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5 de dezembro de 2023

Olá, meus amores! VOLTEEEEIIIII...

Olha eu aqui outra vez! Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Mesmo sem a audiência de outrora, lá dos anos 2010, eu, Fernando Piovezam, continuo a manter o Seu Anônimo no ar porque aqui registro fragmentos políticos, ou melhor, visões pessoais da história política atual do Brasil.



Aqui, neste blog, escrevo sobre a minha perspectiva acerca do que de mais impactante aconteceu e vem acontecendo no país referente à política. E tudo como forma de registro para a posteridade. Lá na frente, quero reler meus escritos e suspirar dizendo: “Nossa! Passamos por isso e sobrevivemos”, como no caso da catástrofe chamada Jair Messias Bolsonaro. NOSSA! PASSAMOS POR ISSO E ESTAMOS SOBREVIVENDO. Por que estamos? Porque mesmo o ex-presidente estando inelegível, o bolsonarismo continua, infelizmente, e resistente às instituições.




E assim vamos caminhando para 2024, acompanhando o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que continua um animal político, mas não tão selvagem como antigamente, e já domesticado e acariciado pelo Congresso, ou melhor, pelo Centrão. Haja dinheiro para alimentar essa boca faminta.



Foi um ano produtivo, sem surpresas desagradáveis, como as que tivemos de engolir com Bolsonaro, e com a certeza de que a casa brasilis está sendo arrumada. Porque Bolsonaro e seus asseclas quase destruíram o País e Brasília, com a lamentável cena de depredação e vandalismo do Oito de Janeiro. A gente gosta mesmo de copiar os Estados Unidos, né?



Revoltava-me e me entristecia acompanhar a cobertura televisiva dos horrores da tentativa aloprada de golpe, no início do ano. Que selvageria! Aquilo foi a típica demonstração da essência do bolsonarismo e do que a extrema direita é capaz de fazer.




É preciso estar atento e forte para lutarmos sempre contra essa força vil que ainda tem sobrevida no Brasil e está preparada para outros golpes.



Mas como foi linda a imagem da união dos Três Poderes em prol da reconstrução, não? Que cena tocante aquela dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de mãos dadas, dando o recado de que as instituições permanecem firmes e fortes, apesar dos pesares. E assim continuamos a preservar e a lutar pela jovem democracia brasileira, que resiste e terá sempre cidadãos a venerá-la e a protegê-la.



Prédios não são poderes, fascistas! Até nisso a burrice bolsonarista torna seus seguidores incompetentes. Contudo, a justiça está sendo feita, e os culpados-golpistas punidos com o rigor da Lei. Pega elas, Xandão! Que sirva de lição a outros aventureiros.



Tudo certo e caminhando dentro da normalidade institucional, em 2023, rumo a um 2024 ainda melhor. No entanto, nem tudo são flores no Lula III, haja vista as escorregadas do atual presidente nas duas indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF): Zanin, advogado particular de Lula, e, agora, Flávio Dino, ministro da Justiça do governo.



Não desconjuro as indicações, pois sei que são dois profissionais que esbanjam competência no Direito e muito profissionalismo para lidar com as pautas, mas o primeiro, como advogado do Lula e amigo íntimo, gerou e sempre deixará suspeitas em suas atuações na Corte por uma questão óbvia de aproximação com o petista; o segundo, a crítica se centraliza por não ter sido uma mulher a ocupar a indicação, uma vez que substituirá Rosa Weber.




Cadê aquele discurso da diversidade e do apoio incondicional às mulheres, sobretudo as negras? HIPOCRISIA! Ainda mais quando presenciamos aquela cena maravilhosa da subida da rampa presidencial, no dia Primeiro de Janeiro, na cerimônia de posse. QUE IMAGEM LINDA! Ficará para sempre registrada em meu coração. Mas aí vem a realidade das indicações ao STF e arranha tal imagem e simbologia. ESCORREGADA BRABA!



Outra escorregada foi a lambeção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, quando este esteve em visita oficial ao Brasil. Isso é temerário demais. Precisamos manter o canal de comunicação com o vizinho? Sim, mas adulá-lo, com passadas de mão na cabeça por tudo o que a ditadura venezuelana tem feito aos cidadãos de lá, já é demais.   



Maduro é um tirano que precisa ser defenestrado do poder. E agora, para ficar bem na fita internamente, e como se já não tivéssemos tantas encrencas internacionais, com as guerras da Ucrânia e Israel, o venezuelano me inventa de querer anexar uma parte da pequena Guiana. Ou seja, um ultraje internacional, e Lula posando ao lado desse tipo de país como melhor amigo. Alô, alô, presidente! Se liga, hein!?



Nem tudo é perfeito! Assim seria se Marina Silva fosse a presidente. Aí, sim! Ela acabou de ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo, segundo revista do Financial Times (FT). Sem contar que está fazendo um trabalho extraordinário como Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática. Já reduziu bastante a tendência ascendente de desmatamento herdada do governo Bolsonaro.



Eu sempre soube da competência de Marina, e votei nela em 2010, 2014 e 2018 para a Presidência da República, por identifico nela o poder, a força de realização que ela possui, que tanto é reconhecida pelo mundo, como bem fez o FT.




Mas já perdi as esperanças em vê-la como presidente. Entretanto, que honra tê-la como ministra; que orgulho termos essa grande brasileira entre nós. VAI, MARINA!


 


Que nosso 2024 seja ainda mais reconfortante e repleto de agradáveis surpresas.


Feliz Natal e um Ano-Novo abençoado a todos nós.

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25 de outubro de 2020

Precisamos falar sobre Marina Helou

Para quem não sabe, a deputada estadual Marina Helou (Rede Sustentabilidade), é candidata à Prefeitura de São Paulo e, como toda boa candidatura, com projeto de governo coerente para uma das maiores cidades do mundo, patina no gosto popular e padece com os perrengues de não ter tempo de televisão e recursos financeiros equivalentes aos de grandes chapas, a exemplo da de Bruno Covas (PSDB), que concorre à reeleição, e tem 11 vezes mais dinheiro em caixa do que a candidata. “O poder é feito para ficar sempre nas mãos das mesmas pessoas?”, questiona.


O jeito é ir à luta, gastar sola de sapato e garganta, nas ruas de Sampa, e investir pesado nas redes sociais, com estratégias de impulsionamento de posts e muita criatividade para chegar à massa paulistana, que, até este momento, está alienada e obcecada com o inútil voto útil. Ou seja, focada somente naqueles candidatos e candidatas com chances reais de vitória, que pontuam acima dos 10% de intenções de voto, nas pesquisas, para não desperdiçar o voto. Grande balela!



