Amigos, amigos e dos negócios fazem parte!
Corrija e desperta-me à realidade, caso esteja divagando demais acerca de eleições no Brasil. Mas é que, analisando o quadro eleitoral deste ano e do passado, chego à conclusão de que eleger um representante popular a algum cargo executivo, como o de presidente da República, beira ao "amigos, amigos e dos negócios fazem parte!"
Quanto mais o coleguismo imperar, mais fácil será barganhar um cargo, uma promoção no trabalho, um aumento salarial, um voto de confiança, maior atenção e mais tempo ao defender meus propósitos, mais credibilidade e muitas outras benesses.
Tudo isso será abocanhado, sem ao menos se ter, comprovadamente, capacidade e competência para assumir e aproveitar tais benefícios. Injusto, não acha?
Bom, muitos acreditam que não há injustiça quando se têm amicíssimos que nos ajudam a esconder nossa incompetência, despreparo e desmerecimento na concessão de algo que sabemos não nos pertencer e, sim, a outros com mais experiência e merecedores, de fato.
Por aqui, há muito oba-oba, pouca seriedade e raríssima meritocracia. Quem faz menos ou quase nada - ou nada -, leva mais e, quem faz mais, não leva nada e ainda é ignorado, esquecido pela massa.
No país do carnaval, da piada censurada e do voto de cabresto impulsionado pelo marketing político, quem é sério não é levado a sério e, aquele que está visivelmente mais preparado é o que menos importa. Afinal, é o Q.I. (Quem Indica) que define e decide a jogada.
Isso tudo não é exclusividade das eleições, acontece em várias esferas das sociedade. Na escola, no trabalho e, até mesmo, na igreja. Pasmem!
Só para ilustrar, lembro-me da época do colégio, quando ocorriam eleições para o grêmio estudantil. A chapa mais completa, organizada, boa de discurso, com integrantes de postura invejável, com propostas críveis e possíveis de serem realizadas e que tinha apoio do professorado e tudo o mais, não ganhava o pleito. Quem conseguia tal façanha? A chapa com maior número de colegas que, em sua grande maioria, não sabia nem o que era um grêmio.
Outro exemplo, o qual já citei e pode ser levado à esfera profissional: o Q.I. Há "profissionais" que tomam a vaga de outros - mais capacitados - pelo simples fato de serem conhecidos do gerente. É contratado, mas o Q.I. acaba interferindo qualitativamente nos resultados da empresa, por não dar conta da demanda de serviço. Ao invés da empresa andar pra frente, tende a andar pra trás, ou pra frente, muito vagarosamente.
Enquanto o lema "amigos, amigos e dos negócios fazem parte!" for a nossa realidade, dificilmente desenvolveremo-nos à passos largos.
Tudo isso será abocanhado, sem ao menos se ter, comprovadamente, capacidade e competência para assumir e aproveitar tais benefícios. Injusto, não acha?
Bom, muitos acreditam que não há injustiça quando se têm amicíssimos que nos ajudam a esconder nossa incompetência, despreparo e desmerecimento na concessão de algo que sabemos não nos pertencer e, sim, a outros com mais experiência e merecedores, de fato.
Por aqui, há muito oba-oba, pouca seriedade e raríssima meritocracia. Quem faz menos ou quase nada - ou nada -, leva mais e, quem faz mais, não leva nada e ainda é ignorado, esquecido pela massa.
No país do carnaval, da piada censurada e do voto de cabresto impulsionado pelo marketing político, quem é sério não é levado a sério e, aquele que está visivelmente mais preparado é o que menos importa. Afinal, é o Q.I. (Quem Indica) que define e decide a jogada.
Isso tudo não é exclusividade das eleições, acontece em várias esferas das sociedade. Na escola, no trabalho e, até mesmo, na igreja. Pasmem!
Só para ilustrar, lembro-me da época do colégio, quando ocorriam eleições para o grêmio estudantil. A chapa mais completa, organizada, boa de discurso, com integrantes de postura invejável, com propostas críveis e possíveis de serem realizadas e que tinha apoio do professorado e tudo o mais, não ganhava o pleito. Quem conseguia tal façanha? A chapa com maior número de colegas que, em sua grande maioria, não sabia nem o que era um grêmio.
Outro exemplo, o qual já citei e pode ser levado à esfera profissional: o Q.I. Há "profissionais" que tomam a vaga de outros - mais capacitados - pelo simples fato de serem conhecidos do gerente. É contratado, mas o Q.I. acaba interferindo qualitativamente nos resultados da empresa, por não dar conta da demanda de serviço. Ao invés da empresa andar pra frente, tende a andar pra trás, ou pra frente, muito vagarosamente.
