28 de março de 2011


É ASSIM, MESMO?


"Costumo dizer que a política é uma arte muito difícil de ser exercida. Há muitos momentos de tristeza, desilusão, dificuldade, aborrecimento [...]. Mas cada momento de alegria compensa todos os momentos de tristeza."

Barros Munhoz
Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo
Deputado Estadual - PSDB


["Momento de alegria" pode ser substituído por aumento salarial]
Releia a frase e tire suas conclusões.

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22 de março de 2011

Aberração à vista!

Sei que ainda faltam cerca de 570 dias para a realização do 1º turno das eleições municipais, mas sei também que muitos têm especulado a respeito do famigerado pleito de 2012. Não poderia ficar de fora dessa empreitada, não é mesmo?

O foco atual é Gilberto Kassab, seu legado e futuro político. Terá êxito na fundação do PSD - Partido Social Democrático? Pois é, mudou de nome. De PDB para PSD. Outras perguntas que pairam no ar:

1) Kassab conseguirá fazer seu sucessor?
2) Quem tem condições de sucedê-lo?
3) Concorrerá a governador de São Paulo, em 2014?
4) Ele tem chances de bater e abater Geraldo Alckmin, como o fez em 2008, quando os dois concorreram à prefeitura de São Paulo?
5) José Serra está com Kassab? Por que estaria? Por que não estaria?

Você, caro leitor, ou melhor, eleitor paulistano, consegue responder às questões acima? Ah! Não quer responder, é avesso a discussões político-partidárias? Mas você precisa acompanhar essa orgia e ver o quão devassos podem ser os nossos representantes nesse bacanal político. Eles são capazes de tudo, com tudo e com todos, aliados ou não.

Ah! Você acha que ainda está muito cedo pra isso? Pois saiba que, para eles, 2014 já começou! Veja meu post anterior.

Se 2014 já começou para Kassab e Serra, saiba que a oposição também já está em polvorosa, de olho na maior e mais rica cidade do Brasil. Afinal, não querem ficar mais 8 anos distantes dessa boquinha. Quero dizer, bocona!

O problema é que, bem como os políticos da situação, os de oposição não possuem nomes fortes para a disputa. E aí, retorno a minha segunda pergunta lá de cima: quem tem condições de suceder Gilberto Kassab?

O senador Aluysio Nunes, PSDB? O vice-governador Guilherme Afif, DEM? A senadora Marta Suplicy, PT, de novo? O ministro Aloizio Mercadante, PT, mais uma vez? O assessor José Genoino, PT?

Deus nos livre de tais aberrações. E por falar nisso, um nome tem sido martelado pelos bastidores... um nome que nos faz refletir sobre as chances de o PT obter o controle da cidade e, futuramente, do estado de São Paulo, findando os 20 anos do reinado tucano: Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a maior cidade, por quê não um presidente?

Lula seguirá o exemplo do Serra. Entrará para a prefeitura - tendo como vice o próprio Mercadante ou Marta Suplicy - e ficará governando por 02 anos apenas. Depois disso, passará para o governo do estado ou retornará ao Palácio do Planalto. É uma aberração ou não é? Sim, claro. Mas não deixa de ser tentador para o PT.

Assim como o PSDB - principal representante da oposição, atualmente - tem copiado o PT na forma de governar, investindo no SOCIAL e ouvindo SINDICATOS, qual o problema de o Partido dos Trabalhadores copiá-los na forma de estratégia política?

O nosso ex-presidente poderá realizar um grande sonho: eleger-se em primeiro turno. O que nunca conseguiu!

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20 de março de 2011

Saiba que...


...dia 14 de abril é o prazo final para os eleitores faltosos nas duas últimas eleições regularizarem sua situação na Justiça Eleitoral.

Evite o cancelamento do seu título de eleitor. Caso isso ocorra, ficará impedido de tirar passaporte, RG - e outros documentos -, receber salários de emprego público, participar de licitação pública e terá problemas quanto à nomeação em concursos públicos.

Compareça ao cartório eleitoral ao qual pertence a rua em que você mora e regularize a sua situação. Quaisquer informações, entre em contato com a Central de Atendimento ao Eleitor ou através do site do Tribunal Regional do seu estado/cidade.

No próximo ano haverá eleições municipais.
Não deixe para a última hora, antecipe-se!

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12 de março de 2011

2014 já começou!

