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5 de dezembro de 2023

Olá, meus amores! VOLTEEEEIIIII...

Olha eu aqui outra vez! Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Mesmo sem a audiência de outrora, lá dos anos 2010, eu, Fernando Piovezam, continuo a manter o Seu Anônimo no ar porque aqui registro fragmentos políticos, ou melhor, visões pessoais da história política atual do Brasil.



Aqui, neste blog, escrevo sobre a minha perspectiva acerca do que de mais impactante aconteceu e vem acontecendo no país referente à política. E tudo como forma de registro para a posteridade. Lá na frente, quero reler meus escritos e suspirar dizendo: “Nossa! Passamos por isso e sobrevivemos”, como no caso da catástrofe chamada Jair Messias Bolsonaro. NOSSA! PASSAMOS POR ISSO E ESTAMOS SOBREVIVENDO. Por que estamos? Porque mesmo o ex-presidente estando inelegível, o bolsonarismo continua, infelizmente, e resistente às instituições.




E assim vamos caminhando para 2024, acompanhando o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que continua um animal político, mas não tão selvagem como antigamente, e já domesticado e acariciado pelo Congresso, ou melhor, pelo Centrão. Haja dinheiro para alimentar essa boca faminta.



Foi um ano produtivo, sem surpresas desagradáveis, como as que tivemos de engolir com Bolsonaro, e com a certeza de que a casa brasilis está sendo arrumada. Porque Bolsonaro e seus asseclas quase destruíram o País e Brasília, com a lamentável cena de depredação e vandalismo do Oito de Janeiro. A gente gosta mesmo de copiar os Estados Unidos, né?



Revoltava-me e me entristecia acompanhar a cobertura televisiva dos horrores da tentativa aloprada de golpe, no início do ano. Que selvageria! Aquilo foi a típica demonstração da essência do bolsonarismo e do que a extrema direita é capaz de fazer.




É preciso estar atento e forte para lutarmos sempre contra essa força vil que ainda tem sobrevida no Brasil e está preparada para outros golpes.



Mas como foi linda a imagem da união dos Três Poderes em prol da reconstrução, não? Que cena tocante aquela dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de mãos dadas, dando o recado de que as instituições permanecem firmes e fortes, apesar dos pesares. E assim continuamos a preservar e a lutar pela jovem democracia brasileira, que resiste e terá sempre cidadãos a venerá-la e a protegê-la.



Prédios não são poderes, fascistas! Até nisso a burrice bolsonarista torna seus seguidores incompetentes. Contudo, a justiça está sendo feita, e os culpados-golpistas punidos com o rigor da Lei. Pega elas, Xandão! Que sirva de lição a outros aventureiros.



Tudo certo e caminhando dentro da normalidade institucional, em 2023, rumo a um 2024 ainda melhor. No entanto, nem tudo são flores no Lula III, haja vista as escorregadas do atual presidente nas duas indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF): Zanin, advogado particular de Lula, e, agora, Flávio Dino, ministro da Justiça do governo.



Não desconjuro as indicações, pois sei que são dois profissionais que esbanjam competência no Direito e muito profissionalismo para lidar com as pautas, mas o primeiro, como advogado do Lula e amigo íntimo, gerou e sempre deixará suspeitas em suas atuações na Corte por uma questão óbvia de aproximação com o petista; o segundo, a crítica se centraliza por não ter sido uma mulher a ocupar a indicação, uma vez que substituirá Rosa Weber.




Cadê aquele discurso da diversidade e do apoio incondicional às mulheres, sobretudo as negras? HIPOCRISIA! Ainda mais quando presenciamos aquela cena maravilhosa da subida da rampa presidencial, no dia Primeiro de Janeiro, na cerimônia de posse. QUE IMAGEM LINDA! Ficará para sempre registrada em meu coração. Mas aí vem a realidade das indicações ao STF e arranha tal imagem e simbologia. ESCORREGADA BRABA!



Outra escorregada foi a lambeção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, quando este esteve em visita oficial ao Brasil. Isso é temerário demais. Precisamos manter o canal de comunicação com o vizinho? Sim, mas adulá-lo, com passadas de mão na cabeça por tudo o que a ditadura venezuelana tem feito aos cidadãos de lá, já é demais.   



Maduro é um tirano que precisa ser defenestrado do poder. E agora, para ficar bem na fita internamente, e como se já não tivéssemos tantas encrencas internacionais, com as guerras da Ucrânia e Israel, o venezuelano me inventa de querer anexar uma parte da pequena Guiana. Ou seja, um ultraje internacional, e Lula posando ao lado desse tipo de país como melhor amigo. Alô, alô, presidente! Se liga, hein!?



Nem tudo é perfeito! Assim seria se Marina Silva fosse a presidente. Aí, sim! Ela acabou de ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo, segundo revista do Financial Times (FT). Sem contar que está fazendo um trabalho extraordinário como Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática. Já reduziu bastante a tendência ascendente de desmatamento herdada do governo Bolsonaro.



Eu sempre soube da competência de Marina, e votei nela em 2010, 2014 e 2018 para a Presidência da República, por identifico nela o poder, a força de realização que ela possui, que tanto é reconhecida pelo mundo, como bem fez o FT.




Mas já perdi as esperanças em vê-la como presidente. Entretanto, que honra tê-la como ministra; que orgulho termos essa grande brasileira entre nós. VAI, MARINA!


