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14 de agosto de 2011

Pega ladrão!

Meu Deus!


Nunca houve momento tão oportuno como o de agora, para relembrarmos o saudoso Bezerra da Silva, com o seu famoso sucesso:

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

Escândalos e mais escândalos de corrupção, envolvendo 4 ministérios! Isso, mesmo, 4 ministérios, como você já deve ter visto por aí, nos notíciários. As pastas do Turismo, Transportes, Casa Civil e Agricultura, não exatamente nessa ordem, estão sujas, sujinhas da Silva. Ou melhor, sujinhas da Dilma. É bem provável que tais escândalos tenham derrubado a aprovação ao governo da presidente. Quem sabe!?

Mas o fato é que, se gritarmos "pega ladrão", mais uma vez, próximos a quaisquer Ministérios, provavelmente veremos o estouro de mais uma "nova-velha crise".

Atenção, oposição! Que tal cutucarem o Ministério de Minas e Energia? Lembra-se dos apagões? Lembra-se, também, que Dilma Rousseff foi Ministra dessa pasta, antes mesmo de assumir a Casa Civil no governo Lula? Pois bem, é outro Ministério a ser escarafunchado. Não duvido nada de que de lá saiam pautas quentíssimas.

Não sei por quê me veio à mente, agora, a imagem de um dedetizador e sua dedetização. Acompanhe: o profissional chega próximo ao bueiro onde há m.... pra tudo quanto é lado e diversos insetos repugnantes na escuridão, escondidos e se multiplicando, rapidamente. Ele se aproxima, mas nem chega a abrir a tampa da fossa. Injeta um "veneninho" no local e, em poucos minutos, cerca de 05, 10, 15 baratas nojentas começam a desentocar do putrefato ambiente.

É o que tem ocorrido, atualmente!

O engraçado, de todo o espetáculo ministerial vergonhoso e dos costumeiros escândalos, é ouvir a frase recorrente e decoradíssima dos políticos governistas ao se pronunciarem à população:

Temos de investigar! Deixe a Polícia Federal trabalhar...

Ou seja, respostas inócuas, nada pragmáticas, cuja punição - quando há - demora a vir.

Agora, o mais revoltante: nenhuma manifestação nas ruas, panelaço, protestos, greves, cara pintada e/ou indignação por parte da sociedade.

Dona Marta Suplicy, ex-ministra do turismo, é pré-candidata do PT à prefeitura de São Paulo pela enésima vez. Quer apostar que, caso entre na disputa eleitoral, no ano que vem, acabará ficando entre as mais votadas? Ô povinho anestesiado que gosta de apanhar, viu!? Aliás, ser paulistano, hoje, é sinônimo de burrice e o Tiririca está aí para comprovar essa titulação!

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

E como disse Marina Silva, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, na última sexta-feira 12/8/2011,"...o grande problema é o da 'falta da falta', sobretudo de sentido público e de vergonha por não mais se usar a ética como guia para referenciar escolhas e ações. Se algo está realmente fora da ordem, é a falta de valores."

O vídeo do Titãs, postado aqui, embaixo, é um singelo desabafo e recado direto ao governo.
É o meu grito!

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27 de julho de 2010

Se liga, Brasil!

Se nossos políticos fossem moralmente aptos a nos representar e tivessem vontade política para concretizar projetos essenciais ao crescimento sustentável do país, que beneficiariam a sociedade, nós viveríamos num Brasil muito melhor, decente e com forças para avançar, desenvolvendo-se inteligentemente.

Há tantos bons projetos, tantas corretíssimas e úteis políticas públicas, leis, medidas e ações espalhadas pelo Brasil e mundo afora, que poderiam contribuir para mudarmos a realidade do planeta – cada vez mais decadente – mas que, infelizmente, não são postas em prática por incompetência, desinformação, corrupção, mesquinharia e o pior, por falta de apoio social em massa e pela má vontade dos nossos representantes.