Marina, mulher, mãe, guerreira, jovem e uma das deputadas mais aguerridas da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), tendo enfrentado, quando lá chegou, deputados-babões-assediadores, que estão na Alesp há mais de 20 anos, é a candidata que São Paulo precisa, por estar num partido que prega a ousadia, a inovação, o pensar e fazer diferente, e enfatiza a transformação da vida das pessoas, rompendo com polarizações e lacrações políticas na internet.



O objetivo da candidatura de Marina não é negar a política em si, mas engrandecer o fazer político, partindo da premissa de que é possível ser diferente somando visões diferentes por meio do diálogo, do debate, da união de pessoas na cidade mais heterogênea do Brasil.



Sim, é possível fazer! E fazer com transparência, propostas e diálogo com a sociedade. Para um novo normal, por que não novas formas de governar, novos atores políticos na cidade? Já está na hora da mudança real, não somente a falada e propagandeada da boca pra fora com o objetivo de perpetuar no Poder sempre os mesmos candidatos. São Paulo merece o arejamento de ideais, a renovação de discurso, e Marina Helou é a única candidata capaz de trazer essa novidade política.



Ela quer aproximar as pessoas, tratando-as de igual para igual, colocando-as no mesmo patamar, porque, segundo ela, seu mandato como deputada e agora sua candidatura vêm para mostrar que todos podem estar lá [no Poder]. 



Essa aproximação com as pessoas é destaque em sua campanha, quando, por intermédio de voluntários, sua equipe organiza bate-papos on-line, via plataforma Zoom de reuniões virtuais, com encontro de 01h30 de duração para se apresentar e responder a questões de seus eleitores. Uma sacada genial, da qual tive a oportunidade e o prazer de participar ontem (24/10), das 20h às 21h30, uma vez que nós, eleitores, muitas vezes nos vemos distantes dos candidatos. Isso vem para gerar uma intimidade com a candidata, que nos mostra ser gente como a gente, exemplificando que nós também podemos ter a esperança de, com as próprias mãos, lutar por mudanças e enfrentar os “poderosos”. Com certeza, tal estratégia é supereficaz para fixar seu nome e gerar empatia com sua candidatura, no sentido de nos motivar a ajudá-la a virar voto, como eu estou fazendo neste exato momento. Ponto positivo dentre muitos outros. 



Voto em Marina e recomendo o voto nela a qualquer um que venha me pedir indicação por todos os motivos acima listados e por ela ter o melhor plano de governo entre os demais candidatos que aí estão.



Marina é a candidata que quer escrever um novo capítulo para São Paulo, investindo: na vocação cultural da cidade ao reestruturar a indústria cultural para a geração de empregos; na capacitação dos jovens, sobretudo os das periferias, para a era digital; na renovação da matriz energética da cidade, focando em energia solar; na conexão tecnológica com internet de graça à população; na descentralização da máquina pública, planejando as coprefeituras, numa ideia de fortalecer as subprefeituras; no fortalecimento de políticas pró-empoderamento feminino e da comunidade negra na cidade. 



Para um novo tempo, uma nova prefeita nova, jovem, com vontade de fazer acontecer, com competência, coerência e inteligência emocional, que só as mulheres dominam com beleza e competência para lidar com quaisquer desafios.



Quer outro motivo para votar em Marina Helou? Então saiba que, em 2022, ela votará em qualquer candidato que for ao segundo turno contra o Bolsonaro. Gostou? Vote 18 no próximo dia 15 de novembro.



Outra dica: fique de olho nos candidatos a vereador da Rede Sustentabilidade, todos muito fortes, com propostas e projetos muito bem estruturados para a cidade. Fica a dica!




Ou é mais do mesmo. Ou é Marina HelOU!

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17 de novembro de 2019

Eleição não é BBB!

Sabe por que chegamos aonde chegamos, com um boçal na Presidência da República Federativa do Brasil? Porque nós, o povo, não sabemos escolher presidente; não sabemos o que é política; não sabemos a importância dos nossos representantes para nossas vidinhas; não sabemos diferenciar os Poderes da República e reconhecê-los; não sabemos o peso aliado da Imprensa; não sabemos ser grandes como Nação; não sabemos o quão virtuosa é a Democracia e o quão necessária ela o é para a vida em sociedade; e desconhecemos o poder que emana de nós, que detemos nas mãos, na ponta do dedo.

Nós engatinhamos e, ao mesmo tempo, marchamos de olhos vendados rumo ao precipício, sendo guiados por figuras mau-caráter, egoístas, mesquinhas, interesseiras, ávidas pelo Poder e que almejam que nós, o povo, permaneçamos às cegas pelo maior tempo possível, para que continuemos massa de manobra à mercê de seus mandos e desmandos.

É por isso que chegamos aonde chegamos! Porque permitimos; porque terceirizamos responsabilidades; porque nosso jeitinho acabará dando um jeitinho de nos afundar ainda mais; porque o fácil é o caminho mais viável para a solução dos problemas: “Fora, PT”.

Enquanto não tomarmos posse do Poder que é nosso por direito, enquanto aceitarmos passivamente que nós, o povo, devemos acatar e respeitar as ordens dos representantes populares que usurpam do Poder, continuaremos a cair no conto do vigário, acreditando nos salvadores da Pátria, nos messias, nos mitos, nos coronéis, nos pais autoritários do Brasil.

Sabe por que chegamos aonde chegamos, com um boçal na Presidência? Por brincarmos de votar; por encararmos o funcionamento da Democracia Brasileira, de pleito em pleito, como um enorme paredão do Big Brother Brasil; por enxergar nossos representantes como celebridades midiáticas e popstars; por tê-los como personalidades de cinema, TV, que estão distantes de nós, e que desempenham apenas um papel roteirizado, um script holywoodiano de quinta categoria, mas que fatura bilhões de bilheteria de quatro em quatro anos. Por isso!

Enquanto não tomarmos posse do Poder que é nosso por direito, enquanto continuarmos a votar pensando em quem queremos tirar do paredão, levando no vai-da-valsa os políticos e a política nacional, continuaremos a eleger boçais, palhaços, coronéis, ladrões e todo o tipo de sociopatas e pessoas que não levam a sério a Democracia, debocham dela, flertam com Ditaduras e Autoritarismo e não dão à mínima para os anseios da população.

 Mudemos nossa mentalidade e postura diante desse grande desafio que é votar diferente. Vote conscientemente! Tome o Poder! Seja o Poder! Somos nós, o povo, quem damos as ordens, e eles apenas devem seguir o que nós impusermos. Os patrões somos nós, e não o contrário. Participe da Democracia!

