13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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19 de agosto de 2015

Que as manifestações continuem...

Devemos ser favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff? Claro que não! Temos de continuar a protestar, mostrando nosso desagravo ao governo petista? Óbvio que sim! Aliás, não somente ao PT e à base aliada do governo Dilma, mas a todos os governantes que não honram o cargo que exercem. Aposto que o prefeito de sua cidade e seu governador têm contas a prestar.

Não podemos centrar nossos olhos apenas no governo federal. É preciso ampliar horizontes e começar a prestar atenção nas movimentações do seu governador e, sobretudo, do prefeito. Principalmente este último, uma vez que no ano que vem enfrentaremos as urnas, novamente, para eleger ou reeleger o(a) chefe do executivo municipal.

Vamos nos mobilizar, nos organizar e pensar em requisições e exigências substanciais que mereçam estar no rol de das bandeiras, cartazes e banners espalhados pelas ruas.

As manifestações devem continuar. O que vimos no dia 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto é só o começo. Mobilizemo-nos, sem parar, unindo-nos numa corrente de mudança. Fiquemos juntos para fazer a mudança que, infelizmente, não veio em outubro do ano passado.

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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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