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13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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8 de fevereiro de 2015

A ponta do enorme iceberg

Ouvi, no mês passado, o depoimento abaixo de um empresário, que estava em uma conversa informal com dois outros colegas. Leia-o e depois responda: há como não concordar com o ponto de vista exposto? 


"Tudo o que está acontecendo ao nosso redor, sobretudo na política, pesará muito mais nos próximos dois, três anos. O comprometimento desse pessoal com a corrupção está tão forte, que já começou a refletir na Economia. E aí, quando entram pessoas sérias, com perfil técnico na área econômica, com propósitos e objetivos claros para organizar a casa, precisam reajustar tudo: energia, transporte, gasolina etc... 

Então, meus amigos, a perspectiva para a população não é boa, principalmente para os mais pobres, dependentes dos programas sociais do governo federal que reelegeram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores para mais quatro prejudiciais anos.

Há, também, outra problemática, com relação ao mercado de trabalho. Eu vejo muito êxodo de bons profissionais no País. Se não estão saindo agora, para o exterior, já estão se preparando para isso, porque o Brasil não tem privilegiado e investido em sua própria mão de obra e qualificação profissional dos seus trabalhadores.

Além disso, o empresário hoje, para investir no País, tem pensado duas, três vezes. A população, passado o período eleitoral, começa a reavaliar suas escolhas políticas e está chegando à conclusão de que o PT é igual ou até pior do que os demais partidos. Uma das razões é o baixo retorno que temos dos impostos pagos. 

Em Londres, se você tiver qualquer problema de saúde, como uma dor de ouvido, pode ligar para uma distrital [posto médico], dizer os sintomas e já receber, por telefone, os procedimentos que deve seguir no tratamento. O médico orienta: “Tome o remedinho tal e, se em três horas não melhorar, venha até o posto para ser examinado”. Você acha que isso daria certo no Brasil? Jamais! Sabe por quê? Porque não há planejamento e vontade política. É desanimador! 

Em bate-papo com amigos, todos dizem que se forem a fundo na Operação Lava Jato, conseguirão estourar algum processo político sobre a presidente, ainda no primeiro semestre deste ano. Acho difícil, porque o Mensalão ficou por isso mesmo e o Lula saiu mais forte desse escândalo abominável. O Petrolão também deixará a Dilma fora de problemas. É Brasil, meus caros!

E tem outra: o problema maior não é a Lava Jato, está no BNDES. Na hora em que estourar o BNDES, meus amigos, não sei se terá alguém para apagar a luz. 

Estou muito preocupado!"


Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência, em 2018, é recomendável intensificar sua estratégia de marketing para se desvincular da imagem da presidente Dilma Rousseff. A situação política e econômica do País está ficando incômoda para o PT e ao governo, reflexo da incompetência administrativa que sempre foi a marca de quaisquer gestões petistas, uma vez que responsabilidade e respeito para com o erário nunca foram pautas palatáveis aos vermelhos.


Algumas dicas de estratégias que podem funcionar para o projeto 2018:

:: Dilma e Lula em silêncio total, optando pelo ostracismo;
:: Depoimento zero à imprensa acerca de quaisquer assuntos delicados, como o Mensalão, o Petrolão, o Pibinho etc.;
:: Rompimento fictício de Lula com Dilma. Ou seja, martelar por aí que o ex-presidente discorda de todas as manobras de sua própria criatura;
:: Culpar apenas o PT;
:: A saída de Dilma e Lula do Partido dos Trabalhadores, no melhor exemplo do ex-presidente Itamar Franco.

O "Zeus-Lula" jamais poderá cair do Monte Olimpo; em hipótese alguma ele deverá ser considerado um mero mortal, passível de erros crassos no meio político. Que façam o diabo para proteger a imagem da vossa majestade...

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28 de dezembro de 2014

É ASSIM, MESMO?


"'Entre as deformações do sistema democrático', ensina-nos a Doutrina Social da Igreja, 'a corrupção política é uma das mais graves porque trai, ao mesmo tempo, os princípios da moral e as normas da justiça social; compromete o correto funcionamento do Estado; distorce na raiz a função das instituições representativas.'"


Dom Raymundo Damasceno Assis
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em artigo publicado, no jornal Folha de S. Paulo, em 28/12/2014, no caderno "Tendências e Debates".



É por isso que devemos sempre MUDAR e optar pela ALTERNÂNCIA DE PODER, sobretudo quando assistimos incrédulos a corrupção corroendo nossas riquezas e caráter nacional. 


