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27 de março de 2010

Estamos vendo alguma coisa acontecer.

Bem que o Zé Twitter havia dito, no final do ano passado, ao ser indagado acerca de sua queda nas pesquisas de intenção de votos: "a campanha ainda não começou!". Pelo menos, não para o presidenciável do PSDB, porque para o 'presidente-propaganda', DILMA já estava no rebolation palanqueiro. Só está faltando, agora, hastear bandeiras vermelhas e distribuir estrelinhas pra todos os seus simpatizantes.

Como disse no início, JOSÉ SERRA falou há um tempo: "a campanha ainda não começou!". Essa afirmação, corretíssima por sinal, sinalizou que vem chumbo grosso pela frente e que os demais concorrentes à presidência devem se preparar.

A pré-campanha está apenas começando para o SERRA e o peessedebista arrancou bem, afinal, pesquisa
Datafolha, divulgada recentemente, mostra crescimento do pré-candidato. Ele está a 9 pontos percentuais de sua futura oponente DILMA ROUSSEFF.

Claro que estamos analisando uma pré-campanha. A campanha em si, está prestes a começar. Mas já podemos intuir o que cada candidato enfrentará de 03 de abril até 03 de outubro - data em que ocorrerão as eleições. Haverá um forte choque de plataformas governistas.

Não nos esqueçamos dos pequeninos CIRO GOMES e MARINA SILVA. Eles podem nos surpreender, sendo candidatos em potecial que podem, inclusive, romper com o enfadonho bipartidarismo, o embate já conhecido em todas as eleições: PT versus PSDB.

Acredito que, entre Ciro e Marina, a segunda seja a melhor opção, haja vista que ela é uma "dissidente" do Partido dos Trabalhadores - não compactuou com muita inconstância e incongruência da trupe do presidente - e tem como mote para sua campanha presidencial, o meio ambiente. Nem por isso é a candidata de uma nota só, como disse o pop star, Lula. Ela tem postura, inteligência e capacidade de lidar com quaisquer temáticas, com soluções sensatas, coerentes e úteis aos problemas atuais do país.

Voltando ao foco do artigo, digo que estamos vendo alguma coisa acontecer no cenário pré-eleitoral: Serra subindo a serra do gosto popular. [que trocadilho infame!]. Só resta saber se conseguirá subir a rampa.

Preciso confessar algo a você, caro leitor: estou curiosíssimo para ver Dilma e Serra na arena dos debates. Prevejo um ringue de boxe! Tomara que não. É bem provável que a candidata, em segundo lugar nas pesquisas, se ausente de alguns deles, a seguir exemplos de seu guru e mentor. Ganhará quem tiver o melhor marketing político.

Quem perderá?
TODOS os que comprarem produtos maquiados expostos pela televisão!

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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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11 de dezembro de 2010

A pagadora de promessas

Promessas realizadas em campanha e feitas há poucos dias, não serão esquecidas, dona Dilma.

Espera-se que a senhora não venha a "tergiversar" ao longo dos seus 04 anos à frente da presidência da República, bem no momento de cumprir com suas obrigações.

Pode até ser que a presidente eleita, os petistas em geral e toda a corja aliada - quero dizer, base aliada - não venha, futuramente, a reconhecer as promessas, abaixo, como promessas, mas que elas foram alardeadas por aí em comícios, depoimentos e em comunicados à imprensa, não há dúvidas e não poderão negar, porque está tudo registrado.

Acompanhe o que a Era Dilma terá a nos oferecer, de acordo com o palavrório e verborreia da nova mandatária da Nação e seus súditos:

- Corte de gastos - Dilma tentará reduzir de 41% para 30% a relação entre a dívida pública líquida e o PIB - Produto Interno Bruto;

- Política monetária mais branda, com foco na redução dos juros e prioridade ao controle da inflação;

- Liberdade de imprensa - vale ressaltar, aqui, uma fala da presidente que deve ser anotada e guardada com muito carinho para ser apresentada em momento oportuno no futuro: "O único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo controle remoto." OUTRA: "Prefiro o ruído da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório."

- Direitos Humanos - mais uma fala da Dilma: "Eu não concordo com o modo como o Brasil votou na ONU" - com relação ao voto contra do Brasil pela condenação do Irã por seus recorrentes atentados aos Direitos Humanos. Inclui-se aí, uma questão delicada, o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani;

- Autonomia das agências reguladoras*;

- Vigilância de fronteiras - pelo jeito a oposição, no período da campanha eleitoral, tocou numa ferida aberta e doeu. Quem diria que o PT investiria nessa área, não é? José Serra tinha razão acerca das drogas da Bolívia.

- Reformas Política e Tributária;

- Combate ao crime organizado - já estamos vendo alguma coisa acontecer! Haja vista as ações de combate ao tráfico nas favelas do Rio de Janeiro.