Quando existe ação popular a pressionar o governo a agir e o povo encontra na luta, homens públicos interessados em fazer acontecer, os projetos saem da roda teórica de discussão e passam a fazer parte da prática.

Tive ciência de algumas políticas e iniciativas ecológicas tomadas por Dacca – capital de Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo – que só foram possíveis através da iniciativa popular organizada, responsável por agir e ampliar a visão preguiçosa dos governantes de lá. Tomemos nota para que possamos seguir na mesma direção:

Dacca dá exemplo de baixa emissão de carbono, consumo responsável e tecnologia sustentável. Baniu do comércio as sacolas plásticas que entupiam os bueiros e, no lugar delas, utilizam agora, sacolinhas semidescartáveis de juta (fibra de planta) ou pano, que se desfazem em poucos dias.

É tamanho o sucesso e conscientização dessa cidade quase sem transporte público, onde o esgoto corre a céu aberto e o trânsito para com a chuva, que suas práticas politicamente corretas e benéficas, estão sendo exportadas para países como Estados Unidos, Europa e Japão.

A maioria dos carros utiliza gás natural, que por lá o preço é 40% mais barato que a gasolina.

Desenvolveu um sistema avançado de reaproveitamento de água da chuva, menos contaminada e é referência mundial quando o assunto é utilização de energia solar.

Com todo esse exemplo, é vergonhoso dizer que o país verde-amarelo engatinha a desenvolver práticas sustentáveis e benéficas ao meio ambiente e à sociedade em si. Como pode uma cidade com 13 milhões de habitantes, capital de um dos países mais carentes e precários do mundo, dar um baile no continental Brasil?

Inadmissível!

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4 de janeiro de 2012

Dilma, cadê você?

O governo da presidente Dilma Vana Rousseff completou 1 ano e nada, ou quase nada mudou, se formos compará-lo ao do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Mas isso é um bom sinal, pois nos mostra que a presidente é uma governante de palavra e cumpre com os seus compromissos de campanha: continuar o que o seu mentor e padrinho político deixou como legado, mantendo-se firme para não cair na tentação de "personalizar" o seu governo.

Afinal, para quê mudar, se a economia flui - já somos a 6ª maior potência econômica - e estamos prestes a injetar milhões no FMI?

Economicamente bem, politicamente mal é a síntese dos 365 dias do primeiro ano de Dilma, uma vez que a corrupção continua a corroer o Estado; o mau uso dos recursos públicos permanece gritante; continuamos em 75º no ranking de desenvolvimento humano, sem que nem um primeiro passo tenha sido dado para amenizar tal disparate; a Comissão da Verdade engatinha e fomos condenados em Haia por desrespeito aos Direitos Humanos, por não investigarmos efetivamente as atrocidades do período ditatorial; ausência de investimentos em saneamento básico; postos e aeroportos à míngua e por aí vai...

Dilma tem sorte por não precisar encarar a oposição que, infelizmente, está em frangalhos, não possui um representante forte e continua a definhar-se, sem fôlego para gritar ou tacar pedras na vidraça governista, bem como Lula fazia. Lastimável!

Por incrível que pareça, ainda não consigo responder quem é Dilma Rousseff e/ou a que veio, de fato. Espero que, em seu segundo ano, ela inicie o seu mandato. Há tempo, não?

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30 de outubro de 2010


P E R I G O IMINENTE!


"O povo colombiano acostumou-se com o sangue derramado, a morte e a violência. Hoje tem o coração endurecido e, com essa indiferença, não se pode exterminar o problema [das FARC]. É preciso que haja uma mudança de coração".

Ingrid Betancourt
Ex-prisioneira das FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, libertada em 02/07/2008, após 06 anos em cativeiro.


Espero que nós, brasileiros, não nos acostumemos com isso, por aqui, também, além de não nos conformarmos com a corrupção em várias instâncias, o que não é nada natural.