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21 de dezembro de 2014

Criancinhas do meu Brasil, cresçam!

Um ano e dez meses depois, cá estou eu a publicar uma nova postagem. Muito tempo hibernando, não? Peço desculpas aos poucos leitores que acompanhavam o Seu Anônimo no período “aquecido” de 2010, 2011 e um pouquinho de 2012, mas é que a política, ultimamente – ou sempre? –, me tem deixado de péssimo humor. É um misto de revolta, decepção, raiva e desânimo que me engessaram e paralisaram, fazendo com que houvesse um bloqueio do meu grito de protesto. Tentarei, a partir de hoje, estar mais presente por aqui.

E para recomeçar, voltemos a 2013...

Antes do famigerado bordão “O Gigante Acordou” ecoar pelo Brasil, já vínhamos percebendo diversos grupos de jovens “pró-política-decente” se organizar, cobrando respeito, fichas limpas e o fim da roubalheira em nosso país, com pequenas manifestações aqui e outras acolá. Até que, enfim, chegou o “Dia D”, mais precisamente 13 de junho de 2013, uma data marcante para a política nacional, que relembrou o movimento dos “Caras Pintadas”. A classe política estremeceu! Após anos e anos em silêncio, o anestesiado povo brasileiro recuperou-se e foi para as ruas protestar.

Belíssimas imagens de jovens com as cores do Brasil, levantando cartazes que exigiam nova postura dos governantes foram vistas pelas principais ruas e avenidas de grandes cidades; pessoas de várias classes, cores e religiões gritavam palavras de ordem, marchando rumo a MUDANÇAS, impedindo o aumento da tarifa do transporte público, que subiria de R$ 3,00 para R$ 3,20, e, também, pedindo o cancelamento da Copa do Mundo de Futebol.

“Copa, o caralho! Educação, saúde e trabalho!”, gritavam os estudantes na avenida Radial Leste, em São Paulo. Em Brasília, a invasão ao Palácio do Planalto: uma das cenas mais surpreendentes e emocionantes já vistas. Acho que vale repeteco, galera! De fato, a classe política tremeu na base. A presidente Dilma Rousseff precisou entrar em cadeia nacional para tentar costurar um acordo e apaziguar os ânimos. Sua popularidade despencou, e o sonho da reeleição começava a ir por água abaixo.

Pois bem, as manifestações, toda a grita, os protestos, a pressão da massa e todo o caos gerado em busca por MUDANÇAS foram úteis momentaneamente e resultaram em apenas um benefício à população: o congelamento das passagens de ônibus e Metrô. 

O acordo presidencial minguou. Dele, só o tal “Mais Médicos” vingou, mas trouxe consigo a ineficiência estampada por mais médicos (cubanos) e menos saúde aos brasileiros.
E os resultados eficazes, com sustância, de toda a luta de junho e julho de 2013, dos quais exigíamos nas ruas, não apareceram, porque a Copa-Circo chegou e os brasileiros vibraram, mesmo com o medíocre futebol jogado. Vaiaram a presidente na abertura? Sim! Mas de forma deselegante e desinteressada, sem conteúdo... E assim, mais uma página política foi virada e o povo se esqueceu – ou não quis se importar – com o rumo tomado pelo País.

Dilma recuperou sua popularidade, a oposição acordou tardiamente, e a eleição deste ano, o senhor leitor já sabe no que deu: presidente, governadores, fichas sujas e palhaços reeleitos, mesmo com economia ridicularizada, investidores indo embora do País; escândalos e mais escândalos nas estatais, a começar pela Petrobras; deslizes na condução das políticas públicas, como o descontrole da inflação, entre outras vergonhas que continuarão a ser realidades nos próximos quatro anos, graças a você, eleitor, que perdeu a oportunidade, mais uma vez, de por um fim no continuísmo.

Ou seja, que mudança é essa que o brasileiro tanto exigiu nas ruas, se tudo permaneceu e nada, nada efetivamente mudou? Não consigo entender qual é a do brasileiro. Tudo o que ocorreu em 2013 foi uma grande encenação, brincadeirinha de criança mimada?

Criancinhas do meu Brasil, cresçam! Vamos protestar, manifestar e agir com profundidade, fundamentos e posturas inovadoras. MUDAR, mudar sempre – mesmo que o outro não seja assim tão bom quanto merecemos – é o segredo para oxigenar e manter uma democracia sadia.