- Melhoria dos setores de inteligência;

Há mais 13 delas na seção PROMESSAS, aqui no Seu Anônimo. Vale a pena conferi-las! Vamos torcer para que Dilma Rousseff seja uma boa pagadora e abra mão do seguinte discurso:

"Concedam-me mais 04 anos para que possa concluir os avanços iniciados em minha primeira gestão. Um mandato é pouco para a concretização dos projetos essenciais ao nosso Brasil. Não troque o certo pelo duvidoso, é Dilma de novo!"

Já conheço tal ladainha...

A melhor, principal e primordial promessa não foi feita. Não foi sequer citada, nessa última eleição, por nenhum dos candidatos - com exceção de Marina Silva, a que deveria estar no lugar de Dilma Rousseff, agora - que é a que realmente nos interessa, atualmente. Quer saber qual? Então, leia o comentário de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, a seguir:

"À humanidade do século 21 não interessa só as promessas de facilidades, progresso econômico, tecnologia de ponta e conforto contidas no ideário comunitário. Ser ético, correto e honesto é essencial."


*Exercem a fiscalização, controle e regulação sobre serviços delegados a terceiros em determinado setor da Economia, como: energia elétrica, telecomunicações, produção, vigilância sanitária, aviação civil, transportes etc.

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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27 de dezembro de 2010

50 melhores de 2010

Ao longo de 2010, o Seu Anônimo recebeu muitos comentários em várias de suas postagens publicadas. Não foram comentários ocos, superficiais e de pouca importância. Muito pelo contrário. O que vi foram opiniões contundentes e com alto teor crítico acerca da política, dos políticos e de suas politicagens no Brasil e no mundo.

Pude constatar que a blogosfera está cada vez mais antenada e sintonizada no mundo política, pensa, discute, debate e tem inteligência de sobra para apoiar uma mudança significativa no sistema político do nosso país.

Selecionei 50 melhores comentários de blogueiros parceiros, aliados, visitantes, seguidores e simpatizantes do Seu Anônimo que expressam bem o que disse acima. Hoje, destacarei 10 deles - vide abaixo - e, até sexta-feira, completo o montante.

A você, o meu muito obrigado por enriquecer o Seu Anônimo! Quero sempre poder contar com a sua opinião sobre política: o que pensa? o que acha? como vê as políticas nacional e internacional?

Continue a falar...


"No dia da eleição estarei com 71 anos, não sendo, portanto, obrigado a votar. Mas vou comparecer à seção onde voto, porém com outro objetivo, que o de votar contra, ou seja, tentar fazer com que alguém não se eleja. Daí é que vem o meu lema: 'Nunca votei no CARA nem votarei na COROA'"
http://pontoetvirgula.blogspot.com/


"Política é algo que da raiva, viu!? O povo é burro, vota em gente que não presta e depois fica reclamando. Pra quê achar absurdo Sarney e Collor? Fomos nós quem os colocamos lá, afinal".
http://www.conversaintima.com/


"Tenho que confessar que já tenho minha opinião formada, antes mesmo das campanhas eleitorais começarem. E uma coisa eu digo, em uma pessoa que já cometeu crime contra o país, terrorismo, eu não voto. Mesmo o senhor popularidade a promovendo como sucessora. Escolher o "menos ruim", pedir a Deus que dê tudo certo e que o Brasil continue melhorando, com ou sem Dilma. Meu voto é da Marina Silva".
http://blogdolenivaldo.blogspot.com/


"Com tanta roubalheira em nossa política, seja pelo lado da direita ou oposicionistas, fica difícil acreditar que um voto consciente possa mudar nosso cenário, porque não sei se temos em quem confiar. Pra ser sincera, mudaria pra uma cidade bem longe daqui".
http://meraprendiz.blogspot.com/


"...eu sou um mineirinho! hahahha...e concordo plenamente com o Seu Anônimo sobre o Aécio Neves se tornar vice presidente da República. Mas pelo o que conheço dele, ele se acha bom demais pra poder ser vice, não percebeu ainda que só os mineiros o conhecem e que, pra ser presidente, ele precisará mostrar seu trabalho pro país todo. Aécio, esse seu orgulho, às vezes, poderá retardar sua presidência, mas confesso que nós iríamos adorar mesmo. Era pra você continuar por aqui, mesmo, mas como não dá, fazer o quê, não é?"
Fábio Bernardes


"Tudo o que vem do Maluf não está certo. O cara é o maior pilantra da face da terra!"
http://esteticamusical.blogspot.com/


"...fui petista a vida toda, mas me recuso a votar em Dilma (não consigo gostar dela). Além do que está estrelinha demais pro meu gosto. Vá lá que o símbolo do PT é uma estrela, mas mesmo assim. Por hora, prefiro continuar sobre o muro. Vamos dar um pouco mais de corda pra ver quem se enforca primeiro".
http://jerundiando.blogspot.com/


"Agora o Obama pode se referir ao Lula um pouquinho diferente... Antes era: "o cara" e agora: "o cara... de pau"
http://karenoliveirapensandoalto.blogspot.com/


"As pessoas não se interessam pela política, porque elas não a compreendem. Mas acho que esta falta de compreensão e até certo asco, se deve ao que você mesmo coloca em seu perfil: "a audácia e despudor das hilariantes, envergonhantes e escandalizantes ações de alguns políticos que desmoralizam o país”. É por isso que a política é tão mal vista, a ponto de cada vez mais o cidadão ser menos patriota e, assim, se importar menos com as questões importantes para o nosso país".
http://revistaopoeta.blogspot.com/


"Tem uma frase que eu desconheço o autor, que diz o seguinte: "É preciso que você se torne a mudança que você quer ver no mundo". Não adianta reclamar de corrupção se quando temos a oportunidade de sermos desonestos, não pensamos duas vezes".

