30 de setembro de 2010

Candidato ideal?

O candidato abaixo é excelente para os acomodados, não tenha dúvida. Digo isso porque é muito fácil optar por ele, sem ao menos tentar conhecer, munir-se de informações acerca dos candidatos que aí estão.

Há bons candidatos, basta saber identificá-los! Sei que é tarefa árdua encontrá-los e sei também que são poucos, mas eles existem, por incrível que pareça.

O grande problema é que dispomos de um tempo muito escasso para corrermos atrás de informações e, muitas vezes, as que conseguimos obter não são tão úteis e/ou confiáveis. Contudo, não há razão para desistências. Temos de insistir na busca pela informação e cobrar os porquês de quem quer que seja.

Está cansado dos palhaços, pseudocelebridades, corruptos e dos mesmos candidatos em todas as eleições? Ótimo sinal! TODOS nós estamos. No entanto, a saída, a resposta, o basta, não está em se eximir da responsabilidade em legitimar um representante através do voto.

A solução é não votar em palhaços, pseudocelebridades, corruptos e nos "de sempre". A solução é apostar no novo, em quem tem conteúdo, perfil, biografia, histórico, bons antecedentes, ficha limpa etc. Essa é A solução!

Não posso deixar de reconhecer que o candidato do vídeo abaixo apresenta propostas tentadoras, com viés revolucionário. Como também não posso deixar de reconhecer que não é a saída ideal, mas sim, uma atitude covarde, imatura e ineficiente.

Você tem o direito de exercer sua cidadania e colaborar com a democracia da melhor forma que lhe convier, portanto, pense muito bem em como irá utilizar seu voto.

Ao contrário do que é veiculado pelo "candidato Nulo", no vídeo abaixo, votos brancos não favorecem nenhum candidato. Apenas os votos válidos são contabilizados, os demais são ignorados.



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Saiba que...


...desde terça-feira, dia 28/09, até 48 horas após o encerramento da eleição, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, a menos que seja em caso de flagrante, em decorrência de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

Hoje é o último dia para propaganda política a partir de reuniões públicas ou promoção de comícios e uso de aparelhagem de som fixa, entre 8h e 24h;

E encerra-se hoje, também, o prazo para solicitar a emissão da segunda via do Título de Eleitor. Além disso, nessa data, há o fim do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

...Os 136 milhões de eleitores só poderão votar, no dia 03/10, das 08h às 17h, se apresentarem o título de eleitor e um documento de identidade com foto, como a carteira de trabalho ou de habilitação e RG.

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28 de setembro de 2010

Ditadura partidária versus liberdade de escolha

Algo surpreendente está acontecendo nestas últimas eleições e que se tornará prática comum daqui pra frente: a não obrigatoriedade do voto partidário. Ou seja, muitos políticos estão ignorando as regras de seus partidos e concedendo apoio a candidatos extra-partidários, fora da base aliada.

Cada vez mais vejo representantes de um determinado partido ignorarem as convenções nacionais, só para apoiarem candidatos de outros partidos.

Há vários exemplos por aí, a começar pelo PMDB, partido que, nacionalmente, está com Dilma Rousseff e se dá ao luxo de apoiar Geraldo Alckmin, do PSDB de José Serra, aqui em São Paulo. Outro exemplo, Pedro Simon, senador pelo PMDB, que acaba de declarar seu apoio a candidatura da presidenciável Marina Silva, do PV.

Fora as costuras partidárias em vários estados, brigas na montagem de palanques e anomalias aprovadas pelos eleitores, como em Minas Gerais, onde há indícios de que os mineiros elejam Anastasia, do PSDB, ao governo do estado e Dilma, PT, para a presidência. O famoso jargão "Dilmasia".

O que tenho percebido é uma autonomia de escolhas por parte dos candidatos, políticos e pelos eleitores, também. Aquela fixação por votar apenas em candidatos do "meu partido favorito", o "respeito" às decisões - burras ou não - de cada um deles, o votar na e pela ideologia do partido têm ficado à margem da decisão e do apoio ao voto.