Sonho com o dia em que a música de Renato Russo, composta em 1987, “Que País é este?”, deixe de ser tão atual, desnudando a realidade brasileira.

2018 já começou! 



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6 de fevereiro de 2013

A gente se acostuma; a gente permite!


Renan Calheiros voltou!

Alguma surpresa? Nenhuma, caro leitor. Ne-nhu-ma. A surpresa seria se ele não fosse (re)eleito para assumir o cargo de presidente do Senado. Mas acredito que o excelentíssimo esteja no lugar certo de destaque, afinal, dentre tantos tortos, Calheiros é o que mais envergado está. Ou seja, elegeram aquele que melhor representa a maioria da Casa. Diante dos "aprendizes" , há sempre um mestre, e é ele quem melhor personifica o estado lamentável de uma das mais respeitadas casas do poder público nacional.

É difícil engolir um resultado vexatório como esse, diante de conquistas valiosas como a Lei da Ficha Limpa;

É difícil ser obrigado a aceitar o inaceitável;

É difícil olhar para representantes que não falam a mesma língua dos representados.


Há uma nítida distorção daquilo que realmente está em representação.

Sinto asco ao ver e/ou ouvir o sarcasmo, o cinismo, a lambança com o dinheiro público, o desrespeito, o desinteresse, a cara de pau e os frequentes "dane-se" vindos dos oportunistas do Senado e da Câmara dos Deputados. E aí me vêm as seguintes indagações:

Por que tentar fazer política é tão difícil?

Por que os políticos caem, frequentemente, em tentação, sacrificando a população brasileira que já há muito tempo é escravizada e está anestesiada e calejada de tanto levar bordoada, como essa desgostosa notícia de um Renan Calheiros na presidência do Senado?

Antigamente, "aceitávamos" o cale-se por imposição, às custas de paus e pedras ateados por militares. Hoje, aceitamos o cale-se por comodismo, pela escravidão que não nos permite pensar adequadamente, por causa da raiva em estar de mãos atadas frente a um tal Calheiros (acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos) e tantos outros que envergonham o Estado.

Antes, o nosso grito surtia o efeito esperado; aguentávamos chumbo grosso, mas atingimos o nosso objetivo. Atualmente, a nossa opinião é inaudível e os nossos votos, um fracasso.


QUER O IMPEACHMENT DO RENAN? 
Então, assine a petição on-line do Avaaz! Clique aqui e ajude a limpar um pouquinho o Senado Federal.

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25 de outubro de 2012

Serra e Haddad? Preciso anular meu voto!

Após as surpresas do primeiro turno das eleições 2012, em São Paulo, quando o “já ganhou” Celso Russomanno foi eliminado da disputa, vem aí o segundo turno com dois candidatos fraquíssimos que não empolgam o eleitorado. A Cidade pode mais e poderia ter rompido com o status quo, buscando uma renovação, o novo de verdade. Infelizmente, nenhum dos dois postulantes - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - fará um governo forte, com mudanças essenciais das quais nós, cidadãos-eleitores, gostaríamos de vivenciar.

Eu não me vejo representado nem por Serra, muito menos por Haddad. Não me identifico com nenhum dos dois nem com suas propostas mirabolantes. E isso é ruim? Não! Sabe por quê? Porque há, ainda, uma forma de contestar o que aí está: anulando o voto. É vergonhoso e triste dizer isso, mas anular o voto é o que de mais sensato me compete fazer.O tucano e o petista podem até não ter bom senso, escrúpulos, decência, ética, compromisso com os paulistanos e com a "causa pública", mas eu, como eleitor, tenho. E é por essa razão que PRECISO ANULAR MEU VOTO. De todas as eleições que participei, nunca me ocorreu de não ter um candidato, contudo, dessa vez, minha consciência grita para agir assim.

Cansei de ver o Serra como o "menos pior" a ser votado num segundo turno. Sim, porque foi isso que ocorreu em 2010, quando o digníssimo se candidatou à Presidência da República. Agora, mais uma vez num second round eleitoral, ele não será eleito... ou melhor, a parti de agora, não se elege nem para síndico de condomínio da CDHU. O meu pensamento para essa hecatombe tucana explica-se na fala do vereador eleito Mário Covas Neto: "o PSDB perdeu a oportunidade de lançar um nome novo para São Paulo". Perdeu mesmo. O Bruno Covas era um dos pré-candidatos que poderia emplacar uma liderança boa e uma briga "bonita" de se ver entre Haddad, Chalita e Russomanno, logo no primeiro turno. Mas optou-se por mais do mesmo. Isso não é estratégia ruim, beira à burrice política e os peessedebistas terão de engolir o PT, de novo, caso no próximo domingo Fernando Haddad seja eleito prefeito.