 


Que nosso 2024 seja ainda mais reconfortante e repleto de agradáveis surpresas.


Feliz Natal e um Ano-Novo abençoado a todos nós.

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22 de novembro de 2019

Por uma Terceira Via Política

A terceira via política está cada vez mais distante de nós e da realidade política no País.

De um lado, Bolsonaro com sua extrema direita, destruindo o Brasil; do outro, Lula com sua extrema esquerda, detonando o País da mesma forma. De extremismo em extremismo, vamos perdendo a sanidade, a estabilidade política e a normalidade do debate político.

Infelizmente, há sempre uma polarização que se impõe e dificulta o crescimento e amadurecimento do País. É dessa polarização que devemos urgentemente nos afastar, porque nenhum lado deste jogo abrirá a porta nova para as mudanças benéficas das quais a sociedade brasileira precisa.

Antes, tínhamos no embate a polarização PT x PSDB, inimigos ferrenhos. Hoje, com o tucanato na lona, lutando para não ser desintegrado ou unificado a outros partidos, temos Bolsonaro e o combalido PT, desgastado pela prepotência e arrogância de um líder que se acha o mais honesto do Brasil, mesmo tendo sido condenado em segunda instância por corrupção.

Chega! Queremos e merecemos uma terceira via decente, preocupada, de fato, com os rumos que o País está tomando; preocupada, verdadeiramente, com os percalços sociais; uma terceira via mais humana, sensata e correta no trato público.

Em 2014, esta terceira via, que ainda hoje não se impôs, havia tomado força e corpo com a candidatura do saudoso Eduardo Campos e Marina Silva, que sabemos muito bem no que deu, não é mesmo?

Na época, foi um sopro de esperança, um vislumbre de uma realidade diferente, que nascia ali com aquelas duas forças políticas juntas, unidas numa mesma chapa para derrotar a polarização (PT x PSDB) já desgastada. Mas aí veio o “acidente aéreo”, que ainda hoje está muito mal explicado e pouco digerível, e, na sequência, a avalanche de fake news contra Marina Silva, graças à união de forças negativas impetradas pela chapa de Dilma Rousseff e a de Aécio Neves.

Jogo sujo, jogo baixo, que esvaziou a candidatura de Marina à Presidência, que, na época, liderava as pesquisas. E assim, a tão sonhada terceira via minguou. E o PT reinou, de novo, para lamento e tragédia ao Brasil. A mesmice prevaleceu e um dos lados da polarização venceu por margem apertada de votos.

Em 2018, a verdadeira terceira via tentou se impor, mais uma vez, mas foi desidratada pelas demais chapas, que se sobressaíram devido às mentiras, manipulação, política rasteira, violência e deturpações da realidade. Assim, nasceu uma nova polarização, com um novo ator, destrambelhado, cuja fala de palanque não cessa, manchando a imagem do País.

A terceira via foi silenciada, porém, continua viva e resiste. Basta olharmos para sua verdadeira força, enaltecendo sua fibra moral e garra para lutar.

Nas próximas eleições, não nos enganemos com as falsas terceiras vias que querem, desde já, se impor nacionalmente, a exemplo do Governador de SP, João Dória (PSDB), que tenta ressuscitar o tucanato, e um tal neófito Luciano Huck, com a tal fachada do já antigo slogan “Não Sou Político”.

Terceira via, de verdade, terceira via raiz, vemos em Marina Silva: um nome, um projeto político a se considerar, que levanta a bandeira da sustentabilidade da Nação, com muito respeito e apreço ao ser humano. Lutemos por uma terceira via honrosa.

Acorda, Brasil!

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12 de janeiro de 2019

Ladeira abaixo?

É melhor Jair se despedindo do Mito. Essa foi a afirmação que o Seu Anônimo profetizou em uma de suas análises políticas publicadas. Entretanto, acho que não foi bem isso o que ocorreu, não é mesmo? Agora, é melhor Jair se acostumando com o Mito. Ou melhor, é melhor Jair se acostumando com o novo presidente da República: Jair Messias Bolsonaro.

O que ocorreu nas eleições 2018 mostra o quão instável e imprevisível é a política. Não há como calcular friamente quem ganhará e quem perderá. TUDO, basicamente TUDO pode acontecer para que até mesmo um boçal consiga chegar lá na Presidência. 

Mas confesso que ao longo da campanha, uma das mais acirradas e violentas da história, o que mais me surpreendeu foi o esvaziamento da candidatura de Marina Silva: de 22 milhões de votos em 2014 para 01 milhão e 69 mil em 2018. Triste!

Às vezes, penso que estou, em pleno 2019, em meio a um pesadelo, numa outra dimensão, mas não, é Brasil, o país que insiste em andar pra trás; que não aprende com seus próprios erros; que é egoísta; que não entende a palavrinha “empatia”; a Terra do paliativo para tudo e para todos. Mas a pergunta que não quer calar é: como essa sandice chamada Bolsonaro foi ocorrer, meu Deus?

Quando pensava que já não poderíamos descer mais no pós-Dilma, me engano redondamente com a vitória do atual presidente. Ladeira abaixo, aí vamos nós!