Nestes últimos dias, o que se ouve e lê na "grande" imprensa é que o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, deixará o seu atual partido DEM (Democratas), para fundar outro, o PDB (Partido da Democracia Brasileira). Tal ação política - sem preocupação ética, ideológica, apenas visando o poder pelo poder - ainda não foi formalmente realizada. Só está no campo das ideias, contida na cabecinha do Kassab, que, até o momento, não sabe o que fazer. E se o Kassab sabe, está procurando apenas os meios legais e indicações do seu padrinho político, José Serra, para dar o seu pontapé inicial.

A briga pelo poder é tão...como eu posso dizer?...é tão, tão...nojenta, não é verdade? Veja o que um "político-marionete", como o prefeito da maior cidade do Brasil, faz para não largar o PODER.

Eu sei, prefeito. É difícil abrir mão da caneta. Toda a manobra é em busca da projeção para sua permanência no poder. Ainda não sabemos se a ação agradará a gregos ou a troianos. Na esfera nacional, entenda-se por gregos, oposição e, troianos, governo federal. Ou ainda, agradar a Serra.

A ideia de que, com o PDB, criar-se-á um partido de princípios, ideologicamente correto e blablablá é tudo mentira. Tudo faz parte de um grande trampolim que pretende içar Kassab, Serra e aliados para 2014, ganhando impulsos fortes em 2012.

Lá na frente, quem terá de enfrentar o prefeito, mais uma vez, é o governador Geraldo Alckmin, que tentará a reeleição. Nada mais justo Kassab querer cercear os poderes do tucanato paulista, agora, para não ter de encarar gigantes daqui a 2 e 3 anos.

Em 2008, por manobras sombrias encabeçadas por José Serra, Alckmin amargou uma derrota para Kassab, em disputa pela prefeitura de São Paulo. O atual governador foi relegado às traças pelo próprio partido. Será que Serra também está nos bastidores, agora, armando para o seu "amigo" Alckmin, em conluio a Kassab, de novo? Não há dúvidas! O ex-candidato à presidência tentará de todas as formas manter o seu poderio em São Paulo para concorrer a presidência em 2014. Para isso, nada mais justo do que trabalhar como ventríloquo, cuja marionete já se sabe quem é.

Serra não quer a prefeitura, muito menos o governo estadual. Ele quer estar no Palácio do Planalto. Ou melhor, disputar a cadeira ocupada por Dilma Rousseff. E sabe que sua situação é delicada no PSDB, por existir um Aécio Neves. Aliar-se a Kassab é uma forma de manter-se na jogada, porque de certa forma, a iniciativa do prefeito pressiona as forças políticas municipais, estaduais e federais, assustando o PSDB.

Se o PDB for mesmo criado e Serra não conseguir espaço no PSDB, há chances de ele se projetar na nova facção e disputar a presidência em 2014, enfrentando, inclusive, o virgem Aécio. Kassab entraria em sintonia com o governo federal, aproveitaria parcerias e programas oficiais e, em 2014, se alinharia com José Serra.

A briga pelo poder em 2014 começou.


Essa história de 3ª via em São Paulo, em que haverá outro partido forte disputando eleições, juntamente a PSDB e PT, ocorrerá apenas se José Serra não conseguir um compromisso, agora, em disputar a presidência pelo PSDB, mais uma vez. Se por ventura, não houver esse acordo, - o que é mais provável - o PDB sairá do papel e fundir-se-á a outro partido, fazendo Gilberto Kassab candidato ao governo de São Paulo e Serra a presidente.

O jogo está bem positivo a Kassab, que deve se movimentar, sim, nas próximas semanas em torno do PDB. O grande pavor do PSDB é se o prefeito virar a casaca e mergulhar de mãos dadas com o PT, e/ou com sua base aliada, sem beijar o projeto nacional com Dilma. Há a possibilidade do hibridismo nessa 3ª via política no estado, a estilo da chapa formada por PSDB e PMDB em 2010, aqui em São Paulo.

Aí, sim, trema PSDB! Ainda mais tendo a possibilidade de um José Serra na chapa. Aécio Neves e Geraldo Alckmin disputariam com José Serra e Gilberto Kassab. A grande questão é: Kassab e Serra teriam votos suficientes para levar, respectivamente, o governo de São Paulo e presidência? Acho que não. O povo diria não a esse disparate político. Mas, como se sabe, na política tuuuudo pode acontecer.

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