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11 de maio de 2010

Junta Brasil !

José Serra, presidenciável pelo PSDB, disse em um dos seus discursos que "escolherá seus auxiliares pela competência e caráter, independente de pertencerem ou serem simpatizantes deste ou daquele partido político."

Pergunto a você, car
o leitor, a declaração é coerente para com a situação política atual do nosso país?

Claro que sim!

Não quero defender o candidato e, muito menos, vir aqui pedir voto a ele, gostaria apenas de dizer que os demais candidatos precisam adotar esse discurso, também. O discurso da unificação partidária.

O tucano tem acertado o tom de suas estratégias políticas nesta pré-campanha. Governar com a ajuda de outros partidos, principalmente tendo PT e PV num eventual novo governo peessedebista é uma ação louvável e desafiadora. Serra pode até estar sendo demagógico, contudo, é uma afirmação que conta ponto a sua candidatura.

Unificação! Esse é o caminho. O Brasil só tem a ganhar com isso.

Sou totalmente contra às brigas partidárias, a divisão do país em partidos...Isso dificulta o nosso crescimento. A declaração de Serra é, também, uma luzinha a um problemão chamado REFORMA POLÍTICA, que nenhum governo, até agora, ousou fazê-la. É um bom sinal, não podemos negar.

"O Brasil vai precisar estar junto nos próximos anos" , complementa o tucano.

E é verdade!

Ele está sendo criticado por causa dessas declarações, tendo seus próprios eleitores apontado que, se isso ocorrer, se ele estiver falando sério, não votarão nele. Acompanhe:

"Serra disse que, caso seja eleito, espera governar com a ajuda do PT e do PV. Pois eu digo que os seus eleitores dispensam a ajuda do PT. Essa é uma péssima ideia e, se for verdadeira, ele perdeu meu voto."

Não é ridícula a observação? Respeito a opinião desse eleitor, mas tendo a não concordar. Precisamos unir e não dificultar. Acho absurdo tal comentário.

Todos os candidatos que discursam, levantando a bandei
ra da unificação partidária, do governar sem barreiras, acima de partidos, ganham pontos em minha avaliação.

Repito: pode até ser que Serra esteja sendo demagógico, soltando falácias e mais falácias, mas seu discurso, pra mim, é sensato. Ele tentará fazer algo que já deveria ter acontecido há muito tempo: livrar-se de rótulos e amarras políticas que dificultam o "bom governar".

José Serra
e Marina Silva - que também defende esse discurso - parabéns pela iniciativa, pelo menos no discurso.

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20 de janeiro de 2012

Acorda, PSDB!

Mais um ano de eleição! E, como de costume, há sempre um ou outro pré-candidato que, frequentemente, arranja um jeitinho de postergar a oficialização da futura candidatura. Não que essa seja uma postura inadequada e fadada a provocar deslizes nas campanhas, mas é que se nós fizermos uma comparação com a eleição presidencial de 2010, constataríamos que, adiar ou demorar a escolher o candidato para a disputa, gera ônus ao partido político e, principalmente, ao testa-de-ferro que pleiteia o cargo.

É o que tem ocorrido com o PSDB: José Serra, no início de 2010, relutou, relutou e relutou para dizer o SIM que o definiria como candidato a Presidente da República pela segunda vez, e o que aconteceu? Viu a sua campanha ruir aos poucos, da pior forma possível: despencou nas pesquisas de intenções de voto; agonizou em praça pública, à espera do milagre Aécio-vice; e ainda teve de engolir o Índio da Costa, na chapa, por imposição do Democratas. Além disso, precisou beijar as mãos de Marina Silva, por ter conseguido ir ao segundo turno do pleito porque, sem ela, Dilma Rousseff teria ganho no primeiro round.

Ou seja, uma maldição, um atraso de vida para o candidato que optou por deixar para o último minuto do segundo tempo, a oficialização de sua candidatura. Pelo visto, o PSDB não aprendeu nada com o que houve em 2010 e tende a lançar o pré-candidato à Prefeito de São Paulo, neste ano, apenas em abril, prazo limite. Um absurdo!

O PT e o PMDB, os maiores rivais do PSDB, já têm definido um candidato, desde o final do ano passado; o PPS já possui um nome; o PC do B e o PRB, também; até o PSD, do Kassab, já está prestes a escolher um pau-mandado a disputar a eleição. E o PSDB? NADA!