Vote, mas vote naquele ou naquela que apresente propostas sérias para a Nação; que possua um passado de obras reconhecidas e comprovadas pela sociedade;

Vote em quem está comprometido com a paz, com o amor, com a felicidade do povo e que transborde isso em seus discursos e postura. Lembra-se daquele ditado? Reconheça as boas árvores pelos frutos. Reconheça-as! Busque. Pesquise. Interesse-se pela política.

Vote, mas vote conscientemente e não como revanche, e não porque um é mais bonito do que o outro, e não porque um fala mais elegantemente do que o outro, e não porque um é mais rico do que o outro, e não porque ganharei algo em troca, e não porque todos são iguais, e não porque um transmite mais segurança na fala do que o outro, mas sim porque é um ser humano empático, que se coloca no lugar do outro e sabe ser grande ao representar a totalidade, a beleza e a diversidade do nosso País, escutando seu povo, respeitando suas particularidades e sabendo ouvi-lo.


Não estamos num BBB. Eles não estão no paredão. Isso é, de fato, a realidade, mundo real, e, como tal, precisamos saber votar de verdade nesses líderes, sem o vício dos reality shows da TV. 

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20 de agosto de 2017

Por ora, Dória será vice na chapa de Alckmin

Antes de chegar às explicações do título deste post, quero expor o que ocorreu comigo esta semana, na rede social de Zuckerberg...

Passando por minha timeline, o seguinte post do jornal O Estado de S. Paulo, página "Política Estadão":


"Prefeito de São Paulo deve visitar 9 cidades de 8 Estados, no mês de agosto; ao final do evento com empresários do Ceará, ele disse: 'Acelera, Brasil'. Titulo da reportagem: "Dória xinga Lula de 'preguiçoso' e 'covarde' em Fortaleza.

Eis que me ponho a comentar:

Um dos pontos positivos dessas cutucadas do Dória, no Nordeste, é invadir, literalmente, o espaço petista, chacoalhando as estruturas; é entrar na seara petista, em que o Lula nada de braçadas, e marcar território, mesmo que só leve pauladas ou ovadas, mas é um primeiro passo para começar a desestruturar, aos poucos, uma região que vem votando há muito tempo nos vermelhos. O prefeito paulistano é um estranho no ninho, tentando persuadir a população local e cutucando a jararaca cada vez mais, a fim de deixá-la mais fraca e cansada do que ela já está. Vá em frente, Dória. Prepare terreno opara você mesmo, ou para seu candidato, Geraldo Alckmin. Melhor marqueteiro para o picolé de chuchu, não há.
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Na sequência, recebo o comentário abaixo, de uma tal Analu, que deve ser uma militante de cabresto, do PT:

Legal chamar toda uma população de jararaca. Jararaca é o teu passado,"mermão". Não vem ofender nordestino, não! Esse povo que vota no PSDB é todo assim: nutre um ódio irracional contra nordestino e acha que precisa dominar a gente. A gente tá de boa aqui. Não queremos conta com gente dessa estirpe. 

Eu acho que a Analu não entendeu o que eu quis dizer, então, repliquei:

Analu, jararaca refere-se ao Lula. Dê um Google e veja o que o petista-mor disse com referência à jararaca. O "chamar toda uma população de jararaca" fica por sua inteira e única interpretação. Não disse isso nem quis dizer dizer tal disparate. Releia meu comentário. Ah! Procure se atualizar sobre o que seu próprio candidato anda dizendo por aí. 

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Recebi outro comentário, dessa vez de uma tal Yaracy:

Então, João Dória está totalmente no lugar errado. Deveria estar ali no ABCD, que é o berço maior do Lula. Se não está lá é por falta de coragem? O Dória está aqui no Nordeste unicamente a convite de políticos do PSDB e apoiadores, e não a convite da população. E, atualmente, o maior empenho do PSDB é fazer de tudo para reconquistar territórios perdidos nas últimas eleições e em todo o Brasil. Está começando pelo Nordeste apenas e, como sempre, será bode expiatório desta lambança nascida em São Paulo. E como sempre, o nojento jogo político está apenas começando...


Fiz questão de também responder ao comentário:

Yaracy, todos os partidões estão perdendo território, mas o que mais está indo à falência é o seu PT. As eleições municipais deixaram bem clara a desnutrição do Partido dos Trabalhadores. A gente quer MUDANÇA! A gente não quer mais os mesmos concorrendo. Faça um favor ao Brasil: não vote em PT, PSDB ou PMDB, em 2018, e não reeleja ninguém. MUDE! Dê chance a outros. RENOVE! 

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E para minha surpresa, recebi mais um comentário, de um alguém chamado Lu Roc, o qual me fez pensar como tem gente nesse Brasil com pensamento limitado, enxergando apenas o maniqueísmo. Confira:

Pode tentar pela eternidade. Pobre não vota em riquinho metido à besta, que nunca pegou no pesado nem foi peão de fábrica. As pessoas se lembram.


Ao que eu respondi:

Lu Roc, pobre x rico; PT x PSDB; proletário x patrão; preto x branco; esquerda x direita. Enquanto continuarmos a pensar em dualidades, no melhor estilo do "eles contra nós", tudo, no Brasil, continuará do jeito em que está: um caos! Acredito que as pessoas vão se lembrar, sim, de tudo, inclusive de quem Lula, de fato, é e representou, quando esteve no Poder, e de quem o PT representa e representou. O País não permitirá o retorno desse partido. Isso se realmente o brasileiro se lembrar do que ocorreu nos últimos anos.

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E, para fechar, eis que sou agraciado com uma esculhambação, vinda de um tal de Dionizio:

Você é só mais um eleitor frustrado do Aécio. Você não passa de um asno.

Gente inteligente é outro nível, não é verdade? Para esse comentário, nem deveria ter perdido meu tempo respondendo, mas não me aguentei:

Querido Dionizio, seu argumento pouco polido, desrespeitoso e pouquíssimo inteligente, que demonstra o quão politizado você é, só me faz acreditar que o que eu disse tem toda a razão de ser. Quero muito rir da sua cara, em 2018, quando você vir que seu partidinho não chegará nem ao segundo turno das eleições. Enquanto quem voto no Aécio Neves se arrependeu amargamente e não cometerá a burrice de votar nele de novo, vocês, petistas e militantes de cabresto, adulam, ovacionam e protegem um condenado, que ludibriou um país. Boa sorte com seu PT.

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João Dória tem feito o que pouquíssimos presidenciáveis fazem: rodar o Brasil, sentir a temperatura local, expor sua opinião acerca de vários assuntos e não ter medo de falar. Sendo marketing ou não, não importa, ele está fazendo algo; está se mexendo e movimentando as peças no grande tabuleiro do jogo político que sempre existiu e nunca deixará de existir. Os tucanos precisam aprender com o neófito Dória, que acredita muito na máxima: "A melhor defesa é o ataque!". 