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22 de janeiro de 2011

"O grande nó está na política"

Ano novo, enchentes novas. Melhor dizendo, ano novo, problemas velhos e já bem conhecidos pela população. Algumas regiões alagadas continuam a fazer vítimas como no ano passado e continuarão a fazer. Outras são novidades, mas que deixarão de ser, logo no ano seguinte, quando retornarem.

É vergonha dupla essa situação, pois nos envergonha e repercute negativamente no exterior. O mundo inteiro está abismado com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em várias cidades do estado mais rico do país, inclua-se aí, a capital paulista, Minas Gerais e em demais localidades da federação.

A tragédia está mais para crime a qualquer outra conotação. E os criminosos, você já deve saber quem são: nossos próprios representantes, aqueles em que deveríamos confiar para que pudessem evitar o perrengue vivenciado agora. Uma lástima, MAIS UMA VEZ.

O absurdo não chega a ser o número de mortes, que beira mais de 780, e os milhares de desabrigados, mas sim, a reincidência desse crime. Os corruptos, omissos e incompetentes que foram eleitos são os verdadeiros algozes e não as fortes chuvas que recebemos todos os anos. O descaso e a inação por parte do poder público deixam qualquer um perplexo e revoltado. Mas mesmo assim o Sérgio Cabral foi reeleito, a Dilma foi eleita, o Tiririca foi eleito...

Vi um especialista em enchentes e em demais “desastres naturais”, numa das tantas e tantas reportagens que estão pululando por aí, afirmar veementemente que o culpado pelo o que houve é, e sempre foi, o governo. Ou pior, os governos. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

Falta vontade política dos nossos representantes para uma ação eficaz pró-população a vários problemas - além das enchentes - que assolam nosso Brasil. E falta interesse em política dos cidadãos-eleitores para enxugar os corruptos do cenário político.

Enquanto esse mal, chamado corrupção, não for expurgado da política nacional – o que é muito difícil – ou amenizado – o que é possível – sai ano, entra ano, continuaremos a presenciar assassinatos como os da região serrana do Rio.

Marina Silva, certa vez, soltou uma frase ao longo de sua campanha à presidência que serve de reflexão a todos nós, principalmente agora, quando vivenciamos acontecimentos desagradáveis. Ela disse na época que “o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.”

Nossas vidas estão em jogo e nas mãos de jogadores um tanto quanto desprovidos de valores. Cabe a nós darmos outro rumo a isso. Afinal, “a política é muito importante para permanecer somente nas mãos dos políticos” e as nossas vidas, também.

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27 de janeiro de 2011

Em prol do(s) libertário(s)

"O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso."
Bertold Brecht

Com essa frase inicio o post para falar sobre o impacto Julian Assange. O quão criminoso é esse tal "divulgador de informações sigilosas"?

Quiséramos nós se tivéssemos um Assange para mostrar os bastidores, podridão, vergonhas, curiosidades, mistérios, vexames e CRIMES dos governos brasileiros que passaram e do que acabou de chegar, não é verdade? E olha que o Brasil tem muita informação útil à sociedade a ser imediatamente escancarada que, infelizmente, está sob segredo de Estado. O que é uma pena! Sobre isso, basta tocarmos numa ferida chamada documentos ultrassecretos e arquivos da Ditadura Militar.

Imagine quantos dados sigilosos e vergonhosos estão segredados nos porões do Ministério da Casa Civil, Itamaraty, Ministério da Defesa, Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência - ABIN... Precisamos ter acesso aos documentos. Eles devem vir à tona. Cadê o nosso Assange, quando mais precisamos de um?

Os arquivos PRECISAM ser abertos e seus conteúdos divulgados a todos nós, principalmente aqueles referentes ao período ditatorial brasileiro. Merecemos ter acesso às informações. Temos de ter ao nosso lado uma Lei Geral de Acesso à Informação para que se aumente a transparência, combata-se, inclusive, a corrupção, haja o aperfeiçoamento da cidadania e para que tenhamos um serviço público de qualidade.

Por qual razão censurar documentos?
Quem e o quê estão tentando preservar?
O que há de tão "indivulgável" nesses arquivos ultra, mega, hiper-secretos?