Alguns dirão que os tucanos possuem bons nomes para a disputa, por isso a escolha do (pré)candidato torna-se demorada; outros falarão que o partido é democrático e preza as prévias para apontar o bode expiatório; uns já disseram que a causa é a soberba do "eu sou"dos tucanos. O que você acha?

Com relação ao que estão dizendo por aí, sobre o impasse peessedebista, só tenho a concordar com a soberba e, também, com as seguintes declarações:

José Dirceu: "É um retrato do isolamento e da confusão em que vivem a oposição tucana e seus atuais e ex-aliados".

Dirigente do PSD: "O PSDB nos jogou no colo de Haddad (pré-candidato do PT), desprezando o potencial da máquina municipal na eleição".

Acorda, PSDB!

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25 de maio de 2010


É ASSIM, MESMO?


"Votar em Dilma por lulismo é REGRESSÃO. Votar em Serra pode representar apreço pela alternância do poder, mas é não querer sair do elenco já dado."

Caetano Veloso
Cantor

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"Jurei que não votaria mais em candidato nenhum, nem do executivo nem do legislativo, mas a Marina Silva talvez me anime a voltar atrás."

Maria Bethânia
Cantora e irmã de Caetano


[Família inteligente?]

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17 de julho de 2011


É ASSIM, MESMO?


"[Marina Silva] É um enorme capital político, obtido graças a seu carisma, compromisso ambiental, imagem ética, equilíbrio na avaliação dos últimos presidentes [FHC e Lula]."

Fernando Abrucio
Revista Época


É assim, mesmo, sim!
Ela continua a ser uma das poucas esperanças para a renovação político-ideológico-partidária no Brasil. Afinal, quem se propõe a construir um novo modelo de Estado e de administração pública, numa democracia participativa e de diálogo, merece a nossa consideração.

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19 de abril de 2016

O grande jogo do poder

Triste, muito triste o que presenciamos anteontem, dia 17 de abril de 2016, na Câmara dos Deputados. A admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT), apesar de previsível e nada surpreendente, é lamentável e desanimador para todos nós, brasileiros e brasileiras.

Mais um representante-mor da Nação está prestes a ser defenestrado do Palácio do Planalto, via processo constitucional de impedimento. SIM! CONS-TI-TU-CI-O-NAL. Quer queira, quer não, o impeachment está previsto na Carta Magna do Brasil e pode ser utilizado para abreviar um mandato presidencial.

Sabe o que tudo isso significa, meu caro(a)? Significa que todos os que se dizem representantes do povo, dentre eles os tais vereadores, deputados, prefeitos, governadores, presidentes, na verdade são representantes única e exclusivamente do poder e do dinheiro, sobretudo os que disseram SIM e NÃO ao impeachment da presidente.

Quem tem o poder nas mãos sempre quer tê-lo por mais tempo; e quem não o tem, quer conquistá-lo a qualquer custo, nem que para isso tenha de vender a própria alma, a decência e a essência da democracia. Aliás, democracia é tratada por aqui como um mero instrumento facilitador do funcionamento de um sistema político putrefato. E funciona da seguinte forma: o povo, cego e com audição aguda para captar, assimilar e acatar qualquer “verdade” criada por marqueteiros e vomitada pelos políticos ávidos pelo poder, avaliza tudo o que nos é imposto.

O que vimos anteontem é triste, lamentável e desanimador, justamente por tudo o que expressei nos parágrafos acima. O circo armado no Congresso deixou claro, mais uma vez, que somos representados por ninguém. Ou sua voz estava lá?

Agora, me responda, sinceramente: o que você ganhará com o impeachment? E, o principal, o que você ganharia se o processo fosse barrado?

Não sejamos inocentes. Todo o discurso enfadonho de ambos os lados serve somente para legitimar um jogo do qual não jogamos. Situação e oposição têm a mesma força nesse jogo e cada um tem o mesmo interesse: o PODER. A presidente detém a máquina; a oposição dispõe de artifícios constitucionais, como o impeachment. Cada ator dessa peça política tem força suficiente para lutar. O grande segredo nessa contenda, em toda jogada, ou melhor, cartada, é o TEMPO. A oposição soube aproveitá-lo bem, por isso está ganhando as partidas. A situação subestimou a força dos parlamentares, demorou para agir e, quando (re)agiu, escorregou e perdeu ainda mais tempo. Óbvio que o impeachment se aproxima e, provavelmente, virá.

Tudo não passa do grande jogo do poder, possível graças a um sistema político que, para nós, meros mortais e anônimos, não nos interessa.

A ladainha do golpe é estratégia ridícula de um lado; crime de responsabilidade e fim da corrupção também é estratégia ridícula do outro. E o posicionamento do “novas eleições”, ação que vale a pena pensar de novo, é um tanto quanto uma estratégia delicada, vinda de uma terceira via representada por Marina Silva. Todas as opções descritas estão por aí, borbulhando, causando frisson na sociedade, contudo, sem eficácia. Se o sistema não cair, nada será permanente; nada será verdade; e continuaremos a apenas legitimar governos e mais governos, observando de longe o jogo do qual não jogamos, sem acesso ao poder do qual temos direito.