Se Geraldo Alckmin quer mesmo ser o escolhido, está na hora de mudar seu estilo, bem como fez Lula, em 2002. Se não o fizer, terá de contentar em ser o vice da chapa de João Dória, em 2018. Por enquanto, a estratégia é ampliar a visibilidade do melhor marqueteiro tucano de todos os tempos, João Dória, para aumentar a vantagem do PSDB à candidatura de Alckmin à presidência. Todos sabem que o novato é o maior puxa-saco do governador, né? Mas, caso o picolé de chuchu não decole, por que não unir os dois numa chapa puro-sangue, como ocorreu em 2014?


Acompanhemos os próximos capítulos...




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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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26 de junho de 2016

E o jogo do poder continua...

Sr. Michel Temer, presidente interino, deveria renunciar, mas ainda não renunciou nem nunca renunciará, a exemplo da sra. Dilma Vana Rousseff. Sabe por quê? Porque generosidade não é para qualquer um. Ter um gesto generoso para com a Nação é para pouquíssimos homens públicos. A renúncia, em Terras Tupiniquins, é sinônimo de covardia, o que, na verdade, em algumas ocasiões, é totalmente o oposto.

Renuncie, Temer! 

Vossa excelência sabe que é tão prejudicial ao Brasil quanto Rousseff, porque faz parte da mesma laia putrefata que reduz o país a uma republiqueta, a um Estado não levado a sério por ninguém e a um vexame sem precedentes em toda a história nacional.

O que está ocorrendo no Brasil, hoje, é um desnudamento do mau-caratismo da classe política. Estamos vendo a olhos nus do que são feitos nossos representantes. É por isso que precisamos de um restart e, acima de tudo, de evitar manter a mesma corja instalada em Brasília, parasitando e retardando nosso progresso. Exijamos e façamos a mudança de verdade, elegendo políticos novos, mesmo que não tenhamos certeza de que serão diferentes.

Temos de começar do zero, concedendo oportunidade a figuras políticas do bem, honradas, longe de suspeitas de envolvimento em ilícitos de qualquer natureza; temos de valorizar personalidades políticas comprometidas com a honradez, possuidoras de um passado de lutas repletas de moralidade, coerência e respeito com a causa pública; precisamos dar uma chance ao diferente, a alguém que possa, de cabeça erguida, olhar para nós, cidadãos-eleitores-anônimos, com a verdade estampada nos olhos, na fala e no agir.

E o Brasil tem se posicionado sobre a situação caótica em que nos encontramos, tendo decidido, há muito tempo, por novos rumos, uma nova direção e um novo começo. E isso se dará por intermédio das urnas!

Nas próximas eleições, olhemos mais para as posturas, atitudes e biografia dos candidatos e não para a experiência político-administrativa, porque o que falta no mundo político é a grandeza do gesto, do exemplo, da coragem e da moralidade.

Desejo do fundo do meu coração que a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo TSE, para que esses sanguessugas deixem de representar o País, e para que possamos, de uma vez por todas, caminhar dentro da ordem e rumo ao progresso.

O Brasil está parando desde janeiro de 2015. A sensação é a de que estamos completamente paralisados e que estão empurrando com a barriga o que tem de ser feito. Parece que nada anda. Quando é que levarão a sério o Brasil-Nação? Por aqui é só atraso, morosidade e burocracia em todas as instâncias; desrespeito com a opinião pública e, o mais revoltante, com o dinheiro do eleitor-contribuinte. Péssimos investimentos, cujos retornos à população são vergonhosos. Isso quando há algum.

Dilma, de mãos dadas com Temer, começou mal seu segundo mandato e caiu. Na sequência, Temer assume e presenciamos um senhor que sabe lidar com bandidos, envolto em uma névoa corrupta e criminosa, com postura dúbia, frouxa e mãos tortuosas para a condução do País, haja vista a tragédia do seu ministério. Só Meirelles salva! Será?

Enfim, está tudo errado! Sinto que, dia após dia, aproximamo-nos do precipício. Por isso, chega! Que venham as eleições e, de preferência, em outubro deste ano.

Até lá!

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19 de abril de 2016

O grande jogo do poder

Triste, muito triste o que presenciamos anteontem, dia 17 de abril de 2016, na Câmara dos Deputados. A admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT), apesar de previsível e nada surpreendente, é lamentável e desanimador para todos nós, brasileiros e brasileiras.

Mais um representante-mor da Nação está prestes a ser defenestrado do Palácio do Planalto, via processo constitucional de impedimento. SIM! CONS-TI-TU-CI-O-NAL. Quer queira, quer não, o impeachment está previsto na Carta Magna do Brasil e pode ser utilizado para abreviar um mandato presidencial.

Sabe o que tudo isso significa, meu caro(a)? Significa que todos os que se dizem representantes do povo, dentre eles os tais vereadores, deputados, prefeitos, governadores, presidentes, na verdade são representantes única e exclusivamente do poder e do dinheiro, sobretudo os que disseram SIM e NÃO ao impeachment da presidente.

Quem tem o poder nas mãos sempre quer tê-lo por mais tempo; e quem não o tem, quer conquistá-lo a qualquer custo, nem que para isso tenha de vender a própria alma, a decência e a essência da democracia. Aliás, democracia é tratada por aqui como um mero instrumento facilitador do funcionamento de um sistema político putrefato. E funciona da seguinte forma: o povo, cego e com audição aguda para captar, assimilar e acatar qualquer “verdade” criada por marqueteiros e vomitada pelos políticos ávidos pelo poder, avaliza tudo o que nos é imposto.

O que vimos anteontem é triste, lamentável e desanimador, justamente por tudo o que expressei nos parágrafos acima. O circo armado no Congresso deixou claro, mais uma vez, que somos representados por ninguém. Ou sua voz estava lá?

Agora, me responda, sinceramente: o que você ganhará com o impeachment? E, o principal, o que você ganharia se o processo fosse barrado?

Não sejamos inocentes. Todo o discurso enfadonho de ambos os lados serve somente para legitimar um jogo do qual não jogamos. Situação e oposição têm a mesma força nesse jogo e cada um tem o mesmo interesse: o PODER. A presidente detém a máquina; a oposição dispõe de artifícios constitucionais, como o impeachment. Cada ator dessa peça política tem força suficiente para lutar. O grande segredo nessa contenda, em toda jogada, ou melhor, cartada, é o TEMPO. A oposição soube aproveitá-lo bem, por isso está ganhando as partidas. A situação subestimou a força dos parlamentares, demorou para agir e, quando (re)agiu, escorregou e perdeu ainda mais tempo. Óbvio que o impeachment se aproxima e, provavelmente, virá.

