5 de agosto de 2012


Saiba que...


...existe um presidente da República que doa 90% de seu salário à sociedade: José Mujica, presidente da República do Uruguai. 

Ele não rouba nem deixa roubar e entrega quase todo o salário que recebe a instituições que ajudam aos pobres. Muito embora já tenha exercido mandatos e ocupado cargos no governo, Mujica não enriqueceu. Sua mulher, a senadora Lucia Topolansky, também doa quase todo o salário a entidades sociais.

Para nós brasileiros, que vemos nosso país tomado por políticos corruptos, o exemplo de Mujica causa inveja.

Fonte: Ferreira Gullar, Folha de S. Paulo.

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25 de março de 2012

Eleições: o evento mais esperado do ano!


Charge produzida por André Mansim, especialmente ao Seu Anônimo.
Clique aqui e conheça o blog do autor.

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16 de março de 2012

Dois pedreiros

Prezado(a) leitor(a),


Um dos meus aliados e amigos, André Mansim, divulgou a postagem abaixo, "Dois pedreiros", em seu blog "Verdades e Bobagens". Publico-a, agora, aqui no Seu Anônimo, compartilhando e disseminando uma verdade que, infelizmente, tem sido transformada em mentira.

Não podemos deixar que verdades tornem-se mentiras e mentiras em verdades. E, atualmente, em nosso País, é o que exatamente tem ocorrido. Portanto, quanto mais registrarmos e disseminarmos a verdade, melhor para a história. É inadmissível denigrir a imagem de DOIS GRANDES PEDREIROS.

Com vocês, meu amigo blogueiro, André Mansim:

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Dois pedreiros

Eu trabalho há 25 anos no ramo de materiais para construção. Já vi incontáveis sonhos começarem do alicerce e se realizarem no toque final, quando o dono da casa, finalmente, gira a chave na fechadura da porta da frente e, num suspiro, pensa:

- Ufa! Esse é meu sonho realizado!

Acontece que até isso ocorrer, muita água passou debaixo da ponte. Geralmente, as casas boas têm dois pedreiros: um de construção e outro de acabamento.

O pedreiro que constrói a casa é aquele que faz os alicerces, cava os buracos, faz a sujeira, limpa a sujeira e deixa o dono da casa maluco! Ele negocia com o encanador, com o eletricista, com o marceneiro, com o carpinteiro e, às vezes, até tem que insistir com o dono da casa – que não entende muito bem, mas porque está pagando, acha que deve dar os seus pitacos errados – e acaba tendo uma relação desgastada com esse pedreiro. Mas mesmo com essa relação desgastada, esse pedreiro do serviço rústico tem que aguentar até o final, porque tudo ali está sob sua responsabilidade. De cada dez desses pedreiros construtores que são bons e que fazem o serviço sujo – mas necessário –, nove acabam tendo algum desentendimento com o dono no final de seu serviço.

O dono não consegue enxergar que tudo o que esse pedreiro fez, realmente, é o que interessa, é o que dá a sustentação e o funcionamento da casa. Tudo bem que a sujeira estressa, tudo bem que chega num ponto da obra em que o dono não consegue enxergar onde está indo seu dinheiro e isso vai virando uma bomba na sua cabeça. Assim, quando, finalmente, chega a hora desse pedreiro entregar a obra pro pedreiro de acabamento, só falta o dono soltar rojão e contratar uma banda pra tocar no seu quintal.

Então, o pedreiro de acabamento, que também é muito importante, entra na obra e dá o toque de arte: coloca os pisos mais lindos e caros que o cliente tem condição de pagar, contrata o pintor, que dá os tons e as cores tão sonhadas, coloca as torneiras cromadas, tão brilhantes quanto às estrelas do céu. Geralmente, arrumam a jardinagem, embelezam a fachada e transformam toda aquela obra rústica numa das sete maravilhas do mundo!

O dono da casa, quando vê como a casa ficou linda, se emociona e dá a esse pedreiro de acabamento todos os louros da vitória, se esquecendo que ele pegou uma obra correta, robusta, com as paredes sólidas e perfeitas, com o encanamento e a parte elétrica funcionando, com tudo preparado só para embelezar. O dono da casa nem se lembra mais da existência do primeiro pedreiro.

Assim somos nós brasileiros que tivemos dois pedreiros importantes na nossa recente história: um de construção e outro de acabamento.

Seus nomes?

Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

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7 de março de 2012

"Serra, outra vez? Nem de brincadeira!"

Dos pré-candidatos que ja estão por aí em disputa velada, aguardando o momento da oficialização de suas respectivas candidaturas, não me interessei por nenhum e não sei responder em quem votaria, no dia 07 de outubro. No entanto, aponto, com certeza, quem não merece a nossa aprovação, confiança e, principalmente, o nosso voto: José Serra.

