5 de dezembro de 2023

Olá, meus amores! VOLTEEEEIIIII...

Olha eu aqui outra vez! Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Mesmo sem a audiência de outrora, lá dos anos 2010, eu, Fernando Piovezam, continuo a manter o Seu Anônimo no ar porque aqui registro fragmentos políticos, ou melhor, visões pessoais da história política atual do Brasil.



Aqui, neste blog, escrevo sobre a minha perspectiva acerca do que de mais impactante aconteceu e vem acontecendo no país referente à política. E tudo como forma de registro para a posteridade. Lá na frente, quero reler meus escritos e suspirar dizendo: “Nossa! Passamos por isso e sobrevivemos”, como no caso da catástrofe chamada Jair Messias Bolsonaro. NOSSA! PASSAMOS POR ISSO E ESTAMOS SOBREVIVENDO. Por que estamos? Porque mesmo o ex-presidente estando inelegível, o bolsonarismo continua, infelizmente, e resistente às instituições.




E assim vamos caminhando para 2024, acompanhando o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que continua um animal político, mas não tão selvagem como antigamente, e já domesticado e acariciado pelo Congresso, ou melhor, pelo Centrão. Haja dinheiro para alimentar essa boca faminta.



Foi um ano produtivo, sem surpresas desagradáveis, como as que tivemos de engolir com Bolsonaro, e com a certeza de que a casa brasilis está sendo arrumada. Porque Bolsonaro e seus asseclas quase destruíram o País e Brasília, com a lamentável cena de depredação e vandalismo do Oito de Janeiro. A gente gosta mesmo de copiar os Estados Unidos, né?



Revoltava-me e me entristecia acompanhar a cobertura televisiva dos horrores da tentativa aloprada de golpe, no início do ano. Que selvageria! Aquilo foi a típica demonstração da essência do bolsonarismo e do que a extrema direita é capaz de fazer.




É preciso estar atento e forte para lutarmos sempre contra essa força vil que ainda tem sobrevida no Brasil e está preparada para outros golpes.



Mas como foi linda a imagem da união dos Três Poderes em prol da reconstrução, não? Que cena tocante aquela dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de mãos dadas, dando o recado de que as instituições permanecem firmes e fortes, apesar dos pesares. E assim continuamos a preservar e a lutar pela jovem democracia brasileira, que resiste e terá sempre cidadãos a venerá-la e a protegê-la.



Prédios não são poderes, fascistas! Até nisso a burrice bolsonarista torna seus seguidores incompetentes. Contudo, a justiça está sendo feita, e os culpados-golpistas punidos com o rigor da Lei. Pega elas, Xandão! Que sirva de lição a outros aventureiros.



Tudo certo e caminhando dentro da normalidade institucional, em 2023, rumo a um 2024 ainda melhor. No entanto, nem tudo são flores no Lula III, haja vista as escorregadas do atual presidente nas duas indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF): Zanin, advogado particular de Lula, e, agora, Flávio Dino, ministro da Justiça do governo.



Não desconjuro as indicações, pois sei que são dois profissionais que esbanjam competência no Direito e muito profissionalismo para lidar com as pautas, mas o primeiro, como advogado do Lula e amigo íntimo, gerou e sempre deixará suspeitas em suas atuações na Corte por uma questão óbvia de aproximação com o petista; o segundo, a crítica se centraliza por não ter sido uma mulher a ocupar a indicação, uma vez que substituirá Rosa Weber.




Cadê aquele discurso da diversidade e do apoio incondicional às mulheres, sobretudo as negras? HIPOCRISIA! Ainda mais quando presenciamos aquela cena maravilhosa da subida da rampa presidencial, no dia Primeiro de Janeiro, na cerimônia de posse. QUE IMAGEM LINDA! Ficará para sempre registrada em meu coração. Mas aí vem a realidade das indicações ao STF e arranha tal imagem e simbologia. ESCORREGADA BRABA!



Outra escorregada foi a lambeção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, quando este esteve em visita oficial ao Brasil. Isso é temerário demais. Precisamos manter o canal de comunicação com o vizinho? Sim, mas adulá-lo, com passadas de mão na cabeça por tudo o que a ditadura venezuelana tem feito aos cidadãos de lá, já é demais.   



Maduro é um tirano que precisa ser defenestrado do poder. E agora, para ficar bem na fita internamente, e como se já não tivéssemos tantas encrencas internacionais, com as guerras da Ucrânia e Israel, o venezuelano me inventa de querer anexar uma parte da pequena Guiana. Ou seja, um ultraje internacional, e Lula posando ao lado desse tipo de país como melhor amigo. Alô, alô, presidente! Se liga, hein!?



Nem tudo é perfeito! Assim seria se Marina Silva fosse a presidente. Aí, sim! Ela acabou de ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo, segundo revista do Financial Times (FT). Sem contar que está fazendo um trabalho extraordinário como Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática. Já reduziu bastante a tendência ascendente de desmatamento herdada do governo Bolsonaro.



Eu sempre soube da competência de Marina, e votei nela em 2010, 2014 e 2018 para a Presidência da República, por identifico nela o poder, a força de realização que ela possui, que tanto é reconhecida pelo mundo, como bem fez o FT.




Mas já perdi as esperanças em vê-la como presidente. Entretanto, que honra tê-la como ministra; que orgulho termos essa grande brasileira entre nós. VAI, MARINA!


 


Que nosso 2024 seja ainda mais reconfortante e repleto de agradáveis surpresas.


Feliz Natal e um Ano-Novo abençoado a todos nós.

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31 de dezembro de 2020

O menor presidente do mundo

QUER SABER POR QUE BOLSONARO ERA A PÉSSIMA OPÇÃO EM 2018, ENTRE DOIS CANDIDATOS RUINS, NO SEGUNDO TURNO? LEIA ATÉ O FIM!



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro é um radical amalucado. Trump também o é e há vacina nos Estados Unidos, com população sendo vacinada neste exato momento.



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro é de extrema-direita. Netanyahu também o é, casca-grossa por sinal, e lá em Israel também tem vacina.



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro é um conservador misógino e LGBTQIA+fóbico. Putin é assim e a Rússia tem vacina, inclusive até produziu uma, a Sputnik.  



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro é um ditadorzinho. Belarus e Hungria já têm vacinas.



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro flerta com a teocracia e delira, goza ardentemente com o fundamentalismo. O príncipe herdeiro da Arábia Saudita já se vacinou.



Não deixamos de ter vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro ostenta com orgulho ao exterior que seu desgoverno mantém a imagem de um país pobre e de pobres. A Argentina está ainda mais ferrada e tem vacina.



Não temos vacina – e seringas e agulhas suficientes – porque Bolsonaro é uma piada como “presidente”. Ideologia, loucura, ignorância, falta de valores democráticos, nada disso tem a ver para nos impedir de ter vacina, seringas e agulhas. É INCAPACIDADE, INCOMPETÊNCIA, IMBECILIDADE, INÉPCIA MESMO.



Bolsonaro é um “presidente” de brinquedo, um vazio mental, uma piada de mau gosto. O pior presidente da História da República Federativa do Brasil; O MENOR PRESIDENTE DO MUNDO.



Texto publicado originalmente por Wilson Gomes, com modificações minhas.

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Quem conseguiu ver Bolsonaro como exatamente ele é, em 2018, analisando suas parcas e porcas obras em três décadas como deputado, hoje, está com a consciência tranquila de não ter eleito uma ameba como presidente do Brasil.



