O Quase do Quase...
É quase impossível lembrarmos de um vice. Ele é quase invisível! Desculpe-me pela redundância ao ‘quase’, mas é exatamente assim que o vemos: um quase. Ninguém tem idéia do real poder que ele exerce, até que ponto ele é capaz de chegar e nem é sabido se o vice - o chamado por mim de “o quase” -, tem condições de segurar o leme.
O vice é quase o tal, contudo, ainda não o é. Poderá vir a ser, mas tem de comer muito arroz e feijão para tal façanha.
Será que alguém já se perguntou o porquê de não se votar no vice?
Será porque ele é um quase e não é o “cara”? Mas de quase em quase, um vice pode chegar lá. Temos tantos exemplos por aí afora, oras. Valho-me da citação de alguns nomes: Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Alberto Goldmann, Itamar Franco, Cláudio Lembo etc. Esse último é considerado por mim, o quase do quase que se tornou o tal.
Complicou?
Então, eu explico: Geraldo Alckmin era o quase no governo Mário Covas – que era o tal. Covas saiu do cenário real e foi para o astral e, nesse momento, o quase se torna o tal, pois Alckmin assume o governo do Estado de São Paulo. Aí eu me questiono: quem era o quase de Alckmin nesse momento? – Silêncio sepulcral! Eu, sinceramente, não sei. Se alguém souber, por favor, me informe.
Continuando...
Geraldão, em 2002, se candidata a governador, vence a eleição e adivinha quem é o seu quase? Ele mesmo: Cláudio Lembo – o quase do quase que se tornou o tal!
Só para uma explicação mais detalhada, quando me refiro ao quase que se tornou o tal, falo de Alckmin, pois ele venceu e tornou-se, de fato, “o tal” do governo do estado. Um quase vencedor! Um quase que venceu! Em outras palavras, um vice que venceu e chegou lá.
É, caro leitor, um vice pode trilhar por caminhos que antes estavam escondidos pelo o tal, mas para que o quase chegue a esse patamar, precisa esbravejar o que He-Man bradava:
- “Eu tenho a forçaaaa...”
Caso o grito não chegue aos pés de um ‘super-herói’, não há propaganda e marketing político que resolva e, o resultado, será marcado por uma profecia:
- Do quase veio, do quase voltarás a estar! Seu lugar é nas sombras, à sombra de outro candidato.
Só para lembrar, já assinou o feeds?
Ae, agora sim 3 comentários...
Vc se esqueceu de mencionar JOSÉ SARNEY, o vice que mais governou (o mandato todo), por motivo de "força maior" ...
No sistema político brasileiro, o vice normalmente é escolhido apenas para agradar um partido aliado, por isso é pouco divulgado nas campanhas. Mas, como a história nos mostra, há sempre uma chance considerável dele assumir ...
é pra ser deixar de ser vice tem que batalhar mesmooooooooo,mas acho que todos gostam mesmo e da epoca quando era vice viu! vices nao costumam se envolver em escandalos...e quase nunca sobra nada pra eles pois eles nao fazem nada!
rS Eu sempre fui vice-presidente na escola, e realmente os vice-presidentes não fazem P.N , só quando o presidente tá ausente ou doente. Rs
É BOM SER VICE. TEM STATUS TBM.
Grande abraço.
LORD.VALENTIM.
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