Tudo não passa do grande jogo do poder, possível graças a um sistema político que, para nós, meros mortais e anônimos, não nos interessa.

A ladainha do golpe é estratégia ridícula de um lado; crime de responsabilidade e fim da corrupção também é estratégia ridícula do outro. E o posicionamento do “novas eleições”, ação que vale a pena pensar de novo, é um tanto quanto uma estratégia delicada, vinda de uma terceira via representada por Marina Silva. Todas as opções descritas estão por aí, borbulhando, causando frisson na sociedade, contudo, sem eficácia. Se o sistema não cair, nada será permanente; nada será verdade; e continuaremos a apenas legitimar governos e mais governos, observando de longe o jogo do qual não jogamos, sem acesso ao poder do qual temos direito.

Todas as opções, para nós, povo, são paliativas. Que não nos falte força para lutar pela mudança verdadeira. Continuemos a nos manifestar, a ir às ruas, mas para exigirmos a reforma política. Um novo sistema!


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14 de fevereiro de 2015

"O Nobre Deputado" explica o Petrolão

Para aqueles que ainda não conseguiram assimilar o escândalo de corrupção na Petrobras, o dito cujo “Petrolão”, ou para os inocentes e ingênuos que ainda não sabem ou apenas desconfiam de como a política e os políticos do Brasil agem, frequentemente, bem debaixo dos nossos narizes, recomendo uma leitura minuciosa do livro “O Nobre Deputado”, do autor Marlon Reis, conhecido por ter sido um dos articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa.

Pela capa, você, caro leitor, já se depara com o que presenciará nas 118 páginas: “Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. Atualíssimo para a ocasião do Mensalão, Petrolão e Trensalão, haja vista que nos três desbundes citados há como atores as grandiosas empreiteiras, de onde jorram milhões e milhões para campanhas políticas. Sem contar os consórcios furados, processos licitatórios fajutos etc.

Senhoras e senhores, é o dinheiro que manda neste Brasil e dita as regras do jogo político. E é esse jogo revoltante que permite o capital falar mais alto nas grandes decisões que afetam os brasileiros. Mas o povo não está nem aí para isso. A população não entende e não quer entender o real significado da representatividade política e como de fato os políticos deveriam se portar, agir e se manifestar.

Veja uma passagem do livro:

“A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. [...]O jogo é comprado, vence quem paga mais.”

Está aí o círculo vicioso, impulsionado pelas empreiteiras e demais grandes empresas que financiam as campanhas políticas. Quer entender a vitória da Dilma Rousseff e de quebra esclarecer o escândalo do mensalão e petrolão? Leia o livro recomendado.

É raridade identificar um político que nos represente e desempenhe seu cargo em prol do desenvolvimento da Nação. Contudo, se você se apraz em levar vantagem nas pequenas negociações do dia a dia, no lidar com seus semelhantes, colocando em prática o “jeitinho brasileiro”, tenho de lhe informar que você está muito bem representado lá no Congresso e merece dizer amém aos mensalões da vida política.

Outra parte do livro que sinaliza bem o que disse:

“É no gabinete que recebemos a multidão de pedintes que anda pelo Congresso todos os três dias da semana – terça, quarta e quinta-feira. Quando alguém bate à nossa porta, nunca é para nos oferecer soluções que facilitem a vida do contribuinte. Não. Quando a visita não vem fazer lobby de uma categoria, a conversa gira sempre sobre o interesse de uma pessoa ou de uma empresa. Ninguém neste país quer saber do coletivo, então por que nós [políticos] deveríamos carregar a cruz sozinhos?”

Temos o que merecemos, não é verdade? 

Vale a leitura! #ficaadica


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6 de fevereiro de 2013

A gente se acostuma; a gente permite!


Renan Calheiros voltou!

Alguma surpresa? Nenhuma, caro leitor. Ne-nhu-ma. A surpresa seria se ele não fosse (re)eleito para assumir o cargo de presidente do Senado. Mas acredito que o excelentíssimo esteja no lugar certo de destaque, afinal, dentre tantos tortos, Calheiros é o que mais envergado está. Ou seja, elegeram aquele que melhor representa a maioria da Casa. Diante dos "aprendizes" , há sempre um mestre, e é ele quem melhor personifica o estado lamentável de uma das mais respeitadas casas do poder público nacional.

É difícil engolir um resultado vexatório como esse, diante de conquistas valiosas como a Lei da Ficha Limpa;

É difícil ser obrigado a aceitar o inaceitável;

É difícil olhar para representantes que não falam a mesma língua dos representados.


Há uma nítida distorção daquilo que realmente está em representação.

Sinto asco ao ver e/ou ouvir o sarcasmo, o cinismo, a lambança com o dinheiro público, o desrespeito, o desinteresse, a cara de pau e os frequentes "dane-se" vindos dos oportunistas do Senado e da Câmara dos Deputados. E aí me vêm as seguintes indagações:

Por que tentar fazer política é tão difícil?

Por que os políticos caem, frequentemente, em tentação, sacrificando a população brasileira que já há muito tempo é escravizada e está anestesiada e calejada de tanto levar bordoada, como essa desgostosa notícia de um Renan Calheiros na presidência do Senado?

Antigamente, "aceitávamos" o cale-se por imposição, às custas de paus e pedras ateados por militares. Hoje, aceitamos o cale-se por comodismo, pela escravidão que não nos permite pensar adequadamente, por causa da raiva em estar de mãos atadas frente a um tal Calheiros (acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos) e tantos outros que envergonham o Estado.

Antes, o nosso grito surtia o efeito esperado; aguentávamos chumbo grosso, mas atingimos o nosso objetivo. Atualmente, a nossa opinião é inaudível e os nossos votos, um fracasso.


QUER O IMPEACHMENT DO RENAN? 
Então, assine a petição on-line do Avaaz! Clique aqui e ajude a limpar um pouquinho o Senado Federal.

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25 de outubro de 2012

Serra e Haddad? Preciso anular meu voto!

Após as surpresas do primeiro turno das eleições 2012, em São Paulo, quando o “já ganhou” Celso Russomanno foi eliminado da disputa, vem aí o segundo turno com dois candidatos fraquíssimos que não empolgam o eleitorado. A Cidade pode mais e poderia ter rompido com o status quo, buscando uma renovação, o novo de verdade. Infelizmente, nenhum dos dois postulantes - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - fará um governo forte, com mudanças essenciais das quais nós, cidadãos-eleitores, gostaríamos de vivenciar.