Fernando Haddad, na época, era sem sombras de dúvidas, a opção ruim e não a opção pior no pleito de 2018, haja vista que a Justiça estava e está em ação, e os demais Poderes da República estavam e estão funcionando.



Meu verdadeiro desprezo a você que contribuiu com a vitória do atraso e da destruição do País. Imperdoável você ter permitido o mal maior vencer no Brasil. Pessoas continuarão morrendo devido ao atraso da vacinação contra a Covid-19 e isso está sob as suas costas. Lembre-se sempre disso!

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25 de outubro de 2020

Precisamos falar sobre Marina Helou

Para quem não sabe, a deputada estadual Marina Helou (Rede Sustentabilidade), é candidata à Prefeitura de São Paulo e, como toda boa candidatura, com projeto de governo coerente para uma das maiores cidades do mundo, patina no gosto popular e padece com os perrengues de não ter tempo de televisão e recursos financeiros equivalentes aos de grandes chapas, a exemplo da de Bruno Covas (PSDB), que concorre à reeleição, e tem 11 vezes mais dinheiro em caixa do que a candidata. “O poder é feito para ficar sempre nas mãos das mesmas pessoas?”, questiona.


O jeito é ir à luta, gastar sola de sapato e garganta, nas ruas de Sampa, e investir pesado nas redes sociais, com estratégias de impulsionamento de posts e muita criatividade para chegar à massa paulistana, que, até este momento, está alienada e obcecada com o inútil voto útil. Ou seja, focada somente naqueles candidatos e candidatas com chances reais de vitória, que pontuam acima dos 10% de intenções de voto, nas pesquisas, para não desperdiçar o voto. Grande balela!



Marina, mulher, mãe, guerreira, jovem e uma das deputadas mais aguerridas da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), tendo enfrentado, quando lá chegou, deputados-babões-assediadores, que estão na Alesp há mais de 20 anos, é a candidata que São Paulo precisa, por estar num partido que prega a ousadia, a inovação, o pensar e fazer diferente, e enfatiza a transformação da vida das pessoas, rompendo com polarizações e lacrações políticas na internet.



O objetivo da candidatura de Marina não é negar a política em si, mas engrandecer o fazer político, partindo da premissa de que é possível ser diferente somando visões diferentes por meio do diálogo, do debate, da união de pessoas na cidade mais heterogênea do Brasil.



Sim, é possível fazer! E fazer com transparência, propostas e diálogo com a sociedade. Para um novo normal, por que não novas formas de governar, novos atores políticos na cidade? Já está na hora da mudança real, não somente a falada e propagandeada da boca pra fora com o objetivo de perpetuar no Poder sempre os mesmos candidatos. São Paulo merece o arejamento de ideais, a renovação de discurso, e Marina Helou é a única candidata capaz de trazer essa novidade política.



Ela quer aproximar as pessoas, tratando-as de igual para igual, colocando-as no mesmo patamar, porque, segundo ela, seu mandato como deputada e agora sua candidatura vêm para mostrar que todos podem estar lá [no Poder]. 



Essa aproximação com as pessoas é destaque em sua campanha, quando, por intermédio de voluntários, sua equipe organiza bate-papos on-line, via plataforma Zoom de reuniões virtuais, com encontro de 01h30 de duração para se apresentar e responder a questões de seus eleitores. Uma sacada genial, da qual tive a oportunidade e o prazer de participar ontem (24/10), das 20h às 21h30, uma vez que nós, eleitores, muitas vezes nos vemos distantes dos candidatos. Isso vem para gerar uma intimidade com a candidata, que nos mostra ser gente como a gente, exemplificando que nós também podemos ter a esperança de, com as próprias mãos, lutar por mudanças e enfrentar os “poderosos”. Com certeza, tal estratégia é supereficaz para fixar seu nome e gerar empatia com sua candidatura, no sentido de nos motivar a ajudá-la a virar voto, como eu estou fazendo neste exato momento. Ponto positivo dentre muitos outros. 



Voto em Marina e recomendo o voto nela a qualquer um que venha me pedir indicação por todos os motivos acima listados e por ela ter o melhor plano de governo entre os demais candidatos que aí estão.



Marina é a candidata que quer escrever um novo capítulo para São Paulo, investindo: na vocação cultural da cidade ao reestruturar a indústria cultural para a geração de empregos; na capacitação dos jovens, sobretudo os das periferias, para a era digital; na renovação da matriz energética da cidade, focando em energia solar; na conexão tecnológica com internet de graça à população; na descentralização da máquina pública, planejando as coprefeituras, numa ideia de fortalecer as subprefeituras; no fortalecimento de políticas pró-empoderamento feminino e da comunidade negra na cidade. 



Para um novo tempo, uma nova prefeita nova, jovem, com vontade de fazer acontecer, com competência, coerência e inteligência emocional, que só as mulheres dominam com beleza e competência para lidar com quaisquer desafios.



Quer outro motivo para votar em Marina Helou? Então saiba que, em 2022, ela votará em qualquer candidato que for ao segundo turno contra o Bolsonaro. Gostou? Vote 18 no próximo dia 15 de novembro.



Outra dica: fique de olho nos candidatos a vereador da Rede Sustentabilidade, todos muito fortes, com propostas e projetos muito bem estruturados para a cidade. Fica a dica!




Ou é mais do mesmo. Ou é Marina HelOU!

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19 de maio de 2020

Poderes que não podem: ladeira abaixo!

Poderes que não podem: ladeira abaixo!

Em uma de minhas publicações aqui, em cujo título eu perguntava “Ladeira abaixo?”, contextualizando e explicando a vitória de um boçal à Presidência da República, volto a ele, após um ano e quatro meses de Boçalnaro no Poder, com a certeza na afirmativa: ladeira abaixo.

O Brasil segue desgovernado, tentando sobreviver, a duras penas, com um Poder Executivo acéfalo, cujo representante, a meu ver, é o mais incompetente que já esteve no Palácio do Planalto.  Mas isso já era de se esperar, conhecendo o passado do atual presidente. No entanto, o que choca nesse pesadelo – ainda democrático – em que vivemos, é que nossas instituições, os demais poderes, têm assistido aos arroubos insanos de Bolsonaro de forma passiva, sendo coniventes com a corrosão e futura ruína do Estado Democrático.

Ao que me parece, os demais representantes do Legislativo e Judiciário respondem aos desmandos do presidente da República com um simples e debochado: “E daí?”, no estilo Boçalnaro de ser. É isso que mais me incomoda. Saber que os demais poderes podem e devem colocar o presidente em seu devido lugar, mas não o fazem.

Há tantas provas contra o Bolsonaro para o Judiciário se debruçar, no sentido de cassar a chapa Bolsonaro-Mourão; há tantos pedidos de impeachment – com sustância –na Câmara, todavia, até o momento, nem sinal de punição exemplar, muito menos de puxões de orelha naquele que ridiculariza o País interna e externamente. Sim, porque o Brasil virou chacota lá fora e símbolo de irresponsabilidade. Quem leva a sério o Tupiniquim?

Já sabíamos desde a campanha presidencial, no longínquo 2018, que uma vitória de Bolsonaro não seria uma vitória aos brasileiros, mas sim uma conquista estritamente ao candidato. O Brasil perdeu e, dia após dia da atual gestão, vem despencando ladeira abaixo. Nunca pensei que desceríamos tanto em tão pouco tempo, justamente porque pensava que as instituições teriam o poder de domar qualquer jumento ou gado arredio, avesso à Democracia e/ou à legalidade. Ledo engano!