Todas as opções, para nós, povo, são paliativas. Que não nos falte força para lutar pela mudança verdadeira. Continuemos a nos manifestar, a ir às ruas, mas para exigirmos a reforma política. Um novo sistema!


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2 de dezembro de 2017

É melhor Jair se despedindo do mito...

Sim, 2018 já começou! Aliás, iniciou logo após o fim da campanha de 2014. Desde então, estamos vivenciando um caos político, que só terminará quando elegermos o(a) próximo(a) mandatário(a) da Nação. E a Economia? Mandou lembranças.

Dentre os principais postulantes à cadeira presidencial, até o momento, de acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto são: Lula (PT), Bolsonaro (PSC, indo para o PEN) e Marina Silva (Rede), respectivamente, e, por enquanto, os que apresentam as melhores pontuações e preferências do eleitorado nacional. No entanto, há outros pré-candidatos no páreo, que tendem a movimentar-se no tabuleiro do grande Jogo do Poder, nos próximos meses, tais como: Geraldo Alckmin e João Dória (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (PSD), Manuela D’Ávila (PC do B), Chico Alencar (PSOL), Guilherme Boulos (MST) e Álvaro Dias (PV).

Desses, o que mais se destoa, negativamente, é Jair Bolsonaro, justamente por toda sua afronta à(s) liberdade(s) e aos direitos humanos; por todo o atraso político-social que ele personifica; por todo o desrespeito à história do País, quando deturpa e ameniza o "Regime do Cale-se", de 1964-1985; por se mostrar um candidato, a meu ver, destemperado, inflexível e portador de projetinhos e ideias temerosas, que, dificilmente, caso seja eleito, serão aprovadas no Congresso; e por seu pouco apreço à Democracia. Enfim, um postulante a ditador, uma vez que bate palmas a torturadores e elogia, sem pudores, a Ditadura Militar.

Não deveríamos conceder tamanha audiência a uma figura como Bolsonaro, que está mais para o caricato Levy Fidelix do que a um candidato elegível, porém, é sempre saudável mantermos o alerta ligado e nos unirmos para desnudar seu perfil, mostrando o quão inapropriado ele é para conduzir a Nação.

O que nos conforta é a constatação de que dificilmente sua candidatura se manterá em ascensão. A tendência é, daqui pra frente, haver uma estagnação e, provavelmente, uma queda nas intenções de votos. Quando começar a campanha, pra valer, o aprendiz de ditador tende a cair, cair e cair. Não se sustentará por muito tempo! Seguirá os passos do filho, no Rio de Janeiro, que perdeu feio a corrida à Prefeitura daquela cidade, em 2016.

Bolsonaro e seus devotos (bolsominions) querem que as mulheres voltem pra cozinha; que os gays voltem para o armário; e que os negros voltem pra senzala. Mal sabem eles que serão as mulheres quem decidirão o próximo presidente, e o candidato está bem longe de ser preferência nacional entre o público feminino, não é mesmo?

Há também outro porém que atravanca a candidatura do "Messias", Salvador da Pátria. Pense comigo: o que será que acontece com um candidato político, sem apoio político, que luta contra sua própria classe, e, de quebra, tem entre seus projetos mirabolantes o fechamento do Congresso? Tiro no pé, lógico! Candidatura natimorta. É por essas e outras que devemos ficar tranquilos, espalhando a certeza de que Bolsonaro não será eleito nem chegará perto de ir ao segundo turno.

Além de tudo isso, é engraçada essa tentativa de o compararem com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pra começar, o sistema eleitoral americano é diferente do nosso e o eleitorado também. E tem mais: qual a porcentagem do eleitorado brasileiro com acesso às redes sociais mesmo? Os bolsominions podem até ser numerosos na rede social de Zuckerberg, mas eles não atingem a totalidade dos eleitores do Brasil. Assim, o único comparativo possível entre Bolsonaro e Trump é a ignorância, a arrogância e a prepotência de ambos. De resto, ele amargará uma derrota clássica em 2018, entrando no rol de bizarrices da política brasileira.

É melhor Jair se despedindo...

Agora, algo que precisa ser decifrado: por que Bolsonaro é tido como um MITO? 

A causa relevante para ele ser chamado de mito é a própria sociedade brasileira. Quem cria um mito é o povo, mas um povo limitado, que acredita na Terra-Plana, no deus-fogo, no deus-da-guerra, no deus-mais-que-temível, aquele que castiga o diferente e usa de violência para punir e educar; num deus que é estritamente sua imagem e semelhança. Enfim, Bolsonaro é um mito - e só um mito - porque foi sagrado Messias e está entre nós para nos salvar dos nossos pecados e dos outros, dos adúlteros, dos idólatras, dos sodomitas e pervertidos, e para preservar a pureza das crianças. E ele diz, para protegê-las: "vinde a mim as criancinhas!".