Se o PT sair vitorioso, a máxima "o crime não compensa" cairá por terra, uma vez que, a população paulistana fará vistas grossas ao "mensalão", perdoando o Partido dos Trabalhadores. Ou seja, esquecendo-se da gravidade do grande esquema de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e votando no Haddad.

Ora, ora, ora...o crime compensa: Lula foi reeleito em 2006, um ano depois da eclosão do mensalão; na sequência, conseguiu fazer sua sucessora, Dilma Rousseff, e, agora, conseguirá fazer o Fernando, prefeito da maior cidade do Brasil, do "maior cofre" brasileiro. Nunca antes na história desse País, compensou tanto cometer um crime. 

Agora, uma observação: renovação política em São Paulo? Balela! É o antigo e o velho, com roupa nova. A única renovação que começa a nascer em São Paulo é a da Câmara Municipal: muitos dinossauros políticos foram extintos, como, por exemplo, Wadih Mutran. Já vai tarde.

Engulamos o PT versus PSDB, mais uma vez. Parece-me que os paulistanos estão tão condicionados e adestrados com os números 13 e 45 na cabeça, que só sabem apertar um desses dois números na urna eletrônica. Poxa, Sampa... acorde!

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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28 de agosto de 2012

Sobre a 'sessão besteirol' e renovação política

Pois é, galera! Mais uma vez, elas estão aí, batendo em nossas portas: as eleições. E com elas, para nos atazanar, vem a famigerada e necessária(?) propaganda eleitoral obrigatória e "gratuita", que de gratuita não há nada, uma vez que, quem paga a "bendita", somos nós, os contribuintes. 

Convenhamos: propaganda eleitoral é uma encheção de saco, uma sessão besteirol cheia de lenga-lengas, trazendo candidatos totalmente maquiados - como já é sabido há muito tempo -, os quais não conseguimos distinguir os que dizem mentira dos que falam mais mentiras. Uma lástima!

Alguém sabe me dizer qual a utilidade do horário político-eleitoral? Dizer que é um momento para se conhecer os candidatos, pra mim, é balela, porque o marketing político blinda quaisquer deslizes e desvios de conduta dos postulantes-petulantes a um cargo eletivo. Vejam o José Serra: um exemplo de prefeito sensível. Onde, quando e como?  Se o tucano não teve a sensibilidade e hombridade de dizer não ao trampolim, em 2004, mesmo tendo esfregado na cara dos paulistanos que não deixaria a Prefeitura. Como é que ele pode se intitular "sensível"? Deveríamos ter ouvido a Marta Suplicy, que chegou a nos alertar. E o Fernando Haddad: um homem ético. Onde, quando e como? Se o petista aceitou uma aliança com o Paulo Maluf, que é o símbolo de tudo o que há de pior em nossa política. Homem novo? Conte outra estorinha...

Serra, Haddad e Russomanno? 
Repense o seu voto!

Mas voltando ao horário político...será que alguém tem paciência, tempo e disposição para enfrentar meia hora de encenações sem graça? Foi-se o tempo.

Pra começar, a sessão besteirol nem justa é. Onde já se viu um candidato com sete minutos, enquanto o outro tem apenas alguns segundos? Outra lástima! Essa tão almejada exposição na tevê deveria ser igualitária. O erro do horário eleitoral já começa aí. Mudanças são muito bem-vindas e o Brasil agradece.

Enfim, mas você está de olho nos candidatos a vereador da sua cidade? Claro que não, né? Pois então, sugiro que preste atenção em candidatos de partidos alternativos, como os do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Eles, com certeza, nos surpreenderão. Basta analisar o desempenho de qualquer político do PSOL e você descobrirá que o que falo é verdade: eles levam a sério o cargo que ocupam e, por esse motivo, merecem o nosso voto de confiança. Fica a dica! 

Outra dica que precisa permear todas as nossas escolhas políticas: RENOVAR É PRECISO! Nestas eleições municipais, não desperdice o seu voto nos mesmos inúteis e chupins de sempre. Reeleger vereador? Por favor, não! 