O pior é que no meio do caminho havia uma Covid; havia uma Covid no meio do caminho, que alarmaria o mundo, deixando-o de joelhos ao invisível devastador e ceifador de vidas humanas. Somente líderes com “L” maiúsculo para defender seus respectivos povos. Pobre Brasil ao Deus dará. Estamos indo ladeira baixo a passos largos e ladeira acima no número de mortos, tendo o próprio presidente como incentivador de práticas irresponsáveis, que tiram ainda mais vidas. “E daí?”, dizem os demais poderes mancomunados com o Boçal, que, por incrível que pareça, continua a cativar eleitores, tendo apoio de muitos brasileiros tão irracionais quanto ele.

Às vezes, me pergunto: será que Bolsonaro sabe o que está fazendo do Brasil e para o Brasil? Será que ele tem noção da responsabilidade que possui nas mãos? Se sim, sua atuação não está a contento e precisa ser modificada urgentemente por bem ou por mal. Por bem, entenda-se por ele mesmo alterar seu jeitão rudimentar, irresponsável e desumano de governar; por mal, com uso de ferramentas institucionais que o obriguem a mudar.

Se o presidente não entende seu papel ou não tem capacidade para desempenhá-lo, renuncie. Mas tal gesto requer grandeza de espírito, o que ele nunca teve ou terá.

Ainda estamos no meio da ladeira, descendo em alta velocidade. Espero que os freios institucionais consigam frear o Brasil desgovernado enquanto há tempo.

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1 de dezembro de 2019

Uma flor por uma arma!

Já dizia o ditado: "Violência gera mais violência". A violência, seja ela física ou verbal, não leva a nada, no sentido de solução dos problemas - de qualquer problema.

Mas a violência gera medo - um dos instrumentos eficazes de governo. A violência atemoriza a sociedade, que fica reticente em se destrancar das celas de seus lares para sair às ruas para trabalhar, estudar, se divertir e, por que não, para protestar contra um determinado governo!?

Eis a mágica da violência: adestrar, amansar o povo, que é detentor, por direito, do Poder. E o governo, sábia e ironicamente, ressuscita um tal AI-5 (Ato Institucional proclamado no auge da Ditadura Militar, em 1968, pelo Ditador Costa e Silva). Estratégia eficaz, não é mesmo?

Sabemos que a violência é o carro-chefe do governo atual. Isso é inegável, haja vista a campanha contra o desarmamento civil, o polêmico excludente de ilicitude (licença para matar), as GLOs (Garantia da Lei e da Ordem), o debate da posse e porte de armas de fogo, o enaltecimento do período ditatorial, que para eles foi uma Revolução necessária contra os famigerados comunistas de outrora, e o apreço a célebres torturadores, com direito a homenagens e honrarias a um tal Ustra - o carniceiro.

Há uma vontade louca desse governo de "botar para quebrar", e o quebrar aqui entenda como ato violento para, literalmente, quebrar a cara dos opositores, aniquilando-os. Isso é novidade no regime democrático vigente. Nunca se viu tamanha sede por tiros, sangue, mortes num governo eleito democraticamente.

Essa vontade beira ao fanatismo dos seguidores de Boçalnaro, chamados de bolsominions, que querem porque querem, pelo menos, uma garantia de salva de tiros livremente na Avenida Paulista num domingo de protestos em família - aquela família belíssima do comercial de margarina.

Conclamar a população para ir às ruas protestar pacificamente contra os mandos e desmandos de um governo ruim, como o que aí está, é questão de honra, cidadania, civismo, dever e direito popular. Agora, conclamar o povo a fazer arruaça e protestar violentamente também não é o correto, não é mesmo Lulla?

O povo não pode ser ameaçado com um revival do AI-5! O povo não pode ser ameaçado de maneira alguma, sendo impedido de protestar nas ruas. Para essas sandices, temos de protestar, sim. Sair às ruas e responder em alto e bom som ao governo que estamos insatisfeitos.

Mas esse mesmo povo não pode ser massa de manobra e se tornar gângster, ateando fogo nas ruas em atos de violência, à la blackblock, para atingir ou derrubar o governo, porque ele não sentirá o calor das tochas. Por isso, eu digo: violência com violência é igual a - apenas e tão somente - mais violência.

Não sigamos os passos de Boçalnaro, empunhando armas em protestos e fazendo delas nosso escudo e resposta para tudo e todos. Sejamos superiores e protestemos juntos, em paz, no melhor estilo de Gandhi, de Cristo e de outros revolucionários pacificadores.

Uma flor por uma arma; uma flor para uma arma.

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22 de novembro de 2019

Por uma Terceira Via Política

A terceira via política está cada vez mais distante de nós e da realidade política no País.

De um lado, Bolsonaro com sua extrema direita, destruindo o Brasil; do outro, Lula com sua extrema esquerda, detonando o País da mesma forma. De extremismo em extremismo, vamos perdendo a sanidade, a estabilidade política e a normalidade do debate político.

Infelizmente, há sempre uma polarização que se impõe e dificulta o crescimento e amadurecimento do País. É dessa polarização que devemos urgentemente nos afastar, porque nenhum lado deste jogo abrirá a porta nova para as mudanças benéficas das quais a sociedade brasileira precisa.

Antes, tínhamos no embate a polarização PT x PSDB, inimigos ferrenhos. Hoje, com o tucanato na lona, lutando para não ser desintegrado ou unificado a outros partidos, temos Bolsonaro e o combalido PT, desgastado pela prepotência e arrogância de um líder que se acha o mais honesto do Brasil, mesmo tendo sido condenado em segunda instância por corrupção.

Chega! Queremos e merecemos uma terceira via decente, preocupada, de fato, com os rumos que o País está tomando; preocupada, verdadeiramente, com os percalços sociais; uma terceira via mais humana, sensata e correta no trato público.

Em 2014, esta terceira via, que ainda hoje não se impôs, havia tomado força e corpo com a candidatura do saudoso Eduardo Campos e Marina Silva, que sabemos muito bem no que deu, não é mesmo?

Na época, foi um sopro de esperança, um vislumbre de uma realidade diferente, que nascia ali com aquelas duas forças políticas juntas, unidas numa mesma chapa para derrotar a polarização (PT x PSDB) já desgastada. Mas aí veio o “acidente aéreo”, que ainda hoje está muito mal explicado e pouco digerível, e, na sequência, a avalanche de fake news contra Marina Silva, graças à união de forças negativas impetradas pela chapa de Dilma Rousseff e a de Aécio Neves.

Jogo sujo, jogo baixo, que esvaziou a candidatura de Marina à Presidência, que, na época, liderava as pesquisas. E assim, a tão sonhada terceira via minguou. E o PT reinou, de novo, para lamento e tragédia ao Brasil. A mesmice prevaleceu e um dos lados da polarização venceu por margem apertada de votos.

Em 2018, a verdadeira terceira via tentou se impor, mais uma vez, mas foi desidratada pelas demais chapas, que se sobressaíram devido às mentiras, manipulação, política rasteira, violência e deturpações da realidade. Assim, nasceu uma nova polarização, com um novo ator, destrambelhado, cuja fala de palanque não cessa, manchando a imagem do País.

A terceira via foi silenciada, porém, continua viva e resiste. Basta olharmos para sua verdadeira força, enaltecendo sua fibra moral e garra para lutar.

