16 de dezembro de 2010

A porrada doeu na sua cara?

Quando foi a última vez em que recebeu um aumento salarial de 25%? Ou melhor, quando foi a última vez em que recebeu um aumento? Acredito que já faz um tempo e foi, creio eu, menor ou igual a essa porcentagem, não é mesmo?

Como você se sente ao ler a seguinte manchete?

"Senado aprova salário de R$ 26,7 mil para parlamentares e presidente"
Deputados e Senadores terão um reajuste de 61,8%. Para os cargos de Presidente e vice-presidente da República, o reajuste será de 133,9%.

Um disparate!

Como é que um trabalhador de verdade, como nós, eleitores, os quais deveríamos colocar rédeas nessas...nesses... parlamentares, temos de engolir uma barbaridade, um absurdo, a audácia, a cara de pau desses sujeitos que se autointitulam representantes do povo?

Representantes do povo? Representantes da própria corja. Se ao menos merecessem receber tais aumentos, sem problemas. Nós não faríamos qualquer objeção. Nossos congressistas merecem redução salarial, haja vista o "elefante obeso" que temos de carregar, ano a ano, que impede o crescimento do PIB a 8, 9, 10%. Estamos atrás do Uruguai e da Argentina, sabia?

E aí, recebemos essa notícia bombástica, "reajuste de 130%" aos políticos. Só aqui, mesmo, pra ocorrer tal atrocidade. O que mais precisa ocorrer nessa Terra Tupiniquim? Paulo Maluf absolvido e liberado a exercer suas atividades como deputado federal?

Até quando continuaremos a levar porrada, caríssimo leitor-eleitor?
Até quando vamos aguentar a palhaçada desses Tiriricas, que, unidos, votam pelo próprio aumento salarial em poucos dias e demoram para aprovar uma Lei da Ficha Limpa, por exemplo?

Será que o que disse José Sarney, na época da crise dos atos secretos do Senado, em 2009, ao citar o filósofo romano Lúcio Aneu Sêneca (morto em 65 d. C.), é apropriado para o povo brasileiro, agora e sempre? Relembre comigo: "As grandes injustiças só podem ser combatidas com três coisas: o silêncio, a paciência e o tempo."

Que tal seguirmos o que declarou Renan Calheiros, dias antes de renunciar à presidência do Senado, em 2007: "Para tirar o coco, não basta balançar o pé, que ele não cai. Quem quiser vai ter que subir no pé e retirar o coco com as próprias mãos."

Cadê os protestos, os manifestos inteligentes, as manifestações estudantis, a classe artística engajada, a oposição? Peguemos como exemplos o que tem ocorrido na Itália, França e Inglaterra, nos últimos dias:

Manifestação dos italianos contra a permanência do primeiro-ministro Silvio Berlusconi; Manifestação dos franceses contra a reforma da previdência feita por Nicolas Sarkozy. E manifestação na Inglaterra contra a reforma universitária do primeiro-ministro David Cameron.

E aqui, no Brasil, com relação ao aumento salarial descarado dos políticozinhos? Houve nada! Ninguém ouve nada, ninguém faz nada, ninguém quer nada.

É até compreensível não se querer fazer algo, pensar e/ou agir mediante o soco que acabamos de levar. Sabe por quê? Porque os políticos, principalmente os inúteis do Senado, estão "pouco se lixando para a opinião pública". E, o que é pior, muitos de nós, "cidadãos", estão pouco se lixando para o que eles fazem por lá, por eles e para eles.

Justiça seja feita: parece-me que apenas o PSOL votou contra o aumento. Só! Quero ver a postura da Dilma, do Lula, do PSDB, do PT, cadê?

Acorda Brasil!

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15 de dezembro de 2010



Saiba que...



...39 milhões de brasileiros ainda vivem em situação de pobreza, na incerteza de se ter à disposição um prato de comida no dia seguinte.

25% das pessoas no Brasil são analfabetas ou não compreendem o que leem.

E o governo federal, representado por Lula, destina míseros 270 dólares por ano, para a saúde de cada brasileiro, enquanto nos Estados Unidos e França esses valores são, respectivamente, cerca de 6.400 e 4.000 dólares.

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11 de dezembro de 2010

A pagadora de promessas

Promessas realizadas em campanha e feitas há poucos dias, não serão esquecidas, dona Dilma.

Espera-se que a senhora não venha a "tergiversar" ao longo dos seus 04 anos à frente da presidência da República, bem no momento de cumprir com suas obrigações.

Pode até ser que a presidente eleita, os petistas em geral e toda a corja aliada - quero dizer, base aliada - não venha, futuramente, a reconhecer as promessas, abaixo, como promessas, mas que elas foram alardeadas por aí em comícios, depoimentos e em comunicados à imprensa, não há dúvidas e não poderão negar, porque está tudo registrado.

Acompanhe o que a Era Dilma terá a nos oferecer, de acordo com o palavrório e verborreia da nova mandatária da Nação e seus súditos:

- Corte de gastos - Dilma tentará reduzir de 41% para 30% a relação entre a dívida pública líquida e o PIB - Produto Interno Bruto;

- Política monetária mais branda, com foco na redução dos juros e prioridade ao controle da inflação;

- Liberdade de imprensa - vale ressaltar, aqui, uma fala da presidente que deve ser anotada e guardada com muito carinho para ser apresentada em momento oportuno no futuro: "O único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo controle remoto." OUTRA: "Prefiro o ruído da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório."

