Que rei sou eu?
Quem é Dilma Rousseff?
Essa é a pergunta que não quer calar! Pelo menos pra mim, claro. Não sei o que você, caro leitor, pensa a respeito, mas eu, sinceramente, desconheço a candidata petista.
Quando me faço essa pergunta, sempre me vem uma única e oca resposta em mente: candidata petista à presidência da República. E isso é tudo de concreto que consigo obter a seu respeito. Uma candidata! Até pouco tempo, "pré-candidata".
Já pesquisei seu passado, descobri alguns absurdos da sua biografia - sem comprovação da autenticidade, mas descobri! - absorvi conteúdo partidário que (mente) descreve uma candidata forte pra suceder o "ainda-presidente" Lula, mas nada muito profundo, relevante, exemplar e merecedor de palmas para que ela seja, em 01 de janeiro de 2011, agraciada com a faixa presidencial.
Muitos me classificam de eleitor da direita - como se ainda existisse tais posições políticas, atualmente. -, de serrista, peessedebista, tucano, elitista, cego, desprovido de inteligência, alienado, "leitor da Folha" - essa é a mais divertida e, por que não, ignorante classificação? -, pouco conhecedor de história, enfim, concedem-me diversos predicativos impactantes quando me atrevo a perguntar: QUEM É DILMA ROUSSEFF?
Só pra esclarecer, não votarei em José Serra. Pelo menos não nesse primeiro turno. Acredito que existam outros candidatos, muito bons, por sinal, que estão merecendo a nossa atenção e que podem apresentar-nos um discurso diferente, pró-Brasil.
Mas afinal, quem é aquela tal candidata? É natural questionarmos, uma vez que pretendamos elegê-la presidente. Quando Lula diz: "Meu nome é Dilma!", deixa-me confuso e preocupado, porque não consigo distinguir quem é quem. É um presidente que gostaria de ser o que Dilma é, ou uma candidata que quer ser o que o presidente foi?
Confunde, confunde mesmo.
Como podemos votar em alguém que não sabemos quem é?
Como votar numa Dilma, sabendo que ela, de fato, não está disputando a vaga com seus demais rivais, que são verdadeiros candidatos?
Quero ter a segurança de não votar numa candidata que será facilmente manipulada e feita de marionete, joguete político quando chegar lá. Não quero uma presidente que irá se distrair e soltar o leme quando o Brasil mais precisar de um líder.
Tudo por quê? Porque confiamos o nosso voto às cegas, votamos numa candidata companheira de um presidente simpático que acarinha seus eleitores com cédulas de reais do Bolsa Família.
Não basta apenas ter feito parte de um governo que deu sorte e que fez seu arroz com feijão, magistralmente; não basta só ter sido a ministra do presidente Lula e ser lançada como a única que pode continuar o trabalho iniciado pela gestão de Fernando Henrique Cardoso; não basta somente apresentar-se como o exemplo de mulher brasileira - que exemplo? - a mulher brasileira é bem mais do que uma Dilma; não basta apropriar-se de discursos bem elaborados pela equipe de assessores da campanha;
O sucessor deve ser mais que tudo isso!
O sucessor tem de ser um líder (com experiência política e administrativa e força de mediação), que tenha a cara do povo.
O "discursinho" que tenta ludibriar-nos a eleger sucessores, não cola mais. Principalmente aqui em São Paulo, onde já levamos uma porrada do Maluf em 1996, na campanha que levou Celso Pitta à prefeitura.
Portanto, amigo, tente ver Dilma Rousseff como candidata e não como um Lula de saia, e tente respoder a pergunta: QUEM É DILMA ROUSSEFF?
Se obtiver uma resposta sensata, que não seja manipulada por seus marqueteiros, e que a torne uma candidata cheia de conteúdo, por favor, não hesite em me dizer.
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