Para essas perguntas, acredito que já conheça as respostas: atrocidades contra os direitos humanos; políticos carniceiros da "era de chumbo" que continuam ativos na política nacional e sem ressentimentos; confirmações das torturas e torturados e por aí vai. Uma vergonha!

Segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os documentos sobre a Ditadura Militar no Brasil já foram todos eliminados. Será? Pode ser que ainda existam alguns por aí em mãos anônimas. Que tal uma olhadinha em porões de igrejas, pra começar? Em São Paulo há tantas delas.

Não somos merecedores de conhecermos a(s) verdade(s)?

Aposto que existem muitas informações em sigilo que acabariam com a economia e política de um país, levariam indústrias, petrolíferas e empresas à falência, exilaria políticos e alguns cidadãos "comuns", enfim, causaria danos irreparáveis. Contudo, a verdade e o conhecimento acerca do mundo real seriam instaurados, o que ajudaria-nos a entender muita coisa ao nosso redor.

Já pensou se descobríssemos, por exemplo, - eu disse POR EXEMPLO - que os remédios genéricos não possuem 100% da sua fórmula original? Ou que há uma solução prática e inteligente para tornarmo-nos uma potência sustentável em energia, sem precisarmos mais da PETROBRAS, ELETROPAULO, FURNAS e ITAIPU?

É por essas e outras que precisamos de um Assange brasileiro, ou, quem sabe, até ele mesmo poderá vir a contribuir conosco. "Talvez o Brasil seria um bom país para que coloquemos parte de nossas operações", informou.

A briga entre Segredo de Estado e Liberdade de Expressão continuará e tende a ser ampliada, graças a essa possibilidade da era digital que se materializou num site chamado Wikileaks. Não há mais segredos bem guardados.

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21 de março de 2010


P E R I G O IMINENTE !


MARINA SILVA, a candidata, ops!, pré-candidata do PV à presidência,
alerta: "...haverá um [pacto de silêncio] sobre corrupção na campanha eleitoral entre JOSÉ SERRA e DILMA ROUSSEF."

Claro que vai! Você acha que não? Cabe a ilustre candidata fazer um voto de estardalhaço.

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10 de maio de 2010

Lula-Poder-a-qualquer-preço.

Quais são os atributos que um candidato precisa ter para pleitear o cargo de presidente da República?


1 - um bom padrinho político.
2 - o dom da palavra que encanta multidões.
3 - uma postura no estilo "sou do povão".
4 - um marqueteiro bom, mesmo que corrupto.

As 04 opções acima estão defasadas e fora de cogitação! [será?]. O presidente tem de ter GARRA, AUTENTICIDADE - mostrando-se íntegro e possuidor de uma única cara diante do cidadão-eleitor - e deve ter, também, CORAGEM...

...Coragem para confessar seus erros e corrigi-los com garra, posteriormente; ...Coragem o suficiente para cumprir com suas obrigações e promessas, tendo humildade em explicar aos brasileiros o porquê de não ter ralizado tais projetos, quando não conseguir cumpri-los;
...Coragem para não trair seus próprios princípios.

Como você já percebeu, nosso "ainda-presidente" não possui nenhum desses almejados atributos, mas tornou-se presidente.

Sabe por quê?

Porque se escondeu e continua a se esconder por detrás de uma PU-BLI-CI-DA-DE efetiva, porém mesquinha, medíocre e leviana. [Duda Mendonça, ex-marqueteiro de campanhas petistas foi indiciado por receber din-din de caixa dois - lembra-se?] Continuando...

Porque Lula, muito provavelmente, acoberta esquemas do mal - para não ficar repetindo palavrinhas nauseantes e desagradáveis como corrupção, nepotismo e blablablás - e obtém apoios duvidosos como o de impeachmados, envolvidos em escândalos e de coronéis. Pois é, os coronéis ainda existem! [José Sarney, vossa excelência gostaria de dar uma palavrinha sobre isso?]