Vote em gente nova! 
Renove a Câmara Municipal da sua cidade.

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10 de agosto de 2012

Eleições 2012!


Quem disse que os jovens não discutem política?

O CIEE - Centro Integração Empresa-Escola, no próximo dia 30 de agosto, às 19 horas, debaterá as Eleições 2012, com lideranças juvenis dos quatro principais partidos do Brasil: PSDB, PMDB, PT e PSOL.

As discussões trarão dicas importantes para lhe ajudar a fazer a escolha adequada, no dia 07 de outubro, primeiro turno das Eleições Municipais.

O Evento é gratuito, aberto ao público em geral, e terá Fabíola Cidral, da rádio CBN, como mediadora. Faça já, a sua inscrição: http://www.ciee.org/portal/eventos

Imperdível!


Local: Rua Tabapuã, 540 - Itaim Bibi
Mais informações pelo telefone: 11 3040 6541 / 6542

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7 de março de 2012

"Serra, outra vez? Nem de brincadeira!"

Dos pré-candidatos que ja estão por aí em disputa velada, aguardando o momento da oficialização de suas respectivas candidaturas, não me interessei por nenhum e não sei responder em quem votaria, no dia 07 de outubro. No entanto, aponto, com certeza, quem não merece a nossa aprovação, confiança e, principalmente, o nosso voto: José Serra.

Quando li a notícia de que o tucano se propôs a participar das prévias do PSDB, colocando-se à disposição do partido para sair como candidato à Prefeitura de São Paulo, desacreditei de sua postura de homem público sério, competente e compromissado com os interesses da população. Tais características vêm sendo desgastadas há tempos, de eleição em eleição, e sua verdadeira roupagem emerge, principalmente agora, diante de nós: a de um politicozinho, como outro qualquer, cujas ambições e interesses pessoais se sobrepõem aos anseios e expectativas da população.

Serra nunca esteve, não está e nem estará comprometido com a cidade de São Paulo. Não nos esqueçamos de sua desistência, quando foi eleito Prefeito, em 2004 e se elegeu Governador de São Paulo em 2006. O famoso e inesquecível trampolim! Ou seja, neste ano, ele quer apenas destaque, foco, holofotes, câmeras e microfones ao seu redor, para que possa erguer o seu palanque presidencial. Sim, porque o tucano quer mesmo é a Presidência da República e desbancar o PT e sua trupe do poder. Sonho adormecido? Conte outra estorinha, Zé, porque essa aí não nos convence jamais.

Outro porém ronda o nossa realidade, para analisarmos a situação política atual.

O episódio da repentina decisão do Serra, após ter dito diversas vezes que não sairia candidato à Prefeitura de São Paulo, me fez lembrar o que um dirigente do PT disse sobre a candidatura de Lula em 2014: o ex-presidente só será candidato, caso seja constatado que a Dilma não tenha forças para se reeleger. Aí entraria o Lula na disputa, a fim de garantir a perpetuação do PT no poder.

Tal relato nos remete à situação aqui em São Paulo, hoje. Todos nós sabemos que o PSDB é predominante no Estado e na Capital paulista. Neste ano, há uma ameaça ao poderio peessedebista, seja por causa do fator Chalita-PMDB, seja por Haddad-PT, mas existe uma ameça à espreita. Sendo assim, o PSDB se utiliza da mesma artimanha do PT: usar o seu coringa José Serra, para garantir a sua perpetuação no poder. Afinal, lá se vão mais de 16 anos de história. Perder essa "boquinha" - que de "inha" não tem nada - para o tucanato corresponde a suicídio eleitoral.

Mas São Paulo quer, merece e buscará, em outubro, renovação política e, infelizmente, José Serra não sairá vitorioso dessa disputa, pois, se eleito, representará a estagnação e a mesmice na Capital; Serra será o porta-voz do retrocesso político e um aceite, por parte dos paulistanos, do que de pior há nas práticas políticas: mentiras e jogos do poder - ou jogos de influências, se preferir -. O tucano mostrará o seu desleixo para conosco, uma vez que - repito - seu interesse não é o de cuidar da cidade e melhor nos representar, mas sim, o de cuidar dos interesses partidários e, acima de tudo, das suas ambições pessoais.