- Direitos Humanos - mais uma fala da Dilma: "Eu não concordo com o modo como o Brasil votou na ONU" - com relação ao voto contra do Brasil pela condenação do Irã por seus recorrentes atentados aos Direitos Humanos. Inclui-se aí, uma questão delicada, o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani;

- Autonomia das agências reguladoras*;

- Vigilância de fronteiras - pelo jeito a oposição, no período da campanha eleitoral, tocou numa ferida aberta e doeu. Quem diria que o PT investiria nessa área, não é? José Serra tinha razão acerca das drogas da Bolívia.

- Reformas Política e Tributária;

- Combate ao crime organizado - já estamos vendo alguma coisa acontecer! Haja vista as ações de combate ao tráfico nas favelas do Rio de Janeiro.

- Melhoria dos setores de inteligência;

Há mais 13 delas na seção PROMESSAS, aqui no Seu Anônimo. Vale a pena conferi-las! Vamos torcer para que Dilma Rousseff seja uma boa pagadora e abra mão do seguinte discurso:

"Concedam-me mais 04 anos para que possa concluir os avanços iniciados em minha primeira gestão. Um mandato é pouco para a concretização dos projetos essenciais ao nosso Brasil. Não troque o certo pelo duvidoso, é Dilma de novo!"

Já conheço tal ladainha...

A melhor, principal e primordial promessa não foi feita. Não foi sequer citada, nessa última eleição, por nenhum dos candidatos - com exceção de Marina Silva, a que deveria estar no lugar de Dilma Rousseff, agora - que é a que realmente nos interessa, atualmente. Quer saber qual? Então, leia o comentário de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, a seguir:

"À humanidade do século 21 não interessa só as promessas de facilidades, progresso econômico, tecnologia de ponta e conforto contidas no ideário comunitário. Ser ético, correto e honesto é essencial."


*Exercem a fiscalização, controle e regulação sobre serviços delegados a terceiros em determinado setor da Economia, como: energia elétrica, telecomunicações, produção, vigilância sanitária, aviação civil, transportes etc.

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8 de dezembro de 2010

Quem e o que é Seu Anônimo?

Relembrando o que já falei...

Olá, caro leitor!

Muito prazer, sou o Fernando Piovezam, responsável pelo . seuanonimo !

Quero deixar registrado, aqui, que não mantenho o nome Seu Anônimo para me proteger, resguardar e/ou esconder-me por detrás de uma máscara. Muito pelo contrário, por isso há esse post, que tenta justificar, um pouco, alguns porquês.

Sempre publicarei artigos meus, com visões particulares e sobre o que penso da política nacional - principalmente - e dos políticos em geral. MEUS artigos, MINHAS visões, MEUS pensamentos e MINHAS análises.

Seu Anônimo foi idealizado, também, como um personagem representativo dos milhões e milhões de eleitores - eu, Fernando, estou no montante, claro - que são verdadeiros anônimos para quase a totalidade dos vergonhosos representantes políticos que temos no Congresso, Senado, Assembleias, Câmaras, Palácios etc.

Somos números;
Somos votos;
Somos manipuláveis [?]
Somos milhões sem rostos, sendo desrespeitados por aqueles que nos devem respeito.

Mas nós, anônimos, somos fundamentais pra eles, não é mesmo? Já está mais do que na hora de mostrarmos quem somos nós.

Eu, Fernando Piovezam, assumo a autoria de tudo o que Seu Anônimo dissemina pela blogosfera e acrescento, ainda, que não recebo remuneração de ninguém para explicitar o conteúdo deste blog.

MINHAS "teses e teorias" terão o apoio de todos os eleitores-leitores que, assim como eu, sentem-se no anonimato diante da voracidade com que os políticos corruptos, demagogos, palhaços e coronéis espalhados por aí "devoram", subjugam, exploram e apequenam o nosso Brasil.

Espero que você, leitor, aprecie meus pensamentos fortuitos, ideias, explicações, indicações e palavras aqui presentes. Gostaria de sempre poder contar com o seu comentário.

Espero, também, que você tenha estômago e paciência em acompanhar os posts políticos. Farei o possivel para não deixá-lo muito nauseado e irritado, ok?

Seu Anônimo é um senhorzinho que habita meus pensamentos e minha consciência política, além de ser a classificação de milhões e milhões de eleitores brasileiros.

O meu slogan "ESCREVER SEM ASSINAR" é, na verdade, apenas uma mescla da seriedade - o significado de Seu Anônimo - , com uma brincadeira: apontar o óbvio do que caracteriza os meus posts, que é a ausência de uma assinatura ao final de cada artigo. Não há no rodapé, por exemplo, um "escrito por Fernando Piovezam ou Seu Anônimo", correto?

É isso!

Agradeço pela presença constante.

Forte abraço,

Fernando Piovezam,
. 1 dos milhões de eleitores anônimos !

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