Nas próximas eleições, não nos enganemos com as falsas terceiras vias que querem, desde já, se impor nacionalmente, a exemplo do Governador de SP, João Dória (PSDB), que tenta ressuscitar o tucanato, e um tal neófito Luciano Huck, com a tal fachada do já antigo slogan “Não Sou Político”.

Terceira via, de verdade, terceira via raiz, vemos em Marina Silva: um nome, um projeto político a se considerar, que levanta a bandeira da sustentabilidade da Nação, com muito respeito e apreço ao ser humano. Lutemos por uma terceira via honrosa.

Acorda, Brasil!

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17 de novembro de 2019

Eleição não é BBB!

Sabe por que chegamos aonde chegamos, com um boçal na Presidência da República Federativa do Brasil? Porque nós, o povo, não sabemos escolher presidente; não sabemos o que é política; não sabemos a importância dos nossos representantes para nossas vidinhas; não sabemos diferenciar os Poderes da República e reconhecê-los; não sabemos o peso aliado da Imprensa; não sabemos ser grandes como Nação; não sabemos o quão virtuosa é a Democracia e o quão necessária ela o é para a vida em sociedade; e desconhecemos o poder que emana de nós, que detemos nas mãos, na ponta do dedo.

Nós engatinhamos e, ao mesmo tempo, marchamos de olhos vendados rumo ao precipício, sendo guiados por figuras mau-caráter, egoístas, mesquinhas, interesseiras, ávidas pelo Poder e que almejam que nós, o povo, permaneçamos às cegas pelo maior tempo possível, para que continuemos massa de manobra à mercê de seus mandos e desmandos.

É por isso que chegamos aonde chegamos! Porque permitimos; porque terceirizamos responsabilidades; porque nosso jeitinho acabará dando um jeitinho de nos afundar ainda mais; porque o fácil é o caminho mais viável para a solução dos problemas: “Fora, PT”.

Enquanto não tomarmos posse do Poder que é nosso por direito, enquanto aceitarmos passivamente que nós, o povo, devemos acatar e respeitar as ordens dos representantes populares que usurpam do Poder, continuaremos a cair no conto do vigário, acreditando nos salvadores da Pátria, nos messias, nos mitos, nos coronéis, nos pais autoritários do Brasil.

Sabe por que chegamos aonde chegamos, com um boçal na Presidência? Por brincarmos de votar; por encararmos o funcionamento da Democracia Brasileira, de pleito em pleito, como um enorme paredão do Big Brother Brasil; por enxergar nossos representantes como celebridades midiáticas e popstars; por tê-los como personalidades de cinema, TV, que estão distantes de nós, e que desempenham apenas um papel roteirizado, um script holywoodiano de quinta categoria, mas que fatura bilhões de bilheteria de quatro em quatro anos. Por isso!

Enquanto não tomarmos posse do Poder que é nosso por direito, enquanto continuarmos a votar pensando em quem queremos tirar do paredão, levando no vai-da-valsa os políticos e a política nacional, continuaremos a eleger boçais, palhaços, coronéis, ladrões e todo o tipo de sociopatas e pessoas que não levam a sério a Democracia, debocham dela, flertam com Ditaduras e Autoritarismo e não dão à mínima para os anseios da população.

 Mudemos nossa mentalidade e postura diante desse grande desafio que é votar diferente. Vote conscientemente! Tome o Poder! Seja o Poder! Somos nós, o povo, quem damos as ordens, e eles apenas devem seguir o que nós impusermos. Os patrões somos nós, e não o contrário. Participe da Democracia!

Vote, mas vote naquele ou naquela que apresente propostas sérias para a Nação; que possua um passado de obras reconhecidas e comprovadas pela sociedade;

Vote em quem está comprometido com a paz, com o amor, com a felicidade do povo e que transborde isso em seus discursos e postura. Lembra-se daquele ditado? Reconheça as boas árvores pelos frutos. Reconheça-as! Busque. Pesquise. Interesse-se pela política.

Vote, mas vote conscientemente e não como revanche, e não porque um é mais bonito do que o outro, e não porque um fala mais elegantemente do que o outro, e não porque um é mais rico do que o outro, e não porque ganharei algo em troca, e não porque todos são iguais, e não porque um transmite mais segurança na fala do que o outro, mas sim porque é um ser humano empático, que se coloca no lugar do outro e sabe ser grande ao representar a totalidade, a beleza e a diversidade do nosso País, escutando seu povo, respeitando suas particularidades e sabendo ouvi-lo.


Não estamos num BBB. Eles não estão no paredão. Isso é, de fato, a realidade, mundo real, e, como tal, precisamos saber votar de verdade nesses líderes, sem o vício dos reality shows da TV. 

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12 de janeiro de 2019

Ladeira abaixo?

É melhor Jair se despedindo do Mito. Essa foi a afirmação que o Seu Anônimo profetizou em uma de suas análises políticas publicadas. Entretanto, acho que não foi bem isso o que ocorreu, não é mesmo? Agora, é melhor Jair se acostumando com o Mito. Ou melhor, é melhor Jair se acostumando com o novo presidente da República: Jair Messias Bolsonaro.

O que ocorreu nas eleições 2018 mostra o quão instável e imprevisível é a política. Não há como calcular friamente quem ganhará e quem perderá. TUDO, basicamente TUDO pode acontecer para que até mesmo um boçal consiga chegar lá na Presidência. 

Mas confesso que ao longo da campanha, uma das mais acirradas e violentas da história, o que mais me surpreendeu foi o esvaziamento da candidatura de Marina Silva: de 22 milhões de votos em 2014 para 01 milhão e 69 mil em 2018. Triste!

Às vezes, penso que estou, em pleno 2019, em meio a um pesadelo, numa outra dimensão, mas não, é Brasil, o país que insiste em andar pra trás; que não aprende com seus próprios erros; que é egoísta; que não entende a palavrinha “empatia”; a Terra do paliativo para tudo e para todos. Mas a pergunta que não quer calar é: como essa sandice chamada Bolsonaro foi ocorrer, meu Deus?

Quando pensava que já não poderíamos descer mais no pós-Dilma, me engano redondamente com a vitória do atual presidente. Ladeira abaixo, aí vamos nós!

Bolsonaro não merece estar onde está pelo simples fato de não estar preparado para o cargo. O País precisa de mais, de um alguém à altura dos desafios gigantescos impostos ao mandatário-mor da Nação. Gritar, esbravejar, bater no peito e dar tiro pra cima qualquer borra-botas sabe fazer, quero ver ter intelecto, sagacidade e jogo de cintura nacional e internacional pra resolver problemas reais do Brasil num mundo cada vez mais complexo e belicoso.

Além disso, o presidente não possui legado, mesmo com uma bagagem de três décadas de experiência na política. O que ele fez para o Brasil nesse período? E para o Estado do Rio? Não há nada em sua biografia que o capacite para a cadeira presidencial. Bolsonaro merece estar onde está apenas porque conseguiu “encantar” eleitores com preguiça de pensar e totalmente rancorosos, que exigiam apenas um "Fora, PT". Mais nada e nada além disso. 

Estamos diante do primeiro presidente oco da história do País, e os primeiros cinco dias de governo já provaram isso com os mandos e desmandos, disse e não disse, feitos e desfeitos, e trapalhadas na seara econômica como já era de se esperar. Será que o Bolso sabe o que é IOF? Porém, respeitemos a Democracia. O povo quis assim! Que assim seja. Haja paciência!