Em carta aberta encaminhada ao diretório municipal do PSDB, em que que se dispõe a concorrer à Prefeitura, Serra diz que, para ele, "[...]a política não é uma atividade privada, objeto apenas da vontade e do desejo pessoal, ou fruto de ambição íntima. Encaro a política como atividade pública e coletiva, com propósitos determinados, destinada à promoção do bem comum e à melhoria das condições de vida de toda a coletividade". Então, por que não completou o seu primeiro mandato, em 2004? Ele ainda completa, apontando que aprendeu a "[...]reconhecer que o interesse coletivo se sobrepõe, sempre, aos planos pessoais daqueles que abraçaram de fato a causa pública." Mentira! O interesse coletivo, em 2004, era o de você, Serra, permanecer como Prefeito até o final do mandato e isso não ocorreu, mesmo tendo assinado um documento em cartório. E agora quer testar a confiança do povo paulistano, de novo?

Serra, pra mim, eleitor paulistano, não é uma opção confiável. E olha que eu votei no cara, em 2010, para a Presidência, no segundo turno das eleições, hein!? Todavia, mantenho a minha opinião e a repito, para que você, caro leitor, também repense se vale a pena desperdiçar o seu voto no Serra, mais uma vez, e, ainda, para a Prefeitura de São Paulo: José Serra não é uma opção confiável em 2012.

O interesse do Serra não está na Prefeitura; ele pouco se importa com a cidade. Ele quer, como já disse, a Presidência. Veja o que ele diz na carta ao PSDB, quando comenta como será a eleição na maior cidade do País: "Uma disputa entre duas visões distintas de Brasil[...]". Discuta São Paulo e seus problemas, Serra. Não use a eleição aqui, como revanchismo de 2010. Primeiramente, debata a Capital e não o seu projeto nacional.

Gostaria, de verdade, que o (pré)candidato em questão não desistisse do seu sonho e tentasse, mais uma vez, concorrer à Presidência da República, em 2014, só que, por favor, sem usar da Prefeitura de São Paulo como mecanismo para a realização de tal projeto político-pessoal.

Sugestão de jingle requentado:
"Toc, toc, toc / bate na madeira / Serra outra vez / nem de brincadeira"

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21 de fevereiro de 2012


Saiba
que...



...Em 2012, os 29 partidos existentes no Brasil receberão R$ 286, 2 milhões para a manutenção de suas estruturas.

Em 2011, a dotação foi de R$ 265 milhões, seguindo a lista:

PT : R$ 44 milhões;
PMDB: R$ 33 milhões;
PSDB: R$ 30 milhões;
DEM: R$ 19 milhões;
PHS - quem? -: R$ 2, 58 milhões;
PRB - Ahn? -: R$ 5 milhões.
Entre outros milhões, não estipulados aqui, agora.

Ou seja, o valor surrupiado dos cofres públicos está em linha crescente e nós, os contribuintes, financiamos toda a corja, a máfia, a balbúrdia política, em silêncio, acatando a farra. Afora tais valores, querem oficializar, ainda, - já está em discussão no Congresso -, uma tal contribuição pública, para as campanhas políticas.

Fa
z-me rir, politicalha! É muito dinheiro arrecado legalmente, e ainda querem mais?
Temos de nos opor a essa aberração.

Além disso, pra quê tantas facções políticas - 29 partidos! - sendo que a população brasileira não vem sendo representada de forma pragmática?

Mais dinheiro?
NEGATIVO!

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9 de janeiro de 2012

"Eles não desistiram..."

Eu sei que é notícia antiga e que muitos já devem ter ouvido falar da personalidade de 2011 escolhida pela revista "Time": um anônimo. Não, obviamente não foi o Seu Anônimo, mas, sim, uma figura representativa que levou jovens, no mundo árabe e de outras partes do mundo, como na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina a saírem pelas ruas para protestar: "The Protester".

A figura representativa citada é Mohamed Bouazizi, um jovem trabalhador que ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra a corrupção em seu país, a Tunísia, no final de 2010, início de 2011. Tal protesto desencadeou a "primavera árabe", levante popular e político, que destronou ditadores como Hosni Mubarak - Egito - e Muammar Kadaffi, Líbia.

A revista justificou sua escolha dizendo que os protestos de rua de 2011, iniciados com a "primavera", mudaram a forma como a política está sendo feita mundo afora, haja vista a queda de ditaduras jurássicas que só tiveram fim, graças à pressão das ruas e daqueles que protestaram e continuam a protestar, exigindo mudanças radicais e políticas pró-cidadãos.

