14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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8 de fevereiro de 2015

A ponta do enorme iceberg

Ouvi, no mês passado, o depoimento abaixo de um empresário, que estava em uma conversa informal com dois outros colegas. Leia-o e depois responda: há como não concordar com o ponto de vista exposto? 


"Tudo o que está acontecendo ao nosso redor, sobretudo na política, pesará muito mais nos próximos dois, três anos. O comprometimento desse pessoal com a corrupção está tão forte, que já começou a refletir na Economia. E aí, quando entram pessoas sérias, com perfil técnico na área econômica, com propósitos e objetivos claros para organizar a casa, precisam reajustar tudo: energia, transporte, gasolina etc... 

Então, meus amigos, a perspectiva para a população não é boa, principalmente para os mais pobres, dependentes dos programas sociais do governo federal que reelegeram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores para mais quatro prejudiciais anos.

Há, também, outra problemática, com relação ao mercado de trabalho. Eu vejo muito êxodo de bons profissionais no País. Se não estão saindo agora, para o exterior, já estão se preparando para isso, porque o Brasil não tem privilegiado e investido em sua própria mão de obra e qualificação profissional dos seus trabalhadores.

Além disso, o empresário hoje, para investir no País, tem pensado duas, três vezes. A população, passado o período eleitoral, começa a reavaliar suas escolhas políticas e está chegando à conclusão de que o PT é igual ou até pior do que os demais partidos. Uma das razões é o baixo retorno que temos dos impostos pagos. 

Em Londres, se você tiver qualquer problema de saúde, como uma dor de ouvido, pode ligar para uma distrital [posto médico], dizer os sintomas e já receber, por telefone, os procedimentos que deve seguir no tratamento. O médico orienta: “Tome o remedinho tal e, se em três horas não melhorar, venha até o posto para ser examinado”. Você acha que isso daria certo no Brasil? Jamais! Sabe por quê? Porque não há planejamento e vontade política. É desanimador! 

Em bate-papo com amigos, todos dizem que se forem a fundo na Operação Lava Jato, conseguirão estourar algum processo político sobre a presidente, ainda no primeiro semestre deste ano. Acho difícil, porque o Mensalão ficou por isso mesmo e o Lula saiu mais forte desse escândalo abominável. O Petrolão também deixará a Dilma fora de problemas. É Brasil, meus caros!

E tem outra: o problema maior não é a Lava Jato, está no BNDES. Na hora em que estourar o BNDES, meus amigos, não sei se terá alguém para apagar a luz. 

Estou muito preocupado!"


Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência, em 2018, é recomendável intensificar sua estratégia de marketing para se desvincular da imagem da presidente Dilma Rousseff. A situação política e econômica do País está ficando incômoda para o PT e ao governo, reflexo da incompetência administrativa que sempre foi a marca de quaisquer gestões petistas, uma vez que responsabilidade e respeito para com o erário nunca foram pautas palatáveis aos vermelhos.


Algumas dicas de estratégias que podem funcionar para o projeto 2018:

:: Dilma e Lula em silêncio total, optando pelo ostracismo;
:: Depoimento zero à imprensa acerca de quaisquer assuntos delicados, como o Mensalão, o Petrolão, o Pibinho etc.;
:: Rompimento fictício de Lula com Dilma. Ou seja, martelar por aí que o ex-presidente discorda de todas as manobras de sua própria criatura;
:: Culpar apenas o PT;
:: A saída de Dilma e Lula do Partido dos Trabalhadores, no melhor exemplo do ex-presidente Itamar Franco.

O "Zeus-Lula" jamais poderá cair do Monte Olimpo; em hipótese alguma ele deverá ser considerado um mero mortal, passível de erros crassos no meio político. Que façam o diabo para proteger a imagem da vossa majestade...

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26 de janeiro de 2015

P E R I G O  IMINENTE!


"Apenas 1 de cada 7 habitantes do planeta vive em países que respeitam a liberdade de expressão"

Dados do debate promovido pelo International Media Council do Fórum de Davos 2014

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28 de dezembro de 2014

É ASSIM, MESMO?


"'Entre as deformações do sistema democrático', ensina-nos a Doutrina Social da Igreja, 'a corrupção política é uma das mais graves porque trai, ao mesmo tempo, os princípios da moral e as normas da justiça social; compromete o correto funcionamento do Estado; distorce na raiz a função das instituições representativas.'"


Dom Raymundo Damasceno Assis
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em artigo publicado, no jornal Folha de S. Paulo, em 28/12/2014, no caderno "Tendências e Debates".



É por isso que devemos sempre MUDAR e optar pela ALTERNÂNCIA DE PODER, sobretudo quando assistimos incrédulos a corrupção corroendo nossas riquezas e caráter nacional. 


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