Mesmo se identificando e/ou pertencendo a determinados partidos, muitos têm declarado apoio a candidatos de partidos diferentes e isso é muito bom! É sinal de que está havendo uma mudança, um amadurecimento democrático.

Estamos presenciando a ruptura da ditadura partidária que obriga candidatos e, até mesmo eleitores, a falarem a mesma língua do partido.

Sei que há várias responsabilidades as quais os filiados têm de se submeter, mas só o fato de dizerem não ao que o "partido xyz" dita, já dá novos ares à liberdade, estado em que todos os cidadãos, sejam eles políticos ou não, devem apreciar, principalmente quando se trata de democracia plena.

Democracia é isso, liberdade [total] de escolha!
Espero que tais amarras partidárias se dissipem em sua totalidade, para que nas próximas eleições haja liberdade suficiente para votarmos em candidatos e não em partidos.

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26 de setembro de 2010

Mito do voto útil: não caia nessa armadilha!

Estamos chegando ao final de mais uma campanha eleitoral. Uns carregam certezas, outros dúvidas, alguns com hipóteses prováveis e improváveis, mas ninguém tem a resposta objetiva à pergunta: quem será nosso próximo presidente?

Os que enchem a boca pra falar numa tal candidata aí, temem um segundo turno. Os que arriscam o decadente, sonham com a disputa a dois, no dia 31 de outubro. E aqueles que idealizam a terceira candidata, rezam para que a decência, ética e renovação voltem a fazer parte do "mundo política". Difícil, não?

Mas o que eu quero sinalizar nesse post, é que ninguém sabe o que as urnas dirão no dia 03 de outubro, a partir das 17h. Pesquisas, estudos, análises e teorias só apontam suposições. Não é recomendável se pautar, balizar, confiar e acreditar nas projeções. Sempre surgem surpresas de uma forma ou de outra, numa intensidade maior ou menor.

Em 2006, por exemplo, todos acreditavam na vitória iminente de Lula sobre seu oponente, Geraldo Alckmin, logo no primeiro turno. Inclusive vários institutos de pesquisas, como o Datafolha, Ibope, Vox Populi etc. Eu mesmo cheguei a apostar nesse quadro eleitoral, na época. Ledo engano! O tucano conseguiu levar o presidente teflon ao segundo turno. Claro, o peessedebista perdeu, mas alcançou seu objetivo: second round!

É óbvio que cada pleito tem suas diferenças, no entanto, é tudo imprevisível! Os indecisos têm grande responsabilidade sobre isso.

NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM sabe quem será o próximo presidente da República Federativa do Brasil. Cabe a nós não nos pautarmos nas suposições veiculadas por aí, para que só assim possamos escolher nossos candidatos conscientemente, sem pressão estatística e psicológica que impulsiona-nos a votar naqueles que lideram as INTENÇÕES de voto.

Voto não pode ser considerado como uma aposta esportiva, numa corrida de cavalos, por exemplo, em que se investe naquele animal cuja chance de vitória é certeira. Voto é transferência de poder, é manifestar sua opinião, é juízo de valores sobre um determinado candidato.

Voto útil de verdade é aquele em que a consciência fala mais alto. É quando você analisa quem está na liderança da disputa e chega a conclusão de que aquele que está em terceiro lugar possui mais qualidades, o que desperta-lhe a votar com mais tranquilidade, pois houve comparações conteudistas, biográficas e de representatividade.

Portanto, não nos deixei cair em suposição e livrai-nos das pesquisas e do mito do voto útil - que é justamente uma aposta esportiva - no primeiro turno, amém!

Deixei o vídeo abaixo, explicando um pouco mais sobre como funcionam os dois turnos de uma eleição. Assista-o, é só 1 minuto!


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