27 de julho de 2011

Enquete: o que leva em consideração ao votar?

Seu Anônimo perguntou: ao votar, o que você leva em consideração?

O(a) candidato(a)?
O partido?
As propostas?

71% responderam o(a) candidato(a);
64% optaram pelas propostas;
39% disseram que levam em consideração o partido.
33% apontaram outro(s) requisito(s), mas sem especificar qual(is).

Cada vez mais, o candidato é quem "dita" as regras numa campanha eleitoral. Mas até que ponto tal cenário é benéfico para a democracia? E até que ponto há prejuízos ao nosso país?

Será que essa realidade não vem ao encontro da nossa postura frente às questões políticas? Ou seja, por causa da nossa inação, impaciência, falta de criticidade e tempo o suficiente para buscar informações com profundidade acerca do fazer político no Brasil?

O ato de votar, atualmente, é comparado ao ato de comprar. O foco, hoje, é a influência do candidato sobre o eleitor e não a compreensão do seu comportamento, do porquê de ele ser assim, assim, ou assado. O eleitor brasileiro não se baseia mais na ideologia e, sim, na emoção. Muitos têm se esquecido, inclusive, o que é ideologia. Aí se explica o porquê de optarmos pelo candidato e não pelas propostas, programa etc.

Há, também, muita confusão entre realidade e ficção, no momento do voto. Culpa do marketing!

"O processo político é apresentado cada vez mais como uma disputa entre pessoas (candidatos) e não programas, forças políticas alternativas (partidos). Não basta o candidato ter boas propostas, é preciso que ele apareça bem no vídeo."

Martin Watteinberg

"Hoje, a nossa sociedade tem outros deuses: cultua mais o consumo do que a produção; valoriza mais a imagem do que o fato; celebra mais o cargo do que o batente."

Thomaz Wood Jr.
Carta Capital


A nova enquete já está no ar! A pergunta que lhe faço é visando a eleição municipal do ano que vem. Afinal, Lula deveria ou não se candidatar à Prefeitura de São Paulo?

Não deixe de votar.

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24 de julho de 2011


Saiba que...



"A Islândia reescreve constituição via redes sociais!"


"Em plena crise econômica, a ilha europeia de 320 mil habitantes resolveu alterar sua constituição, mas não de forma convencional. O processo foi aberto aos cidadãos pelas redes sociais. Até o fim do mês passado, eles puderam acessar e comentar as prévias do documento pelo Facebook, Twitter e Flickr. Além de assistir às reuniões dos políticos via Youtube.

Até o final de junho, o projeto já havia recebido 2 mil sugestões pela internet."

Fonte: Revista Galileu - ago/2011 - nº 241, pág. 22.

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17 de julho de 2011


É ASSIM, MESMO?


"[Marina Silva] É um enorme capital político, obtido graças a seu carisma, compromisso ambiental, imagem ética, equilíbrio na avaliação dos últimos presidentes [FHC e Lula]."

Fernando Abrucio
Revista Época


É assim, mesmo, sim!
Ela continua a ser uma das poucas esperanças para a renovação político-ideológico-partidária no Brasil. Afinal, quem se propõe a construir um novo modelo de Estado e de administração pública, numa democracia participativa e de diálogo, merece a nossa consideração.

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4 de julho de 2011

Redes sociais, os novos partidos

Qual a utilidade de um partido?

Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:

Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.

Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.

Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.

Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:

"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."

Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é o contato, a organização via internet. Então, pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.

Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido. Clique aqui e confira. Perde a democracia!

Marina sai quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.

O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."

Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes: as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos e sindicatos.

Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão, apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.

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