Em suma, Lula é presidente, graças a um projeto muito bem arquitetado. Essa tal "força do povo" que muitos dizem estar com ele, é força cuja luz vem de lanternas e não do Sol.

Lula é presidente, graças a aliança feita entre o Lula-Homem e o Lula-Poder-a-qualquer-preço. Um pacto que custou sua própria alma.

Não se vê mais o Homem e, sim, um Político.

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31 de outubro de 2010

Dia da Bruxa, ou do Bruxo?

Como você sabe, hoje é comemorado o dia das bruxas. Tem dia melhor para escolher o nosso próximo presidente da República?

Detalhe: poderemos eleger neste dia das bruxas, a nossa primeira presidente. Ou seja, hoje pode ser o dia da Dilma.

Em vez do pretinho básico, por quê não um vermelho-sangue básico?
Em vez de vassouras, por quê não as bandeiras do PT?
Em vez de monstrinhos, duendes e lobisomens, por quê não militantes à caráter?
Em vez de gargalhadas macabras, por quê não o jingle "Dilma-lá, mexe o caldeirão, Dilma-lá"?
Em vez de "doces ou travessuras", por quê não a lorota habitual "Dilma ou retrocesso, privatizações e ricos no poder"?

São algumas sugestões para serem usadas, hoje, ao longo do dia, mas sem salto alto, obviamente. Não festejemos antes do fechamento das urnas, pois como é sabido, o primeiro turno pegou muita gente de surpresa, a começar pelo nosso "ainda-presidente" Lula.

Hoje pode não ser apenas o dia das bruxas, mas dos bruxos. Poderemos nos surpreender com a força tucana e, à noite, comemorarmos - ou não - o dia do Serra.

Em vez do pretinho básico, por quê não o azul-trevas?
Em vez de vassouras, por quê não as bandeiras do PSDB?
Em vez de monstrinhos, duendes e lobisomens, por quê não militantes à caráter?
Em vez de gargalhadas macabras, por quê não o jingle "Serra é do Mal, Serra é do Mal"?
Em vez de "doces ou travessuras", por quê não o trololó habitual "Serra ou incompetência, corrupção e despreparo no poder"?

E por aí vai...

Brincadeiras à parte, o que precisamos comemorar, de verdade, nesse dia das bruxas, não é a vitória iminente de uma bruxa ou de um bruxo, mas, sim, a liberdade de escolha, a possibilidade de exercermos o nosso direito, a oportunidade de mudar, renovar e tentar melhorar o nosso país.

Temos de refletir sobre o ato de votar: há bem pouco tempo, não tínhamos a possibilidade de interferirmos nos rumos que o nosso país seguiria. Hoje, isso é possível! Valorizemos essa (re)conquista. Uma ação simples, mas com um peso social enorme.

Levar a sério o voto, valorizando-o, é o que precisamos fazer.

O que devemos comemorar, nesse dia das bruxas, é o dia das eleições!

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31 de março de 2018

"Me dê motivo(s)..."

Para que eu possa mudar de opinião, de escolhas, de votos, sobretudo alterar meu voto em um candidato(a) à Presidência da República, de Marina Silva (REDE) para Jair Bolsonaro (PSL), sempre digo que preciso, primeiramente, analisar argumentos e ideias prós e contras à candidata e ao candidato. E é o que tenho feito, incansavelmente, ao longo dos meses, participando de debates – um tanto quanto acalorados – nas redes sociais e entre amigos mais próximos, mas que, até o momento, só têm reforçado minha opinião em favor à Marina. Nunca há um fator determinante vindo de um seguidor do Bolsonaro, que me faça sequer me imaginar falando bem desse candidato. Mas continuo aberto e esperançoso em receber bons argumentos para que possa, ao menos, cogitar votar no “mito”, o tal defensor da moral e dos bons costumes, da família brasileira, nosso Salvador da Pátria.