Mas insisto: o que é que o Bolsonaro tem, brava gente brasileira? Nada, nadinha, nadica de nada. E é por isso que eu digo: ladeira abaixo, aí vamos nós! Adeus, Ministério da Cultura e do Trabalho; tchau, tchau, respeito aos indígenas, LGBTs e mulheres; a insistência na tal ideologia de gênero, que nunca existiu; imagem no exterior já é risível e digna de chacota; Ministério da Educação comandado por um colombiano (What?); e por aí vai... olha a ladeira...  

Minha única esperança repousa em dois de seus Postos Ipiranga, sendo um deles o superpoderoso Paulo Guedes. Dedos cruzados para que cuidem bem, pelo menos, do nosso dinheiro, que foi muito maltratado nas gestões anteriores. Desse governo, é apenas isso que espero, porque de resto, tudo tende a “andar pra trás”. Ministra Damares que o diga, pintando sua nova era no Brasil, com menino vestindo azul e menina rosa e aproximando a religião do Estado. Terrivelmente insana, isso sim.  

Muitos dizem que 1964 está de volta. Eu diria que não. Voltamos bem mais ao passado: Idade Média? Bem provável. Sendo assim, bruxos, uni-vos!

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31 de março de 2018

"Me dê motivo(s)..."

Para que eu possa mudar de opinião, de escolhas, de votos, sobretudo alterar meu voto em um candidato(a) à Presidência da República, de Marina Silva (REDE) para Jair Bolsonaro (PSL), sempre digo que preciso, primeiramente, analisar argumentos e ideias prós e contras à candidata e ao candidato. E é o que tenho feito, incansavelmente, ao longo dos meses, participando de debates – um tanto quanto acalorados – nas redes sociais e entre amigos mais próximos, mas que, até o momento, só têm reforçado minha opinião em favor à Marina. Nunca há um fator determinante vindo de um seguidor do Bolsonaro, que me faça sequer me imaginar falando bem desse candidato. Mas continuo aberto e esperançoso em receber bons argumentos para que possa, ao menos, cogitar votar no “mito”, o tal defensor da moral e dos bons costumes, da família brasileira, nosso Salvador da Pátria.

Bolsonaro é um político tradicional, da velha-guarda e representa atraso ao País. Ou melhor, mais atraso ao Brasil. Ele não tem nada a ver com o perfil do eleitorado brasileiro. Esse aprendiz de ditador, fake-Trump, Putin-De-Meia-Tigela e Marine-Le-Pen-De-Quinta-Categoria, ficará em terceiro, quarto lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Acho que ele deveria ter se candidatado à Câmara dos Deputados, mais uma vez, para se manter na política e continuar se alimentando das generosas tetas governamentais, como vem fazendo há três décadas. Agora, sinto ter de anunciar aos bolsominions, mas é melhor Jair se despedindo do “mico”.

Quando comento tudo isso nas redes sociais, sou atacado, ferozmente, de forma deselegante e pouco polida, por seus seguidores, que não conseguem debater civilizadamente, desrespeitando à Gramática Normativa da Língua Portuguesa. É um caos, porém, digno de risos. Tragicômico! É surreal ler e reler as réplicas e tréplicas do bolsominions e isso me motiva a continuar com minha candidata, Marina Silva, que é a antítese de Bolsonaro; tem postura, discurso e ideias de Chefe de Estado; abraça e agrega a todos, no sentido mais amplo de governar para todos, sem exceção; respeita as opiniões divergentes e a história do próprio País; tem controle sobre seus próprios atos e palavras; age civilizadamente; é e serve de exemplo. Ou seja, tudo o que o aprendiz de ditador não é, não tem nem nunca será ou terá.

O que Bolsonaro fez em 30 anos como político? E o principal: o que deixa como legado à Nação, ao povo do Rio de Janeiro? Veja como está o aquele estado, minha gente! É por isso que eu digo que ele é, por si só, um atraso para o Brasil. Sempre foi! Nada fez, nada fará e pode fazer com que retrocedamos ainda mais, caso ideias como a pena de morte, porte de armas, “minorias se curvando à maioria” e seu pouco apreço aos Direitos Humanos vinguem em um cada vez mais improvável mandato presidencial. Por que mesmo eu deveria votar em Bolsonaro? Ninguém, até o momento, conseguiu me responder. Por isso, continuo com Marina Silva

Muitos dizem que ela é fraquinha, mas como explicar sua fraqueza, diante de um cenário em que ela aparece empatada com Bolsonaro, no segundo lugar das pesquisas, e será a única a vencê-lo num segundo turno? Além disso, ela amealhou mais de 40 milhões de votos, nas duas últimas eleições que concorreu (2010 e 2014. Fraca ela não é.

Uns dirão: ah, mas ela sempre desaparece e ressurge em período eleitoral, a cada quatro anos. Está sumida! Sim, está sumida das páginas policiais. Sempre esteve! Contudo, sempre se posicionou sobre todos os principais assuntos do País, tendo declarado apoio à Lava Jato, à cassação da chapa Dilma-Temer, entre outros tantos assuntos de interesse à Nação. Sem contar que, de tão fraquinha que é, constantemente tem sido reconhecida internacionalmente por sua postura frente à sustentabilidade, meio ambiente e aquecimento global, assuntos caros ao mundo. Aliás, o mundo inteiro conhece a liderança de Marina, menos os brasileiros alienados, que lambem botas do aprendiz de ditador, que sonham com a volta da vergonhosa Ditadura Militar.

Vamos pesquisar um pouco mais acerca dos demais candidatos e sair da(o) bolha Bolsonaro, que hipnotiza seus militantes de cabresto, os quais acreditam no conto do vigário.

Quem defende e aposta em Bolsonaro, acha mesmo que ele fará 10% do que está pregando, sendo que tem pouquíssimo apoio político? Acha mesmo que esse tal candidato, que não conseguiu sequer aprovar um projeto na Câmara, conseguirá dialogar com o Congresso, que ele tanto desprezou? Das duas, uma: fará nada, ou fechará o Congresso, dando as costas à Democracia, tornando-se um verdadeiro ditador.

Marina Silva, diferentemente dos demais, e, sobretudo, do Bolsonaro, debate ideiais, não entra em embates regados à violência verbal, no destempero. Eis a postura de um estadista merecedor da cadeira presidencial. Quem minimiza Marina é porque não a conhece, de fato. Qual o seu legado? Reduziu o desmatamento na Amazônia quando Ministra do Meio Ambiente; brigou com grileiros e posseiros de terra; foi contra a corrupção nos governos petistas, tendo embates com Dilma Rousseff; reduziu o próprio salário quando senadora pelo Acre, aliás, a mais jovem eleita, na época. E o Bolso? NADA!

Marina discursou na COP-23; teve, no evento, uma reunião bilateral com o presidente da França, Emanuel Macron. Muita gente séria na política – e política de verdade, não a que o “mito” faz – conhece, reconhece e aplaude a candidata. Sabe por quê? Porque um Chefe de Estado, de verdade, precisa dialogar com o mundo, coisa que me parece não ser do feitio de Bolsonaro, que até rusga internacional já causou quando esteve em Taiwan.