Bolsonaro não merece estar onde está pelo simples fato de não estar preparado para o cargo. O País precisa de mais, de um alguém à altura dos desafios gigantescos impostos ao mandatário-mor da Nação. Gritar, esbravejar, bater no peito e dar tiro pra cima qualquer borra-botas sabe fazer, quero ver ter intelecto, sagacidade e jogo de cintura nacional e internacional pra resolver problemas reais do Brasil num mundo cada vez mais complexo e belicoso.

Além disso, o presidente não possui legado, mesmo com uma bagagem de três décadas de experiência na política. O que ele fez para o Brasil nesse período? E para o Estado do Rio? Não há nada em sua biografia que o capacite para a cadeira presidencial. Bolsonaro merece estar onde está apenas porque conseguiu “encantar” eleitores com preguiça de pensar e totalmente rancorosos, que exigiam apenas um "Fora, PT". Mais nada e nada além disso. 

Estamos diante do primeiro presidente oco da história do País, e os primeiros cinco dias de governo já provaram isso com os mandos e desmandos, disse e não disse, feitos e desfeitos, e trapalhadas na seara econômica como já era de se esperar. Será que o Bolso sabe o que é IOF? Porém, respeitemos a Democracia. O povo quis assim! Que assim seja. Haja paciência!

Mas insisto: o que é que o Bolsonaro tem, brava gente brasileira? Nada, nadinha, nadica de nada. E é por isso que eu digo: ladeira abaixo, aí vamos nós! Adeus, Ministério da Cultura e do Trabalho; tchau, tchau, respeito aos indígenas, LGBTs e mulheres; a insistência na tal ideologia de gênero, que nunca existiu; imagem no exterior já é risível e digna de chacota; Ministério da Educação comandado por um colombiano (What?); e por aí vai... olha a ladeira...  

Minha única esperança repousa em dois de seus Postos Ipiranga, sendo um deles o superpoderoso Paulo Guedes. Dedos cruzados para que cuidem bem, pelo menos, do nosso dinheiro, que foi muito maltratado nas gestões anteriores. Desse governo, é apenas isso que espero, porque de resto, tudo tende a “andar pra trás”. Ministra Damares que o diga, pintando sua nova era no Brasil, com menino vestindo azul e menina rosa e aproximando a religião do Estado. Terrivelmente insana, isso sim.  

Muitos dizem que 1964 está de volta. Eu diria que não. Voltamos bem mais ao passado: Idade Média? Bem provável. Sendo assim, bruxos, uni-vos!

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31 de março de 2018

"Me dê motivo(s)..."

Para que eu possa mudar de opinião, de escolhas, de votos, sobretudo alterar meu voto em um candidato(a) à Presidência da República, de Marina Silva (REDE) para Jair Bolsonaro (PSL), sempre digo que preciso, primeiramente, analisar argumentos e ideias prós e contras à candidata e ao candidato. E é o que tenho feito, incansavelmente, ao longo dos meses, participando de debates – um tanto quanto acalorados – nas redes sociais e entre amigos mais próximos, mas que, até o momento, só têm reforçado minha opinião em favor à Marina. Nunca há um fator determinante vindo de um seguidor do Bolsonaro, que me faça sequer me imaginar falando bem desse candidato. Mas continuo aberto e esperançoso em receber bons argumentos para que possa, ao menos, cogitar votar no “mito”, o tal defensor da moral e dos bons costumes, da família brasileira, nosso Salvador da Pátria.

Bolsonaro é um político tradicional, da velha-guarda e representa atraso ao País. Ou melhor, mais atraso ao Brasil. Ele não tem nada a ver com o perfil do eleitorado brasileiro. Esse aprendiz de ditador, fake-Trump, Putin-De-Meia-Tigela e Marine-Le-Pen-De-Quinta-Categoria, ficará em terceiro, quarto lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Acho que ele deveria ter se candidatado à Câmara dos Deputados, mais uma vez, para se manter na política e continuar se alimentando das generosas tetas governamentais, como vem fazendo há três décadas. Agora, sinto ter de anunciar aos bolsominions, mas é melhor Jair se despedindo do “mico”.

Quando comento tudo isso nas redes sociais, sou atacado, ferozmente, de forma deselegante e pouco polida, por seus seguidores, que não conseguem debater civilizadamente, desrespeitando à Gramática Normativa da Língua Portuguesa. É um caos, porém, digno de risos. Tragicômico! É surreal ler e reler as réplicas e tréplicas do bolsominions e isso me motiva a continuar com minha candidata, Marina Silva, que é a antítese de Bolsonaro; tem postura, discurso e ideias de Chefe de Estado; abraça e agrega a todos, no sentido mais amplo de governar para todos, sem exceção; respeita as opiniões divergentes e a história do próprio País; tem controle sobre seus próprios atos e palavras; age civilizadamente; é e serve de exemplo. Ou seja, tudo o que o aprendiz de ditador não é, não tem nem nunca será ou terá.

O que Bolsonaro fez em 30 anos como político? E o principal: o que deixa como legado à Nação, ao povo do Rio de Janeiro? Veja como está o aquele estado, minha gente! É por isso que eu digo que ele é, por si só, um atraso para o Brasil. Sempre foi! Nada fez, nada fará e pode fazer com que retrocedamos ainda mais, caso ideias como a pena de morte, porte de armas, “minorias se curvando à maioria” e seu pouco apreço aos Direitos Humanos vinguem em um cada vez mais improvável mandato presidencial. Por que mesmo eu deveria votar em Bolsonaro? Ninguém, até o momento, conseguiu me responder. Por isso, continuo com Marina Silva

Muitos dizem que ela é fraquinha, mas como explicar sua fraqueza, diante de um cenário em que ela aparece empatada com Bolsonaro, no segundo lugar das pesquisas, e será a única a vencê-lo num segundo turno? Além disso, ela amealhou mais de 40 milhões de votos, nas duas últimas eleições que concorreu (2010 e 2014. Fraca ela não é.