Bolsonaro é um político tradicional, da velha-guarda e representa atraso ao País. Ou melhor, mais atraso ao Brasil. Ele não tem nada a ver com o perfil do eleitorado brasileiro. Esse aprendiz de ditador, fake-Trump, Putin-De-Meia-Tigela e Marine-Le-Pen-De-Quinta-Categoria, ficará em terceiro, quarto lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Acho que ele deveria ter se candidatado à Câmara dos Deputados, mais uma vez, para se manter na política e continuar se alimentando das generosas tetas governamentais, como vem fazendo há três décadas. Agora, sinto ter de anunciar aos bolsominions, mas é melhor Jair se despedindo do “mico”.

Quando comento tudo isso nas redes sociais, sou atacado, ferozmente, de forma deselegante e pouco polida, por seus seguidores, que não conseguem debater civilizadamente, desrespeitando à Gramática Normativa da Língua Portuguesa. É um caos, porém, digno de risos. Tragicômico! É surreal ler e reler as réplicas e tréplicas do bolsominions e isso me motiva a continuar com minha candidata, Marina Silva, que é a antítese de Bolsonaro; tem postura, discurso e ideias de Chefe de Estado; abraça e agrega a todos, no sentido mais amplo de governar para todos, sem exceção; respeita as opiniões divergentes e a história do próprio País; tem controle sobre seus próprios atos e palavras; age civilizadamente; é e serve de exemplo. Ou seja, tudo o que o aprendiz de ditador não é, não tem nem nunca será ou terá.

O que Bolsonaro fez em 30 anos como político? E o principal: o que deixa como legado à Nação, ao povo do Rio de Janeiro? Veja como está o aquele estado, minha gente! É por isso que eu digo que ele é, por si só, um atraso para o Brasil. Sempre foi! Nada fez, nada fará e pode fazer com que retrocedamos ainda mais, caso ideias como a pena de morte, porte de armas, “minorias se curvando à maioria” e seu pouco apreço aos Direitos Humanos vinguem em um cada vez mais improvável mandato presidencial. Por que mesmo eu deveria votar em Bolsonaro? Ninguém, até o momento, conseguiu me responder. Por isso, continuo com Marina Silva

Muitos dizem que ela é fraquinha, mas como explicar sua fraqueza, diante de um cenário em que ela aparece empatada com Bolsonaro, no segundo lugar das pesquisas, e será a única a vencê-lo num segundo turno? Além disso, ela amealhou mais de 40 milhões de votos, nas duas últimas eleições que concorreu (2010 e 2014. Fraca ela não é.

Uns dirão: ah, mas ela sempre desaparece e ressurge em período eleitoral, a cada quatro anos. Está sumida! Sim, está sumida das páginas policiais. Sempre esteve! Contudo, sempre se posicionou sobre todos os principais assuntos do País, tendo declarado apoio à Lava Jato, à cassação da chapa Dilma-Temer, entre outros tantos assuntos de interesse à Nação. Sem contar que, de tão fraquinha que é, constantemente tem sido reconhecida internacionalmente por sua postura frente à sustentabilidade, meio ambiente e aquecimento global, assuntos caros ao mundo. Aliás, o mundo inteiro conhece a liderança de Marina, menos os brasileiros alienados, que lambem botas do aprendiz de ditador, que sonham com a volta da vergonhosa Ditadura Militar.

Vamos pesquisar um pouco mais acerca dos demais candidatos e sair da(o) bolha Bolsonaro, que hipnotiza seus militantes de cabresto, os quais acreditam no conto do vigário.

Quem defende e aposta em Bolsonaro, acha mesmo que ele fará 10% do que está pregando, sendo que tem pouquíssimo apoio político? Acha mesmo que esse tal candidato, que não conseguiu sequer aprovar um projeto na Câmara, conseguirá dialogar com o Congresso, que ele tanto desprezou? Das duas, uma: fará nada, ou fechará o Congresso, dando as costas à Democracia, tornando-se um verdadeiro ditador.

