O povo já sabe e reconhece a tal classificação, só que ainda não se atentou à força que possui nas mãos, na garganta, na caneta e na internet, capaz de destronar qualquer representante metido à monarca do poder.
Atentar-se ao que tem ocorrido no mundo árabe. É um exemplo. Sei que a ótica é outra por lá, contudo, a ação, a vibração popular poderia contaminar os de cá, em terras tupiniquins.
A população já rec
onheceu a incompetência dos nossos políticos, menos os próprios. Ou, até mesmo eles tenham reconhecido também, mas, para os excelentíssimos, não faz diferença alguma. Continuarão a receber seus altíssimos salários, agora, muito bem reajustados:
62% de aumento. Enquanto isso,
o salário mínimo obtém aumento real de 0,37%. Veja a disparidade:
62% versus 0,37%. É pra rir ou pra chorar?
Continuaremos a sustentar a inutilidade parlamentar, arcando com os árduos ônus sobre nós, cidadãos brasileiros, até quando?
Suportaremos por mais quanto tempo
o descaso, as recorrentes falhas travestidas de incompetência política e inação popular? Já não são mais novidades os episódios do ENEM, a frágil infraestrutura dos aeroportos que prolonga o CAOS AÉREO, os APAGÕES, cujas "quedas temporárias de energia elétrica" fazem parte do nosso dia a dia, os DESLIZAMENTOS DE TERRA, SOTERRAMENTOS causados pelas ENCHENTES todo ano e por aí vai.
O pior de tudo é que os nossos representantes pensam que somos trouxas. Enrolam-nos com desculpas esfarrapas quando os problemões (re)aparecem. Aí você escuta que choveu demais, há invasões demais, FURNAS apresentou uma interrupção de transmissão por medida de segurança e bla-bla-bla.
Às vezes tenho de concordar com o pensamento dos nossos parlamentares:
somos todos trouxas por aguentarmos tanto arrocho, sem sequer soltarmos um mísero "Político Corrupto", na cara de quem, de fato, precisa ouvir tais palavrinhas.
Reconhecer a incompetência é um primeiro passo. Gritar, o segundo.
BANDO DE INCOMPETENTES!