Bolsonaro é um mito! Ele não existe. Não é real. Apenas se traveste, pobremente, do misticismo que beira o verdadeiro sagrado e esperança de um povo, de uma Nação.


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28 de setembro de 2010

Ditadura partidária versus liberdade de escolha

Algo surpreendente está acontecendo nestas últimas eleições e que se tornará prática comum daqui pra frente: a não obrigatoriedade do voto partidário. Ou seja, muitos políticos estão ignorando as regras de seus partidos e concedendo apoio a candidatos extra-partidários, fora da base aliada.

Cada vez mais vejo representantes de um determinado partido ignorarem as convenções nacionais, só para apoiarem candidatos de outros partidos.

Há vários exemplos por aí, a começar pelo PMDB, partido que, nacionalmente, está com Dilma Rousseff e se dá ao luxo de apoiar Geraldo Alckmin, do PSDB de José Serra, aqui em São Paulo. Outro exemplo, Pedro Simon, senador pelo PMDB, que acaba de declarar seu apoio a candidatura da presidenciável Marina Silva, do PV.

Fora as costuras partidárias em vários estados, brigas na montagem de palanques e anomalias aprovadas pelos eleitores, como em Minas Gerais, onde há indícios de que os mineiros elejam Anastasia, do PSDB, ao governo do estado e Dilma, PT, para a presidência. O famoso jargão "Dilmasia".

O que tenho percebido é uma autonomia de escolhas por parte dos candidatos, políticos e pelos eleitores, também. Aquela fixação por votar apenas em candidatos do "meu partido favorito", o "respeito" às decisões - burras ou não - de cada um deles, o votar na e pela ideologia do partido têm ficado à margem da decisão e do apoio ao voto.

Mesmo se identificando e/ou pertencendo a determinados partidos, muitos têm declarado apoio a candidatos de partidos diferentes e isso é muito bom! É sinal de que está havendo uma mudança, um amadurecimento democrático.

Estamos presenciando a ruptura da ditadura partidária que obriga candidatos e, até mesmo eleitores, a falarem a mesma língua do partido.

Sei que há várias responsabilidades as quais os filiados têm de se submeter, mas só o fato de dizerem não ao que o "partido xyz" dita, já dá novos ares à liberdade, estado em que todos os cidadãos, sejam eles políticos ou não, devem apreciar, principalmente quando se trata de democracia plena.

Democracia é isso, liberdade [total] de escolha!
Espero que tais amarras partidárias se dissipem em sua totalidade, para que nas próximas eleições haja liberdade suficiente para votarmos em candidatos e não em partidos.

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7 de novembro de 2010

Dilma, FHC de saia?

Habemus Presidentum!


Já temos um presidente eleito, sim. Ou melhor, uma "presidenta". Melhor ainda, uma "presidente". Não mudemos a vogal temática do substantivo, por favor. Prefiram a presidente. Discordem da Dilma, quanto a isso.

Dilma13, finalmente, eleita!

Quem diria que uma desconhecida levaria a eleição, não é verdade? Também pudera, qualquer um receberia a faixa presidencial tendo como cabo eleitoral o presidente da República. Até um poste ganharia. O Lula, como diria um ex-presidente, é um político profissional: haja jeitinho brasileiro em um só homem!

Nunca antes neste país houve tantas surpresas, desrespeito à(s) lei(s) e mau caratismo por parte dos postulantes-petulantes ao Palácio do Planalto. Uma vergonha atrás da outra que, ao final, elegeu Dilma Rousseff.

Mas, ok, sem problemas. Ela sabe que jogou bem e sai dessa disputa com a consciência tranquila, garra, competência e autonomia para garantir que o Brasil possa progredir mais sob seu comando. Tomara! Estou ansiosíssimo para conferir o balanço dos 100 dias de seu governo.

Apesar dos pesares, acredito que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Porque se formos analisar com mais cautela a sua postura, agora, veremos uma mulher diferente da que foi apresentada ao longo da campanha. Chegaremos a uma mulher de verdade!

A propaganda política nem sempre vende o que deve ser vendido. O marketing político, os media training venderam a candidata do continuismo, aquela que vai APENAS continuar o governo Lula. Lançaram um Lula de saia e batom e esqueceram de mostrar a Dilma. Isso é até justificável. Afinal, era necessário ganhar de um José Serra e de uma Marina Silva, candidatos mais experientes e que a ameaçariam caso somente fosse mostrado a Dilma Vana Rousseff.

Para falar a verdade verdadeira de verdade, o povo queria o Lula. E foi isso que compraram, erroneamente: um Lula. E é aqui que digo que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Dilma não é Lula. Ela é muito diferente do nosso ainda-presidente. Ela, se não estiver cometendo um pecado, poderá se mostrar uma presidente à la FHC.