Quando li a notícia de que o tucano se propôs a participar das prévias do PSDB, colocando-se à disposição do partido para sair como candidato à Prefeitura de São Paulo, desacreditei de sua postura de homem público sério, competente e compromissado com os interesses da população. Tais características vêm sendo desgastadas há tempos, de eleição em eleição, e sua verdadeira roupagem emerge, principalmente agora, diante de nós: a de um politicozinho, como outro qualquer, cujas ambições e interesses pessoais se sobrepõem aos anseios e expectativas da população.

Serra nunca esteve, não está e nem estará comprometido com a cidade de São Paulo. Não nos esqueçamos de sua desistência, quando foi eleito Prefeito, em 2004 e se elegeu Governador de São Paulo em 2006. O famoso e inesquecível trampolim! Ou seja, neste ano, ele quer apenas destaque, foco, holofotes, câmeras e microfones ao seu redor, para que possa erguer o seu palanque presidencial. Sim, porque o tucano quer mesmo é a Presidência da República e desbancar o PT e sua trupe do poder. Sonho adormecido? Conte outra estorinha, Zé, porque essa aí não nos convence jamais.

Outro porém ronda o nossa realidade, para analisarmos a situação política atual.

O episódio da repentina decisão do Serra, após ter dito diversas vezes que não sairia candidato à Prefeitura de São Paulo, me fez lembrar o que um dirigente do PT disse sobre a candidatura de Lula em 2014: o ex-presidente só será candidato, caso seja constatado que a Dilma não tenha forças para se reeleger. Aí entraria o Lula na disputa, a fim de garantir a perpetuação do PT no poder.

Tal relato nos remete à situação aqui em São Paulo, hoje. Todos nós sabemos que o PSDB é predominante no Estado e na Capital paulista. Neste ano, há uma ameaça ao poderio peessedebista, seja por causa do fator Chalita-PMDB, seja por Haddad-PT, mas existe uma ameça à espreita. Sendo assim, o PSDB se utiliza da mesma artimanha do PT: usar o seu coringa José Serra, para garantir a sua perpetuação no poder. Afinal, lá se vão mais de 16 anos de história. Perder essa "boquinha" - que de "inha" não tem nada - para o tucanato corresponde a suicídio eleitoral.

Mas São Paulo quer, merece e buscará, em outubro, renovação política e, infelizmente, José Serra não sairá vitorioso dessa disputa, pois, se eleito, representará a estagnação e a mesmice na Capital; Serra será o porta-voz do retrocesso político e um aceite, por parte dos paulistanos, do que de pior há nas práticas políticas: mentiras e jogos do poder - ou jogos de influências, se preferir -. O tucano mostrará o seu desleixo para conosco, uma vez que - repito - seu interesse não é o de cuidar da cidade e melhor nos representar, mas sim, o de cuidar dos interesses partidários e, acima de tudo, das suas ambições pessoais.

Em carta aberta encaminhada ao diretório municipal do PSDB, em que que se dispõe a concorrer à Prefeitura, Serra diz que, para ele, "[...]a política não é uma atividade privada, objeto apenas da vontade e do desejo pessoal, ou fruto de ambição íntima. Encaro a política como atividade pública e coletiva, com propósitos determinados, destinada à promoção do bem comum e à melhoria das condições de vida de toda a coletividade". Então, por que não completou o seu primeiro mandato, em 2004? Ele ainda completa, apontando que aprendeu a "[...]reconhecer que o interesse coletivo se sobrepõe, sempre, aos planos pessoais daqueles que abraçaram de fato a causa pública." Mentira! O interesse coletivo, em 2004, era o de você, Serra, permanecer como Prefeito até o final do mandato e isso não ocorreu, mesmo tendo assinado um documento em cartório. E agora quer testar a confiança do povo paulistano, de novo?

Serra, pra mim, eleitor paulistano, não é uma opção confiável. E olha que eu votei no cara, em 2010, para a Presidência, no segundo turno das eleições, hein!? Todavia, mantenho a minha opinião e a repito, para que você, caro leitor, também repense se vale a pena desperdiçar o seu voto no Serra, mais uma vez, e, ainda, para a Prefeitura de São Paulo: José Serra não é uma opção confiável em 2012.

O interesse do Serra não está na Prefeitura; ele pouco se importa com a cidade. Ele quer, como já disse, a Presidência. Veja o que ele diz na carta ao PSDB, quando comenta como será a eleição na maior cidade do País: "Uma disputa entre duas visões distintas de Brasil[...]". Discuta São Paulo e seus problemas, Serra. Não use a eleição aqui, como revanchismo de 2010. Primeiramente, debata a Capital e não o seu projeto nacional.

Gostaria, de verdade, que o (pré)candidato em questão não desistisse do seu sonho e tentasse, mais uma vez, concorrer à Presidência da República, em 2014, só que, por favor, sem usar da Prefeitura de São Paulo como mecanismo para a realização de tal projeto político-pessoal.

Sugestão de jingle requentado:
"Toc, toc, toc / bate na madeira / Serra outra vez / nem de brincadeira"

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