25 de janeiro de 2011

Ser e estar São Paulo

São Paulo, 457 anos e ainda é uma moça! Tem muito a aprender, construir e a conquistar, até atingir a maioridade.

A cidade precisa e merece ser abraçada, ouvida, servida e sempre compreendida, por mais difícil que isso possa ser e representar. Tudo o que ela quer e pede, hoje e sempre, é mais atenção!

As carências deixam-na acinzentada, desfalecida. Mas ela é forte, autossuficiente e independente. E em todos os 25 de janeiro mostra que é capaz de seguir adiante, mais, mais e mais no caminho do progresso.

Em cada comemoração de aniversário, suas cores retornam e as torna mais viva, fazendo-nos sentir orgulho de ser e estar São Paulo.

Quanta magnitude!

Conduz soberanamente e, o mundo que aqui vive, reconhece. Padece? Padece, um pouco, só quem admite ser normal numa grande capital de loucos: cidadãos incansáveis do cansaço de ser e estar São Paulo.

Sampa é complexa. Uma terra de contrastes. É o retrato resumido de um país, de um mundo, de uma raça.

A 4ª maior cidade do mundo, a 1ª da América Latina e a mais rica do Brasil fascina, emociona, entontece, enlouquece, entristece, aprisiona, liberta, acoberta, desperta, amedronta e traz à tona nossas mais intensas sentimentalidades.

São Paulo "é o mistério profundo, é o queira ou não queira;
é o pé, é o chão, é a marcha estradeira;
é a chuva chovendo, é o vento ventando;
é a luz da manhã, é o tijolo chegando;
é um passo, é uma ponte;
é um espinho na mão, um estrepe no pé;
é uma febre terçã;
é a viga, é o vão...


...É A PROMESSA DE VIDA NO TEU CORAÇÃO".


Parabéns, São Paulo!


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24 de janeiro de 2011



Saiba que...


... o governo brasileiro não sabe quantas áreas de risco há no país. No ano passado, 893 desastres naturais foram notificados à Defesa Civil nacional. Em 2009, foram 1.408. A União desconhece o número de defesas civis municipais.

12,4 milhões de brasileiros moram em assentamentos precários, de acordo com o Censo 2000.
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"No caso da tragédia do Rio, é só somar 1 + 1 + 1 e o resultado inexorável será a incompetência do poder público e o retrato de um país que tem mais de submergido que de emergente."
Clóvis Rossi

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22 de janeiro de 2011

"O grande nó está na política"

Ano novo, enchentes novas. Melhor dizendo, ano novo, problemas velhos e já bem conhecidos pela população. Algumas regiões alagadas continuam a fazer vítimas como no ano passado e continuarão a fazer. Outras são novidades, mas que deixarão de ser, logo no ano seguinte, quando retornarem.

É vergonha dupla essa situação, pois nos envergonha e repercute negativamente no exterior. O mundo inteiro está abismado com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em várias cidades do estado mais rico do país, inclua-se aí, a capital paulista, Minas Gerais e em demais localidades da federação.

A tragédia está mais para crime a qualquer outra conotação. E os criminosos, você já deve saber quem são: nossos próprios representantes, aqueles em que deveríamos confiar para que pudessem evitar o perrengue vivenciado agora. Uma lástima, MAIS UMA VEZ.

O absurdo não chega a ser o número de mortes, que beira mais de 780, e os milhares de desabrigados, mas sim, a reincidência desse crime. Os corruptos, omissos e incompetentes que foram eleitos são os verdadeiros algozes e não as fortes chuvas que recebemos todos os anos. O descaso e a inação por parte do poder público deixam qualquer um perplexo e revoltado. Mas mesmo assim o Sérgio Cabral foi reeleito, a Dilma foi eleita, o Tiririca foi eleito...

Vi um especialista em enchentes e em demais “desastres naturais”, numa das tantas e tantas reportagens que estão pululando por aí, afirmar veementemente que o culpado pelo o que houve é, e sempre foi, o governo. Ou pior, os governos. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

Falta vontade política dos nossos representantes para uma ação eficaz pró-população a vários problemas - além das enchentes - que assolam nosso Brasil. E falta interesse em política dos cidadãos-eleitores para enxugar os corruptos do cenário político.

Enquanto esse mal, chamado corrupção, não for expurgado da política nacional – o que é muito difícil – ou amenizado – o que é possível – sai ano, entra ano, continuaremos a presenciar assassinatos como os da região serrana do Rio.

Marina Silva, certa vez, soltou uma frase ao longo de sua campanha à presidência que serve de reflexão a todos nós, principalmente agora, quando vivenciamos acontecimentos desagradáveis. Ela disse na época que “o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.”

Nossas vidas estão em jogo e nas mãos de jogadores um tanto quanto desprovidos de valores. Cabe a nós darmos outro rumo a isso. Afinal, “a política é muito importante para permanecer somente nas mãos dos políticos” e as nossas vidas, também.

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20 de janeiro de 2011


P E R I G O IMINENTE!


"Em um mundo que substituiu a ideologia pela democracia, não importa quanto dinheiro você tem no bolso. Manda aquele que pode e deseja gastar, seja no crediário miúdo ou nas grandes tacadas dos cartões platinum. O resto é silêncio..."

Fernanda Torres

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