Qual a utilidade de um partido?
Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:
Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.
Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.
Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.
Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:
"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."
Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é
o contato, a organização via internet. Então,
pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.
Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do
Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de
Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido.
Clique aqui e confira.
Perde a democracia!Marina sai
quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.
O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."
Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes:
as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política
à margem dos partidos e sindicatos.Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão,
apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.