De acordo com a "Time", "Eles discordaram, reivindicaram. Eles não desistiram, mesmo quando as respostas vieram em forma de nuvens de gás lacrimogêneo ou de saraivadas de tiros. Eles literalmente encarnam a ideia de que a ação individual pode trazer mudanças coletivas colossais".

Ou seja, diferentemente de nós, aqui no Brasil, que, há muito tempo, temos dito amém, amém e amém aos mandos e desmandos dos nossos dinossauros corruptos lá do Congresso, das Assembleias e Câmaras Municipais país adentro, sem arregaçarmos as mangas para brigar e gritar, cujo status quo é a regra, OS OUTROS têm dado exemplo e arquitetado mudanças gigantescas.

Precisamos de mudanças coletivas colossais, também. E, para que isso ocorra, uma mudança individual precisa ser desencadeada: levar mais a sério a política que os nossos "políticos" dizem fazer para nos representar.

Fizemos diversas manifestações em alguns feriados, no ano passado, mas a ação foi tão pífia que, bastou chegar o Natal, Réveillon, verãozão, para a galera do país tropical se debandar para a praia, abandonando as palavras de ordem ouvidas nos protestos de 07 de setembro, em Brasília, por exemplo. E com o Carnaval aí na porta, dificilmente haverá a alteração desse cenário.

Aqui, a estação nunca muda e nada se altera. Entretanto, nós, anônimos brasileiros com o poder do voto e do panelaço, e por sermos mais do que os de colarinho branco, poderíamos mudar essa realidade, não? Não para estampar a capa da "Time", mas para estamparmos um Brasil mais bonito pra nós mesmos e para o mundo.

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14 de setembro de 2011

Enquete: Lula deveria se candidatar à Prefeitura de SP?

Com a aproximação das eleições municipais, todo o foco das atividades políticas tem se voltado à megalópole São Paulo. Afinal, quem não gostaria de ter em seu poder, cerca de R$ 265 bilhões, referentes ao PIB paulistano, Produto Interno Bruto? Quem é que não gostaria de liderar uma das 50 maiores economias do mundo, cuja riqueza gerada corresponde a quase 85% da economia de Israel?

Muitos politicozinhos estão ávidos para botar as garras nessa grana e no poderio emanado dessa cidade que é o principal centro financeiro da América Latina.

Já temos alguns postulantes-petulantes à vaga de Prefeito, mas nenhum deles com aquele "quê" de competência para administrar a cidadade-nação. Dentre eles, a sempre candidata Marta Suplicy (PT) - ex-Ministra do Turismo; Eduardo Suplicy (PT); Fernando Haddad (PT) - o Ministro das escorregadas do ENEM; José Serra (PSDB); Andrea Matarazzo (PSDB); José Aníbal (PSDB); Bruno Covas (PSDB); Aloysio Nunes (PSDB); Paulo Skaff (PMDB); Gabriel Chalita (PMDB); Guilherme Afif Domingues (sem partido); Eduardo Jorge (PV); Celso Russomanno (PP); Paulo Maluf - procurado pela Interpol; e, para fechar bem, a lista ainda conta com Netinho de Paula (PC do B). Ai, ai...

Cogitaram, há um tempo, a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela sucessão de Gilberto Kassab, mas já desmentiram a tal aberração, para alívio geral da oposição. Mas antes de o PT ter tirado o Lula do rol dos prefeitáveis, o Seu Anônimo havia perguntado:

Lula deveria se candidatar à Prefeitura de São Paulo?

59% dos leitores responderam NÃO;
31% disseram SIM;
E apenas 03 pessoas não souberam responder.

Parece-me que, se dependesse dos leitores do blog, Lula não seria eleito. Mas e aí, você acha que o ex-presidente se arriscaria nessa estratégia política, a fim de romper com a hegemonia tucana sobre a cidade e, futuramente, no Estado de São Paulo? Porque, sem dúvida, Lula usaria a Prefeitura como trampolim político, candidatando-se a governador em 2014, como fez José Serra em 2006. Clique aqui e veja um dos meus posts a respeito.

Entretanto, a estratégia para 2012 é outra: embelezar e turbinar o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Contudo, faço a mesma pergunta que fiz na campanha de Dilma Rousseff: QUEM É FERNANDO HADDAD?

Resposta: o mais novo poste do PT, com condições de vencer uma eleição.

Já está no ar a nova enquete. Nela, pergunto-lhe se é contra ou a favor do Voto Distrital.