Eu não me vejo representado nem por Serra, muito menos por Haddad. Não me identifico com nenhum dos dois nem com suas propostas mirabolantes. E isso é ruim? Não! Sabe por quê? Porque há, ainda, uma forma de contestar o que aí está: anulando o voto. É vergonhoso e triste dizer isso, mas anular o voto é o que de mais sensato me compete fazer.O tucano e o petista podem até não ter bom senso, escrúpulos, decência, ética, compromisso com os paulistanos e com a "causa pública", mas eu, como eleitor, tenho. E é por essa razão que PRECISO ANULAR MEU VOTO. De todas as eleições que participei, nunca me ocorreu de não ter um candidato, contudo, dessa vez, minha consciência grita para agir assim.

Cansei de ver o Serra como o "menos pior" a ser votado num segundo turno. Sim, porque foi isso que ocorreu em 2010, quando o digníssimo se candidatou à Presidência da República. Agora, mais uma vez num second round eleitoral, ele não será eleito... ou melhor, a parti de agora, não se elege nem para síndico de condomínio da CDHU. O meu pensamento para essa hecatombe tucana explica-se na fala do vereador eleito Mário Covas Neto: "o PSDB perdeu a oportunidade de lançar um nome novo para São Paulo". Perdeu mesmo. O Bruno Covas era um dos pré-candidatos que poderia emplacar uma liderança boa e uma briga "bonita" de se ver entre Haddad, Chalita e Russomanno, logo no primeiro turno. Mas optou-se por mais do mesmo. Isso não é estratégia ruim, beira à burrice política e os peessedebistas terão de engolir o PT, de novo, caso no próximo domingo Fernando Haddad seja eleito prefeito.

Se o PT sair vitorioso, a máxima "o crime não compensa" cairá por terra, uma vez que, a população paulistana fará vistas grossas ao "mensalão", perdoando o Partido dos Trabalhadores. Ou seja, esquecendo-se da gravidade do grande esquema de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e votando no Haddad.

Ora, ora, ora...o crime compensa: Lula foi reeleito em 2006, um ano depois da eclosão do mensalão; na sequência, conseguiu fazer sua sucessora, Dilma Rousseff, e, agora, conseguirá fazer o Fernando, prefeito da maior cidade do Brasil, do "maior cofre" brasileiro. Nunca antes na história desse País, compensou tanto cometer um crime. 

Agora, uma observação: renovação política em São Paulo? Balela! É o antigo e o velho, com roupa nova. A única renovação que começa a nascer em São Paulo é a da Câmara Municipal: muitos dinossauros políticos foram extintos, como, por exemplo, Wadih Mutran. Já vai tarde.

Engulamos o PT versus PSDB, mais uma vez. Parece-me que os paulistanos estão tão condicionados e adestrados com os números 13 e 45 na cabeça, que só sabem apertar um desses dois números na urna eletrônica. Poxa, Sampa... acorde!

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22 de setembro de 2012

Nosso novo prefeito Celso...Pitta!

Quem diria que o melhor presidente que o Brasil nunca teve, José Serra (PSDB), estaria digladiando-se, pela segunda vez, com um candidato praticamente desconhecido pelo eleitorado, e tentando chegar ao segundo turno, antes de se desfalecer por completo? É o que está ocorrendo: um sepultamento político. Sabe por quê? Porque São Paulo costuma errar uma única vez. 

O Zé teve a chance, em 2004, de ser o melhor prefeito que São Paulo já teve, mas, quis o destino - e sua própria ambição - que ele abandonasse a Cidade para se lançar ao governo do Estado que, por incrível que pareça, novamente, quis o destino - e sua própria ambição - que largasse o cargo de governador, em 2010, para lançar-se, mais uma vez, em uma candidatura natimorta à presidência da República.

Ou seja, de ambição em ambição, de projetos pessoais em projetos pessoais, Serra vai cavando sua cova, para ser sepultado ainda neste ano. Se conseguir ir ao segundo turno do pleito, com o nosso futuro prefeito, Celso Russomanno, já será uma grande vitória ao tucano e ao PSDB - que, assim como o DEM, está presenciando a redução de seu poderio na Cidade e no Estado mais rico do Brasil.  

E por falar no nosso próximo representante municipal, Russomanno, aponto que não há nenhuma novidade em sua candidatura. O que ele tem de Celso, ele tem de Pitta, a começar pelos 14 anos que esteve ao lado de Paulo Maluf. Uma dúvida: será que a suposta ligação que ele possui com a indústria de armamentos vem ao encontro da sua proposta de triplicar e "armar" o efetivo da Guarda Civil Metropolitana? Sinto um cheiro de vigilantes no ar...não entendeu o que disse? Então, leia o artigo "O Ovo da Serpente", de Luciano Martins Costa, publicado no site Observatório da Imprensa, e repense o seu voto em Russomanno: clique aqui!

E o Fernando Haddad, hein!? Ou melhor, e o Lula, a Marta Suplicy, a Dilma? Eles não são os maiorais que podem fazer o milagre acontecer? Pelo visto, Haddad não irá nem para o segundo turno. Deve ser o efeito retardado do "mensalão", ou o ex-presidente errou feio na escolha dessa vez. 

Gostaria de saber aonde está o novo e a mudança, nessa eleição municipal...

Para falar a verdade, um candidato que até mereceria um voto de confiança é o Gabriel Chalita. No entanto, o partido em que está, atualmente, incomoda o eleitorado. Acredito que o Chalita é o candidato certo, na hora e no partido errados. E é aí que entra uma grande e velha discussão: votamos em partidos ou em candidatos? Se votamos em "candidatos", outra dúvida: qual o limite de manipulação e interferência que o(s) partido(s) tem sobre o candidato? Se eleito for, quem governará? Partido ou candidato? 

Mas alguém aí ainda vota em partido? Ou melhor dizendo: alguém aí ainda vota na legenda? Afinal, pra quê partido? Por que precisamos de 31 partidos políticos? Há, por um acaso, 31 ideologias diferentes? Não acredito nessa possibilidade.

Responda-me, caro leitor: se uma pessoa "do bem" resolve se candidatar a algum cargo eletivo, mas, (in)felizmente não é filiada a nenhuma facção política. É justo esse futuro bom prefeito, governador ou presidente ter de se filiar a um partido, enfrentar burrocracias e mais burrocracias, só para lançar a sua candidatura?  É correto um líder - já reconhecido socialmente - ter de passar pelo vexame de ter de se infiltrar em uma máfia política, apenas para conseguir representar verdadeiramente a sua própria Nação? Claro que não! Marina Silva, cuja liderança e trabalho são reconhecidos mundialmente, sofre desse mal, infelizmente. Corremos o risco de não a termos como representante, justamente por causa desse mal necessário chamado partido político.

Sou um adepto ao fim dos partidos e favorável à liberdade total àqueles e àquelas com interesses, gestos e projetos sinceros para governar e administrar o próprio País, sem ter de pedir a bênção a aglomerados interesseiros que estão cheios de sanguessugas. 