Ninguém reconhece a liderança do “mico”, um candidato sem legado. Pesa contra ele, ainda, o fato de bater palmas para milicos, torturadores e da defesa a ferro e fogo da Ditadura. Não entende nada de nada e sobre nada, e terceiriza suas responsabilidades. Nem discursar consegue. Uma vergonha! Economia e Saúde, ele já deu vexame publicamente. Uma lástima! O mínimo que se espera de um candidato à Presidência da República Federativa do Brasil é que se tenha clareza na explanação de suas propostas, explicando o básico do básico, seja lá qual for a área. Já imaginou no debate entre os candidatos? Para responder a uma pergunta de Economia, chamará o Paulo Guedes, indicado a ser seu Ministro da Fazenda?

Vejo o Jairzinho como uma das grandes piadas das eleições 2018, como foi Levy Fidelix, em 2014.

Os bolsominions que estão cantando vitória antes da hora baseiam-se no que veem no Facebook e se esquecem que a campanha nem começou. Muitas peças do tabuleiro do Poder ainda irão se movimentar. Fiquemos de olho em Geraldo Alckmin! Guardadas as devidas proporções, peguemos como exemplo a campanha de 2016, em São Paulo: João Dória começou a corrida à Prefeitura com 3% das intenções de voto e Russomanno com 25%. Já sabem quem ganhou, né?

Política se faz com diálogo! Na política é assim: errar e acertar; errar e acertar. Não podemos votar sempre nos mesmos que estão no Poder há séculos; não podemos reeleger ninguém, e temos de olhar para a alternância do Poder. Mas agora, detonar a Democracia, como pretende o Bolsonaro, aí não. Temos de dialogar com todos os partidos e absorver os melhores quadros de cada um deles, como tem feito Marina Silva.

Para os bolsominions, só existe Bolsonaro! Tirem seus cabrestos, saiam da bolha do discurso barato desse Salvador da Pátria, com cheirinho de Collor, misturado com Figueiredo e pitadas de Malafaia. Ele não é apenas um candidato medíocre, ele é um ser humano medíocre, fraco, ignorante, isolacionista por natureza, destemperado, pavio curto, usurpador do dinheiro público, uma vez que não deixa legado algum como político, não trouxe nada de positivo ao País em três décadas como legislador; não respeita as mulheres e minorias; governará apenas para seu umbigo; defende gente da pior laia, como os torturadores do período ditatorial; não sabe discursar de forma clara – quem o entende?

 E pessoas medíocres votam em candidatos medíocres, porque têm o mesmo perfil.

O que eu acho engraçado é: como os eleitores do “mico” têm tanta certeza de que o candidato será eleito? Cuidado com o salto XV. Não cantem vitória antes da hora, mas, repito: é melhor Jair se despedindo do “mico”.


Se me derem um bom argumento pra votar no Bolsonaro, voto nele. Se me der um bom argumento contrário à Marina Silva, deixo de votar nela e procuro outro candidato, afinal, há mais de 20 deles por aí para eu escolher, não é mesmo?


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2 de dezembro de 2017

É melhor Jair se despedindo do mito...

Sim, 2018 já começou! Aliás, iniciou logo após o fim da campanha de 2014. Desde então, estamos vivenciando um caos político, que só terminará quando elegermos o(a) próximo(a) mandatário(a) da Nação. E a Economia? Mandou lembranças.

Dentre os principais postulantes à cadeira presidencial, até o momento, de acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto são: Lula (PT), Bolsonaro (PSC, indo para o PEN) e Marina Silva (Rede), respectivamente, e, por enquanto, os que apresentam as melhores pontuações e preferências do eleitorado nacional. No entanto, há outros pré-candidatos no páreo, que tendem a movimentar-se no tabuleiro do grande Jogo do Poder, nos próximos meses, tais como: Geraldo Alckmin e João Dória (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (PSD), Manuela D’Ávila (PC do B), Chico Alencar (PSOL), Guilherme Boulos (MST) e Álvaro Dias (PV).

Desses, o que mais se destoa, negativamente, é Jair Bolsonaro, justamente por toda sua afronta à(s) liberdade(s) e aos direitos humanos; por todo o atraso político-social que ele personifica; por todo o desrespeito à história do País, quando deturpa e ameniza o "Regime do Cale-se", de 1964-1985; por se mostrar um candidato, a meu ver, destemperado, inflexível e portador de projetinhos e ideias temerosas, que, dificilmente, caso seja eleito, serão aprovadas no Congresso; e por seu pouco apreço à Democracia. Enfim, um postulante a ditador, uma vez que bate palmas a torturadores e elogia, sem pudores, a Ditadura Militar.

Não deveríamos conceder tamanha audiência a uma figura como Bolsonaro, que está mais para o caricato Levy Fidelix do que a um candidato elegível, porém, é sempre saudável mantermos o alerta ligado e nos unirmos para desnudar seu perfil, mostrando o quão inapropriado ele é para conduzir a Nação.

O que nos conforta é a constatação de que dificilmente sua candidatura se manterá em ascensão. A tendência é, daqui pra frente, haver uma estagnação e, provavelmente, uma queda nas intenções de votos. Quando começar a campanha, pra valer, o aprendiz de ditador tende a cair, cair e cair. Não se sustentará por muito tempo! Seguirá os passos do filho, no Rio de Janeiro, que perdeu feio a corrida à Prefeitura daquela cidade, em 2016.

Bolsonaro e seus devotos (bolsominions) querem que as mulheres voltem pra cozinha; que os gays voltem para o armário; e que os negros voltem pra senzala. Mal sabem eles que serão as mulheres quem decidirão o próximo presidente, e o candidato está bem longe de ser preferência nacional entre o público feminino, não é mesmo?

Há também outro porém que atravanca a candidatura do "Messias", Salvador da Pátria. Pense comigo: o que será que acontece com um candidato político, sem apoio político, que luta contra sua própria classe, e, de quebra, tem entre seus projetos mirabolantes o fechamento do Congresso? Tiro no pé, lógico! Candidatura natimorta. É por essas e outras que devemos ficar tranquilos, espalhando a certeza de que Bolsonaro não será eleito nem chegará perto de ir ao segundo turno.

Além de tudo isso, é engraçada essa tentativa de o compararem com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pra começar, o sistema eleitoral americano é diferente do nosso e o eleitorado também. E tem mais: qual a porcentagem do eleitorado brasileiro com acesso às redes sociais mesmo? Os bolsominions podem até ser numerosos na rede social de Zuckerberg, mas eles não atingem a totalidade dos eleitores do Brasil. Assim, o único comparativo possível entre Bolsonaro e Trump é a ignorância, a arrogância e a prepotência de ambos. De resto, ele amargará uma derrota clássica em 2018, entrando no rol de bizarrices da política brasileira.

É melhor Jair se despedindo...

Agora, algo que precisa ser decifrado: por que Bolsonaro é tido como um MITO? 

A causa relevante para ele ser chamado de mito é a própria sociedade brasileira. Quem cria um mito é o povo, mas um povo limitado, que acredita na Terra-Plana, no deus-fogo, no deus-da-guerra, no deus-mais-que-temível, aquele que castiga o diferente e usa de violência para punir e educar; num deus que é estritamente sua imagem e semelhança. Enfim, Bolsonaro é um mito - e só um mito - porque foi sagrado Messias e está entre nós para nos salvar dos nossos pecados e dos outros, dos adúlteros, dos idólatras, dos sodomitas e pervertidos, e para preservar a pureza das crianças. E ele diz, para protegê-las: "vinde a mim as criancinhas!".

Bolsonaro é um mito! Ele não existe. Não é real. Apenas se traveste, pobremente, do misticismo que beira o verdadeiro sagrado e esperança de um povo, de uma Nação.