Uns dirão: ah, mas ela sempre desaparece e ressurge em período eleitoral, a cada quatro anos. Está sumida! Sim, está sumida das páginas policiais. Sempre esteve! Contudo, sempre se posicionou sobre todos os principais assuntos do País, tendo declarado apoio à Lava Jato, à cassação da chapa Dilma-Temer, entre outros tantos assuntos de interesse à Nação. Sem contar que, de tão fraquinha que é, constantemente tem sido reconhecida internacionalmente por sua postura frente à sustentabilidade, meio ambiente e aquecimento global, assuntos caros ao mundo. Aliás, o mundo inteiro conhece a liderança de Marina, menos os brasileiros alienados, que lambem botas do aprendiz de ditador, que sonham com a volta da vergonhosa Ditadura Militar.

Vamos pesquisar um pouco mais acerca dos demais candidatos e sair da(o) bolha Bolsonaro, que hipnotiza seus militantes de cabresto, os quais acreditam no conto do vigário.

Quem defende e aposta em Bolsonaro, acha mesmo que ele fará 10% do que está pregando, sendo que tem pouquíssimo apoio político? Acha mesmo que esse tal candidato, que não conseguiu sequer aprovar um projeto na Câmara, conseguirá dialogar com o Congresso, que ele tanto desprezou? Das duas, uma: fará nada, ou fechará o Congresso, dando as costas à Democracia, tornando-se um verdadeiro ditador.

Marina Silva, diferentemente dos demais, e, sobretudo, do Bolsonaro, debate ideiais, não entra em embates regados à violência verbal, no destempero. Eis a postura de um estadista merecedor da cadeira presidencial. Quem minimiza Marina é porque não a conhece, de fato. Qual o seu legado? Reduziu o desmatamento na Amazônia quando Ministra do Meio Ambiente; brigou com grileiros e posseiros de terra; foi contra a corrupção nos governos petistas, tendo embates com Dilma Rousseff; reduziu o próprio salário quando senadora pelo Acre, aliás, a mais jovem eleita, na época. E o Bolso? NADA!

Marina discursou na COP-23; teve, no evento, uma reunião bilateral com o presidente da França, Emanuel Macron. Muita gente séria na política – e política de verdade, não a que o “mito” faz – conhece, reconhece e aplaude a candidata. Sabe por quê? Porque um Chefe de Estado, de verdade, precisa dialogar com o mundo, coisa que me parece não ser do feitio de Bolsonaro, que até rusga internacional já causou quando esteve em Taiwan.

Ninguém reconhece a liderança do “mico”, um candidato sem legado. Pesa contra ele, ainda, o fato de bater palmas para milicos, torturadores e da defesa a ferro e fogo da Ditadura. Não entende nada de nada e sobre nada, e terceiriza suas responsabilidades. Nem discursar consegue. Uma vergonha! Economia e Saúde, ele já deu vexame publicamente. Uma lástima! O mínimo que se espera de um candidato à Presidência da República Federativa do Brasil é que se tenha clareza na explanação de suas propostas, explicando o básico do básico, seja lá qual for a área. Já imaginou no debate entre os candidatos? Para responder a uma pergunta de Economia, chamará o Paulo Guedes, indicado a ser seu Ministro da Fazenda?

Vejo o Jairzinho como uma das grandes piadas das eleições 2018, como foi Levy Fidelix, em 2014.

Os bolsominions que estão cantando vitória antes da hora baseiam-se no que veem no Facebook e se esquecem que a campanha nem começou. Muitas peças do tabuleiro do Poder ainda irão se movimentar. Fiquemos de olho em Geraldo Alckmin! Guardadas as devidas proporções, peguemos como exemplo a campanha de 2016, em São Paulo: João Dória começou a corrida à Prefeitura com 3% das intenções de voto e Russomanno com 25%. Já sabem quem ganhou, né?

Política se faz com diálogo! Na política é assim: errar e acertar; errar e acertar. Não podemos votar sempre nos mesmos que estão no Poder há séculos; não podemos reeleger ninguém, e temos de olhar para a alternância do Poder. Mas agora, detonar a Democracia, como pretende o Bolsonaro, aí não. Temos de dialogar com todos os partidos e absorver os melhores quadros de cada um deles, como tem feito Marina Silva.

Para os bolsominions, só existe Bolsonaro! Tirem seus cabrestos, saiam da bolha do discurso barato desse Salvador da Pátria, com cheirinho de Collor, misturado com Figueiredo e pitadas de Malafaia. Ele não é apenas um candidato medíocre, ele é um ser humano medíocre, fraco, ignorante, isolacionista por natureza, destemperado, pavio curto, usurpador do dinheiro público, uma vez que não deixa legado algum como político, não trouxe nada de positivo ao País em três décadas como legislador; não respeita as mulheres e minorias; governará apenas para seu umbigo; defende gente da pior laia, como os torturadores do período ditatorial; não sabe discursar de forma clara – quem o entende?