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5 de agosto de 2012


Saiba que...


...existe um presidente da República que doa 90% de seu salário à sociedade: José Mujica, presidente da República do Uruguai. 

Ele não rouba nem deixa roubar e entrega quase todo o salário que recebe a instituições que ajudam aos pobres. Muito embora já tenha exercido mandatos e ocupado cargos no governo, Mujica não enriqueceu. Sua mulher, a senadora Lucia Topolansky, também doa quase todo o salário a entidades sociais.

Para nós brasileiros, que vemos nosso país tomado por políticos corruptos, o exemplo de Mujica causa inveja.

Fonte: Ferreira Gullar, Folha de S. Paulo.

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9 de janeiro de 2012

"Eles não desistiram..."

Eu sei que é notícia antiga e que muitos já devem ter ouvido falar da personalidade de 2011 escolhida pela revista "Time": um anônimo. Não, obviamente não foi o Seu Anônimo, mas, sim, uma figura representativa que levou jovens, no mundo árabe e de outras partes do mundo, como na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina a saírem pelas ruas para protestar: "The Protester".

A figura representativa citada é Mohamed Bouazizi, um jovem trabalhador que ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra a corrupção em seu país, a Tunísia, no final de 2010, início de 2011. Tal protesto desencadeou a "primavera árabe", levante popular e político, que destronou ditadores como Hosni Mubarak - Egito - e Muammar Kadaffi, Líbia.

A revista justificou sua escolha dizendo que os protestos de rua de 2011, iniciados com a "primavera", mudaram a forma como a política está sendo feita mundo afora, haja vista a queda de ditaduras jurássicas que só tiveram fim, graças à pressão das ruas e daqueles que protestaram e continuam a protestar, exigindo mudanças radicais e políticas pró-cidadãos.

De acordo com a "Time", "Eles discordaram, reivindicaram. Eles não desistiram, mesmo quando as respostas vieram em forma de nuvens de gás lacrimogêneo ou de saraivadas de tiros. Eles literalmente encarnam a ideia de que a ação individual pode trazer mudanças coletivas colossais".

Ou seja, diferentemente de nós, aqui no Brasil, que, há muito tempo, temos dito amém, amém e amém aos mandos e desmandos dos nossos dinossauros corruptos lá do Congresso, das Assembleias e Câmaras Municipais país adentro, sem arregaçarmos as mangas para brigar e gritar, cujo status quo é a regra, OS OUTROS têm dado exemplo e arquitetado mudanças gigantescas.

Precisamos de mudanças coletivas colossais, também. E, para que isso ocorra, uma mudança individual precisa ser desencadeada: levar mais a sério a política que os nossos "políticos" dizem fazer para nos representar.

Fizemos diversas manifestações em alguns feriados, no ano passado, mas a ação foi tão pífia que, bastou chegar o Natal, Réveillon, verãozão, para a galera do país tropical se debandar para a praia, abandonando as palavras de ordem ouvidas nos protestos de 07 de setembro, em Brasília, por exemplo. E com o Carnaval aí na porta, dificilmente haverá a alteração desse cenário.

Aqui, a estação nunca muda e nada se altera. Entretanto, nós, anônimos brasileiros com o poder do voto e do panelaço, e por sermos mais do que os de colarinho branco, poderíamos mudar essa realidade, não? Não para estampar a capa da "Time", mas para estamparmos um Brasil mais bonito pra nós mesmos e para o mundo.

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14 de agosto de 2011

Pega ladrão!

Meu Deus!


Nunca houve momento tão oportuno como o de agora, para relembrarmos o saudoso Bezerra da Silva, com o seu famoso sucesso:

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

Escândalos e mais escândalos de corrupção, envolvendo 4 ministérios! Isso, mesmo, 4 ministérios, como você já deve ter visto por aí, nos notíciários. As pastas do Turismo, Transportes, Casa Civil e Agricultura, não exatamente nessa ordem, estão sujas, sujinhas da Silva. Ou melhor, sujinhas da Dilma. É bem provável que tais escândalos tenham derrubado a aprovação ao governo da presidente. Quem sabe!?

Mas o fato é que, se gritarmos "pega ladrão", mais uma vez, próximos a quaisquer Ministérios, provavelmente veremos o estouro de mais uma "nova-velha crise".

Atenção, oposição! Que tal cutucarem o Ministério de Minas e Energia? Lembra-se dos apagões? Lembra-se, também, que Dilma Rousseff foi Ministra dessa pasta, antes mesmo de assumir a Casa Civil no governo Lula? Pois bem, é outro Ministério a ser escarafunchado. Não duvido nada de que de lá saiam pautas quentíssimas.

Não sei por quê me veio à mente, agora, a imagem de um dedetizador e sua dedetização. Acompanhe: o profissional chega próximo ao bueiro onde há m.... pra tudo quanto é lado e diversos insetos repugnantes na escuridão, escondidos e se multiplicando, rapidamente. Ele se aproxima, mas nem chega a abrir a tampa da fossa. Injeta um "veneninho" no local e, em poucos minutos, cerca de 05, 10, 15 baratas nojentas começam a desentocar do putrefato ambiente.

É o que tem ocorrido, atualmente!

O engraçado, de todo o espetáculo ministerial vergonhoso e dos costumeiros escândalos, é ouvir a frase recorrente e decoradíssima dos políticos governistas ao se pronunciarem à população:

Temos de investigar! Deixe a Polícia Federal trabalhar...

Ou seja, respostas inócuas, nada pragmáticas, cuja punição - quando há - demora a vir.

Agora, o mais revoltante: nenhuma manifestação nas ruas, panelaço, protestos, greves, cara pintada e/ou indignação por parte da sociedade.

Dona Marta Suplicy, ex-ministra do turismo, é pré-candidata do PT à prefeitura de São Paulo pela enésima vez. Quer apostar que, caso entre na disputa eleitoral, no ano que vem, acabará ficando entre as mais votadas? Ô povinho anestesiado que gosta de apanhar, viu!? Aliás, ser paulistano, hoje, é sinônimo de burrice e o Tiririca está aí para comprovar essa titulação!

"Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

E como disse Marina Silva, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, na última sexta-feira 12/8/2011,"...o grande problema é o da 'falta da falta', sobretudo de sentido público e de vergonha por não mais se usar a ética como guia para referenciar escolhas e ações. Se algo está realmente fora da ordem, é a falta de valores."

O vídeo do Titãs, postado aqui, embaixo, é um singelo desabafo e recado direto ao governo.
É o meu grito!

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4 de agosto de 2011

Seu Anônimo no Top Blog 2011!

O Seu Anônimo está participando da premiação TOP BLOG 2011 e gostaria de contar com o seu voto de confiança.