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20 de agosto de 2017

Por ora, Dória será vice na chapa de Alckmin

Antes de chegar às explicações do título deste post, quero expor o que ocorreu comigo esta semana, na rede social de Zuckerberg...

Passando por minha timeline, o seguinte post do jornal O Estado de S. Paulo, página "Política Estadão":


"Prefeito de São Paulo deve visitar 9 cidades de 8 Estados, no mês de agosto; ao final do evento com empresários do Ceará, ele disse: 'Acelera, Brasil'. Titulo da reportagem: "Dória xinga Lula de 'preguiçoso' e 'covarde' em Fortaleza.

Eis que me ponho a comentar:

Um dos pontos positivos dessas cutucadas do Dória, no Nordeste, é invadir, literalmente, o espaço petista, chacoalhando as estruturas; é entrar na seara petista, em que o Lula nada de braçadas, e marcar território, mesmo que só leve pauladas ou ovadas, mas é um primeiro passo para começar a desestruturar, aos poucos, uma região que vem votando há muito tempo nos vermelhos. O prefeito paulistano é um estranho no ninho, tentando persuadir a população local e cutucando a jararaca cada vez mais, a fim de deixá-la mais fraca e cansada do que ela já está. Vá em frente, Dória. Prepare terreno opara você mesmo, ou para seu candidato, Geraldo Alckmin. Melhor marqueteiro para o picolé de chuchu, não há.
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Na sequência, recebo o comentário abaixo, de uma tal Analu, que deve ser uma militante de cabresto, do PT:

Legal chamar toda uma população de jararaca. Jararaca é o teu passado,"mermão". Não vem ofender nordestino, não! Esse povo que vota no PSDB é todo assim: nutre um ódio irracional contra nordestino e acha que precisa dominar a gente. A gente tá de boa aqui. Não queremos conta com gente dessa estirpe. 

Eu acho que a Analu não entendeu o que eu quis dizer, então, repliquei:

Analu, jararaca refere-se ao Lula. Dê um Google e veja o que o petista-mor disse com referência à jararaca. O "chamar toda uma população de jararaca" fica por sua inteira e única interpretação. Não disse isso nem quis dizer dizer tal disparate. Releia meu comentário. Ah! Procure se atualizar sobre o que seu próprio candidato anda dizendo por aí. 

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Recebi outro comentário, dessa vez de uma tal Yaracy:

Então, João Dória está totalmente no lugar errado. Deveria estar ali no ABCD, que é o berço maior do Lula. Se não está lá é por falta de coragem? O Dória está aqui no Nordeste unicamente a convite de políticos do PSDB e apoiadores, e não a convite da população. E, atualmente, o maior empenho do PSDB é fazer de tudo para reconquistar territórios perdidos nas últimas eleições e em todo o Brasil. Está começando pelo Nordeste apenas e, como sempre, será bode expiatório desta lambança nascida em São Paulo. E como sempre, o nojento jogo político está apenas começando...


Fiz questão de também responder ao comentário:

Yaracy, todos os partidões estão perdendo território, mas o que mais está indo à falência é o seu PT. As eleições municipais deixaram bem clara a desnutrição do Partido dos Trabalhadores. A gente quer MUDANÇA! A gente não quer mais os mesmos concorrendo. Faça um favor ao Brasil: não vote em PT, PSDB ou PMDB, em 2018, e não reeleja ninguém. MUDE! Dê chance a outros. RENOVE! 

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E para minha surpresa, recebi mais um comentário, de um alguém chamado Lu Roc, o qual me fez pensar como tem gente nesse Brasil com pensamento limitado, enxergando apenas o maniqueísmo. Confira:

Pode tentar pela eternidade. Pobre não vota em riquinho metido à besta, que nunca pegou no pesado nem foi peão de fábrica. As pessoas se lembram.


Ao que eu respondi:

Lu Roc, pobre x rico; PT x PSDB; proletário x patrão; preto x branco; esquerda x direita. Enquanto continuarmos a pensar em dualidades, no melhor estilo do "eles contra nós", tudo, no Brasil, continuará do jeito em que está: um caos! Acredito que as pessoas vão se lembrar, sim, de tudo, inclusive de quem Lula, de fato, é e representou, quando esteve no Poder, e de quem o PT representa e representou. O País não permitirá o retorno desse partido. Isso se realmente o brasileiro se lembrar do que ocorreu nos últimos anos.

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E, para fechar, eis que sou agraciado com uma esculhambação, vinda de um tal de Dionizio:

Você é só mais um eleitor frustrado do Aécio. Você não passa de um asno.

Gente inteligente é outro nível, não é verdade? Para esse comentário, nem deveria ter perdido meu tempo respondendo, mas não me aguentei:

Querido Dionizio, seu argumento pouco polido, desrespeitoso e pouquíssimo inteligente, que demonstra o quão politizado você é, só me faz acreditar que o que eu disse tem toda a razão de ser. Quero muito rir da sua cara, em 2018, quando você vir que seu partidinho não chegará nem ao segundo turno das eleições. Enquanto quem voto no Aécio Neves se arrependeu amargamente e não cometerá a burrice de votar nele de novo, vocês, petistas e militantes de cabresto, adulam, ovacionam e protegem um condenado, que ludibriou um país. Boa sorte com seu PT.

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João Dória tem feito o que pouquíssimos presidenciáveis fazem: rodar o Brasil, sentir a temperatura local, expor sua opinião acerca de vários assuntos e não ter medo de falar. Sendo marketing ou não, não importa, ele está fazendo algo; está se mexendo e movimentando as peças no grande tabuleiro do jogo político que sempre existiu e nunca deixará de existir. Os tucanos precisam aprender com o neófito Dória, que acredita muito na máxima: "A melhor defesa é o ataque!". 

Se Geraldo Alckmin quer mesmo ser o escolhido, está na hora de mudar seu estilo, bem como fez Lula, em 2002. Se não o fizer, terá de contentar em ser o vice da chapa de João Dória, em 2018. Por enquanto, a estratégia é ampliar a visibilidade do melhor marqueteiro tucano de todos os tempos, João Dória, para aumentar a vantagem do PSDB à candidatura de Alckmin à presidência. Todos sabem que o novato é o maior puxa-saco do governador, né? Mas, caso o picolé de chuchu não decole, por que não unir os dois numa chapa puro-sangue, como ocorreu em 2014?


Acompanhemos os próximos capítulos...




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30 de julho de 2017

Games e Política?

"Games e Política" é a exposição interativa em cartaz no Centro Cultural de São Paulo (Rua Vergueiro, 1.000 - das 18h30 às 20h30), com entrada franca, que pretende mostrar que jogos são sempre mais do que apenas jogos.

Realizada pela Goethe Institut até este domingo (30/07), a mostra expõe 18 games, que podem ser jogados pelos visitantes, dentre eles, "Perfect Woman", com o qual o player vive sob a perspectiva de uma mulher. Baseado em revistas femininas, ele trabalha a questão de gênero e como ela influencia as decisões que as mulheres precisam enfrentar ao longo da vida.

Jogos, definitivamente, podem transmitir todo e qualquer tipo de mensagem. Que bom, não? Visite a exposição e reflita! ;)

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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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2 de novembro de 2016


P E R I G O  IMINENTE!


