27 de julho de 2010

Se liga, Brasil!

Se nossos políticos fossem moralmente aptos a nos representar e tivessem vontade política para concretizar projetos essenciais ao crescimento sustentável do país, que beneficiariam a sociedade, nós viveríamos num Brasil muito melhor, decente e com forças para avançar, desenvolvendo-se inteligentemente.

Há tantos bons projetos, tantas corretíssimas e úteis políticas públicas, leis, medidas e ações espalhadas pelo Brasil e mundo afora, que poderiam contribuir para mudarmos a realidade do planeta – cada vez mais decadente – mas que, infelizmente, não são postas em prática por incompetência, desinformação, corrupção, mesquinharia e o pior, por falta de apoio social em massa e pela má vontade dos nossos representantes.

Quando existe ação popular a pressionar o governo a agir e o povo encontra na luta, homens públicos interessados em fazer acontecer, os projetos saem da roda teórica de discussão e passam a fazer parte da prática.

Tive ciência de algumas políticas e iniciativas ecológicas tomadas por Dacca – capital de Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo – que só foram possíveis através da iniciativa popular organizada, responsável por agir e ampliar a visão preguiçosa dos governantes de lá. Tomemos nota para que possamos seguir na mesma direção:

Dacca dá exemplo de baixa emissão de carbono, consumo responsável e tecnologia sustentável. Baniu do comércio as sacolas plásticas que entupiam os bueiros e, no lugar delas, utilizam agora, sacolinhas semidescartáveis de juta (fibra de planta) ou pano, que se desfazem em poucos dias.

É tamanho o sucesso e conscientização dessa cidade quase sem transporte público, onde o esgoto corre a céu aberto e o trânsito para com a chuva, que suas práticas politicamente corretas e benéficas, estão sendo exportadas para países como Estados Unidos, Europa e Japão.

A maioria dos carros utiliza gás natural, que por lá o preço é 40% mais barato que a gasolina.

Desenvolveu um sistema avançado de reaproveitamento de água da chuva, menos contaminada e é referência mundial quando o assunto é utilização de energia solar.

Com todo esse exemplo, é vergonhoso dizer que o país verde-amarelo engatinha a desenvolver práticas sustentáveis e benéficas ao meio ambiente e à sociedade em si. Como pode uma cidade com 13 milhões de habitantes, capital de um dos países mais carentes e precários do mundo, dar um baile no continental Brasil?

Inadmissível!

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26 de julho de 2010

P E R I G O IMINENTE!

"Vai 30 vezes mais dinheiro público para um punhado de famílias do que para 12 milhões de pobres."

Clóvis Rossi



"Há quem diga, com propriedade, que o governo petista dá ao POBRE o Bolsa Família, enquanto fornece ao RICO, sem muita transparência e com juros baixíssimos, os milhões do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social."

Painel do Leitor - Folha de São Paulo

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É ASSIM, MESMO?


"Se você pensa que pensa, pensa mal. Quem pensa por você é o comitê central!"

Autor Desconhecido


"(...)quando se pensa, não há censura, nada é pecado, proibido ou contra a lei. Talvez seja, verdadeiramente, a única liberdade total que se tem (...) Pensar é perigoso; é pensando que se descobre que a vida não está boa, mas que pode mudar; que o país vai bem, mas poderia ir muito melhor (...) Quem não pensa, apenas faz o que os outros mandam (...) e corre o risco de votar errado."

Danuza Leão

[E agora, José?]

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25 de julho de 2010

Desembuchem, senhores políticos!

O político que não diz muito o que pensa, passa uma sensação de que não é muito confiável e honesto.

Há de se posicionar para o público, mostrando suas ideias e pensamentos, oras. O que há de mal sinalizar a própria opinião? O medo é, naturalmente, perder votos!

Mas eles não acordam para o que realmente faz subtrair votos: não falar, não se expor, não defender propostas, não debater, não olhar nos olhos do eleitor, não mostrar a [verdadeira] cara, não interagir com o público quando há oportunidades, não ter humildade e flexibilidade e ser inimigo da imprensa.

As 10 razões citadas, fazem com que o candidato perca votos. Ou melhor, perca uma eleição!

Opinar é mostrar-se sensato, coerente e, principalmente, mais humano, mais cidadão, mais gente como a gente. Todos nós temos opiniões e elas devem ser respeitadas, independentemente se sou candidato a um cargo eletivo ou não.

Por que é que os candidatos precisam se moldar ao gosto dos eleitores, tentando agradar "gregos e baianos"? Sei que a resposta [simplista] é os votos, mas não concordo e acho errada tal atitude.

Nós, eleitores, bem como os políticos, devemos nos (re)educar frente a questão. Ou seja, não é porque o candidato é evangélico, que eu, por ser católico, não votarei nele(a); porque candidato "y" opina favoravelmente sobre a descriminalizalização das drogas, que direi não a ele(a). Afinal, é a OPINIÃO da pessoa, do cidadão que está se candidatanto.

Defendo a livre opinião de quem quer que seja e, também, que se façam REFERENDOS para assuntos polêmicos, pois a sociedade é quem deve decidi-los.

Há de se separar a postura e visão da PESSOA, da do REPRESENTANTE POPULAR. A primeira opina e o representante apenas REFERENDA a opinião dos representados, quando se chega lá.

O QUE NÃO SE OUVE DOS CANDIDATOS:

- Vagas para afrodescendentes nas universidades;
- Adoção de crianças por casais do mesmo sexo;
- Inserção da educação sexual no currículo das escolas públicas e distribuição de preservativos aos alunos;
- Descriminalização das drogas;
- Aborto;
- Ampliação da licença paternidade;
- Religião;

Falem, falem e falem, senhores presidenciáveis,
governadoráveis, senadoráveis e afins. Mostrem suas caras, seus caras de pau!

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