 E pessoas medíocres votam em candidatos medíocres, porque têm o mesmo perfil.

O que eu acho engraçado é: como os eleitores do “mico” têm tanta certeza de que o candidato será eleito? Cuidado com o salto XV. Não cantem vitória antes da hora, mas, repito: é melhor Jair se despedindo do “mico”.


Se me derem um bom argumento pra votar no Bolsonaro, voto nele. Se me der um bom argumento contrário à Marina Silva, deixo de votar nela e procuro outro candidato, afinal, há mais de 20 deles por aí para eu escolher, não é mesmo?


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2 de dezembro de 2017

É melhor Jair se despedindo do mito...

Sim, 2018 já começou! Aliás, iniciou logo após o fim da campanha de 2014. Desde então, estamos vivenciando um caos político, que só terminará quando elegermos o(a) próximo(a) mandatário(a) da Nação. E a Economia? Mandou lembranças.

Dentre os principais postulantes à cadeira presidencial, até o momento, de acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto são: Lula (PT), Bolsonaro (PSC, indo para o PEN) e Marina Silva (Rede), respectivamente, e, por enquanto, os que apresentam as melhores pontuações e preferências do eleitorado nacional. No entanto, há outros pré-candidatos no páreo, que tendem a movimentar-se no tabuleiro do grande Jogo do Poder, nos próximos meses, tais como: Geraldo Alckmin e João Dória (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (PSD), Manuela D’Ávila (PC do B), Chico Alencar (PSOL), Guilherme Boulos (MST) e Álvaro Dias (PV).

Desses, o que mais se destoa, negativamente, é Jair Bolsonaro, justamente por toda sua afronta à(s) liberdade(s) e aos direitos humanos; por todo o atraso político-social que ele personifica; por todo o desrespeito à história do País, quando deturpa e ameniza o "Regime do Cale-se", de 1964-1985; por se mostrar um candidato, a meu ver, destemperado, inflexível e portador de projetinhos e ideias temerosas, que, dificilmente, caso seja eleito, serão aprovadas no Congresso; e por seu pouco apreço à Democracia. Enfim, um postulante a ditador, uma vez que bate palmas a torturadores e elogia, sem pudores, a Ditadura Militar.

Não deveríamos conceder tamanha audiência a uma figura como Bolsonaro, que está mais para o caricato Levy Fidelix do que a um candidato elegível, porém, é sempre saudável mantermos o alerta ligado e nos unirmos para desnudar seu perfil, mostrando o quão inapropriado ele é para conduzir a Nação.

O que nos conforta é a constatação de que dificilmente sua candidatura se manterá em ascensão. A tendência é, daqui pra frente, haver uma estagnação e, provavelmente, uma queda nas intenções de votos. Quando começar a campanha, pra valer, o aprendiz de ditador tende a cair, cair e cair. Não se sustentará por muito tempo! Seguirá os passos do filho, no Rio de Janeiro, que perdeu feio a corrida à Prefeitura daquela cidade, em 2016.

Bolsonaro e seus devotos (bolsominions) querem que as mulheres voltem pra cozinha; que os gays voltem para o armário; e que os negros voltem pra senzala. Mal sabem eles que serão as mulheres quem decidirão o próximo presidente, e o candidato está bem longe de ser preferência nacional entre o público feminino, não é mesmo?

Há também outro porém que atravanca a candidatura do "Messias", Salvador da Pátria. Pense comigo: o que será que acontece com um candidato político, sem apoio político, que luta contra sua própria classe, e, de quebra, tem entre seus projetos mirabolantes o fechamento do Congresso? Tiro no pé, lógico! Candidatura natimorta. É por essas e outras que devemos ficar tranquilos, espalhando a certeza de que Bolsonaro não será eleito nem chegará perto de ir ao segundo turno.

Além de tudo isso, é engraçada essa tentativa de o compararem com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pra começar, o sistema eleitoral americano é diferente do nosso e o eleitorado também. E tem mais: qual a porcentagem do eleitorado brasileiro com acesso às redes sociais mesmo? Os bolsominions podem até ser numerosos na rede social de Zuckerberg, mas eles não atingem a totalidade dos eleitores do Brasil. Assim, o único comparativo possível entre Bolsonaro e Trump é a ignorância, a arrogância e a prepotência de ambos. De resto, ele amargará uma derrota clássica em 2018, entrando no rol de bizarrices da política brasileira.

É melhor Jair se despedindo...

Agora, algo que precisa ser decifrado: por que Bolsonaro é tido como um MITO? 

A causa relevante para ele ser chamado de mito é a própria sociedade brasileira. Quem cria um mito é o povo, mas um povo limitado, que acredita na Terra-Plana, no deus-fogo, no deus-da-guerra, no deus-mais-que-temível, aquele que castiga o diferente e usa de violência para punir e educar; num deus que é estritamente sua imagem e semelhança. Enfim, Bolsonaro é um mito - e só um mito - porque foi sagrado Messias e está entre nós para nos salvar dos nossos pecados e dos outros, dos adúlteros, dos idólatras, dos sodomitas e pervertidos, e para preservar a pureza das crianças. E ele diz, para protegê-las: "vinde a mim as criancinhas!".

Bolsonaro é um mito! Ele não existe. Não é real. Apenas se traveste, pobremente, do misticismo que beira o verdadeiro sagrado e esperança de um povo, de uma Nação.