Enquanto o lema "amigos, amigos e dos negócios fazem parte!" for a nossa realidade, dificilmente desenvolveremo-nos à passos largos.
Só para lembrar, já assinou o feeds?
Ae, agora sim 13 comentários...
essa ilustraçao explica muito bem o que aconte no nosso pais a muitos anos...o QI impera em todos os setores..e infelizmente prejudica muita gente!
a imagem explica td
Falou e defendeu bem o que ocorre no Brasil.
E não são somente as pessoas que poderiam ganhar o cargo cujo preenchimento é dado pelos que possuem mais Q.I. que são prejudicadas. Aquelas que trabalham e não votaram em algum político que foi eleito também são prejudicadas (e nem é preciso comentar como).
Abraço
perplife.blogspot.com
"No país do carnaval, da piada censurada e do voto de cabresto impulsionado pelo marketing político, quem é sério não é levado a sério..." Infelizmente é assim meu caro e se tivermos alguma pretenção de mudar essa perspectiva teremos muito trabalho pela frente, muito mesmo!
Abraços meu parceiro, o blog está ótimo como sempre.
www.catarseonline.blogspot.com
Esse pais onde tudo termina em pizza é uma piada! Por isso o pais está do jeito que está. além das indicações ainda temos q aturar o nepotismo...
Nossa realidade é uma tragédia!
http://deixakieto.blogspot.com/
é sempre bom uma amizade
Muito sério e verdadeiro o que você disse. Em qualquer lugar uns são privilegiados enquanto outros não têm nem chance apenas por causa dos contatos. É péssimo que o brasileiro ainda tenha essa postura perante pequenas coisas - supostamente pequenas, como eleições estudantis e também de grandes coisas como eleições para presidente do país.
Abraço!
http://viciose.blogspot.com/
Muito sério e verdadeiro o que você disse. Em qualquer lugar uns são privilegiados enquanto outros não têm nem chance apenas por causa dos contatos. É péssimo que o brasileiro ainda tenha essa postura perante pequenas coisas - supostamente pequenas, como eleições estudantis e também de grandes coisas como eleições para presidente do país.
Abraço!
http://viciose.blogspot.com/
A imagem resume tudo. A propósito, você escreve muito bem! Continue assim
É interessante que esta situação não é atual, acontece há tempos em nosso país. Aliás, desde os tempos coloniais, com as doações de sesmarias, capitanias e mais tarde no império com os "arranjei-me" tão bem descritos de modo sarcástico por Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida e Lima Barreto, já na república.
Hoje a coisa perpetuou e virou um "lugar comum". Ontem tive o desprazer de assistir um pouco o horário político na TV: não há propostas, não há ideias, não há identidade nenhuma. Apostam única e exclusivamente no EMOCIONAL. E no corpo-a-corpo, garanto, é um tal de "arrumar emprego pro filho", "liberar o alvará de fulano", etc.
E assim vamos, mas não queira saber pra onde.
Deixo o convite para visitar minha última postagem no blog sobre a propaganda eleitoral gratuita.
abs
pois é rapaz, parece q o brasileiro tem medo de discordar de um amigo,chegar e dizer, "olha sou seu amigo mas acho q tem gente mais preparada do q vc p exercer esse cargo"
claro q não é fácil mas é bem sincero ao menos.amigo nao é aquele q só diz sim o tempo todo.
agora na esfera política nao existe amizade, existe interesses e conveniencias.
valeu!
Não acho que o companheirismo seja tão ruim assim, na politica - ou em qualquer outro lugar - , desde que seu parceiro tenha condições de ser tão bom quanto um não-parceiro.
O problema é quando isso não acontece e pessoas desqualificadas acabam assumindo uma responsabilidade inatingível.
Seguir algo que está dando certo é bom. Ajuda a crescer e dar frutos.
Mas, não tiro sua razão, se você não concordar comigo. Pois sei que acreditar que no Brasil a politica é correta é um pensamento muuito imaturo.
Acompanhe o que aconteceu no horário politico e que você REALMENTE precisa saber.
Lá no Óbvio e Atual
Urgente e necessária essa postagem,
quando ainda acreditamos na construção de um país mais justo e menos desigual.
Sucesso na vida e no blog.
Abração grande e amigo.
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