Digo tal disparate por analisar a postura séria, centrada, de fala e gestos comedidos, pela sagacidade e inteligência que a Dilma Vana possui e que, infelizmente, não foi possível ser apresentada na campanha, por justamente terem vendido a imagem Dilma é Lula.

Para comprovar a minha teoria, basta pesquisar entrevistas, reportagens e discursos da Dilma, antes de sua estreia na disputa presidencial. Vá ao Youtube e confira. Recomendo que assista a sua participação no Programa do Jô em 2008. É surpreendente!

Provavelmente, ao assisti-la, verá que é possível o que digo: ela será, na verdade, um FHC, ou até mesmo um Serra, de saia, pela postura que adota. Ela está muito longe de ser o que Lula foi, se compararmo-la com o apelo popular do presidente. E isso poderá, inclusive, influenciar em suas medidas governistas, no direcionamento que dará as suas políticas.

Pode ser que sim, pode ser que não. Esperemos, pelo menos, os 100 dias.

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27 de outubro de 2010

Enquete: voto obrigatório, direito ou dever?

Última enquete realizada pelo Seu Anônimo perguntou a você, leitor, sobre a obrigatoriedade do voto em nosso país. Mas não era simplesmente se o voto deveria ou não ser obrigatório, mas também, algo mais aprofundado. Uma discussão que vai além de uma resposta simplista. Foi perguntado se o voto obrigatório é um direito ou dever do cidadão brasileiro.

Num primeiro momento, a pergunta aparentava ser muito fácil de ser respondida, porém, pelas respostas obtidas, acredito que não houve tanta facilidade em respondê-la, haja vista a contradição encontrada no resultado.

Acompanhe os números:

Das 219 respostas obtidas, 10% disseram não saber se o voto obrigatório é um direito ou um dever do cidadão brasileiro.

11% apontaram que o voto obrigatório é um direito do cidadão;
21% afirmaram que ele é considerado um dever e 23% sinalizaram que o voto é tanto um direito, quanto um dever do eleitor brasileiro.

A resposta mais recorrente foi a opção "nenhum dos dois", ou seja, 32% dos que responderam, disseram que o voto obrigatório não é nem um direito nem um dever do cidadão.

E aí, você concorda com a maioria dos respondentes?

Veja o que David Fleischer, doutor em Ciência Política pela Universidade da Flórida, Estados Unidos diz a respeito do voto, aqui no Brasil.

"A população brasileira não tem consciência da importância deste dever para a manutenção da democracia e que, se o voto não fosse obrigatório, os 'menos esclarecidos' deixariam de votar. Porém, as pessoas que pensam ao contrário - que o voto seja um direito do cidadão, que ele pode exercer se quiser - são favoráveis ao conceito do voto facultativo."

"O problema está em que a abstenção eleitoral atinge em maior grau grupos vulneráveis social e economicamente. Cidadão de baixa renda e pouca instrução se revelam sensíveis aos custos de votar, deixando de se fazerem presentes se há formalidade em excesso no registro voluntário do eleitor (...). Um grupo social e econômico será menos representado [caso o voto no Brasil se torne facultativo]."

De acordo com a minha enquete, o voto obrigatório não é nem um direito nem um dever. E se o voto fosse facultativo, seria o quê?

Já está à disposição outra enquete. Dessa vez, pergunto-lhe: concorda com a neutralidade da ex-candidata do PV, Marina Silva, nesse segundo turno?

Não deixe de responder! A nova enquete ficará no ar até dia 01/11.

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3 de outubro de 2010


É ASSIM, MESMO?


profético: 03 /10 / 2010 = 03 + 10 + 20 + 10 = 43"
Previsão postada anteontem no Twitter de uma internauta
aliada de Marina Silva

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12 de janeiro de 2019

Ladeira abaixo?

É melhor Jair se despedindo do Mito. Essa foi a afirmação que o Seu Anônimo profetizou em uma de suas análises políticas publicadas. Entretanto, acho que não foi bem isso o que ocorreu, não é mesmo? Agora, é melhor Jair se acostumando com o Mito. Ou melhor, é melhor Jair se acostumando com o novo presidente da República: Jair Messias Bolsonaro.

O que ocorreu nas eleições 2018 mostra o quão instável e imprevisível é a política. Não há como calcular friamente quem ganhará e quem perderá. TUDO, basicamente TUDO pode acontecer para que até mesmo um boçal consiga chegar lá na Presidência. 

Mas confesso que ao longo da campanha, uma das mais acirradas e violentas da história, o que mais me surpreendeu foi o esvaziamento da candidatura de Marina Silva: de 22 milhões de votos em 2014 para 01 milhão e 69 mil em 2018. Triste!

Às vezes, penso que estou, em pleno 2019, em meio a um pesadelo, numa outra dimensão, mas não, é Brasil, o país que insiste em andar pra trás; que não aprende com seus próprios erros; que é egoísta; que não entende a palavrinha “empatia”; a Terra do paliativo para tudo e para todos. Mas a pergunta que não quer calar é: como essa sandice chamada Bolsonaro foi ocorrer, meu Deus?