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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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19 de abril de 2016

O grande jogo do poder

Triste, muito triste o que presenciamos anteontem, dia 17 de abril de 2016, na Câmara dos Deputados. A admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT), apesar de previsível e nada surpreendente, é lamentável e desanimador para todos nós, brasileiros e brasileiras.

Mais um representante-mor da Nação está prestes a ser defenestrado do Palácio do Planalto, via processo constitucional de impedimento. SIM! CONS-TI-TU-CI-O-NAL. Quer queira, quer não, o impeachment está previsto na Carta Magna do Brasil e pode ser utilizado para abreviar um mandato presidencial.

Sabe o que tudo isso significa, meu caro(a)? Significa que todos os que se dizem representantes do povo, dentre eles os tais vereadores, deputados, prefeitos, governadores, presidentes, na verdade são representantes única e exclusivamente do poder e do dinheiro, sobretudo os que disseram SIM e NÃO ao impeachment da presidente.

Quem tem o poder nas mãos sempre quer tê-lo por mais tempo; e quem não o tem, quer conquistá-lo a qualquer custo, nem que para isso tenha de vender a própria alma, a decência e a essência da democracia. Aliás, democracia é tratada por aqui como um mero instrumento facilitador do funcionamento de um sistema político putrefato. E funciona da seguinte forma: o povo, cego e com audição aguda para captar, assimilar e acatar qualquer “verdade” criada por marqueteiros e vomitada pelos políticos ávidos pelo poder, avaliza tudo o que nos é imposto.

O que vimos anteontem é triste, lamentável e desanimador, justamente por tudo o que expressei nos parágrafos acima. O circo armado no Congresso deixou claro, mais uma vez, que somos representados por ninguém. Ou sua voz estava lá?

Agora, me responda, sinceramente: o que você ganhará com o impeachment? E, o principal, o que você ganharia se o processo fosse barrado?

Não sejamos inocentes. Todo o discurso enfadonho de ambos os lados serve somente para legitimar um jogo do qual não jogamos. Situação e oposição têm a mesma força nesse jogo e cada um tem o mesmo interesse: o PODER. A presidente detém a máquina; a oposição dispõe de artifícios constitucionais, como o impeachment. Cada ator dessa peça política tem força suficiente para lutar. O grande segredo nessa contenda, em toda jogada, ou melhor, cartada, é o TEMPO. A oposição soube aproveitá-lo bem, por isso está ganhando as partidas. A situação subestimou a força dos parlamentares, demorou para agir e, quando (re)agiu, escorregou e perdeu ainda mais tempo. Óbvio que o impeachment se aproxima e, provavelmente, virá.

Tudo não passa do grande jogo do poder, possível graças a um sistema político que, para nós, meros mortais e anônimos, não nos interessa.

A ladainha do golpe é estratégia ridícula de um lado; crime de responsabilidade e fim da corrupção também é estratégia ridícula do outro. E o posicionamento do “novas eleições”, ação que vale a pena pensar de novo, é um tanto quanto uma estratégia delicada, vinda de uma terceira via representada por Marina Silva. Todas as opções descritas estão por aí, borbulhando, causando frisson na sociedade, contudo, sem eficácia. Se o sistema não cair, nada será permanente; nada será verdade; e continuaremos a apenas legitimar governos e mais governos, observando de longe o jogo do qual não jogamos, sem acesso ao poder do qual temos direito.

Todas as opções, para nós, povo, são paliativas. Que não nos falte força para lutar pela mudança verdadeira. Continuemos a nos manifestar, a ir às ruas, mas para exigirmos a reforma política. Um novo sistema!


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13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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25 de dezembro de 2012

Mensagem natalina da futura presidente

A nossa futura presidente, Marina Silva, que obteve quase 20 milhões de votos no primeiro turno das eleições de 2010, e que será candidata, mais uma vez, em 2014, escreveu o artigo abaixo no portal da Folha de S. Paulo, dia 21 de dezembro. 

Após a leitura, responda: há como não votar em Marina Silva?

Feliz Natal e um excelente 2013!

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"A criança entre nós"

Meu Natal mais triste foi há 24 anos. Estava muito doente, buscando tratamento em São Paulo, sentindo-me além dos limites da fraqueza, e, quando o telefone tocou, pressenti que a notícia era do assassinato de meu amigo Chico Mendes. Só mesmo a fé na vida faz com que a gente siga adiante e supere os dias difíceis. Desde o meio das matas até a periferia das cidades, vejo os brasileiros enfrentando intempéries seguros só na imensa capacidade que têm de acreditar. 

Nesta semana, revi Xapuri, num encontro com jovens ao qual também vieram velhos companheiros, sobreviventes de antigas batalhas. Fizemos um diálogo intergeracional, os jovens falando com música e teatro, nós, com nossas histórias. Quando o coral cantou "Noite Feliz", imaginei que tínhamos, agora, o bom Natal que nos foi negado há 24 anos. 

Essas comemorações cíclicas se dão em torno de um princípio cujo benefício se estende no tempo, uma fonte à qual precisamos sempre voltar para renovar as forças e não perder o sentido. O Natal é fonte de um sentido que às vezes julgamos perdido, quando a morte dos inocentes nos horroriza e nos empurra para a tristeza. Por isso, seu simbolismo é ainda mais necessário. 

