abelardo Ninguém, infelizmente, não conseguiu se eleger deputado federal por São Paulo, como Paulo Salim Maluf.

Uma pena! "A proposta para a corrupção" do ex-candidato - fictício - é tentadora e...cômica, claro! Façamos o possível para que Ninguém vença na próxima eleição.



O revoltante é saber que TODO MUNDO tem ciência da patifaria e roubalheira dos excelentíssimos do Congresso e afins, mas ninguém faz nada. O aumento salarial de 62% para os parlamentares foi aprovado e a gente dá risada, bate palmas e diz amém à aberração imposta.

Há outro Abelardo que gostaria de apresentar-lhe, caro leitor. Veja o vídeo abaixo e indigne-se comigo! "Quem é que consegue viver com um salário de 11, 12 mil reais?"



Já está na hora de mostrarmos que não somos mais idiotas para aceitarmos essas "vergonhas" em nossa política. Ou ainda não está?

PS.: Engraçado, mas os eleitores paulistas estão se mostrando muito ruins de voto. O infeliz Abelardo Camarinha foi eleito por São Paulo. Tiririca, também. Maluf, Valdemar da Costa Neto estão de volta e muitos outros.

O que está acontecendo com Sampa?

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