Olá, meus amores! VOLTEEEEIIIII...
Olha eu aqui outra vez! Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Mesmo sem a audiência de outrora, lá dos anos 2010, eu, Fernando Piovezam, continuo a manter o Seu Anônimo no ar porque aqui registro fragmentos políticos, ou melhor, visões pessoais da história política atual do Brasil.
E assim vamos caminhando para 2024, acompanhando o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que continua um animal político, mas não tão selvagem como antigamente, e já domesticado e acariciado pelo Congresso, ou melhor, pelo Centrão. Haja dinheiro para alimentar essa boca faminta.
Foi um ano produtivo, sem surpresas desagradáveis, como as que tivemos de engolir com Bolsonaro, e com a certeza de que a casa brasilis está sendo arrumada. Porque Bolsonaro e seus asseclas quase destruíram o País e Brasília, com a lamentável cena de depredação e vandalismo do Oito de Janeiro. A gente gosta mesmo de copiar os Estados Unidos, né?
Revoltava-me e me entristecia acompanhar a cobertura televisiva dos horrores da tentativa aloprada de golpe, no início do ano. Que selvageria! Aquilo foi a típica demonstração da essência do bolsonarismo e do que a extrema direita é capaz de fazer.
É preciso estar atento e forte para lutarmos sempre contra essa força vil que ainda tem sobrevida no Brasil e está preparada para outros golpes.
Mas como foi linda a imagem da união dos Três Poderes em prol da reconstrução, não? Que cena tocante aquela dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de mãos dadas, dando o recado de que as instituições permanecem firmes e fortes, apesar dos pesares. E assim continuamos a preservar e a lutar pela jovem democracia brasileira, que resiste e terá sempre cidadãos a venerá-la e a protegê-la.
Prédios não são poderes, fascistas! Até nisso a burrice bolsonarista torna seus seguidores incompetentes. Contudo, a justiça está sendo feita, e os culpados-golpistas punidos com o rigor da Lei. Pega elas, Xandão! Que sirva de lição a outros aventureiros.
Tudo certo e caminhando dentro da normalidade institucional, em 2023, rumo a um 2024 ainda melhor. No entanto, nem tudo são flores no Lula III, haja vista as escorregadas do atual presidente nas duas indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF): Zanin, advogado particular de Lula, e, agora, Flávio Dino, ministro da Justiça do governo.
Não desconjuro as indicações, pois sei que são dois profissionais que esbanjam competência no Direito e muito profissionalismo para lidar com as pautas, mas o primeiro, como advogado do Lula e amigo íntimo, gerou e sempre deixará suspeitas em suas atuações na Corte por uma questão óbvia de aproximação com o petista; o segundo, a crítica se centraliza por não ter sido uma mulher a ocupar a indicação, uma vez que substituirá Rosa Weber.
Outra escorregada foi a lambeção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, quando este esteve em visita oficial ao Brasil. Isso é temerário demais. Precisamos manter o canal de comunicação com o vizinho? Sim, mas adulá-lo, com passadas de mão na cabeça por tudo o que a ditadura venezuelana tem feito aos cidadãos de lá, já é demais.
Maduro é um tirano que precisa ser defenestrado do poder. E agora, para ficar bem na fita internamente, e como se já não tivéssemos tantas encrencas internacionais, com as guerras da Ucrânia e Israel, o venezuelano me inventa de querer anexar uma parte da pequena Guiana. Ou seja, um ultraje internacional, e Lula posando ao lado desse tipo de país como melhor amigo. Alô, alô, presidente! Se liga, hein!?
Nem tudo é perfeito! Assim seria se Marina Silva fosse a presidente. Aí, sim! Ela acabou de ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo, segundo revista do Financial Times (FT). Sem contar que está fazendo um trabalho extraordinário como Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática. Já reduziu bastante a tendência ascendente de desmatamento herdada do governo Bolsonaro.
Eu sempre soube da competência de Marina, e votei nela em 2010, 2014 e 2018 para a Presidência da República, por identifico nela o poder, a força de realização que ela possui, que tanto é reconhecida pelo mundo, como bem fez o FT.
Mas já perdi as esperanças em vê-la como presidente. Entretanto, que honra tê-la como ministra; que orgulho termos essa grande brasileira entre nós. VAI, MARINA!
Que nosso 2024 seja ainda mais reconfortante e repleto de agradáveis surpresas.
Feliz Natal e um Ano-Novo abençoado a todos nós.
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