Na edição anterior, o senhorzinho, aqui, foi para o segundo turno do pleito e espera, dessa segunda vez, ser reconhecido como um dos três melhores blogs políticos do Brasil. Sei que não mereço tanto, mas, com o seu apoio, posso continuar na lista dos 30 mais.

É muito gratificante, pra mim, ter a oportunidade de compartilhar, nesse espaço, ideias, dicas, opiniões, campanhas, frases, pensamentos, notícias, problemas, soluções etc., e ter a honra de receber o seu feedback em cada novo texto publicado.

A interatividade, ao longo de 1 ano, é o suficiente para continuar a escrever.

Muito obrigado pela sua presença!

Basta apenas dar um clique no banner do TOP BLOG 2011, ali na seção ALERTA, ou clicar na imagem acima.

Forte abraço,

Fernando Piovezam
. aquele que escreve sem assinar !

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24 de julho de 2011


Saiba que...



"A Islândia reescreve constituição via redes sociais!"


"Em plena crise econômica, a ilha europeia de 320 mil habitantes resolveu alterar sua constituição, mas não de forma convencional. O processo foi aberto aos cidadãos pelas redes sociais. Até o fim do mês passado, eles puderam acessar e comentar as prévias do documento pelo Facebook, Twitter e Flickr. Além de assistir às reuniões dos políticos via Youtube.

Até o final de junho, o projeto já havia recebido 2 mil sugestões pela internet."

Fonte: Revista Galileu - ago/2011 - nº 241, pág. 22.

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4 de julho de 2011

Redes sociais, os novos partidos

Qual a utilidade de um partido?

Difícil responder, não é? Mas e se a questão fosse outra, como, por exemplo:

Qual a futilidade de um partido?
Muito fácil! E não é apenas 1, são várias as futilidades que podemos elencar.

Pois é! E ainda querem criar mais. Pra quê mais habitat para as traças e rapinas? Digo isso porque, nos moldes atuais em que se encontram os partidos políticos, não há nenhum, dos 27 existentes no país - 29 com o do Kassab e o da Marina Silva, em breve - que honrem o verdadeiro valor e significado originais de uma organização ideológica que luta em prol de uma causa social e respeite a voz popular.

Atualmente, existem dois grupos interssados pelas facções: os retrógrados, - e por quê não dizer, os ingênuos - que acreditam ser possível transformar o Brasil, de fato, ao ingressar num partido; e o dos aproveitadores, espertalhões e corruptos, que encontram nos amontoados políticos, os grupos mafiosos legalmente formados, para sugar o sangue dos contribuintes, ludibriando-nos com as famosas firulas promessaloides a cada eleição.

Veja o que Tarso Genro, PT, governador do Rio Grande do Sul, disse em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último domingo:

"[...]a sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em conflito com a sociedade política realmente existente. E o Parlamento, em regra, não tem vínculos com a opinião e com as necessidades dos novos grupos e movimentos sociais que montam as redes sociais, que não se identificam com o jogo político da representação democrática tradicional."

Quem vem cumprindo com a agenda e se mostra bem útil, atendendo as nossas demandas é o contato, a organização via internet. Então, pra quê mais partidos? A sociedade vem sinalizando que modos arcaicos de representanção política já não funcionam mais para a manutenção democrática.

Não há democracia nem dentro dos mofados partidos. Peguemos o exemplo do Partido Verde que, praticamente, pressionou a desfiliação de Marina Silva, a única ex-presidenciável que, verdadeiramente, saiu vitoriosa da campanha. José Luiz Penna, ditador nacional do PV, não acatou às sugestões da militância por mudanças - necessárias - no partido. Clique aqui e confira. Perde a democracia!

Marina sai quinta-feira, dia 07 de julho e estará livre para decolar e promete dialogar com a sociedade. Será muito bem-vinda, porque é isso que queremos: bate papo, aproximação, mudanças, um novo jeito de se fazer política. Esperemos que Marina Silva construa, a partir de quinta-feira, uma política a partir do debate com o povo brasileiro e que inclua o pluralismo como valor central.

O grande partido é a internet, está na internet. É necessário que se leve em consideração o que o espertalhão do ex-presidente Lula disse, certa vez: "É importante sair da mídia tradicional [...] e falar diretamente com o povo."

Temos de nos atentarmos aos atuais partidos, àqueles que funcionam de verdade e são modernos e eficientes: as redes sociais! Elas são um meio importante de convocação da população e de articulação com grupos nacionais e internacionais; são uma marca desse nosso tempo e mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos e sindicatos.

Basta gritarmos, cutucarmos uma multidão, apenas com um clique, cobrando, reclamando e agendando as nossas próximas manifestações.

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6 de maio de 2011

A culpa é do teleprompter?

O programa "Fora do Ar" que não foi ao ar na época, está no ar, agora, à disposição de quem se interessar, graças à internet. Nele, o apresentador Marcelo Tas nos explica o que é um teleprompter. Mas mais do que isso, mostra-nos como são fabricados os políticos e como eles maquiam a realidade.

Segundo o maquiado-mor, Paulo Maluf, não é possível fabricar políticos, pois quem é, já nasce com a "vocação" para a tão nobre arte de enganar o povo. Quero dizer, representar o povo.

O "por-incrível-que-pareça-deputado-federal" citado, diz, na gravação, que o político pode ser lapidado, melhorado... Mas ele passará pela lapidação para representar a população honestamente, ou para ludibriar, fantasiar, deturpar, manipular e mentir? O que você acha?

Acompanhe, logo abaixo, uma aula do Maluf, que, inclusive, é fragmento do "Fora do Ar". Assista-o, em seguida, tentando não se irritar com o modus-operandi dos nossos dinossauros políticos:

"Você vai almoçar, ou vai jantar. Você não é político e diz para a sua mulher:
- Oh, Maria! Esse seu arroz está frio.
Agora, você é um político. Você vai ter que comer o arroz, mesmo. Então você chega e diz:
- Maria, que gostoso o seu arroz...que amor que você é..."

Perceba o quão facilmente enganados podemos ser, caso confiemos unicamente nas falas de um político. Há outro exemplo nesse mesmo estilo do programa, produzido e veiculado pelo programa CQC - Custe o Que Custar, da TV Bandeirantes, que já publiquei aqui no Seu Anônimo tempos atrás. Clique aqui e veja-o.

"Seria cômico, se não fosse trágico"

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3 de maio de 2011




Saiba que...



...o site politicosdobrasil.com.br oferece mais de 500 mil fichas de candidatos, desde 1998, com todos os dados necessários para uma boa decisão na hora do voto. Há a té CPFs dos políticos.

Guarde a dica para 2012:

Você vai precisar!

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