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1 de agosto de 2011


É ASSIM, MESMO?


"Certa vez perguntaram ao físico Albert Einstein por que o homem tinha dominado o ciclo do átomo e não tinha conseguido impedir a bomba atômica, e ele respondeu: 'meu filho, é porque a Física é uma ciência muito mais simples do que a política'".

Aldo Rebelo
Deputado Federal (PC do B-SP)

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4 de julho de 2011

Redes sociais, os novos partidos

Qual a utilidade de um partido?

Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:

Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.

Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.

Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.

Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:

"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."

Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é o contato, a organização via internet. Então, pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.

Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido. Clique aqui e confira. Perde a democracia!

Marina sai quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.

O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."

Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes: as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos e sindicatos.

Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão, apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.

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4 de junho de 2011

"Virada Sustentável", inteligência política!

Mais um projeto benéfico à população e que merece ser divulgado: a Virada Sustentável!

O interessante e intrigante é que, mais um vereador vem a mostrar-nos que há inteligência voltada para o bem, dentro da Câmara dos Vereadores. E, coincidência, ou não, trata-se de mais um parlamentar que se debandou do PSDB: Gilberto Natalini. O anterior, Ricardo Teixeira, apresentou o projeto da Virada do Lixo (em tramitação) que já postei aqui, no Seu Anônimo. Clique aqui e confira.

Será neste final de semana, dias 04 e 06 de junho, a Virada Sustentável, um evento que ocorrerá das 08h deste sábado, até a meia noite, e reinicia às 08h de domingo, até às 20h, em sete grandes parques da capital paulista e centros culturais.

A Virada terá 200 atrações, entre peças de teatro, sessões de cinema, instalações temáticas, oficinas e shows. Todas permeadas por temas ligados ao meio ambiente e à cidadania, desde reciclagem e práticas sustentáveis até direitos humanos e mobilidade urbana. Entre os artistas aguardados para o evento, os músicos Lenine e Hermeto Pascoal e o artista plástico Guto Lacaz.

É organizado com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, além do gabinete do vereador Gilberto Natalini que se responsabilizará por um projeto de recolhimento de lixo eletrônico.

A programação completa pode ser consultada pelo site: www.viradasustentavel.com

Veja os locais onde haverá recolhimento de lixo eletrônico:

Mercado Municipal
Rua da Cantareira, 306 - Sé
11 3313-3365

Câmara Municipal
Palácio Anchieta
Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP
11 3396-4000


Parque Santo Dias
Endereço:Estrada de Itapecerica, 4800
Perto da estação: Capão Redondo
11 5511-9356

Parque da Água Branca
Avenida Francisco Matarazzo, 189 - Barra Funda
11 3672-9111

Parque Ibirapuera
Av Pedro Álvares Cabral, s/n (portões 2, 3 e 10),
Av IV Centenário - portões 6 e 7A,
Av República do Líbano - portão 7
(0xx)11 5574-5045

Parque Villa Lobos
Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1655 - Alto de Pinheiros São Paulo
11 3023-0316

Parque do Nabuco
Rua Frederico Albuquerque, 120
(11) 5562-2884

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12 de abril de 2011

"Cheiro de Céu"

Peça teatral, no Espaço Parlapatões, usa de humor para falar de política e das relações sociais, criando, para isso, uma espécie de metáfora sobre os dois assuntos citados.

Com ares de fábula, a peça se passa em algum reino distante e desconhecido. É lá que a mendiga Angelina recebe a visita de um anjo e a notícia de sua gravidez divinal. A fantasiosa história contada pela personagem esconde os planos de uma rainha estéril e de um rei desejoso de um herdeiro para o trono.

Por detrás dessa estrutura dramática, uma alegoria do poder e das constantes artimanhas da classe dominante.



Vale a pena conferir!

Espaço Parlapatões
Praça Franklin Roosevelt, 154 - Consolação - São Paulo/SP
11 3258 4449
Sábado às 21h e domingos às 20h, até dia 15/05/2011.

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28 de março de 2011


É ASSIM, MESMO?


"Costumo dizer que a política é uma arte muito difícil de ser exercida. Há muitos momentos de tristeza, desilusão, dificuldade, aborrecimento [...]. Mas cada momento de alegria compensa todos os momentos de tristeza."

Barros Munhoz
Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo
Deputado Estadual - PSDB


["Momento de alegria" pode ser substituído por aumento salarial]
Releia a frase e tire suas conclusões.

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