Vitória do pastor Marcelo Crivella, do PRB, na capital do Rio de Janeiro, suscita uma indagação pertinente: "Qual é o projeto da [Igreja] Universal?". O candidato derrotado, Marcelo Freixo, do PSOL, não sabe, mas deixou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, algumas observações para nossa reflexão. Ou melhor, para nossa preocupação:

"Eles têm um projeto por trás da religião e da política. São donos de uma rede TV, de uma igreja que está no mundo inteiro. É um projeto de poder que mistura coisas que a gente não viu ainda no Brasil."



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4 de outubro de 2016

Dória não é político? Seu secretariado dirá!

O que dizer da vitória histórica, no último domingo (02/10), do empresário João Dória Jr., recém-filiado ao PSDB, apelidado de coxinha, almofadinha, candidato dos ricos, queridinho do governador de São Paulo, o não político, o gestor, o administrador?

Digo apenas boa sorte a todos nós, paulistanos! Afinal, ninguém esperava tanto vigor do agora prefeito eleito, nem mesmo o tucanato, e muito menos uma vitória no primeiro turno, façanha até então jamais vista nos últimos 24 anos na selva de pedras. Realmente, algo fascinante, mas, ao mesmo tempo, nada surpreendente, haja vista a crise política, moral e ética por que passa nosso Brasil.

Com a queda do PT, nada mais óbvio do que a ascensão da facção rival, o PSDB, e foi exatamente isso que ocorreu no pleito municipal, sobretudo por se tratar de Sampa, que reflete, automaticamente, a política nacional.

Ao mesmo tempo em que desejo sorte a nós, receoso do que nos espera nos próximos quatro anos, parabenizo a coragem dos eleitores que foram às urnas e decidiram mudar. Isso, a meu ver, foi o mais louvável até aqui. MUDAR! Optaram por mudar mesmo sabendo que o “novo” não é assim tão inovador e representante da mudança verdadeira da qual precisamos. Com isso, tiveram a oportunidade de evitar uma reeleição. Ou seja, tiveram a lucidez de dizer não à perpetuação no poder, à continuidade, à mesmice que tão mal faz à saúde política. Optaram, sim, pela alternância do poder, o que vale a pena ser feito em todas as instâncias públicas.

Vale destacar ainda que, em uma eleição cujos figurões-experientes no trato da política tradicional, como Luiza Erundina, Marta Suplicy, Fernando Haddad e Celso Russomanno, os quais entoaram suas mentiras, mostraram seus vícios, esfregaram suas politicagens em nossas caras pintadas de luto, vomitaram seus discursos demagógicos e digladiaram-se em debates maçantes, não conseguiram sequer ir ao segundo turno. Então, alçar o neófito João Dória à prefeitura teve um quê de mudança, sim.

Mas repito: optaram por mudar mesmo sabendo que o novo não é assim tão novo e inovador e representante da mudança verdadeira, uma vez que o candidato rico é aliado e filiado a um partido tradicionalíssimo que há mais de 20 anos comanda o estado de São Paulo. Enfim, se isso não foi uma jogada política, não sei mais o que dizer sobre “ser político”. Afinal, ele poderia ter escolhido outro partido para concorrer à prefeitura, não? Por que o PSDB?

Entretanto, o que está feito, feito está! Respeitemos. Não o escolhi como candidato, optei pelo vereador Ricardo Young, da Rede Sustentabilidade, por acreditar na diversidade de vozes daquele partido e das propostas críveis de se fazer e pensar uma política nova e diferente para a cidade de São Paulo. Contudo, respeito a decisão das urnas, de olho no jeito “gestor” do João Dória para a condução da nossa querida cidade.

Assim, sugiro que todos os paulistanos fiquem atentos à nomeação do secretariado daquele que se diz “não político”. Aí estará uma das primeiras provas para atestar se estamos lidando, de fato, com um gestor. Se os secretários indicados se confirmarem como tática de saciedade de cargos aos aliados, veremos que Dória sempre foi um político-nato.

A conferir.


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É ASSIM, MESMO?



"[Esse impeachment] encerra novamente um ciclo. A cada 25, 30 anos, no Brasil, nós temos um tropeço na nossa democracia."


Ricardo Lewandowski
Ministro do Supremo Tribunal Federal, que presidiu o julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff(PT) no Senado.

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26 de junho de 2016

E o jogo do poder continua...

Sr. Michel Temer, presidente interino, deveria renunciar, mas ainda não renunciou nem nunca renunciará, a exemplo da sra. Dilma Vana Rousseff. Sabe por quê? Porque generosidade não é para qualquer um. Ter um gesto generoso para com a Nação é para pouquíssimos homens públicos. A renúncia, em Terras Tupiniquins, é sinônimo de covardia, o que, na verdade, em algumas ocasiões, é totalmente o oposto.

Renuncie, Temer! 

Vossa excelência sabe que é tão prejudicial ao Brasil quanto Rousseff, porque faz parte da mesma laia putrefata que reduz o país a uma republiqueta, a um Estado não levado a sério por ninguém e a um vexame sem precedentes em toda a história nacional.

O que está ocorrendo no Brasil, hoje, é um desnudamento do mau-caratismo da classe política. Estamos vendo a olhos nus do que são feitos nossos representantes. É por isso que precisamos de um restart e, acima de tudo, de evitar manter a mesma corja instalada em Brasília, parasitando e retardando nosso progresso. Exijamos e façamos a mudança de verdade, elegendo políticos novos, mesmo que não tenhamos certeza de que serão diferentes.

Temos de começar do zero, concedendo oportunidade a figuras políticas do bem, honradas, longe de suspeitas de envolvimento em ilícitos de qualquer natureza; temos de valorizar personalidades políticas comprometidas com a honradez, possuidoras de um passado de lutas repletas de moralidade, coerência e respeito com a causa pública; precisamos dar uma chance ao diferente, a alguém que possa, de cabeça erguida, olhar para nós, cidadãos-eleitores-anônimos, com a verdade estampada nos olhos, na fala e no agir.

E o Brasil tem se posicionado sobre a situação caótica em que nos encontramos, tendo decidido, há muito tempo, por novos rumos, uma nova direção e um novo começo. E isso se dará por intermédio das urnas!

Nas próximas eleições, olhemos mais para as posturas, atitudes e biografia dos candidatos e não para a experiência político-administrativa, porque o que falta no mundo político é a grandeza do gesto, do exemplo, da coragem e da moralidade.

Desejo do fundo do meu coração que a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo TSE, para que esses sanguessugas deixem de representar o País, e para que possamos, de uma vez por todas, caminhar dentro da ordem e rumo ao progresso.

O Brasil está parando desde janeiro de 2015. A sensação é a de que estamos completamente paralisados e que estão empurrando com a barriga o que tem de ser feito. Parece que nada anda. Quando é que levarão a sério o Brasil-Nação? Por aqui é só atraso, morosidade e burocracia em todas as instâncias; desrespeito com a opinião pública e, o mais revoltante, com o dinheiro do eleitor-contribuinte. Péssimos investimentos, cujos retornos à população são vergonhosos. Isso quando há algum.

Dilma, de mãos dadas com Temer, começou mal seu segundo mandato e caiu. Na sequência, Temer assume e presenciamos um senhor que sabe lidar com bandidos, envolto em uma névoa corrupta e criminosa, com postura dúbia, frouxa e mãos tortuosas para a condução do País, haja vista a tragédia do seu ministério. Só Meirelles salva! Será?

Enfim, está tudo errado! Sinto que, dia após dia, aproximamo-nos do precipício. Por isso, chega! Que venham as eleições e, de preferência, em outubro deste ano.

Até lá!

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