Quando pensava que já não poderíamos descer mais no pós-Dilma, me engano redondamente com a vitória do atual presidente. Ladeira abaixo, aí vamos nós!

Bolsonaro não merece estar onde está pelo simples fato de não estar preparado para o cargo. O País precisa de mais, de um alguém à altura dos desafios gigantescos impostos ao mandatário-mor da Nação. Gritar, esbravejar, bater no peito e dar tiro pra cima qualquer borra-botas sabe fazer, quero ver ter intelecto, sagacidade e jogo de cintura nacional e internacional pra resolver problemas reais do Brasil num mundo cada vez mais complexo e belicoso.

Além disso, o presidente não possui legado, mesmo com uma bagagem de três décadas de experiência na política. O que ele fez para o Brasil nesse período? E para o Estado do Rio? Não há nada em sua biografia que o capacite para a cadeira presidencial. Bolsonaro merece estar onde está apenas porque conseguiu “encantar” eleitores com preguiça de pensar e totalmente rancorosos, que exigiam apenas um "Fora, PT". Mais nada e nada além disso. 

Estamos diante do primeiro presidente oco da história do País, e os primeiros cinco dias de governo já provaram isso com os mandos e desmandos, disse e não disse, feitos e desfeitos, e trapalhadas na seara econômica como já era de se esperar. Será que o Bolso sabe o que é IOF? Porém, respeitemos a Democracia. O povo quis assim! Que assim seja. Haja paciência!

Mas insisto: o que é que o Bolsonaro tem, brava gente brasileira? Nada, nadinha, nadica de nada. E é por isso que eu digo: ladeira abaixo, aí vamos nós! Adeus, Ministério da Cultura e do Trabalho; tchau, tchau, respeito aos indígenas, LGBTs e mulheres; a insistência na tal ideologia de gênero, que nunca existiu; imagem no exterior já é risível e digna de chacota; Ministério da Educação comandado por um colombiano (What?); e por aí vai... olha a ladeira...  

Minha única esperança repousa em dois de seus Postos Ipiranga, sendo um deles o superpoderoso Paulo Guedes. Dedos cruzados para que cuidem bem, pelo menos, do nosso dinheiro, que foi muito maltratado nas gestões anteriores. Desse governo, é apenas isso que espero, porque de resto, tudo tende a “andar pra trás”. Ministra Damares que o diga, pintando sua nova era no Brasil, com menino vestindo azul e menina rosa e aproximando a religião do Estado. Terrivelmente insana, isso sim.  

Muitos dizem que 1964 está de volta. Eu diria que não. Voltamos bem mais ao passado: Idade Média? Bem provável. Sendo assim, bruxos, uni-vos!

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24 de maio de 2010

Baú das Promessas !





José Serra, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, caso seja eleito, levantará a bandeira do desenvolvimento econômico com equilíbrio ambiental e defenderá a liberdade de imprensa como condição de democracia;







Dilma Rousseff, pré-candidata à presidência pelo PT, promete erradicar a miséria até 2014 e, também, criará, caso eleita, o Ministério do Empreendedorismo.







Marina Silva, pré-candidata à presidência pelo PV, pretende criar o Sistema Único de Educação, nos mesmos moldes do SUS - Sistema Único de Saúde.

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18 de junho de 2010

Baú das Promessas !



Marina Silva, candidata à presidência da República, pelo PV, manterá o Bolsa Família e não vai romper com as políticas do governo Lula para o setor.

Usará militares no combate ao desmatamento da floresta Amazônica.

Promete tirar do papel a Emenda 29, que prevê aumento de investimentos federais na saúde.




José Serra, candidato à presidência da República, pelo PSDB, compromete-se a recuperar o ensino básico;
Criar 1 Milhão de novas vagas em escolas técnicas;
Aumentar o número de cursos profissionalizantes e requalificar desempregados.

Além disso, criará 150 Ambulatórios com capacidade para 27 milhões de consultas por ano. Compromete-se, também, a erradicar a miséria absoluta no país.






Dilma Rousseff, candidata à presidência da República, pelo PT, vai combater o crack e fará a reforma administrativa com o foco em meritocracia federal.

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14 de agosto de 2010

Baú das Promessas !


José Serra, candidato à presidência, pelo PSDB, promete fortalecer as APAES - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Criará a Nota Fiscal Brasileira - nos mesmos moldes da Nota Fiscal Palista;
Valorizará o patrimônio público, reestatizando os Correios, tornando-a, novamente, uma empresa exemplar.
E implantará o PROTEC - similar ao PROUNI, mas voltado ao ensino técnico-profissionalizante.





Plínio de Arruda, candidato à presidência, pelo PSOL, promete reforma agrária radical e uma socialização da educação e saúde.







Marina Silva
, candidata à presidência, pelo PV, promete reduzir drasticamente o número de cargos comissionados - cargos de confiança ocupados por gente de fora das carreiras públicas;







Dilma Rousseff, candidata à presidência, pelo PT, promete construir 6 mil creches no Brasil.

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