Marina Silva, diferentemente dos demais, e, sobretudo, do Bolsonaro, debate ideiais, não entra em embates regados à violência verbal, no destempero. Eis a postura de um estadista merecedor da cadeira presidencial. Quem minimiza Marina é porque não a conhece, de fato. Qual o seu legado? Reduziu o desmatamento na Amazônia quando Ministra do Meio Ambiente; brigou com grileiros e posseiros de terra; foi contra a corrupção nos governos petistas, tendo embates com Dilma Rousseff; reduziu o próprio salário quando senadora pelo Acre, aliás, a mais jovem eleita, na época. E o Bolso? NADA!

Marina discursou na COP-23; teve, no evento, uma reunião bilateral com o presidente da França, Emanuel Macron. Muita gente séria na política – e política de verdade, não a que o “mito” faz – conhece, reconhece e aplaude a candidata. Sabe por quê? Porque um Chefe de Estado, de verdade, precisa dialogar com o mundo, coisa que me parece não ser do feitio de Bolsonaro, que até rusga internacional já causou quando esteve em Taiwan.

Ninguém reconhece a liderança do “mico”, um candidato sem legado. Pesa contra ele, ainda, o fato de bater palmas para milicos, torturadores e da defesa a ferro e fogo da Ditadura. Não entende nada de nada e sobre nada, e terceiriza suas responsabilidades. Nem discursar consegue. Uma vergonha! Economia e Saúde, ele já deu vexame publicamente. Uma lástima! O mínimo que se espera de um candidato à Presidência da República Federativa do Brasil é que se tenha clareza na explanação de suas propostas, explicando o básico do básico, seja lá qual for a área. Já imaginou no debate entre os candidatos? Para responder a uma pergunta de Economia, chamará o Paulo Guedes, indicado a ser seu Ministro da Fazenda?

Vejo o Jairzinho como uma das grandes piadas das eleições 2018, como foi Levy Fidelix, em 2014.

Os bolsominions que estão cantando vitória antes da hora baseiam-se no que veem no Facebook e se esquecem que a campanha nem começou. Muitas peças do tabuleiro do Poder ainda irão se movimentar. Fiquemos de olho em Geraldo Alckmin! Guardadas as devidas proporções, peguemos como exemplo a campanha de 2016, em São Paulo: João Dória começou a corrida à Prefeitura com 3% das intenções de voto e Russomanno com 25%. Já sabem quem ganhou, né?

Política se faz com diálogo! Na política é assim: errar e acertar; errar e acertar. Não podemos votar sempre nos mesmos que estão no Poder há séculos; não podemos reeleger ninguém, e temos de olhar para a alternância do Poder. Mas agora, detonar a Democracia, como pretende o Bolsonaro, aí não. Temos de dialogar com todos os partidos e absorver os melhores quadros de cada um deles, como tem feito Marina Silva.

Para os bolsominions, só existe Bolsonaro! Tirem seus cabrestos, saiam da bolha do discurso barato desse Salvador da Pátria, com cheirinho de Collor, misturado com Figueiredo e pitadas de Malafaia. Ele não é apenas um candidato medíocre, ele é um ser humano medíocre, fraco, ignorante, isolacionista por natureza, destemperado, pavio curto, usurpador do dinheiro público, uma vez que não deixa legado algum como político, não trouxe nada de positivo ao País em três décadas como legislador; não respeita as mulheres e minorias; governará apenas para seu umbigo; defende gente da pior laia, como os torturadores do período ditatorial; não sabe discursar de forma clara – quem o entende?

 E pessoas medíocres votam em candidatos medíocres, porque têm o mesmo perfil.

O que eu acho engraçado é: como os eleitores do “mico” têm tanta certeza de que o candidato será eleito? Cuidado com o salto XV. Não cantem vitória antes da hora, mas, repito: é melhor Jair se despedindo do “mico”.


Se me derem um bom argumento pra votar no Bolsonaro, voto nele. Se me der um bom argumento contrário à Marina Silva, deixo de votar nela e procuro outro candidato, afinal, há mais de 20 deles por aí para eu escolher, não é mesmo?


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