Também os novos eventos (alguns já se tornam cíclicos) que fazem nascer e renascer o sonho da sustentabilidade buscam impregnar sentido à vida em uma civilização à beira da morte. Hoje, fala-se outra vez no fim do mundo e as catástrofes são cada vez mais frequentes. Há quem diga que a crise global não será superada e resultará no colapso dos novos impérios. Em tempos assim, a esperança é uma semente que se carrega com cuidado para que não se perca. 

Que se percam impérios, mas a humanidade renasça. Que se finde o mundo e outro comece. Que apague o fogo do consumo ansioso e acenda a luz de uma simplicidade consciente. A Rio+20 deixou claro que as grandes reuniões marcam, hoje, o fracasso institucional e a ascensão da sociedade civil e seus novos movimentos. Já não temos que ficar lamentando as crises, podemos projetar e engendrar novos experimentos civilizatórios. 

Que a sucessividade da vida, vencendo a constância da morte, nos traga no Natal uma fé poderosa que nos faça superar todos os "fins", retrocessos, desmontes, desconstruções, decadências e corrupções, para nos conectar ao princípio gerador de um futuro significativo e sustentável, pois, como diz Hanna Arendt, "os homens, embora devam morrer, não nasceram para morrer, mas para recomeçar". 

E diz ainda: "Essa fé e essa esperança no mundo talvez nunca tenham sido expressas de modo tão sucinto e glorioso como nas breves palavras com as quais os Evangelhos anunciaram a 'boa-nova': 'Nasceu uma criança entre nós'".

Marina Silva

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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20 de janeiro de 2012

Acorda, PSDB!

Mais um ano de eleição! E, como de costume, há sempre um ou outro pré-candidato que, frequentemente, arranja um jeitinho de postergar a oficialização da futura candidatura. Não que essa seja uma postura inadequada e fadada a provocar deslizes nas campanhas, mas é que se nós fizermos uma comparação com a eleição presidencial de 2010, constataríamos que, adiar ou demorar a escolher o candidato para a disputa, gera ônus ao partido político e, principalmente, ao testa-de-ferro que pleiteia o cargo.

É o que tem ocorrido com o PSDB: José Serra, no início de 2010, relutou, relutou e relutou para dizer o SIM que o definiria como candidato a Presidente da República pela segunda vez, e o que aconteceu? Viu a sua campanha ruir aos poucos, da pior forma possível: despencou nas pesquisas de intenções de voto; agonizou em praça pública, à espera do milagre Aécio-vice; e ainda teve de engolir o Índio da Costa, na chapa, por imposição do Democratas. Além disso, precisou beijar as mãos de Marina Silva, por ter conseguido ir ao segundo turno do pleito porque, sem ela, Dilma Rousseff teria ganho no primeiro round.

Ou seja, uma maldição, um atraso de vida para o candidato que optou por deixar para o último minuto do segundo tempo, a oficialização de sua candidatura. Pelo visto, o PSDB não aprendeu nada com o que houve em 2010 e tende a lançar o pré-candidato à Prefeito de São Paulo, neste ano, apenas em abril, prazo limite. Um absurdo!

O PT e o PMDB, os maiores rivais do PSDB, já têm definido um candidato, desde o final do ano passado; o PPS já possui um nome; o PC do B e o PRB, também; até o PSD, do Kassab, já está prestes a escolher um pau-mandado a disputar a eleição. E o PSDB? NADA!

Alguns dirão que os tucanos possuem bons nomes para a disputa, por isso a escolha do (pré)candidato torna-se demorada; outros falarão que o partido é democrático e preza as prévias para apontar o bode expiatório; uns já disseram que a causa é a soberba do "eu sou"dos tucanos. O que você acha?

Com relação ao que estão dizendo por aí, sobre o impasse peessedebista, só tenho a concordar com a soberba e, também, com as seguintes declarações:

José Dirceu: "É um retrato do isolamento e da confusão em que vivem a oposição tucana e seus atuais e ex-aliados".

Dirigente do PSD: "O PSDB nos jogou no colo de Haddad (pré-candidato do PT), desprezando o potencial da máquina municipal na eleição".

Acorda, PSDB!

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14 de agosto de 2011

Pega ladrão!

Meu Deus!


Nunca houve momento tão oportuno como o de agora, para relembrarmos o saudoso Bezerra da Silva, com o seu famoso sucesso:

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

Escândalos e mais escândalos de corrupção, envolvendo 4 ministérios! Isso, mesmo, 4 ministérios, como você já deve ter visto por aí, nos notíciários. As pastas do Turismo, Transportes, Casa Civil e Agricultura, não exatamente nessa ordem, estão sujas, sujinhas da Silva. Ou melhor, sujinhas da Dilma. É bem provável que tais escândalos tenham derrubado a aprovação ao governo da presidente. Quem sabe!?

Mas o fato é que, se gritarmos "pega ladrão", mais uma vez, próximos a quaisquer Ministérios, provavelmente veremos o estouro de mais uma "nova-velha crise".

Atenção, oposição! Que tal cutucarem o Ministério de Minas e Energia? Lembra-se dos apagões? Lembra-se, também, que Dilma Rousseff foi Ministra dessa pasta, antes mesmo de assumir a Casa Civil no governo Lula? Pois bem, é outro Ministério a ser escarafunchado. Não duvido nada de que de lá saiam pautas quentíssimas.

Não sei por quê me veio à mente, agora, a imagem de um dedetizador e sua dedetização. Acompanhe: o profissional chega próximo ao bueiro onde há m.... pra tudo quanto é lado e diversos insetos repugnantes na escuridão, escondidos e se multiplicando, rapidamente. Ele se aproxima, mas nem chega a abrir a tampa da fossa. Injeta um "veneninho" no local e, em poucos minutos, cerca de 05, 10, 15 baratas nojentas começam a desentocar do putrefato ambiente.

É o que tem ocorrido, atualmente!

O engraçado, de todo o espetáculo ministerial vergonhoso e dos costumeiros escândalos, é ouvir a frase recorrente e decoradíssima dos políticos governistas ao se pronunciarem à população:

Temos de investigar! Deixe a Polícia Federal trabalhar...

Ou seja, respostas inócuas, nada pragmáticas, cuja punição - quando há - demora a vir.

Agora, o mais revoltante: nenhuma manifestação nas ruas, panelaço, protestos, greves, cara pintada e/ou indignação por parte da sociedade.

Dona Marta Suplicy, ex-ministra do turismo, é pré-candidata do PT à prefeitura de São Paulo pela enésima vez. Quer apostar que, caso entre na disputa eleitoral, no ano que vem, acabará ficando entre as mais votadas? Ô povinho anestesiado que gosta de apanhar, viu!? Aliás, ser paulistano, hoje, é sinônimo de burrice e o Tiririca está aí para comprovar essa titulação!

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

E como disse Marina Silva, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, na última sexta-feira 12/8/2011,"...o grande problema é o da 'falta da falta', sobretudo de sentido público e de vergonha por não mais se usar a ética como guia para referenciar escolhas e ações. Se algo está realmente fora da ordem, é a falta de valores."

O vídeo do Titãs, postado aqui, embaixo, é um singelo desabafo e recado direto ao governo.
É o meu grito!

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17 de julho de 2011


É ASSIM, MESMO?


"[Marina Silva] É um enorme capital político, obtido graças a seu carisma, compromisso ambiental, imagem ética, equilíbrio na avaliação dos últimos presidentes [FHC e Lula]."

Fernando Abrucio
Revista Época


É assim, mesmo, sim!
Ela continua a ser uma das poucas esperanças para a renovação político-ideológico-partidária no Brasil. Afinal, quem se propõe a construir um novo modelo de Estado e de administração pública, numa democracia participativa e de diálogo, merece a nossa consideração.

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4 de julho de 2011

Redes sociais, os novos partidos

Qual a utilidade de um partido?

Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:

Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.

Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.

Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.

Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:

"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."

Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é o contato, a organização via internet. Então, pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.

Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido. Clique aqui e confira. Perde a democracia!

Marina sai quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.

O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."

Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes: as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos e sindicatos.

Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão, apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.

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22 de janeiro de 2011

"O grande nó está na política"

Ano novo, enchentes novas. Melhor dizendo, ano novo, problemas velhos e já bem conhecidos pela população. Algumas regiões alagadas continuam a fazer vítimas como no ano passado e continuarão a fazer. Outras são novidades, mas que deixarão de ser, logo no ano seguinte, quando retornarem.

É vergonha dupla essa situação, pois nos envergonha e repercute negativamente no exterior. O mundo inteiro está abismado com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em várias cidades do estado mais rico do país, inclua-se aí, a capital paulista, Minas Gerais e em demais localidades da federação.

A tragédia está mais para crime a qualquer outra conotação. E os criminosos, você já deve saber quem são: nossos próprios representantes, aqueles em que deveríamos confiar para que pudessem evitar o perrengue vivenciado agora. Uma lástima, MAIS UMA VEZ.

O absurdo não chega a ser o número de mortes, que beira mais de 780, e os milhares de desabrigados, mas sim, a reincidência desse crime. Os corruptos, omissos e incompetentes que foram eleitos são os verdadeiros algozes e não as fortes chuvas que recebemos todos os anos. O descaso e a inação por parte do poder público deixam qualquer um perplexo e revoltado. Mas mesmo assim o Sérgio Cabral foi reeleito, a Dilma foi eleita, o Tiririca foi eleito...

Vi um especialista em enchentes e em demais “desastres naturais”, numa das tantas e tantas reportagens que estão pululando por aí, afirmar veementemente que o culpado pelo o que houve é, e sempre foi, o governo. Ou pior, os governos. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

Falta vontade política dos nossos representantes para uma ação eficaz pró-população a vários problemas - além das enchentes - que assolam nosso Brasil. E falta interesse em política dos cidadãos-eleitores para enxugar os corruptos do cenário político.

Enquanto esse mal, chamado corrupção, não for expurgado da política nacional – o que é muito difícil – ou amenizado – o que é possível – sai ano, entra ano, continuaremos a presenciar assassinatos como os da região serrana do Rio.

Marina Silva, certa vez, soltou uma frase ao longo de sua campanha à presidência que serve de reflexão a todos nós, principalmente agora, quando vivenciamos acontecimentos desagradáveis. Ela disse na época que “o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.”

Nossas vidas estão em jogo e nas mãos de jogadores um tanto quanto desprovidos de valores. Cabe a nós darmos outro rumo a isso. Afinal, “a política é muito importante para permanecer somente nas mãos dos políticos” e as nossas vidas, também.

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